Aliás, a qualificação da equipa masculina, treinada por Milagre Macome, aconteceu um dia depois de a selecção feminina ter também carimbado o passaporte rumo ao Afrobásquete do Mali, em Outubro, na sequência do seu triunfo sobre o Zimbabwe, por 78-41, deitando abaixo todos os receios que se colocavam sobre uma eventual resistência das adversárias. No sábado, no encerramento da prova, as nossas jogadoras fizeram-no com chave de ouro, ao atingir mais uma centena de pontos: 103-28 frente à Zâmbia.

No ano dos Jogos Africanos de Maputo-2011, o basquetebol moçambicano não quis deixar os seus créditos em mãos alheias, fazendo questão de marcar presença em todos os maiores fóruns continentais, curiosamente em três meses seguidos: Agosto, no Afrobásquete de masculinos, na Costa do Marfim; em Setembro, nos Jogos Africanos, em ambos os sexos; e em Outubro no Afrobásquete de femininos, no Mali.

Embora se diga que a ausência de Angola – qualificada automaticamente - teve uma grande contribuição, a verdade manda dizer que no apuramento zonal a supremacia do nosso país nunca esteve em causa, tendo até sido vincada nos embates em que havia alguma incerteza, nomeadamente diante da África do Sul e do Zimbabwe.

Com as nossas selecções a regressarem a Maputo invictas, a masculina tomou parte numa prova disputada numa única volta, enfrentando, sucessivamente, Malawi, Zâmbia, Zimbabwe e África do Sul. Por seu turno, a equipa feminina, às ordens de Carlos Alberto Niquice (Bitcho), tanto na primeira como na segunda volta, face a sul-africanas, zimbabweanas e zambianas, esteve sempre igual a si própria.

Entretanto, ao longo da semana transacta o basquetebol conheceu a proclamação do Ferroviário de Maputo como campeão nacional de juniores, em masculinos e femininos, numa competição realizada na cidade de Quelimane.

Fonte:Jornal Noticias