“Gostaria que as federações apresentassem o plano de preparação para que nos pudéssemos organizar melhor e definir prioridades. Se, por exemplo, se der o caso de haver muitas modalidades a solicitarem estágios ao mesmo tempo fora do país teremos que redefinir o programa, porque não será possível que o façam no mesmo período. Existe dinheiro para custear o plano da preparação, mas como devem perceber não pode sair de uma só vez, deve ser usado de forma faseada”.

Sublinhe-se, que o orçamento para a preparação de Moçambique para os Jogos Africanos ronda os 13 milhões de dólares.

Mas embora tenha deixado as portas abertas a um total apoio às federações, Munguambe frisou que estas devem, em primeiro lugar, definir a pré-selecção, mostrar trabalho internamente e só depois podem exigir estágios pré-competitivos além-fronteiras.

“Primeiro é necessário haver um movimento preparatório dentro do país. Os atletas devem estar no terreno e a trabalhar como equipa e numa fase posterior solicitar estágios. Não o contrário. Esses devem ser os métodos a seguir.”

Outro facto que foi repisado, mas pelo director nacional dos Desportos, Inácio Bernardo, ainda em relação à fraca dinamização das federações, tem a ver com o processo da regularização dos estatutos. Um facto preocupante é que a maior parte das federações não têm os estatutos em dia, conforme se constatou no encontro. Só para exemplificar, algumas das modalidades mais sonantes, casos do ténis e da natação não têm a situação regularizada e devem urgentemente alterar tal situação. É que, segundo Inácio Bernardo, as federações que não tiverem legalizado os estatutos ficarão de fora desse grande evento, que em Setembro do próximo ano parará literalmente o país.

Fonte:ornal Noticias