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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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1.º DE MAIO, 0 – DESP. MAPUTO, 0: “Operários” trabalham sem ferramentas

 

ONZE oportunidades de golo desperdiçadas e oito pontapés de canto não aproveitados revelam uma acentuada crise de pontaria por parte dos atacantes do 1,º de Maio de Quelimane, perante um adversário, o Desportivo de Maputo, ao seu alcance.

 

Com o campo do Ferroviário de Quelimane completamente cheio, os adeptos “locomotivas” saíram cabisbaixos e incrédulos, porque, antes do início do prélio, alimentaram a crença de que o jogo seria de manutenção para encarar o último confronto com alguma tranquilidade.

 

A equipa da casa jogou bem, sobretudo na etapa complementar, altura que "alugou" o meio-campo adversário com entradas constantes pelos flancos, mas sem traduzir em golo as oportunidades criadas. Pareceu que os “operários” se tivessem esquecido das suas ferramentas em casa do que propriamente uma equipa que habituou o seu público a jogar de peito aberto.

 

Os “alvi-negros” tomaram, nos primeiros 10 minutos, as rédeas do jogo, empurrando o adversário para o seu reduto mais recuado. Já no primeiro quarto de hora, os locais sacudiram a pressão e cairam por cima da “águia”, tendo criado cinco oportunidades de golo. Com nulo no marcador, os três conjuntos foram ao intervalo.

 

Na etapa complementar, os dois treinadores operaram substituições que visavam dar maior agressividade ao sector atacante. José Lobo, o novo timoneiro do 1.º de Maio, tirou, numa só sentada, Júnior, Mamudo  e Marcos, e lançou para o jogo Joaquim, Chuly e Danito. Por seu turno, Dário Monteiro substituiu Carlitos, Laque e Sataca Júnior. As alterações nos xadrezes iniciais trouxeram uma nova dinâmica e, logo nos primeiros 20 minutos, os “alvi-negros” controlaram o jogo. Saíram a jogar da sua defensiva para o ataque com o esférico a rodar de jogador para jogador. E, nalgumas vezes, ensaiando remates à meia distância. Mas Bright, o guarda-redes dos operários, esteve atento às "encomendas".

 

A equipa da casa acordou na ponta final do jogo e teve uma reacção explosiva. Foi nessa altura que mandou recuar o adversário. Com entradas fulgurantes da esquerda e direita, obrigou o Desportivo a defender-se com unhas e garras e teve que aliviar muitos contra-ataques para melhor se reorganizar. O nulo permaneceu até ao apito final.

 

A equipa de arbitragem, dirigida por Samuel Chirindza, esteve bem.

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO: Samuel Chirindza, coadjuvado por Jorge Mhula e Pedro Madala. O quarto árbitro foi Isac Domingos.

 

1.º DE MAIO: Bright; Fred, Marcos (Joaquim), Agenor e Beto; Nelson, Onélio, Muassano, Rodrigues, Júnior (Chuly) e Mamudo (Danito).

 

DESP. MAPUTO: Helvêncio; Sidique, Agy, Hermínio e Laque (Jorge); Carlitos (Tchaka), Clemente, Sataca Júnior (Pedrito) e Mambo; Lanito e Lalá.

 

ACÇÃO DISCIPLINAR: cartões amarelos para Agy e Mambo, ambos do Desportivo.

 

 

Fonte:Jornal Noticias