Moçambola a pegar “fogo
A PRIMEIRA volta do Moçambola não tem sido nada pacífica dentro do rectângulo de jogos. Os adeptos andam assanhados e com os nervos à flor da pele. As actuações das equipas de arbitragem têm sido o pólo de discordância entre a massa adepta.
Devido ao mau comportamento dos seus apoiantes, o HCB é o mais visado pelo Conselho de Disciplina da Liga Moçambicana de Futebol (LMF). A turma do Songo, para além de ter que pagar multa de 20 mil meticais, vai cumprir, segundo deliberação da LMF, um castigo de dois jogos à porta fechada.
Mais uma vez, o organismo que gere o Moçambola demonstra mão pesada para casos de comportamento incorrecto dos adeptos. No caso particular os apoiantes da colectividade em referência exibiram o seu lado violento na partida frente ao Chingale referente à nona jornada, arremessando para o interior do relvado pedras contra a equipa de arbitragem. Esses ataques resultaram no ferimento de um dos auxiliares.
A equipa do Songo não contará com o apoio da sua massa associativa nos próximos dois desafios em casa frente ao Estrela Vermelha da Beira e Desportivo de Nacala.Esta situação pode abalar o HCB, numa altura em que atravessa um excelente momento de forma e lidera o Moçambola, a par do Maxaquene, com 18 pontos.
O Chingale pode ser penalizado na mesma dose ou ainda como uma mais pesada pelo comportamento incorrecto dos seus adeptos que, para além de terem agido mal no recinto desportivo, transferiram a sua ira para fora dele, tendo partido vidros dos carros que se encontravam estacionados nas imediações do Campo do Desportivo de Tete. Esta confusão surgiu em protesto contra a equipa de arbitragem, muito contestada pelos tetenses na partida diante do Chibuto no último domingo.