Téxtil, 0-Maxaquene, 0: Artilheiros em lazer
O TÊXTIL do Púnguè e o Maxaquene empataram ontem a zero golo numa partida em que os atacantes de ambos os lados estiveram praticamente de folga uma vez não terem aproveitado todas as oportunidades de golo criadas ao longo dos 90 minutos.
Também há que realçar neste confronto o facto de os ‘’tricolores’’ terem sido superiores em termos de posse de bola durante todo o período, embora os locais tenham tido um certo ascendente sobretudo nos últimos 45 minutos.
Após o apito do juiz para o início da partida, o Maxaquene foi mais audaz e desde logo conseguiu manietar o sector intermediário contrário mas a não ser muito eficaz na finalização, pois nem Hélder Pelembe e muito menos Tony conseguiam desfeitear a defensiva local não obstante as oportunidades criadas para o efeito.
No entanto, aos sete minutos Kito poderia ter aberto o activo se a bola não tivesse levado outro rumo ao passar por cima da barra depois do remate do
jogador ‘’tricolor’’.
Vendo as coisas a saírem-lhe mal, Akil Marcelino deu instruções aos seus jogadores para potenciarem o meio-campo o que acabou galvanizando as suas operações ofensivas mas, tal como do lado do seu oponente, a falta de engodo pela baliza era notória por parte dos seus atacantes onde
Stiven e Jordão eram frequentemente batidos pela defensiva bem comandada por Campira e Gabito.
Depois do nulo aos 45 minutos, a etapa conclusiva também começou com o Maxaquene a ter melhor prestação em campo sobretudo com a vantagem no sector intermediário pressionando o seu adversário a toda a largura mas, tal como no início, a pecar na finalização.
Apoiados pelo seu público, os ‘’fabris’’ da Manga galvanizaram-se e conseguiram equilibrar a balança dos acontecimentos em campo. Só que, uma vez mais, os artilheiros mostravam-se totalmente ‘’folgados’’, ou seja, era mesmo um ‘’domingo de descanso’’.
Mesmo com as alterações feitas pelos dois ‘’bancos’’ a situação não mudou em nenhum dos lados apesar de Hélder Pelembe, aos 75 minutos ter tido uma das melhores chances de golo mas o seu remate saiu por cima da baliza do guardião
Shumaikel.
Posto isto, a partida ganhou uma certa monotonia apesar de os visitantes
terem continuado a ser mais activos que os donos de casa que valiam-se apenas em
contra-ataques esporádicos mas sem objectividade.O juiz da partida e seus pares não tiverem dificuldades na condução do jogo.
FICHA TÉCNICA
ÁRBITROS: Ainade Hussene, coadjuvado por Adão Chitache e Luís Santiago. José Mandava foi o quarto juiz
TÊXTIL: Shumaikel, Marcy, Maninho, Ussama, Mano, Jude, Luís (Moniz), Stiven (Michael), Mouka, Jordão e Mendes (Palinga)
MAXAQUENE: Soarito, Campira, Gabito, Jonas, Eusébio, Payó, Kito, Liberty (Jair), Macamito, Tony (Betinho) e H. Pelembe (Mfik)Amarelos para Mouka e Moniz (Têxtil) e Payó, Mfik e Macamito (Maxaquene)
Fonte:Jornal Noticias