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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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TÊXTIL DO PÚNGUÈ, 1 - CHIBUTO FC, 2: Contra-ataque letal

A RAPIDEZ na transição das jogadas de trás para a frente foi a principal arma que levou o Chibuto a sair com os preciosos três pontos da Beira diante de um Têxtil que já joga com a máquina calculadora fazendo as contas para a sua manutenção na alta-roda do futebol nacional.

Assim, o Chibuto entrou mais agressivo até que parecia que estava a jogar no seu burgo com clara tendência de resolver o jogo o mais cedo possível só que, para sua infelicidade, foi desperdiçando e esbanjando as oportunidades de golo que criava, enquanto a turma da casa se organizava a partir do seu meio-campo, tentando também partir para o contra-golpe.

 

 

Como resultado dessa forma de estar, numa jogada de contra-ataque rápido, Johane cruzou para o interior da área onde surgiu o Stanley a dizer sim à bola marcando um golo bastante festejado por parte dos visitantes, isto aos 20 minutos da contenda.O Têxtil tentou reagir, como lhe competia, mas não teve argumentos suficientes para contrariar as investidas do Chibuto que estava no dia sim e trocava bem a bola de pé para pé.

 

 

Numa jogada idêntica a do primeiro golo, Johane, no coração da área, rematou forte e a bola foi tocar na mão de Bebinho. O árbitro, perto da jogada, mandou parar o jogo assinalando o castigo máximo. Chamado a cobrar, Johane converteu com sucesso para o 2-0, transcorriam 31 minutos.

 

Dai para a frente viu-se um Têxtil algo apagado sem garra nem determinação, mas tentava reagir sem sucesso até que se chegou ao intervalo.

No reinício, os “fabris” da Manga apareceram novamente dispostos a contrariar o resultado, mas tal como o faziam na etapa inicial, todas as oportunidades de golo criadas não eram aproveitadas ante um Chibuto que sabia anular no momento exacto as investidas contrárias.

 

 

O Têxtil acreditou de que era possível chegar ao golo. O recém-entrado João recebeu a bola do Kufuri, no grande círculo, galgou terreno, tirou pelo caminho três adversário, serviu Luís e este cruzou para a cabeça de Kelo que atirou para o fundo das malhas da baliza à guarda de Zacarias. Estava feito o 1-2, isso aconteceu no minuto 90 do jogo.

 

O combinado treinado por Victor Urbano podia mesmo ter aumentado a sua vantagem, mas foi lhe faltando alguma calma no momento da verdade até que se chegou ao apito final.O quarteto de arbitragem realizou um bom trabalho.

 

 

FICHA TÉCNICA

 

 

ÁRBITROS: Aníbal Armando; auxiliado por José Mula e Arão Chiucane. Gimo Patrício foi o quarto árbitro.

TÊXTIL DO PÚNGUÈ: Miguel; Félix, Micas, Kofuro (Madeira), Tony (Polk); Bebinho, Tinho, Kadre, Carlos (João); Luís e Kelo.

CHIBUTO FC: Zacarias; Nito, Chicualacuala, Stanley (Adebayour), Nhabanga; Maninho,

Johane, Obel, Dário; Cedrick (Christophe) e Palatão.

 

 

LAITON SIFA

 

 

 

 

 


Fonte:Jornal Noticias

Liga sofre primeira derrota

A LIGA Desportiva de Maputo, ex-Liga Muçulmana, sofreu a primeira derrota no Moçambola-2014. E quem cometeu tamanha proeza foi o Ferroviário da Beira que venceu ontem em Maputo o actual campeão nacional e líder da prova, por 1-0, com uma exibição de luxo à mistura.

Quem aproveitou o feito dos “locomotivas” do Chiveve foi o seu homónimo de Nampula, que ao bater o Costa do Sol, por 1-0, encurtou para cinco pontos a diferença com o comandante. Mas as honras da 19.ª jornada vão, sem dúvidas, para o Maxaquene, que em pleno Estádio Nacional do Zimpeto, goleou o Ferroviário de Quelimane, por 4-0, com todos os tentos a serem apontados na segunda parte. O HCB, que ainda lutava pelos lugares cimeiros, com o empate consentido ontem em casa a um tento diante do aflito Ferroviário de Pemba, caiu para o sexto lugar.

 

 

O Ferroviário de Maputo empatou sem abertura de contagem com o Estrela Vermelha na sua deslocação à Beira, complicando ainda mais a situação já complicada em que se encontra na classificação actual, portanto a 11.ª posição. O Clube do Chibuto foi sábado à Beira vencer o Têxtil do Púnguè, por 2-1, o mesmo resultado com que, no mesmo dia, o Desportivo de Maputo derrotou o de Nacala.

 

 

Entretanto, se na linha da frente a Liga continua a comandar folgadamente, o mesmo já não se pode dizer em relação à cauda, onde a luta pela sobrevivência continua bastante acesa com os três últimos classificados, nomeadamente Têxtil do Púnguè, Estrela Vermelha da Beira e Ferroviário de Pemba a somarem o mesmo número de pontos, portanto 17, enquanto o Ferroviário de Maputo está acima da linha de água com 18, podendo ser alcançado a qualquer momento por um dos da zona da despromoção. Contudo, o Moçambola sofrerá uma paragem no próximo fim-de-semana, uma vez que os “Mambas” jogam sábado em Ndola com a Zâmbia, na sua estreia na fase de grupos de apuramento para o CAN de Marrocos 2015.

