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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Maxaquene “despenha-se” em Nampula

O MAXAQUENE de Chiquinho Conde vai de mal a pior esta temporada. Depois de um início retumbante, aos poucos vai caindo vertiginosamente. Ontem, por exemplo, consentiu a quinta derrota consecutiva da época. Quatro no Moçambola e uma na Taça de Moçambique.

 

A contar para a décima primeira jornada da prova máxima do futebol nacional, os “tricolores” perderam com o Ferroviário de Nampula, por 1-0, e já estão em quarto lugar com 17 pontos contra 21 dos “locomotivas” da capital do norte, que ocupam a segunda posição de parceria com a HCB, que no sábado, bateu o Desportivo de Maputo, por 1-0. O Costa do Sol, por sua vez, está a subir de rendimento, depois de derrotar o Clube do Chibuto, na quarta-feira, por 2-1, em partida em atraso da décima ronda, ontem venceu o Ferroviário de Maputo, seu rival, no Estádio da Machava, pelo “score”.

 

O Clube do Chibuto deve ter feito também ontem as pazes com os seus adeptos ao receber e golear o Desportivo de Nacala, por 4-1. A Liga Muçulmana, actual líder destacado da prova, empatou na Beira com o Estrela Vermelha local a zero golo. O Ferroviário de Pemba bateu em casa o seu homónimo de Quelimane, por 2-0. O Têxtil do Púnguè perdeu com o Ferroviário da Beira, por 2-1. Na próxima jornada teremos como destaque o HCB-Costa do Sol e Desportivo de Maputo-Ferroviário de Nampula.

 

Fer. Nampula, 1 – maxaquene, 0: Um penalte que decidiu o jogo

 

O JOGO iniciou com as duas equipas balanceadas ao ataque, mas foi o Ferroviário quem aos poucos se foi assenhorando. Jogavam os donos da casa a toda a largura do terreno, e produziam jogadas que levavam muito perigo. Foram várias as perdidas dos “locomotivas” tanto em jogadas construídas a partir do seu meio campo, como em contra-ataques e também de bola parada.

 

Aliás, os últimos quinze minutos desta etapa inicial, o domínio territorial dos donos de casa foi uma constante, o que obrigou toda a equipa do Maxaquene a recuar para o seu meio campo e sacudir de qualquer maneira a pressão contrária.

 

Já se jogava o tempo de compensação quando Vivaldo, dentro da grande área dos “tricolores”, remata em direcção à baliza. A bola foi embater na mão de um contrário e o fiscal de linha Arsénio Marrengula, levanta a bandeirola a assinalar grande penalidade contra o Maxaquene, confirmada pelo árbitro. Um penalte quanto a nós muito forçado que, chamado a cobrar Dondo, atirou a contar ante a reclamação dos jogadores e do banco dos visitantes.

 

Se por um lado o Ferroviário de Nampula tinha maior posse de bola e pressionava forte o seu adversário, como dissemos com um domínio territorial inquestionável, por outro o penalte que lhe levou a vantagem no marcador foi duvidoso. Até porque o árbitro estava próximo da jogada e não assinalou, mas o seu fiscal, esse viu o que muitos não viram… “mão à bola”.

 

Este golo decidiu a história do jogo, pois na segunda parte foi o Maxaquene quem andou a pressionar o seu adversário à procura do golo da igualdade. Aliás, o Ferroviário preocupou-se muito cedo em defender a vantagem, dando azo para que os visitantes povoassem o seu meio campo.

 

Mas essa toada de jogo apenas não resultou em golo porque os jogadores comandados por Chiquinho Conde jogavam mais com a alma do que com a cabeça. Espevitados os atacantes não tinham a calma necessária para ultrapassar os defesas contrário.

 

O trio de arbitragem para além do lance mal ajuizado do penalte teve muitos erros. Na primeira parte permitiu alguma violência ao não assinalar algumas faltas e já na segunda tentou compensar apitando às vezes em benefício do infractor. Mostrou um total de oito cartões amarelos a maioria dos quais justificados.

 

FICHA TÉCNICA

 

ARBITRO:Amosse Lázaro assistido por Arsénio Marrengula e Isac Domingos, tendo como quarto árbitro Júlio Gonçalves.

FER. NAMPULA:Germano; Ernest (Foster), Stélio, Vazil e Dando; Kalanga, Hipo, Scaba (Betinho) e Massaua; Vivaldo (Óscar) e Calton.

MAXAQUENE:Simplex; Zabula, Narciso, Moniz (Rachide) e Calima; Vling, Matlombe (Buramo), Isac e Maurício; Macamito e Madeira (Ronaldo).

 

CARLOS COELHO

 

 

 


Fonte:Jornal Noticias