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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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MOÇAMBOLA-2010 - Maxaquene, 1-Fer. Beira,0: 35 dias depois!...


OS adeptos do Maxaquene tiveram que esperar 35 dias para voltarem a festejar uma vitória algo que aconteceu no último sábado na recepção ao Ferroviário da Beira. Liberty, que nem tem sido primeira opção de Salvado, marcou, aos 31 minutos, o golo que fez a diferença num jogo em que os beirenses venderam caro a derrota.


O Ferroviário da Beira até foi a equipa que entrou melhor no jogo procurando surpreender o Maxaquene, sobretudo com tiros fora da área, sendo que o melhor lance foi aos cinco minutos quando numa jogada rápida a bola sobrou para o brasileiro Victor que rematou fortíssimo, mas Soarito estava atento e socou para canto.

Depois desta entrada destemida aos poucos o Ferroviário foi recuando e cedendo espaço aos anfitriões que passaram a ter maior domínio do jogo e foi na sequência disso que aos 31 minutos o Maxaquene chegou ao golo por Liberty, que concluiu da melhor maneira uma jogada de insistência junto á área dos beirenses.

Após o golo não se viu a reacção dos beirenses, que já denotavam algum cansaço, daí que o Maxaquene passou a ter algum controlo do jogo e com a bola sempre nos pés dos seus jogadores que procuravam criar situações para o segundo golo, mas não havia calma suficiente quando necessário. Prova disso é o que aconteceu aos 41 minutos, quando Hélder Pelembe surgiu encostado à esquerda e depois de passar por Ninito não conseguiu bater o desamparado Minguinho para murmuro dos adeptos “tricolores”.

No retorno para o segundo tempo, o Ferroviário da Beira deu a impressão de que voltaria arrasador e discutiria seriamente o jogo. Nito e Carlos entraram para o lugar de Mupoga e Victor, mas foi o Maxaquene que depois de um pequeno susto voltou a criar situações para golo. Hélder Pelembe ultrapassa Gildo, centra, mas nem Tony nem Mustafá chegaram a tempo de fazer o desvio para bater o keeper Minguinho.

O Ferroviário da Beira conseguia ter a bola sob controlo, sem criar verdadeiras situações de golo e quem fazia isso era o Maxaquene, que aos 58 minutos só não chegou ao tento porque Kito e Tony atrapalharam-se, com este último a rematar por cima após um cruzamento de Hélder Pelembe, que se revelou como distribuidor.

O único lance de grande perigo por parte dos “locomotivas” surgiu aos 65 minutos, quando Nito, num lance de contra-ataque, teve tudo para fazer um golo mas o seu remate foi frouxo permitindo uma defesa fácil de Soarito.

O Maxaquene ficou assustado e Arnaldo Salvado preferiu alterar a equipa para que não perdesse o jogo. Entrou Alvarito e Eboh para os lugares de Mustafá e Liberty alterações que visavam assegurar o jogo como veio a acontecer.

A última situação de golo surgiu aos 88 minutos, quando o recém-entrado Aníbal centrou para a área dos “locomotivas”, com Minguinho a desviar com uma palmada e na recarga, Vovoti rematou fraquíssimo.

Assim, o Maxaquene voltou às vitórias depois de quatro jogos sem o conseguir.

FICHA TÉCNICA

ÁRBITRO: José Maria Rachide, auxiliado por Francisco Machel e João Abreu. Quarto árbitro: Filimão Filipe.

MAXAQUENE: Soarito, Vovoti, Nito, Gabito e Eusébio; Mustafá (Eboh), Kito (Aníbal), Liberty (Alvarito) e Macamito; Hélder Pelembe e Tony.

FERROVIÁRIO DA BEIRA: Minguinho, Ninito, Nené, Gildo e Barrigana; Edson, Buramo (Alex) e Timbe; Mupoga (Nito), Jerry e Victor (Carlos).

Acção disciplinar: cartão amarelo para Hélder Pelembe e Nito, pelo Maxaquene, e para Timbe, do lado dos beirenses.

Golo: Liberty (31 minutos)

Atanásio Zandamela