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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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TORNEIO “O TREINADOR”: Maxaquene mais forte no 1º “derby” da época

O MAXAQUENE venceu ontem por 1-0 o primeiro “derby” da época com o vizinho Desportivo, na segunda jornada do Torneio “O Treinador”, que serve de rodagem das equipas da cidade de Maputo participantes no Moçambola, mas que este ano conta com os “forasteiros” Incomáti e Vilankulo FC, que empataram 0-0, assim como o Chibuto.

 

O torneio teve início sábado, no campo dos “tricolores”, na Machava, com a jornada a ser marcada pela vitória do Clube do Chibuto, novo “inquilino” do Moçambola, sobre o Maxaquene por uma bola sem resposta, o mesmo resultado conseguido pela Liga Muçulmana diante do Incomáti.

 

 

A terceira jornada realiza-se esta quarta-feira, no campo do Costa do Sol, com a disputa das partidas Desportivo-Chibuto e Liga Muçulmana-Vilankulo.  

 

 

REGRESSO DE TONY

 


Muito cedo os “tricolores” revelaram-se a equipa mais forte que os “alvi-negros”. Tony, que regressou em grande aos campos, depois de um longo período de lesão sofrida ainda no princípio da época passada, abriu o activo aos 10 minutos, em reposta a uma belíssima assistência de Eusébio.

 

 

Como é óbvio, o resultado pouco interessa nestas alturas em que a principal preocupação das equipas técnicas é testar a qualidade dos jogadores que concorrem a um lugar nos respectivos plantéis e potenciar as capacidades dos que já vêm fazendo parte das equipas.

 

 

O Desportivo, que tem vindo a projectar uma gama de jovens desde o ano passado com vista a compensar as perdas que teve nas últimas temporadas, deu a entender que vai continuar apostado em amadurecer o conjunto, com o objectivo de melhorar a sua prestação esta época. Aliás, sendo um clube que sempre apostou na formação e com limitações para enfrentar o mercado, não fez mais nada do que recorrer à prata da casa, mantendo o que já tinha.

 

 

O Maxaquene parece estar consciente da necessidade de rejuvenescer a equipa, daí que apresentou um time misto, entre a velha guarda e alguns jovens. Desses jovens ascendentes, foi possível observar alguns talentos e que fizeram alguma diferença no conjunto. São os casos dos centrais Dénis e Ernesto, dos meio-campistas Mfiki e Oliceo e do ponta-de-lança Bush.

 

 

Aliás, Arnaldo Salvado apostara no início com esta rapaziada, que, à mistura com os já experientes Vovote e Eusébio, nas laterais; Genito e Payó, na intermediária; e Tony, no ataque, constituíram um onze aceitável. Os também meio-campistas Kito e Liberty, mais o artilheiro Hélder Pelembe entraram depois, proporcionando à equipa maior consistência, mas pouco acertava no capítulo da finalização, daí que saiu a ganhar com este magro 1-0.

 

 

A juventude “alvi-negra” acusou muita inexperiência, enquanto os poucos jogadores mais velhos que se confundiam entre a rapaziada e não foram capazes de responder à exuberância “tricolor”. Edgar e Cândido, na defensiva; Dino e Mercy, no meio-campo, e Jójó, na dianteira, são alguns dos que vêm da época passada e constituíram o esteio da equipa que o técnico Augusto Matine apostou de início.

 

 

Enquanto isto, Maninho, a lateral; Tony, Cremildo e Áurio, na intermediária; e Lamito, na dianteira, são alguns entre os jovens talentos que Matine tem no plantel e alinharam de início, mas que carecem de muito exercício para os desafios que o Desportivo persegue esta época.   

Os “alvi-negros” foram um pouco mais atabalhoados e revelaram muitas fragilidades no acerto do passe, daí que perdiam muitas vezes a posse de bola e jogavam para os espaços vazios. O seu sistema ofensivo foi menos produtivo, porque não havia sequência necessária nas jogadas, senão alguns lances esporádicos.

 

 

Fonte:Jornal Noticias