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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Sou espelho de mim mesma e quero triunfar aqui no Highland!

 

Há duas semanas nos Estados Unidos da América, mais concretamente no Estado Federal de Kansas City, Stefânia Chiziane, 21 anos, ou Papelão para quem o basquetebol assim a apelidou, vive os primeiros dias dos tantos que terá para a concretização dos seus sonhos: formar-se numa das áreas em Administração e o jogar basquetebol ao mais alto nível. Uma auto-inspiradora, a atleta não se coíbe de afirmar que quer triunfar para um dia voltar a ajudar o seu Ferroviário de Maputo, a Selecção Nacional. Só dessa forma é que poderá retribuir os que a ajudaram a chegar onde está!

 

É das últimas atletas a ganhar uma bolsa para estudar e jogar basquetebol nos Estados Unidos da América, EUA, onde também evoluem Tamara Seda (Utep Miners), Clitan de Sousa (Oklahoma City), Neyd Ocuane (Utep Miners), Sílvia Veloso (Seward County), Noémia Massingue (Masters School), as irmãs Carla e Vilma Covane (Seward County Saints).

 

Papelão, como que a responder à sua massa fina, e a quem Ernesto Nhalungo ou simplesmente Coach Doggy assim a apelidou, ou Stefânia Chiziane do nome do BI, junta-se à lista da nova geração de basquetebolistas nacionais a acturem nos diversos colégios dos EUA, alguns deles onde tambem passam Ana Flávia, Deolinda Ngulela, Júlia Machaieie, Amélia Gune, Ilda Chambe, Vaneza Júnior, Nádia do Rosário, entre outras, que voltaram astutas e formadas, dando grande contributo à Selecção Nacional e, actualmente, servindo o país em outras áreas de saber. No entanto, Clarisse Machanguana foi e continua a ter o recorde, indubitavelmente, deporta-bandeira de basquetebolistamoçambicana a chegar na tão prestigiosa e difícil liga americana de basquetebol feminino, a WNBA.

 

– Há praticamente duas semanas no HighlandCommunity College, em Kansas City, já se sente adaptada à nova realidade?

 

– Felizmente está correr tudo muito bem, fui bem recebida e inclusive já estou integrada na equipa. Até ao momento já realizei três jogos e pude provar que posso ser uma mais-valia para o grupo. As minhas novas colegas são excepcionais, sabem que estou numa fase de adaptação e têm dado todo o apoio possível para que eu não sinta muitas dificuldades. A língua tem sido o grande obstáculo mas estou em aulas intensivas, com a ajuda do meu treinador mas principalmente no meu colégio.

 

Gilberto Guibunda

 

 

Fonte:Desafio

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