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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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MAXAQUENE, 3-DESPORTIVO,1: Arte e experiência vieram ao de cima!

 

A ARTE e a experiência de boa parte dos jogadores do Maxaquene determinaram a reviravolta que a equipa de Chiquinho Conde impôs ao Desportivo.

 

Quando o público ainda se preparava para se sentar, eis que surge Joca, nas alturas, correspondeu bem a um centro bem tirado por Infren e fez o 1-0, para o delírio dos adeptos do Desportivo. Começava bem o “clássico” que teve uma primeira parte intensa. Joca teve quatro minutos depois uma oportunidade para ampliar, mas rematou ao lado. A partir daí o Maxaquene começou a assentar o seu jogo, sacudindo a pressão dos “alvi-negros”, que haviam marcado logo no primeiro minuto. Os “tricolores” viram na sua ala esquerda, onde pontificavam Paíto, Manuelito, Luckman ou Isac, como melhor arma para a acabar o atrevimento do Desportivo. Luckman, numa jogada individual, puxou o esférico para a área  e assistiu Isac que rematou para a malha lateral. O Desportivo começava a baixar as linhas, mas não deixava de ser perigoso. Dário, de livre, viu o seu remate a ser defendido por Guirrugo.

 

A resposta do Maxaquene foi preciosa visto que Manuelito empatou o encontro. Estavam transcorridos 10 minutos e o jogo ganhava fôlego. O Maxaquene devia ter feito o 2-1, mas Luckam perdeu no frente-a-frente com Elton. A seguir o nigeriano falhou de bicicleta um cruzamento de Mayunda.

 

O Desportivo por Infren, mas chutou por cima. Aos 29 minutos, Dário de livre vê o seu remate a sair caprichosamente ao lado. Com o empate, de alguma forma justo por aquilo que as duas equipas produziram nos primeiros 45 minutos, foi-se ao intervalo.

 

No segundo tempo inverteram-se os papéis com os “tricolores” a marcarem logo no terceiro minuto, por Isac. Estava feito o 2-1 para o Maxaquene, que logo a seguir teve tudo para fazer o 3-1, mas Massaua viu a bola ser cortada mesmo em cima da linha de golo Dário Khan. A defesa “alvi-negra” desnorteava-se e os “tricolores” desperdiçavam. À beira do minuto 90 há um lance confuso na área do Maxaquene, com um remate a ser tirado sobre a linha do golo. Os “alvi-negros” reclamaram um pretenso golo, mas o árbitro assim não entendeu. Nas compensações, Luckman aproveitou-se da passividade da defesa do Desportivo para fazer o 3-1, matando o jogo quanto a nós bem apitado por Arlindo Silvano.

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO: Arlindo Silvano, coadjuvado por Ivo Muiambo e Teófilo Mungói. Quarto árbitro: Paiva Dias.

 

MAXAQUENE:Guirrugo; Paíto, Mayunda (Massaua), Butana, Dangalira, Whisky, Nito, Manuelito; Luckman e Isac (Bruno).

 

DESPORTIVO: Elton; Sidique, Laque, Infren, Danito (Henriques), Emídio, Jossias e Rachid (Orlando); Calton e Joca (Arnaldo).

 

DISCIPLINA: Vermelho para Jossias do Desportivo

 

Sérgio Macuácua

 
 
 
Fonte:Jornal Noticias
 

Ferroviário da Beira, 1-Desp. Niassa,0: Golo do “banco” baptiza caloiro

 

FOI de facto, uma vitória quase ao acaso esta que o Ferroviário da Beira conseguiu ontem, no seu campo, diante do “caloiro”, Desportivo do Niassa por 1-0, cujo golo saiu do “banco”, pois Fabrice entrou a substituir Mussá já na segunda parte e foi ele quem fez delirar as almas “locomotivas” locais quando respondeu positivamente o cruzamento de Monis que traiu o guardião Martinho, aos 68 minutos.

 

Saiu a equipa da casa dando mostras de quer um resultado nada melhor que uma vitória, mas lá no ataque as coisas não saiam a contento pois tanto Nelito como o sul-africano Tsepo e muito menos Gildo conseguiam bater o guardião Martinho que, por um lado, foi responsável por esta derrota escassa da sua equipa uma vez que defendeu tudo e mais alguma coisa que violasse as suas redes.

 

O intervalo atingiu-se com o nulo a castigar ambos os conjuntos, fundamentalmente o Ferroviário da Beira que durante os primeiros 45 minutos trabalhou de forma a justificar um outro resultado mas, como dissemos, os seus dianteiros estiveram em dia não, pois oportunidades de golo foram tantas embora algumas com mérito para o guarda-redes forasteiro. No reatamento, as coisas mudaram grandemente uma vez que as duas equipas entraram dispostas a desbobinarem um bom futebol, emotivo e virado para contra-ataques.

 

Foi nessa altura que o zambiano Wedson Nyirenda, fez entrar Maninho e Babo para além do autor do golo Fabrice para os lugares de Mfiki, Nelito, e Mussá o que veio mudar o rumo dos acontecimentos, pois a equipa ganhou a batalha na intermediária e foi nessa altura que surgiu o golo que deu a vitória. Depois do golo os pupilos de Victor Mayamba tentaram reagir mas não foram a tempo de inverter as coisas. O juiz e a sua equipa tiveram um bom trabalho.

 

ÁRBITRO: Celestino Gimo, auxiliado por Manuel Nelson e Dias Sigauque. Afonso Xavier foi o quarto.

 

FER. BEIRA:Soarito, Monis, Eminem, Cufa, Edson, Mfiki (Babo), Thomas, Mussá (Fabrice), Gildo, Nelito (Maninho) e Tsepo.

 

DESP. NIASSA:Martinho, Duda,Chimbeta, Naftal (Jaime), Skaba, Aurio (Chidy), Balaca, Celso, Pedrito,Mpassear e Njusta (Fidel).

 

DISCIPLINA: Amarelos para Cufa, Edson e Fabrice do Fer. Beira, Chimbeta, Aurio, Mpassear do Desportivo do Niassa.

 

Laiton Sifa

 

 

Fonte:Jornal Noticias

A bola já rola no país

 

 

NUM ambiente festivo, com música contagiante, arrancou sábado no Songo, o Moçambola-2016, que este ano tem a particularidade de contar, pela primeira vez na história do futebol moçambicano, com 16 clubes.

 

No jogo de abertura, a União Desportiva do Songo, venceu, por 1-0, o Desportivo de Nacala, com o golo a ser apontado por Mucuapele já na segunda parte.

 

Na ocasião, o governador de Tete, acompanhado pelo Ministro da Juventude e Desportos, Alberto Nkutumula, anunciou um prémio de 30 mil Meticais para o vencedor, por sinal, acabou sendo a equipa anfitriã a ficar com o cheque, entregue no final do encontro.

 

Porém, a mensagem da verdade desportiva, “fair play” e paz foi a que mais saltou ao ouvido de todos os presentes no campo do Songo. No final ainda houve fogo-de-artifício que concentrou as atenções de todos, até daqueles que se encontravam nas mediações do campo. Pelo que é caso para dizer que a bola já rola em todo o país.

 

Ontem, realizaram-se mais alguns jogos da primeira jornada, que mesmo assim ficará incompleta devido à participação do Ferroviário e a Liga Desportivo, ambos do Maputo, nas Afrotaças.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

UD do Songo,1- Desportivo de Nacala, 0: Vitória amarga

 

A UNIÃO Desportiva do Songo venceu a tangente, no seu reduto, ao Desportivo de Nacala, por1-0, no jogo de abertura do Moçambola-2016.

 

A equipa adversária em termos de jogo jogado foi muito superior ao combinado da UDS, com uma estrutura bem montada nos sectores defensivo e intermediário pecando apenas no ofensivo, onde Antero Cambaco, precisa ainda de homens capazes de trazer alegria à sua formação em termos de resultados.

