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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Jogos da SADC (SCSA): Moçambique conquista medalha de bronze


Com este feito, Kudzanai Alberto fez subir a Bandeira de Moçambique na cerimónia de entrega de prémios, um feito conseguido pela primeira vez pelos nacionais desde que os Jogos iniciaram há sensivelmente uma semana. Aliás, este é o melhor registo na carreira do atleta.


Ainda ontem, Sílvia Panguana, nos 100 metros, Natália Mathe e Arneta Boene, no salto em comprimento, Georgina Chirindza, no lançamento de dardo, foram eliminados.

Kudzanai Alberto entra novamente em cena hoje, no salto em comprimento, juntamente com Valdemiro Tivane. Entrarão igualmente em competição Leonor Maloi e Manuel Chilaúle, ambos nos 400 metros barreiras, Inocêncio Vilankulos, nos 200 metros, e Georgina Chirindza, lançamento do peso.

DIA DE GRANDES DECISÕES

Hoje é mais um dia de grandes decisões para as selecções moçambicanas de basquetebol. Em masculinos, o combinado nacional, na qualidade de primeiro classificado do Grupo B, defronta a África do Sul, segundo do Grupo A, hoje as 19.00 horas, em partida das meias-finais, enquanto Angola vai medir forças com a Zâmbia, noutro encontro de apuramento para a final. Em femininos, depois de mais um dia descanso, Moçambique vai enfrentar a Namíbia, em jogo da quarta jornada.

A Selecção Nacional tem uma possibilidade ímpar de atingir a final, dado que o adversário não se apresenta como um dos candidatos ao título. Basta referenciar que na noite de domingo os sul-africanos foram humilhados pelos angolanos, por 39-95, no jogo que encerrou a fase de grupos, no mesmo dia que Moçambique também torturava a aguerrida formação da Namíbia, por 79-26. 

Para atingir a final, Moçambique terá que se empregar a fundo, uma vez que cada jogo tem a sua história e os sul-africanos estão apostados em atingir um feito histórico nesta prova, principalmente no basquetebol.

Porém, a avaliar por aquilo se tem vindo a verificar até ao momento, tudo indica que a final será entre as duas nações irmãs, Angola e Moçambique, desde que os angolanos não escorreguem frente à Zâmbia, que perdeu, na fase de grupos, com os moçambicanos pelos concludentes 86-46. 

Em femininos, Moçambique tem que acelerar nesta última fase, já que a prova é disputada num sistema de todos contra todos, e qualquer deslize pode ser fatal. Neste momento as moçambicanas têm-se portado muito bem e encaram os jogos com muita serenidade e tudo indica que não será desta vez, frente à Namíbia, que vão escorregar, apesar de terem perdido uma das pedras preponderantes, Cecília Rodrigues, que teve que regressar a Maputo ainda ontem para um exame extraordinário hoje. Mas está tudo a ser encaminhado para que a jovem atleta regresse a tempo de defrontar Angola, na última jornada, jogo que a prior vai decidir o titulo, uma vez que tanto Moçambique como Angola ainda não perderam sequer um ponto e têm vindo a passear a sua classe neste torneio de basquetebol.

I LOVE MOZAMBIQUE 

Ninguém resiste ao perfume do basquetebol dos moçambicanos, que está sendo visto como doutra galáxia. Sempre que Moçambique joga os pavilhões andam superlotados. Todas as delegações, à excepção de Angola, logicamente, já se renderam. Os sul-africanos até já aparecem com dísticos com escritas como “I Love Mozambique, you play best basket” (Amo Moçambique, joga um bonito basquetebol).

A rapaziada que cá veio até humilha os seus opositores com alguns “smatchs” na cara que fazem com que a plateia vibre em todos os cantos. É caso para dizer que estamos mesmo no bom caminho e a meta será mesmo o ouro – que se cuidem os angolanos!

Edson Monjane, Edson Honwana, Pio Matos Júnior, Ivan Cossa, Pedro Mousana, Edmundo Novela são os que têm vindo a se destacar até ao momento. 

Carlos Ferro e Delfim Francisco, a dupla técnica, tem sabido gerir a equipa mesmo nos momentos difíceis, tal como aconteceu no encontro frente à Namíbia, em que os moçambicanos entraram um tanto ou quanto desconcentrados antes de apanharem a rampa de lançamento.

SEGUNDA LEVA 

O segundo grupo dos nadadores moçambicanos entra esta manhã em competição, depois do primeiro ter ficado ontem pelo caminho. Trata-se de Jossefa Guita (200 metros livres) e Faina Salete (50 bruços) que se estreiam hoje, Géssica Stagno e Raquel Lourenço (100 metros livres), e Jéssica Cossa (100 metros livres e 100 metros costas), Valdo Lourenço (100 metros bruços e 100 mariposas) que depois de terem entrado ontem em competição regressam hoje noutras especialidades.

Destaque para a ronda de ontem vai para Géssica Stagno, que venceu a sua série nos 100 metros mariposas, com o tempo 1.11.44 minuto (novo recorde nacional da categoria/juvenil), tendo ficado na quarta posição na classificação geral, o que lhe conferiu a presença na final juntamente com Raquel Lourenço, que ficou em sétimo na geral com o tempo de 1.18.44, num conjunto de 44 participantes. O novo registo nacional de Stagno quebra o anterior, que pertencia a Ximene Gomes. 

Já na final, Géssica Stagno e Raquel Lourenço quedaram em quinto e sétimo lugares, com os registos de 1.11.90 e 1.18.44 minuto, respectivamente. Ainda ontem Moçambique participou nas provas de estafetas, nomeadamente 4x100 metros masculinos, tendo ficado em quarto lugar com 4.07.80 minutos, atrás da RAS, Namíbia e Zimbabwe.

ALMEIDA SAMO ELIMINADO EM BOXE

O único pugilista moçambicano a quem as esperanças de uma boa representatividade estavam depositadas também acabou saindo derrotado. Perdeu frente a um tswana por incapacidade física no primeiro assalto, quando o resultado estava em 10-1.

Almeida Samo fecha assim a desastrosa participação moçambicana nesta nobre arte, onde continuam a destacar-se os sul-africanos, namibianos, suthos e tswanas.

A avaliar pelo desempenho das delegações presentes nesta modalidade, tudo indica que a luta pelas medalhas vai centrar-se entre os tradicionais praticantes, já citados anteriormente.

GIL CARVALHO, em POTCHESTROOM