Reacção de Feizal Sidat às acusações do técnico do Maxaquene
FEIZAL Sidat, presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), reagiu às declarações de Arnaldo Salvado, as quais acusam o dirigente de ter pedido à Brigada Anti-Corrupção para retirar o processo do jogo entre o Atlético Muçulmano e a Liga Muçulmana, que despoletou a polémica, em 2010, por uma alegada viciação de resultados.
“Já é altura de clarificar este assunto que já tem barba rija, pois há dois, três anos que andamos a falar da mesma coisa. Queria recordar ao “mister” Salvado que quem deu entrada do processo na Brigada Anti-Corrupção não foi a Federação, mas sim a Liga Moçambicana de Futebol (LMF), e por isso cabia a esta instituição retirar ou esclarecer este assunto. Naturalmente que na condição de presidente da Federação fui convidado a esclarecer o assunto, mas nunca abordei com quem quer que seja no sentido de retirar o processo”.
Feizal Sidat convidou o treinador Arnaldo Salvado a provar as suas acusações. “Gostaria que o senhor Salvado provasse as suas acusações. Desafio a ele e a quem quer que seja. Podem até questionar alguém da brigada anti-corrupção ou mesmo ao Procurador-geral da República sobre se terei pedido para retirar algum processo”.
O presidente da FMF alertou ao técnico para não envolver mais o seu nome em assuntos do género senão será obrigado a meter o caso no tribunal. “Caso Salvado continue a insistir nessas acusações naturalmente que terei que meter o caso no tribunal. E é neste fórum que ele terá que provar o que diz. Mas neste momento não estou interessado em recorrer ao tribunal, o que pretendo é esclarecer este assunto”.
Acrescentou que se o técnico tem algum problema pessoal com algum indivíduo ou com os seus familiares não envolva o seu nome e que resolva os seus problemas em fórum apropriado.
No sentido de ajudar a resolver o caso de corrupção no futebol moçambicano, Feizal Sidat prontificou-se até a apoiar Arnaldo Salvado. “Se o senhor Salvado quiser o apoio da instituição que eu dirijo estou aberto. Temos um conselho jurisdicional que pode resolver casos desta natureza”.
Fonte:Jornal Noticias