 

Foi um Desportivo que entrou no 27 de Novembro sem preconceitos e decidido a discutir os três pontos de igual para igual e diga-se em abono da verdade que os hidroeléctricos apesar da mãozinha obscura da equipa de arbitragem, transpiraram seriamente para obter a vitória.

 

Os donos da casa, que se assumiam como favoritos, por possuírem um plantel mais recheado em relação ao adversário, iniciaram o jogo balanceados ao ataque, tendo encontrado uma defesa de ferro montada por Antero Cambaco, o que desfazia todas as tentativas de jogadas dos atacantes da União Desportiva do Songo com destaque para Jerry, Lanito e Rodrigues que por sinal foram jogadores de Cambaco no Desportivo de Maputo na época transacta.

 

A turma hidroeléctrica não encontrou brecha no sector defensivo adversário embora o sucessivo fulgor dos seus avançados cuja pressão foi bem patente pelos sete pontapés de canto consecutivos nos primeiros 20 minutos da partida.

 

A equipa visitante concentrou o seu jogo no meio campo optando por jogadas de contra-ataque que criavam situações embaraçosas para a defensiva da União Desportiva do Songo. Ainda no primeiro quarto, apareceu uma oportunidade clara de golo, quando já no interior da grande área e em progressão para a baliza Daudo foi derrubado por Stélio e para nós o árbitro Samuel Chiridza que esteve ali pertinho a acompanhar a jogada tapou a vista e consequentemente amostrou uma cartolina amarela ao jogador nacalense alegadamente por simular falta para o penalte.

 

Já a caminho do intervalo, a União Desportiva do Songo reapareceu, mas novamente encontrou uma defesa de Nacala bem apetrechada e colmatava todos os perigos e noutras ocasiões valeu a boa exibição do guarda-redes. Ainda nesta altura há que destacar os remates sucessivos de Cambala, Lanito e Rodrigues, todos avançados da equipa caseira que foram bem correspondidos pelo guarda-redes nacalense que deixou lembranças tristes para os adeptos do Songo.

 

Veio a segunda parte e já com conhecimento das capacidades do adversário e algumas fragilidades e depois de um puxão de orelhas pela sua equipa técnica, Desportivo de Nacala entrou com uma outra postura e dinâmica, arriscando pelo jogo mais atacante encostando cada vez mais a União Desportiva do Songo para o seu reduto mais recuado e reduzir o seu caudal ofensivo por formas a colmatar as investidas dos oponentes.

 

Com uma tranquilidade serena, os homens de Nacala foram fazendo o seu jogo e contra todas as expectativas e numa jogada de contra-ataque, já aos 62 minutos surgiu o golo da União numa jogada de bola parada. Foi do lado esquerdo do ataque da União Desportiva do Songo, naqueles seus raides habituais, o pequeno Luís, depois de receber a bola dos pés de Banda, correu passando pelo defesa Zaguezaque, foi derrubado por Tawinha já nas proximidades da grande área. Na cobrança do castigo o mesmo Luís levantou a bola para o interior da pequena área onde apareceu Mucuapele a saltar um pouco mais em relação aos defesas nacalenses e de cabeça empurrar a bola para o fundo das redes.

 

Mesmo com este golo, os nacalenses não se sentiram derrotados, pelo contrário lutaram até ao fim.
A equipa de arbitragem teve alguns deslizes, principalmente ao não assinalar o penalte a favor do Desportivo.


FICHA TÉCNICA

 

UDS- Swin, Stélio, Mucuapele, Mário, Tony, Banda, Payó, Cambala, Luís, Jerry e Lanito. Jogaram ainda Rodrigues, Clemente e Tchitcho.

 

DESP. NACALA- Bright, Tawanda, Tawinha, Isaias, Miterland, Zaguezaque, Belo, Daudo, Danito, Kikito e Romão. Foram usados os suplentes Tchitcho, Micas e Zé Rasta.

 

Acção disciplinar: amarelos para Dudo, Miterland e Belo, todos de Nacala e Stélio, da União Desportiva de Songo.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

FER. NAMPULA, O – CHIBUTO, 0: A culpa foi de Zacarias…

 

O GUARDA-REDES da equipa do Chibuto, Zacarias foi a figura do jogo de ontem, pois foi ele que não permitiu que o Ferroviário de Nampula, nesta jornada inaugural, com o campo 25 de junho parcialmente cheio, saísse com os três pontos em disputa.

 

O Ferroviário dominou a partida mas não conseguiu traduzir esse domínio em golos por mera culpa de Zacarias que tirou tudo e todas.

 

Aliás, importante igualmente frisar que no lote de reforços malawianos que engrossam esta época a equipa principal dos “locomotivas” de Nampula, parece que não mudou o que já o ano passado faltava no conjunto: um homem golo.

 

 

Entrou mais descontraído o Chibuto que não precisou de estudar o adversário e lançou-se a povoar o meio campo contrário enquanto os donos da casa se organizavam e esporadicamente surgiam em contra ataque.

 

Foi mesmo assim que na senda dos ataques rápidos que aos 7 minutos os “locomotivas” tiveram a primeira grande perdida com o público praticamente de pé e a gritar golo tendo a bola passado a rasar o poste esquerdo de Zacarias.

 

O equilíbrio foi sendo a tónica do encontro, mas transcorrido o primeiro quarto de hora o Ferroviário subiu de rendimento e remeteu o Chibuto a defensiva. Aliás, como fruto disso, primeiro aos 27 minutos Kwuali depois de receber um passe de Kalanga, dentro da grande área atirou para as nuvens e dois minutos depois Hino também, mas para a defesa do guardião contrário.

 

As perdidas dos homens treinados por Arnaldo Salvado foram crescendo, mas faltava um melhor entrosamento do seu meio campo que insistia com jogadas pelo seu flanco direito, eventualmente confiantes na tripla Kwuali, Vivaldo e Banda.

 

Aos 42 minutos Dondo quase inaugurou o marcador num lance de bola parada quando num livre directo a bola embateu no poste a guarda de Zacarias e foi com este resultado injusto para os donos da casa veio o intervalo.

 

A segunda parte não teve nada do novo senão a chuva de falhanços dos donos da casa. O Ferroviário de Nampula continuou a encurralar o adversário à defensiva, mas o golo não apareceu. Muitas foram as oportunidades desperdiçadas, mas como já o dissemos porque Zacarias foi o homem do jogo.

 

O trabalho do trio de arbitragem não sofre qualquer reparo.

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO, Sérgio Lopes auxiliado por Olívio Adriano e Abibo Adriano, tendo como quarto árbitro Dionísio Dongaze.

 

FER. NAMPULA:Pinto; Gervásio, James, Salomão e Dondo; Kalanga, Banda, Kwuali e Vivaldo; Hino e Ndazione.

 

CHIBUTO:Zacarias, Cambula, Escurinho e Gervásio; Chana, Obel, Johane e Narciso; Cedric, Micheque e Nhabanga.

 

CARLOS COELHO

 

Fonte:Jornal Noticias

Ferroviário e Liga perdem nas afrotaças

 

O FERROVIÁRIO de Maputo e a Liga Desportiva de Maputo foram derrotados no pretérito fim-de-semana na primeira eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões e Taça CAF, respectivamente.

 

No sábado, a Liga perdeu diante da formação angolana do Sagrada Esperanca, por 1-0, e ontem foi a vez do Ferroviário sucumbir, também, por 1-0, diante do AS Vitta Club da República Democrática do Congo.

 

Dentro de 15 dias, em Maputo, as equipas moçambicanas serão obrigadas a vencer por uma vantagem de mais de um golo para darem a volta ao resultado.

 
 
 
Fonte:Jornal Noticias