Início promissor d’A Politécnica
TINHA que cumprir aquilo que se lhe impunha, na qualidade de um dos favoritos à vitória final. E, deste modo, A Politécnica não se fez rogada, ganhando ao Sporting Soprotecção de Quelimane pela marca de 75-50, iniciando assim de forma promissora o Campeonato Nacional de Basquetebol Feminino, que se disputa desde ontem à noite, no Pavilhão do Desportivo.
Trata-se de uma prova que no seu percurso vai conhecendo momentos atribulados, a avaliar pelos diversos acontecimentos até aqui registados. Senão vejamos: inicialmente, o campeonato tinha sido marcado para ter lugar na cidade de Quelimane, só que as diferentes formações participantes, nomeadamente as da capital do país – à excepção da Liga Muçulmana – não se mostraram disponíveis a deslocar-se até à capital zambeziana.
Face a estas circunstâncias, a Federação Moçambicana de Basquetebol viu-se na contingência de transferir o certame para a cidade de Maputo, com o começo agendado para sábado e com a participação de quatro equipas. Chegado o momento da verdade, nova alteração, desta feita de sábado para domingo (ontem), e com apenas três times, designadamente Liga Muçulmana, A Politécnica e Soprotecção, uma vez que As Tetenses, que deviam ter aberto o campeonato diante das “muçulmanas”, pura e simplesmente não se fazem presentes.
Resultado: estamos com um Campeonato Nacional de Basquetebol Feminino composto por três participantes. E, como dizia Francisco Mabjaia, presidente da Federação, independentemente do número de equipas presentes, a prova tem que acontecer, pois apura o representante do país nas competições africanas deste ano, e esse representante não pode ser encontrado por delegação, mas sim nas quatro linhas.
E, ontem, no recinto dos “alvi-negros”, teve lugar a jornada inaugural, com A Politécnica a vincar a sua superioridade face à Soprotecção, reflexo disso são os 25 pontos de diferença. É verdade que as “universitárias” estiveram na mó de cima e impecáveis em todos os aspectos, mas haverá que realçar o esforço e a entrega das quelimanenses, que tudo fizeram para travar o ímpeto das adversárias.
Aliás, a ausência de competição na Zambézia foi notória nas jogadoras, tendo A Politécnica, para além da excelente capacidade atlética e experiência das suas unidades, marcado a diferença do ponto de vista competitivo, pois viu-se que estava mais rodada.
A discussão do título continua reservada aos confrontos entre Liga Muçulmana e A Politécnica, o primeiro dos quais amanhã. Mas, esta noite, a partir das 19.00 horas, as “muçulmanas” jogam com Soprotecção, sendo uma oportunidade para Nazir Salé avaliar a capacidade de desempenho e de resposta das suas atletas, facto que não aconteceu ontem devido à desistência das Tetenses.
Fonte:Jornal Noticias