 

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

LIGA DESP. MAPUTO, 0-FER. BEIRA, 1: Gáudio beirense em terreno minado

O FERROVIÁRIO da Beira desfrutou duma preciosa e merecida vitória no frente-a-frente com a Liga Desportiva de Maputo. Os “locomotivas” exibiram-se ao alto nível, com uma qualidade técnica e táctica extraordinárias, que deixaram o líder sem grandes argumentos no teatro de operações.

 

 

O tento conseguido por Sankhanie, na segunda parte, foi a confirmação da superioridade dos beirenses e foi escasso, pois houve tantas outras oportunidades claras de golo subaproveitadas.

 

 

Os “locomotivas” não vacilaram, mesmo em momentos em que a Liga tentou impor o seu jogo, numa batalha que se estendeu do meio campo até ao seu reduto mais recuado, com os beirenses felizes pela capacidade de antecipação, que desfez muitas das jogadas iniciadas no meio-campo do adversário, ora pelo “capitão” Momed Hagy ou por Liberty. Foi graças a esta estratégia de jogo e uma excelente visão sobre as movimentações do adversário que permitiram ao Ferroviário da Beira quebrar o ritmo e velocidade que o seu adversário tentou imprimir.

 

 

Jogando abertamente ao ataque, explorando mais o seu flanco esquerdo, onde estava posicionado Reinildo, e a rapidez de Nelito, na posição mais avançada, os “locomotivas” arrancaram belíssimas jogadas e puseram a defensiva caseira em apuros. Carlitos, que outrora jogou pela equipa da casa e chegou a vestir braçadeira de “capitão”, estava endiabrado nos despiques pelo meio-campo, e deu sinal de aviso com o remate de longe para a figura de Milagre, aos 11 minutos. Isto denotava maior clarividência “locomotiva” na abordagem do seu jogo, com uma excelente circulação de bola e tabelinhas que abriram espaço para que se chegasse rapidamente ao ataque.

 

 

Aliás, os beirenses foram incisivos e corriam toda largura do terreno, ofuscando as iniciativas do adversário a partir do miolo. Vendo-se com pouco espaço de manobra, a Liga experimentou algumas jogadas de profundidade, muito pelo lado direito, donde aparecia Bheu a cruzar para a área, mas a encontrar a devida resposta.

 

Mas foi pela iniciativa de Liberty, em colocação à vertical para Zicco, que a Liga teve a oportunidade mais clarividente de marcar. Porém, o toque de primeira do artilheiro da turma da casa saiu pouco enquadrado com a baliza, passavam 26 minutos. Esta foi apenas um sinal de um despertar de pouca dura, pois os beirenses continuaram da mó de cima, mas com pouco espaço para visar a baliza. Nelito voltou a ser chamado à acção pelo “capitão” Maninho, num passe longo da direita para esquerda, mas atirou em jeito de cruzamento muito ao lado da baliza.

 

 

Daqui para a frente a Liga equilibrou o jogo, mas não encontrava os melhores argumentos no sector mais adiantado, onde Telinho e Zicco corriam sem se cansar. Porém, foram os beirenses a estremecer novamente Milagre, com o artilheiro Mário a tirar um adversário pela frente e atirar para as malhas laterais.

 

 

Sem abertura de contagem, as duas equipas foram ao intervalo. E o Ferroviário da Beira voltou mais fortalecido. Reinildo galgou novamente o corredor esquerdo para a linha de fundo, atrasando o esférico para Nelito atirar às “nuvens” na boca da baliza. Que grande falhanço. Feito isto, Lucas Barrarijo fez entrar o atacante Sankhanie para o lugar de Mário, à busca de soluções no ataque e o avançado respondeu a solicitação.

 

 

Numa jogada de entendimento com Nelito, pela esquerda, atirou para as malhas laterais. Este foi o aviso à navegação, pois o atacante acabou por corresponder à última solicitação de Reinildo, que, depois de uma tabela com Nelito, centrou para a sua entrada vitoriosa, aos 82 minutos. A Liga ainda tentou o empate, com Avelino a atirar à figura de Willard, numa altura que os beirenses defendiam o resultado.

O árbitro Inácio Sitoe fez excelente trabalho.

 

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO: Inácio Sitoe, auxiliado por Júlio Muianga e Zacarias Balói. O quarto árbitro foi Sérgio Rumbane.

LIGA DESPORTIVA: Milagre; Bheu (Kito), Gildo, Chico e Eusébio; Imo, Momed Hagy, Liberty e Muandro; Telinho e Zicco (Avelino).

FER. BEIRA: Willard; Elísio, Mambucho, Cufa e Edson; Maninho, Carlitos, Paíto e Reinildo; Mário (Sankhanie) e Nelito (Pitcho).

DISCIPLINA: Cartolina amarela a Mário.  

