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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Meu sonho é ser como Lurdes Mutola - Sílvia Panguane

APESAR do fracasso em Londres, a barreirista moçambicana na especialidade dos 100 metros, Sílvia Panguane promete não cruzar os braços e,  vincou que o seu maior sonho é ser uma atleta de grande craveira mundial, sonhando em atingir os patamares da lendária Lurdes Mutola, que em 2000, no auge da sua careira, conseguiu uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Sidney.
 

Com 19 anos de idade, Sílvia Panguane esteve recentemente nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, graças a uma Bolsa de Solidariedade Olímpica, pois não conseguiu reunir os mínimos para uma qualificação directa para o evento.A barreirista foi eliminada logo na sua primeira corrida, e quando questionada sobre as razões que estiveram por detrás de uma campanha cinzenta na capital britânica ripostou:

 

 

 “Não fui a Londres para ganhar medalha, apenas estive lá para obter mais experiência internacional com vista a encarrar os próximos Jogos Olímpicos com alguma esperança de ser medalhada, dai que não considero fraco desempenho aquela eliminação precoce”.

 

 

Sílvia acredita na qualificação para os jogos do Rio de Janeiro, até porque os seus sonhos são quase ilimitados. “O meu sonho é ser uma boa atleta de nível mundial, ser uma Lurdes Mutola, por exemplo. Penso que ainda vou a tempo, até porque ainda sou nova, tenho 19 anos, apesar de estar numa especialidade bastante exigente, sobretudo em termos de tempos”.

 

 

A nossa interlocutora disse, num outro desenvolvimento, que a experiência de ter estado em Londres continua na sua retina, ajuntando que “constatatei que o atletismo olímpico é bastante diferente do nosso. Não há comparação possível. Vi atletas de alto nível, bastante profissionais”.

 

 

Todos sabemos como é que é o nosso atletismo internamente. Aquilo que praticam os atletas que estiveram em Londres não tem nada a ver com o que se faz em Moçambique. Estamos muito atrás a todos os níveis”, rematou.

 

 

À semelhança de qualquer atleta moçambicano, Sílvia Panguane sonha em um dia beneficiar de uma Bolsa Olímpica para melhorar a sua performance num Centro de Alto Rendimento fora do país, onde geralmente há melhores condições para o atletismo.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias