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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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AFROBÁSQUETE MADAGÁSCAR-2009 - A senegalesa é mesmo uma maravilha: Aya Traoré eleita MVP

INQUESTIONAVELMENTE, a melhor selecção presente no Afrobásquete Madagáscar-2009 foi a senegalesa.

A senegalesa é mesmo uma maravilha: Aya Traoré eleita MVP
Tanto do ponto de vista colectivo, com uma equipa muitíssimo bem estruturada em todos os aspectos, como individual, fazendo alarde a uma mão cheia de jogadoras bem dotadas tecnicamente e alto sentido de responsabilidade, o Senegal acabou, deste modo, por chamar a si, justamente, o título de campeão africano e juntar, também, outros galardões conquistados pelas suas atletas.

A principal premiação individual, a de MVP (Melhor Jogadora), foi para Aya Traoré, uma extremo de excelente categoria, que joga e faz jogar a equipa, para além de magnífica capacidade de concretização. Aya, que usa a camisola nº 5, esteve em evidência em todas as partidas, contribuindo decisivamente para os triunfos da sua formação. Na final, diante do Mali, foi a melhor marcadora, com 19 pontos.

O título de Melhor Marcadora pertence à Costa do Marfim, através de Kani Kouyate (nº 10), autora de 125 pontos nos oitos desafios disputados pela sua selecção. As marfinenses, que apareceram com um time novo, porém, extremamente batalhadora, tendo lhes pertencido a única derrota do Mali na primeira fase (Grupo “B”), terminaram na quarta posição do certame, ao perderem no último despique com Angola por 57-76, com Kani a assinar 15 pontos – a melhor do jogo.

As malianas não quiseram ficar fora do pódio individual. Djene Diwara (nº 11) foi agraciada com o troféu de Melhor Ressaltadora, mercê de um total de 72 ressaltos ganhos. Djene, que na final de domingo marcou 13 pontos, arrecadou 12 ressaltos, sendo cinco ofensivos e sete defensivos.

Organizar o campeonato e não ganhar nada, seria uma autêntica humilhação para Madagáscar. E não foi pela simpatia do seu povo ou da sua equipa que as malgaxes ficaram com três troféus. Fizeram-no por merecer, com um time que, apesar da sua pacatez, tudo aprimorou para honrar a casa, sendo por isso justa a vénia rendida pelos espectadores e igualmente o reconhecimento do Presidente da Alta Autoridade de Transição, Andry Rajoelina.

Prisca Razananirina (nº 10) foi a Melhor Triplista – marcadora dos 6.25 metros, com 20 conversões, o que significa que, por essa via, anotou 60 pontos. A sua colega Maiwenn Andriamilandy (nº 8), a mais querida e aquela que faz as delícias dos adeptos, foi considerada Atleta Revelação do campeonato.

Mas Madagáscar não se ficou por aqui. Colectivamente, conquistou o título de “Fair-Play” de Mérito, enquanto a simpática e modesta selecção das Maurícias regressou para casa com a distinção de “Fair-Play” de Encorajamento. As mauricianas, últimas classificadas e que tomaram parte na prova pela primeira vez, fizeram-no na qualidade de convidadas da Zona VII, que habitualmente é representada nestes fóruns por Madagáscar e que desta vez se qualificou automaticamente na qualidade de organizador.

Em relação ao “Cinco Ideal”, o domínio senegalês é também irrefutável, com três jogadoras. As eleitas são as seguintes: Fatou Dieng, base (Senegal), Aya Traoré, extremo (Senegal), Nassecela Maurício, extremo (Angola), Nagnouma Coulibaly, poste (Mali) e Aminata Diop, poste (Senegal).

ALEXANDRE ZANDAMELA, em Antananarivo