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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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MOÇAMBOLA-2009 - Fer. Nampula, 2- Maxaquene,2 : Simplesmente mau!

NÃO pode haver outra palavra senão esta, para descrever o que se passou em campo.

Num momento em que se quer que o nosso desporto, em particular o futebol, se desenvolva não pode haver jogadores por pura arrogância e outros factores assumam atitudes antidesportivas, muito mais numa partida da dimensão daquela que envolveu o Ferroviário de Nampula e Maxaquene, no Estádio 25 de Junho

Estes “craques” têm que ser substituídos

Todavia, numa altura como esta, em que se fala tanto sobre a melhoria da arbitragem que contribua para o crescimento do nosso futebol, não poderia igualmente haver árbitros como Zinanga Xavier, que aparentemente não tivessem capacidade de visão e decisão para apitar um jogo daqueles.

Enfim, enquanto for os jogadores e árbitros que temos, continuaremos a assistir nos campos de futebol, cenas vergonhosas, como agressões físicas, insultos e outras que se verificaram neste jogo.

Há muita história suja que se podia contar sobre essa partida aqui, em que o próprio banco técnico do Maxaquene teve alguma culpa, mas dizer que a mesma começou com as duas equipas bem balanceadas para o ataque, com particular realce para o Maxaquene, que aos dois minutos abre o marcador por intermédio de Eusébio.

Este golo trouxe mais motivação à equipa visitante que começou a ser mais incisiva e organizada.

Em posição de desvantagem, os comandados de Sérgio Faife tiveram um menor caudal atacante, dando a impressão que ainda falta alguma profundidade ao ataque e escassez de soluções, isto é, a equipa precisa de trabalhar muito para se reencontrar.

Entretanto, a partir de um momento o jogo entra numa fase má, que ditou a expulsão do técnico do Maxaquene, por mandar “bocas” ao árbitro, protestando o trabalho deste.

O certo é que Zinanga Xavier não parecia estar à altura de apitar o jogo, com o agravante de os jogadores do Maxaquene não terem lhe ajudado a fazer um bom trabalho.

É que, alguns deles ao invés de jogarem a bola, optaram por confrontos físicos desnecessários que provocaram o penalte que resultou em golo de igualdade, aos 21 minutos, da autoria de Duda. Outros dois claros penaltes a favor dos donos da casa foram ignorados pelo árbitro, o que fez com que as equipas chegassem ao fim da primeira parte com este empate.

Na segunda parte, o jogo foi muito intenso e poderia ser a melhor disputada em relação à primeira, se não fosse as atitudes antidesportivas de alguns jogadores do Maxaquene, que continuaram com agressões físicas aos seus oponentes, incentivados em parte pelo banco técnico. Contudo, trouxe os jogadores do Ferroviário, bem-dispostos, para resolver a partida, é assim que aos 66 minutos Matofa desempata o jogo.

E numa altura em que os “locomotivas” de Nampula tentavam segurar a vantagem, Jumisse restabelece a igualdade. Este jogo foi mau demais para ser verdade. Por exemplo, não se explica e muito mais dignificante que Soarito, mesmo depois do jogo ter terminado, agrida violentamente Nando, foi uma atitude muito contestada pelo público.

Ficha Técnica

Árbitro: Zinanga Xavier auxiliado por Alberto Miambo e Bento Chingeranao.

Ferroviário de Nampula: Zacarias; Paíto, Matofica, Duda, Joaquim, Nando, Elídio, Zé (Manecas), Samuel (Ginho), Rafael e Leonel.

Maxaquene: Soarito, Mustafa, Campira, Nacisio (Kito), Kiki, Faria, Jumisse, Liberti, Eusébio, Pelembe ( Cuinica) e Macamito(Eurico).

Acção disciplinar: Amarelos para Mustafa e Narciso do Maxaquene e Duda do Ferroviário.

Mouzinho de Albuquerque