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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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JOGOS DA CPLP: Muita animação no adeus

 


MÚSICA, muita cor, alegria, pára-quedismo e um fecho verdadeiramente cinco estrelas com fogo-de-artifício, assim foi a cerimónia de encerramento da sétima edição dos Jogos Desportivos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, na tarde de sábado, no campo do Maxaquene. Uma despedida igualmente em beleza para os moçambicanos, pois a selecção de futebol ganhou a medalha de prata, na sequência do nulo no derradeiro desafio do torneio, frente à Guiné-Bissau.

Apesar de se tratar de um evento virado essencialmente para o convívio e confraternização, razão pela qual a organização não dá relevância à questão dos vencedores e vencidos, a verdade manda dizer que Brasil foi quem conquistou o certame, com um total de 28 medalhas, enquanto Moçambique, à semelhança de há dois anos, no Rio de Janeiro, se posicionou na quarta posição, com 17 medalhas, sendo uma de ouro, cinco de prata e 11 de bronze.



O adeus à edição de Maputo e com a promessa de um novo encontro em Portugal, em 2012, constituiu-se numa cerimónia bastante agradável e animada, sobretudo depois da partida de futebol, cuja tónica foi o equilíbrio. Os jovens-atletas, ansiosos pelo último momento, dado que prometia muito, mal terminou a cerimónia de entrega de medalhas às três equipas que subiram ao pódio, designadamente Portugal, Moçambique e Guiné-Bissau, tomaram conta do relvado dos “tricolores” para se abraçarem, dançarem e também se deleitarem com o espectáculo de fogo-de-artifício que durante alguns minutos coloriu os céus da baixa maputense.

Mas o verdadeiro encerramento destes Jogos da CPLP viria a ser declarado mais tarde, no decorrer do jantar de confraternização havido no Centro de Conferências Joaquim Chissano, pelo Ministro da Juventude e Desportos, Pedrito Caetano, na presença da Governadora e do Presidente do Município de Maputo, Lucília Hama e David Simango, respectivamente. Era o epílogo de um evento caracterizado, por um lado, por um animado convívio e, por outro, por uma competição que, apesar da desigualdade nalgumas modalidades, não deixou de ser interessante.

Precisamente no tocante à competição, o Brasil, astutamente, preocupou-se mais com a modalidade que mais medalhas oferece: o atletismo. Sem futebol, ténis e voleibol, os brasileiros concentraram-se mais no Parque dos Continuadores, donde saíram, com o maior quinhão de medalhas – 26, das quais 18 de ouro. Angola, embora tenha trazido todas as modalidades, também esteve em destaque no atletismo, principalmente na classe dos portadores de deficiência, onde, uma vez mais, demonstrou que está num bom caminho.

À excepção do andebol, onde se quedou na quarta posição, Moçambique teve medalhas em todas as outras modalidades. Eis os números: 12 no atletismo (uma de ouro, outra de prata e 10 de bronze); quatro pratas divididas em futebol, ténis e vólei masculino e feminino; e uma de bronze, ganha na espectacular partida de basquetebol contra Angola.
 
Fonte:Jornal Noticias