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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Chingale, 2 – Desportivo, 1 : Temperos de Mavô na panela de Semedo

ARTUR Semedo apostou numa equipa suficientemente ofensiva para chamar a si a vitória e continuar firme na luta pela conquista do Moçambola. Todavia, a estratégia do Desportivo teve uma oposição adulta e de elevada qualidade técnica, personalizada em Mavô, o criminoso do momento no campeonato.

NELINHO, o “patrão” do meio-campo “alvi-negro”
Não garantimos ao leitor se Secanhe já terá acordado do pesadelo imposto por Mavô na tarde de ontem. O certo é que o veterano avançado torturou Secanhe até limites inadmissíveis quanto penosos. E foi numa dessas torturas que Mavô passou por Secanhe, galgou bons metros como se fosse um menino e perante a saída desesperada de Marcelino inaugurou o marcador. Estavam jogados 28 minutos.

O Desportivo não se aquietou. Pelo contrário, forçou ainda mais o ataque, empurrando o Chingale para a sua própria grande área. Foi nesta toada que os “alvi-negros” ganharam três cantos consecutivos, sendo que no terceiro o esférico foi desviado por um defesa tetense sobre a linha de golo. E, aos 34 minutos, quando se aguardava pelo empate, Mavô voltou a desgraçar Secanhe isolando-se, perdendo o duelo a favor de Marcelino aos 47 minutos.

O Desportivo iguala o marcador por Mexer, que saltou à vontade na grande área cabeceando sem hipóteses para Jaime, depois de um canto cobrado à direita.

A segunda parte abriu com Binó a rematar torto, quando tinha tudo para desempatar a contenda. No ataque seguinte, Muandro desviou sem direcção após um cruzamento perigoso do enérgico Zainadine Jr.

O Desportivo continuou a pressionar, colocando muitos jogadores no terreno adversário. Incómodo mesmo continuava a ser Mavô, ainda que na segunda metade tenha tido em Mexer um opositor à altura do seu nível. Aos 72 minutos, Hagy é desmarcado à direita, batendo os defesas “alvi-negros” em velocidade, e bateu Marcelino sem dó nem piedade, fixando o resultado final.

Os pupilos de Semedo não se conformaram. Assaltaram o meio-campo do Chingale, que apostava em tudo para manter o resultado, incluindo o recurso a antijogo. Nelson ainda teve a igualdade nos pés, mas rematou fraco para a defesa de Kingsley, que entrara para o lugar do lesionado Jaime.

O árbitro António Massango esteve impecável em todos aspectos, daí assumirmos a nossa ignorância para explicar os exuberantes protestos de um grupo de “alvi-negros” durante o intervalo do jogo.

FICHA TÉCNICA

ÁRBITRO: António Massango, auxiliado por Francisco Machel e Eduardo Gatoma. Quarto árbitro foi Félix Maugente.

CHINGALE: Jaime (Kingsley), Elísio, Fredy, Manuelito, Richard, Hagy, Manecas, Hilário (Abertur), Tony (Malate), Magaba e Mavô.

DESPORTIVO: Marcelino, Zainadine Jr., Emídio, Mexer, Secanhe (Matlombe), Nelinho, Nelson, Tchitcho, Muandro (Isac), Binó e Sonito (Aníbal)

CUSTÓDIO MUGABE