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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Chingale, 1- Liga Muçulmana, 0: O golo veio do banco

COM o campo do Desportivo completamente abarrotado de gente, o Chingale derrotou à tangente a Liga Muçulmana, por uma bola sem resposta, com o golo marcado por intermédio de Magaba na conclusão de uma jogada de contra-ataque a oito minutos do fim do tempo regulamentar.

 

Os tetenses entraram em campo com uma lição bastante estudada, efectuando uma marcação aberta às principais “pedras” da Liga principalmente Sonito e Josemar que tiveram um policiamento seguro de Stélio e Elísio, impedindo qualquer manobra destes dois pontas-de-lança “muçulmanos”.

 

 

Aos 15 minutos surgiu a primeira oportunidade de golo para os donos da casa, com Parkim a desferir um remate que passou a escassos centímetros do poste esquerdo da baliza de Caio.

 

 

A Liga Muçulmana ainda estava a estudar o adversário mas com muita cautela porque não encontrava possíveis brechas do meio-campo do Chingale, pois a equipa tetense usava o sistema 4x3x3 com uma defesa compacta e em bloco e atacando sempre que possível igualmente em bloco. Este estilo de jogo atrapalhou por completo os homens treinados por Litos que a partir dos 25 minutos optaram por um jogo defensivo e com ataques esporádicos.

 

 

Os primeiros 45 minutos esgotaram-se com o nulo a prevalecer.Veio a segunda parte com o Chingale ainda a pressionar, com Magaba ainda fresco porque entrou aos 35 minutos, dando a sua contribuição positiva que serviu de uma alavanca na equipa. Numa jogada de contra-ataque, a bola saiu dos pés de Cantoná da defesa para o meio-campo até Aguiar que depois de passar por Silvério, entregou-a a Josemar que correu até junto à linha do fundo e cruzou à meia altura e na entrada da pequena área apareceu Josephi que frente ao guarda-redes Goodfrey calculou mal as medidas, chutando por cima do travessão.

 

 

Minutos depois, na resposta, o Chingale chegou ao golo. Magaba, no interior da pequena área, depois de receber o esférico, aplicou um chapéu a Caio.

 

 

A Liga Muçulmana correu atrás do prejuízo e numa das jogadas, já no tempo de descontos, perdeu uma soberba oportunidade de empatar o jogo, valendo a atenção de Goodfrey que, com uma palmada, desviou a bola que foi à trave e na recarga Josephi atirou para as “nuvens”. Era o fim da aventura dos “muçulmanos”.A arbitragem não teve influência no resultado.

 

 

FICHA TÉCNICA


ÁRBITRO: Sérgio Lopes, auxiliado por Joaquim Merinho e Luís Lifamissa. Ribeiro Manuel foi o quarto árbitro

 

CHINGALE: Goodfrey; Elísio, Tony, Stélio, Rogério, Louis (Hadjy), Zé, Silvério, Parkim, Marlon (Magaba), Charley (Alone).

 

LIGA MUÇULMANA: Caio; Pelembe, (Josephi), Cantoná, Liberty (Rachid), Josemar, Miro, Aguiar, Muandro (Mustafa), Zainadine, Sonito, Hagi.

 

ACÇÃO DISCIPLINAR: Amarelos a Mustafa e Goodfrey.

 

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias