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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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DESPORTIVO, 3 - ENH DA INHAMBANE, 1 - Bom começo, sorte e “mãozinha”

O TRUNFO do Desportivo para a vitória, ontem no Zimpeto, diante da aguerrida ENH de Inhambane em parte foi o bom arranque da partida, bafejada de uma pontinha de sorte e “mãozinha” da arbitragem, num desafio nada fácil para os “alvi-negros”.Aliás, a equipa comandada por Antero Cambaco entrou para o encontro com um golo no “bolso”. Jogavam-se cinco minutos quando Jojó, em resposta a um pontapé de canto, cabeceou vitoriosamente para o 1-0.

 

 A resposta da equipa de Inhambane não tardou, Sergito, aos sete minutos, restabeleceu a igualdade num remate à “queima-roupa”, na área, após alguma confusão, que não deu quaisquer hipóteses a Victor.

 

Era o empate, o jogo ganhava vida logo no início. Os “alvi-negros” não se conformaram com a audácia dos visitantes, sendo que aos 19 minutos Lanito é lançado em contra-ataque rápido para fazer o 2-1, num remate rasteiro.

 

Num intervalo de 15 minutos estava praticamente desenhada a história da partida, que depois destes golos ficou um tanto ou quanto pausada, com o Desportivo a controlar o rumo dos acontecimentos, sendo que a ENH procurava a todo o custo o empate.

 

Mas o desejo da equipa de Inhambane não era correspondido com jogadas bem construídas, o que frustrou o sonho do empate até ao apito para o intervalo. No reatamento o jogo ficou mais dividido, o Desportivo era mais perigoso no último terço do terreno, como foi naqueles remates de Geraldo e Cristóvão que saíram caprichosamente ao lado, ou naquele cabeceamento de Agy que passou a centímetros da baliza de Abdul.

 

Sem muitas razões para aparecer no jogo, o árbitro Farisse João viu o seu trabalho manchado quando deu vista grossa a um penalte claro após falta de Agy sobre o avançado da ENH, Juvêncio. Mas mais do que isso admoestou o jogador da equipa que viajou de Inhambane com cartão amarelo, alegadamente por simulação.

 

A ENH perdia desta forma a oportunidade de empatar a partida e quando tinha toda a equipa balanceada ao ataque à procura da igualdade eis que Jojó surge em contra-ataque rápido para desferir um portentoso remate para o 3-1, acabando com a intransigência dos visitantes, passam 93 minutos.Mesmo com a derrota, a ENH demostrou ser uma equipa muito forte, disciplina tacticamente e com alguns jogadores de classe.

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO: Farisse João, auxiliado por Arsénio Marrengula e Olinda Augusto. O quarto foi Virgílio Macune

DESPORTIVO: Victor; Crimildo (Mastyle), Sidique, Agy, Mayunda, Lanito, Jair (Dércio), Ussama, Geraldo, Jojó e Lalá (Cristóvão).

ENH: Abdul, Hilário, Filipe, Tomás, Onésio (Paulo), Celestino, António, Pires, Gonçalves (Valdo), Flórido (Juvêncio) e Sergito.

 

SÉRGIO MACUÁCUA

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias