Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Um chico esperto que encontrou a papinha feita e virou um pavão!

 

A uma jornada do fim do Moçambola o técnico do Clube do Chibuto, Artur Semedo, que é conhecido pela sua verticalidade e por ser polémico em algumas ocasiões falou em exclusivo a desafio dizendo que está cansado da actual ordem no campeonato tendo respondido igualmente a algumas vozes que de forma metaforizada o apelidaram de nomes. 

 

Semedo considera positivo o trabalho por si feito desde a altura que assumiu o comando técnico da equipa representante da província de Gaza. 

 

Raimundo Zandamela

 

 

Fonte:Desafio

«Tentámos dar o máximo de nós», Milagre Macome

 

O Ferroviário de Maputo entrou determinado no jogo mas a partir do segundo período, fruto da boa entrada do Libolo, a história da partida mudou em desfavor dos vice-campeões nacionais. Milagre Macome reconhece que o adversário foi superior mas que a sua equipa deu o máximo de si.  

 

– Em primeiro lugar devo dizer que jogámos contra uma grande equipa. É vice-campeã africana e actual campeã angolana. Sobre o jogo, entrámos determinados e controlamos o primeiro quarto do tempo mas no segundo veio de cima o poderio físico, atlético e técnico do Libolo. Tentámos dar o máximo de nós, naquilo que foi a preparação para esta competição. Contra factos não há argumentos, o Libolo foi mais forte, jogámos até aonde pudemos, de ponto de vista físico, técnico e táctico, observou Macome perspectivando o futuro da sua equipa.

 

–Vamos continuar a trabalhar e perspectivar o futuro. Temos uma grande equipa apesar de, nesta competição termos estado reduzidos dos nossos principais atletas mas deu para mostrar que temos em Moçambique vasto potencial. Temos que trabalhar, reorganizarmos mais e a perspectivar mais as competições internacionais, não pensando só em competições nacionais. É preciso potenciar a equipa no ponto de vista técnico, físico e táctico mas fizemos o que foi possível com a estrutura que nós aqui apresentámos, conclui o treinador.

 

Gilberto Guibunda, em Gaberone com apoio do CFvM.

 

 

Fonte:Desafio

Locomotiva da capital não resistiu ao poder de fogo do Libolo

 

O Ferroviário de Maputo, em masculinos, perdeu esta noite por 86 – 52 com a congénere angolana do Clube Recreativo e Desportivo de Libolo, jogo da quinta jornada das eliminatórias da Zona VI, evento que decorre em Gaberone, Botsuana.

 

 É a terceira derrota dos vice-campeões nacionais nesta prova, que assim ficam arredadas de se qualificarem para a fase final que será em Dezembro próximo, na Tunísia.

 

No jogo de hoje, a equipa do Milagre Macome até iniciou muito bem a partida, fruto disso, terminou o primeiro período com uma vantagem de três pontos, ou seja, 22 – 19.

 

No segundo período, por causa da agressividade com que o Ferroviário disputava a partida, Raul Duarte, técnico do Libolo, viu-se obrigado a mudar praticamente toda a equipa inicial, fazendo entrar na quadra a sua equipa base. A estratégia funcionou aos angolanos, anulando por completo as investidas do Ferroviário de Maputo. Aliás, nesta etapa os locomotivas apenas conseguiram encestar 9 pontos contra os 23 do Libolo. As equipas recolheram ao intervalo com o Libolo a vencer por 42 – 31.

 

No reatamento o andamento do jogo não se alterou, o Ferroviário continuava a não ter o ímpeto desejado, mérito dos angolanos que foram um conjunto muitíssimo astuto nos restantes vinte minutos.

 

Marcadores: Fer Maputo/Libolo: 1º período: 22/19; 2º:31/42; 3º: 40/66 e 4º: 52/86

 

O Ferroviário de Maputo realiza amanhã, quarta-feira, pelas 18:00horas, o seu último jogo diante do Harare City.

 

Gilberto Guibunda, em Gaberone com o apoio do CFvM.

 

 

Fonte:Desafio

Ferroviário da Beira a uma vitória de estar na Tunísia

 

Depois da vitória de ontem sobre os Dolphins de Gaberone, o Ferroviário da Beira voltou a triunfar esta tarde, na Arena da Universidade de Botsuana, desta feita à Harare City do Zimbabué por 86 – 71.

 

 Com dois jogos por disputar, a equipa de Nasir Salé precisa apenas de uma vitória para garantir o apuramento para Tunísia, país organizador da fase final da Taça africana de clubes campeões.  

 

No êxito desta tarde, contribuíram muito as prestações de Afonso Machave e Elves Aurélio que apontaram 14 e 13 pontos, respectivamente.

 

A equipa do “Nelito” tem encontro marcado para amanhã diante do Clube Recreativo de Libolo.

 

Na quinta-feira, último dia da prova, os locomotivas do Chiveve defrontam os Troopers de Zimbabué.

 

Marcadores: Fer Beira/Harare City – 1º período: 24/20; 2º : 52/35; 3º 68/52 e 4º :86/71

 

Gilberto Guibunda, em Gaberone com apoio do CFvM

 

 

Fonte:Desafio

«Queremos estar bem no jogo frente ao Inter Clube», Iñaki Garcia

 

O treinador do Ferroviário de Maputo, Iñaki Garcia, considerou que a partida frente a Police Academy, que saldou numa vitória gorda de 107 – 27, serviu de teste para o último embate, amanhã, diante do Inter Clube de Luanda.

