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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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“Catedral” vive emoções da bola-ao-cesto feminina

JÁ se sabe – aliás, pode-se dizer que é um hábito indissociável nos últimos tempos – que quando chega a vez dos Campeonatos Nacionais de Basquetebol em Seniores a “catedral” fervilha de verdade. Pois, as emoções da bola-ao-cesto, em tons femininos, começam a ser vividos a amanhã, apesar do número diminuto de equipas participantes.

 

A sempre aliciante época dos Campeonatos Nacionais de Basquetebol chega ao fim depois de as provas disputadas terem proporcionado uma competição fora de série e um excelente convívio entre os participantes, com particular realce para as camadas inferiores. Na capital do país, a Liga de seniores masculinos conheceu uma ponta final de grande nível e a coroação de um novo rei, o Ferroviário de Maputo, que havia sido arredado do trono durante duas temporadas pelo Maxaquene.

 

 

Em Tete, juntaram-se os juvenis, num evento que teve o condão de emprestar à cidade alguma alegria, até porque calhou na altura das férias escolares e os estudantes locais tiveram assim mais um elemento importante e salutar para a sua diversão. Maxaquene, em masculinos, e Ferroviário da Beira, em femininos, foram os vencedores.

 

 

Cumprida, até quarta-feira, a etapa dos juniores, no Chiveve, segue a partir de amanhã o Campeonato Nacional de Seniores Femininos, transferido de Quelimane para Maputo, devido à não confirmação atempada das formações participantes. Embora se conte apenas com a presença de quatro equipas, designadamente Liga Muçulmana, A Politécnica, da capital do país, Tetenses e Soprotecção de Quelimane, espera-se que, do ponto de vista competitivo, o campeonato seja agradável.

 

 

De acordo com o previsto, a prova será disputada no sistema de todos contra todos, em duas voltas. À partida, o favoritismo da Liga Muçulmana é inquestionável, ou não fosse a turma de Nazir Salé uma constelação de estrelas que dão pelos nomes de Anabela Cossa, Deolinda Ngulela, Valerdina Manhonga, Leia Dongue, Ruth Muianga, Filomena Micato, Inguivilde Mucaro, Cátia Halar e Odélia Mafanela.

 

 

Entretanto, a despeito de a luta ter sido praticamente desigual ao longo do Campeonato da Cidade de Maputo, espera-se que A Politécnica se esmere e ofereça réplica às “muçulmanas”, tanto é que estamos perante uma prova mais aliciante, em virtude de o seu vencedor se qualificar para as competições africanas. Ana Flávia Azinheira, com toda a sua experiência, é a pedra sobre a qual residem as esperanças das “universitárias”.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias