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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Precisamos de dar nova imagem ao Moçambola – Alberto Simango Júnior, presidente da LMF, que sossega os clubes sobre alegada corrupção na arbitragem

A DIRECÇÃO da Liga Moçambicana de Futebol (LMF) vai definir, brevemente, as estratégias para estancar os males que enfermam o Moçambola nos últimos dias, depois das contribuições saídas do recente encontro de balanço com os clubes, Federação Moçambicana de Futebol (FMF), Comissão Nacional de Árbitros (CNA), Polícia da República de Moçambique (PRM) ao mais alto nível, jornalistas e convidados.

 

O presidente da LMF, Alberto Simango Júnior, afirmou que se tratou de uma experiência gratificante e que tinha chegado o momento de virar a imagem do Moçambola, facto que passa por conferir à prova a qualidade competitiva. Para tal, é imperioso combater os males que rodeiam a competição, entre os quais os actos de corrupção atribuídos aos árbitros e que geram violência nos campos, o fraco desempenho das equipas relacionado com a fraca preparação e as rixas entre clubes face à disputa dos poucos talentos disponíveis, consequência do pouco trabalho na área de formação.

 

 

Para o crescimento do Moçambola, Simango Júnior chamou à consciência colectiva no desafio visando fazer o melhor futebol a nível nacional.

Ficou patente que estamos a falar de um produto apetecível, que é a nossa paixão. Quero reconhecer este gesto de “fair-play” que houve e que nos torna mais fortalecidos. Saímos daqui com a consciência do que devemos fazer daqui em diante para o crescimento do Moçambola”, destacou.

 

 

Ressalvou que não interessa continuar a tecer críticas e não trazer soluções ou sugestões que possam fazer com que o futebol moçambicano cresça com qualidade e competitividade, factos que dependem da organização e planificação dos clubes.

 

 

Advertiu os clubes a fazerem um esforço mais redobrado para melhorar a sua condição, fazendo o aproveitamento das duas infra-estruturas e apostando cada vez mais na venda da sua imagem.

 

 

É incorrecto pensar que a direcção da LMF continuará a apoiar os clubes como o faz actualmente. Teremos de cortar, nalgum momento, algumas despesas, porque temos também as nossas limitações. Mas, para termos contrapartida, é preciso que os clubes invistam também na área de marketing para a venda da sua imagem. Por exemplo, o clube anfitrião tem obrigação de anunciar nos órgãos de comunicação o espectáculo que vai ter no seu campo, mas pouco faz para promover o seu jogo. Os clubes devem ser agressivos, têm de criar áreas específicas, tais como de comunicação, imagem e marketing”, elucidou, ajuntando que o futebol é a maior indústria neste momento. Deu exemplo dos países onde as dificuldades são mais acrescidas, mas que o futebol mantém-se saudável.

 

 

Simango convidou os clubes a apostarem na produção de talentos para não se acotovelarem pelos poucos jogadores notáveis que aparecem no Moçambola.

 

 

Muito elucidativo, o presidente da LMF convidou os clubes a trabalharem mais para proporcionarem uma imagem diferente ao Moçambola, o que depende de maior dedicação e seriedade. Salientou que para tal será necessário consentir algum sacrifício.
Fonte:Jornal Noticias