 

–Foi um jogo de ensaio para a partida de amanhã com o Inter Clube, que é para nós o mais importante. Fizemos um grande jogo com muita intensidade diante do 1º de Agosto e depois fomos jogando com equipas de dimensão inferior mas, foi importante para a preparação deste confronto com o Inter. Temos um pouco tempo de repouso mas queremos estar bem nesta partida, observou o espanhol.

 

Gilberto Guibunda, em Gaberone.

 

 

Fonte:Desafio

Ferroviário da Beira ultrapassa “chapa 100”

 

 

O FERROVIÁRIO da Beira venceu o Dolphins do Botswana, por 106-55, em jogo da terceira jornada das eliminatórias da Zona VI de qualificação para a fase final da Taça dos Campeões Africanos de basquetebol de seniores masculinos.

 

Com esta vitória, os campeões nacionais deram um passo importante rumo a qualificação para a fase final, já que estão encaminhados para terminar pelo menos em terceiro lugar, embora ainda possam almejar o segundo, desde que vençam amanhã o Recreativo de Libolo, uma tarefa bem difícil.

 

Ao vencerem os anfitriões do Dolphins, os “locomotivas” passaram a somar seis pontos frutos de três triunfos. As outras diante do Ferroviário de Maputo e Harare City do Zimbabwe.

 

Já o Ferroviário de Maputo depende das derrotas do Interclube de Luanda e Ferroviário da Beira (adversários directos) com quem já perdeu, para terminar para num cenário que se antevê muito difícil. Hoje os comandados de Milagre Macome jogam com o Dolphins do Botswana.  

 

Já em femininos, o Ferroviário de Maputo, com o apuramento garantido, venceu ontem o Police Academy do Botswana, por 107-27.

 

Às “locomotivas” restará apenas disputar o primeiro lugar com o Interclube.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Eleutéria Lhavanguane: Luto para chegar à WNBA

 

ELEUTÉRIA podia e muito bem ser nome de um ciclone. É que a sua evolução no basquetebol está a ser igual a esse fenómeno natural. Muito rápida. Apesar de levar jeito para jogar básquete desde criança, só aos 14 anos (2011) começou a dar os primeiros passos rumo ao estrelato.

 

Na Escola Zona Verde, unidade de ensino que frequentava, começou a dar nas vistas em provas recreativas e no ano seguinte (2012) deu o salto para os federados. Pela mão do treinador Ernesto Jamisse (Doggy) representou o Matolinhas. Com os seus 15 anos, a basquetista revelação, “repartiu-se” entre o Matolinhas e o Basket Show. A prova infanto-juvenil serviu de trampolim para Eleutéria Lhavanguane. Caiu nas graças do Ferroviário de Maputo. Corria o ano de 2013. Com 16 anos, a base chegava a um clube de topo e no mesmo ano, meses depois, festejava o título de campeã de basquetebol em representação da província de Maputo nos Jogos Escolares. Ao título colectivo, juntou uma distinção individual, a de melhor ressaltadora. A boa prestação abriu-lhe as portas da Selecção Nacional de Sub-16. Vestindo pela primeira vez as cores nacionais num “Africano”, subiu ao pódio levando no peito a medalha de bronze. No ano seguinte, 2014, voltou a defender as cores nacionais, agora com a camisola dos sub-18, repetiu o feito. Outra vez saiu “bronzeada”, tinha 17 anos. O palmarés “rico” da basquetista em tão curto espaço de tempo abre caminho para que a talentosa atleta continue a espalhar o seu bom básquete nos grandes palcos internacionais. Eleutéria sonha até com a Liga Norte Americana, a da WNBA, e pode-se dizer que ela tem legitimidade para sonhar.

 

Pretendo chegar ao mais alto nível e fazer parte de grandes equipas de nível mundial. Jogar numa equipa da primeira divisão nos EUA e ter o privilégio de jogar na WNBA é um sonho queguardo comigo e vou lutar para que se torne realidade”, disse.

 

Já com vários títulos conquistados com a camisola do Ferroviário, a jovem basquetista de 19 anos (completa 20 anos no dia 12 de Novembro), aponta também os títulos africanos como um objectivo.

 

Já ganhei tudo que tinha para ganhar no Ferroviário a nível nacional. Fui campeã da cidade nos juniores e nos seniores fui campeã nacional. Ganhei alguns torneios internacionais, agora sonho em conquistar as grandes provas africanas, a Taça dos Campeões é o objectivo que se segue”, disse. De referir que a mais nova jogadora das “locomotivas”, nos seniores, faz parte da equipa que está a participar nas eliminatórias de acesso a Taça dos Campeões.   

 

Eleutéria aponta ainda a conquista de um Afrobasket como uma meta a alcançar.

 

Mas se a vida desportiva desta promissora basquetista corre às mil maravilhas, o mesmo não se pode dizer da académica. “Neste momento não estou a estudar, pois tive que trancar a matrícula por questões financeiras. Estava no segundo ano do curso de Direito no ISCTEM. Gostava de dar continuidade aos meus estudos, pois é algo importante para mim, porque só estudando é que posso ganhar uma bolsa para estudar e jogar fora”, anotou.

 

No que toca às suas referências, a hábil jogadora tem Clarisse Machanguana o seu foco a nível nacional. “Não tive a oportunidade de ver muitos jogos da Clarisse Machanguana. Vi-lhe no Afrobasket em 2013, mas já tinha o seu historial e passei a olhar para ela como referência”, disse.

 

No estrangeiro, tem na senegalesa Astou Traore (Melhor Jogadora Africana), e nas norte-americanas Candece Parker e Diana Taurasi, campeãs olímpicas, como seus ídolos.

 

 

Fonte:Jornal Noticias