 

 

SALVADOR NHANTUMBO

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

ESTRELA.V. BEIRA, 0-FER. MAPUTO, 0: Sem tiros nem apitos

 

NUM jogo entre aflitos o nulo acabou sendo um castigo pela ineficácia denotada pelo Estrela Vermelha da Beira e Ferroviário de Maputo.

 

 

Os “locomotivas” entraram melhores, controlando o jogo a meio-campo, mas sem conseguirem atacar com precisão. Só depois dos 15 minutos, o Estrela entrou no jogo e chegou com grande perigo junto à baliza adversária, com Zuneid a cabecear forte depois de um cruzamento de Mercy. Minutos depois, aos 22, foi a vez de Binó, numa jogada de contra-ataque, errar no alvo. A equipa da casa procurava inaugurar o marcador e aos 35 é Leonel que evita um mal maior.

 

No reatamento, os locais entraram com o intuito de continuar a “mandar” no jogo, mas tal não aconteceu porque tudo o que era feito não tinha o enquadramento necessário. Binó ainda chegou a introduzir a bola na baliza do Leonel, mas foi assinalado o fora-de-jogo.

 

A falta de pontaria era notória dos dois lados. Tchocolo também mostrou estar em dia não, o mesmo aconteceu a Luís e Diogo, unidades mais adiantadas do Ferroviário de Maputo. Diga-se em abono da verdade, que Jaime, guarda-redes do Estrela, não esteve em serviço durante os 90 minutos.O juiz do encontro também não teve problemas na condução do jogo.

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO: Filmão Filipe, auxiliado por Pedro Justino e Carlos Alberto. Quarto árbitro foi Manuel Castigo.

ESTRELA.V. BEIRA: Jaime; Paiva, Henriques, Edy e Mercy; Ze Rasta, Zuneid (Delfino), Binó e Yussufu (Kikito); Tchocolo (Osias) e Mário.

FER. MAPUTO: Leonel; Solomon, Chico, Tchitcho e Gabito; Belo, Andro, Luís e Diogo (Barrigana); Danito Parruque (Timbe) e Henriques (Manucho).

DISCIPLINA: Amarelos para Edy e Delfino, ambos do Estrela.

 

 

VASCO CARLOS

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Fer. de Nampula, 1 - Costa do Sol, 0: Vitória com brilho

FOI um grande jogo e bem disputado. O Ferroviário de Nampula podia ter aumentado a vantagem se os seus dianteiros tivessem tido a calma necessária.

 

 

Entrando a pressionar o Costa do Sol, os locais tiveram o controlo dos acontecimentos e podiam ter chegado ao primeiro golo, aos 13 minutos, por intermédio de Ernest. Manuelito II também não atinou com a baliza no minuto seguinte, com um cabeceamento que milagrosamente foi defendida por Germano. Mesmo assim, os visitados continuaram a comandar as operações. Aliás, os locais dominaram o jogo quase toda primeira parte, período durante o qual os visitantes acusaram imensas dificuldades em contrapor as investidas contrárias. Stélio, com uma magnífica execução, poderia ter “fuzilado” para o primeiro golo, aos 40 minutos, após um belo trabalho de Dondo pela direita do ataque.

 

 

O Costa do Sol, embora muito fechado na defesa, procurava também incomodar o adversário com jogadas de contra-ataque, só que a equipa não podia ter êxito, por alguns dos seus jogadores optarem, muito cedo, pelo sistema de cai-cai, com a intenção “queimar” o tempo.Mas os ”locomotivas” de Nampula terão apercebido dessa intenção e aumentaram a pressão sobre o seu oponente, tendo, na sequência disso, obtido o primeiro golo aos 45 minutos, por intermédio de Eboh.

 

Já no segundo tempo, o Ferroviário entrou mais uma vez a pressionar, numa tentativa clara de chegar ao segundo golo, mas em algum momento o guarda-redes dos “canarinhos” continuou a exibir-se com autoridade. 

 

 

Quando todos pensavam que os locais iriam “manietar” o seu adversário até ao fim da partida, o Costa do Sol “ressuscitou”, tendo equilibrado os acontecimentos no relvado. Esse acordar da equipa forasteira veio a dar outra dinâmica do confronto.

 

 

Aliás, a partir daí notou-se uma partida bem disputada, onde a superioridade do Ferroviário de Nampula foi nítida, tanto quanto não quis deixar escapar esta soberana ocasião de somar mais três pontos, que lhe guardam a esperança de lutar pela conquista do título de campeão nacional. 

 

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO: Arão Júnior, auxiliado por Olívio Adriano e Ali Omar.

FER. NAMPULA: Germano; Ernest, Stélio, Vasil e Dondo; Hipo (Massaua), Kalanga, Eboh e Óscar (Taibo); Calton (Tchitcho) e Vivaldo.

COSTA DO SOL: Gervásio; Jaime, Dário, Campira e Dito; Chimango, Manuelito I, Manuelito II (João) e Chikepo; Paulo e Parkim (Themba).

ACÇÃO DISCIPLINAR: Cartão amarelo para Óscar e Manuelito I.

 

 

Mouzinho de Albuquerque

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias