Ferroviário em Nairobi para resistir à pressão
A PRESSÃO que o Ferroviário será sujeito em Nairobi por parte da estratégia implementada pelo Gor Mahia, do público queniano e até por questões climáticas, devido a altitude, é uma realidade que o representante moçambicano na Taça CAF, que segue hoje para Nairobi, está ciente que terá que conviver com ela.
Por isso, é com muitas cautelas que os “locomotivas” defrontam, amanhã, a partir das 15:00 horas, no “Nairob Stadium”, a equipa queniana em partida da segunda “mão” da pré-eliminatória de acesso à fase de grupos da Taça CAF.
É certo que o triunfo na primeira “mão”, em Maputo, por 3-0, dá uma certa tranquilidade ao representante moçambicano. Permiti-lhe gerir a eliminatória de forma serena sem entrar em turbulência. No entanto, conforme Nacir Armando fez questão de frisar “é preciso que não percamos a concentração. Será um jogo difícil em que teremos que superar várias barreiras”.
O técnico realçou o problema da altitude, um factor que não é bem-vindo e pode influenciar negativamente no rendimento da equipa. Aliás, uma das medidas adoptadas pela direcção “locomotiva” para minimizar os problemas da altitude foi agendar a viagem mesmo para as vésperas do jogo de forma que os jogadores sintam o menos possível as contingências desse fenómeno climático.
O Ferroviário começará a ter o primeiro contacto com essa nova realidade ao final da tarde de hoje quando efectuar o habitual treino de adaptação no relvado do “Nairobi Stadium”.
Em relação à equipa que deverá se apresentar de início, Nacir equaciona algumas alterações, visto ser um desafio em que interessa mais defender do que atacar. Assim sendo, não é de estranhar que o “mister” aposte num meio-campo mais preenchido e musculado, optando por um 4x5x1 em detrimento do habitual 4x4x2.
Fonte:Jornal Noticias