MOÇAMBOLA-2009: Fer. Nampula, 0-HCB, 1 - Nortenhos não marcaram e… arriscaram-se a sofrer
A AGONIA vai se apossando cada vez mais dos adeptos do Ferroviário de Nampula. Ontem, apesar das inúmeras oportunidades criadas, o golo não aconteceu.
E, como no futebol vale o adágio popular segundo o qual “quem não marca, arrisca-se a sofrer”, os nortenhos experimentaram esse dissabor quando, aos 51 minutos, Eládio cabeceou com êxito para o fundo das redes de Zacarias.
A iniciativa atacante pertenceu à HCB, mas os “locomotivas” conseguiram assentar o seu jogo, com Hipo, no meio-campo, a ser simultaneamente o recuperador e organizador, mercê da sua pujança. Foi assim que, aos 20 minutos, o Ferroviário poderia ter chegado ao golo quando Gomes, na pequena área e na disputa com um contrário, vê o seu remate rechaçado na linha do golo, com o “keeper” já batido.
Esta jogada galvanizou a turma treinada pelo malawiano Cannok Munde, que passou a pressionar a zona intermédia do adversário, mas foi a HCB a chegar novamente ao golo, por intermédio de Sérgio, quanto a nós mal anulado, por pretenso fora-de-jogo.
Na segunda metade, o Ferroviário entrou endiabrado, dando mostras de querer resolver a contenda, só que, para o seu desconsolo, aos 51 minutos surgiu o tal tento de Eládio que deu vitória à turma tetense.
Mesmo em desvantagem, os “locomotivas” não baixaram os braços. Como resultado desse domínio territorial, Zuma, aos 57 minutos, executa um pontapé livre que roça o poste direito da baliza de Chico. A avalanche “locomotiva” não se ficou por aqui, pois, aos 62, Hipo vê um potente remate seu a ser defendido com algumas dificuldades pelo guarda-redes.
A arbitragem portou-se a contento.
FICHA TÉCNICA
Árbitro: Geraldo Gueze, auxiliado por Meque Machate e Amisse Juma.
FER. NAMPULA - Zacarias; Matofa, Duda, Osvaldo e Hipo; Elídio, Nando (Rojas), Zuma e Sparrow (Mudy); Leonel e Gomes.
HCB - Chico; Sergito (Paíto), Antoninho, Venâncio e Mucuapene; Danga (King), Eládio, Henry e Bila; Amílcar e Gito.
Acção disciplinar: cartão amarelo para Eládio, Danga e Paíto.
LUÍS NORBERTO