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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Vilankulo exibe fragilidades “caseiras”

O VILANKULO FC vem exibindo fragilidades, esta época, que até então não eram conhecidas.

 

Se na temporada passada esteve impecável a jogar em casa, não perdendo nenhum jogo, no presente ano tem-se revelado débil diante do seu público. Em dez jogos já perdeu por duas vezes, a última das quais, no sábado, com a HCB, por 2-0 em jogo do Moçambola.

 

 

A derrota dos “marlins” acontece um mês depois de ter sido derrotado pelo Maxaquene, por 1-0. A equipa de Chiquinho Conde vive dificuldades para vencer em casa, diante do seu público, e o resultado está à vista. Está na zona de despromoção ocupando a décima primeira posição com 11 pontos frutos de três vitórias, dois empates e quatro derrotas.

 

 

Para um “team” que terminou em quinto lugar na época passada e que se propunha a melhorar a classificação esta temporada é uma situação que não deixa de ser preocupante.

 

 

Na próxima jornada desloca-se a Chibuto, um terreno em que se antevê difícil. Aliás, jogando fora, o representante da província de Inhambane no Moçambola, tem sido, igualmente, infeliz.

 

 

Quando faltam três jogos para o final da primeira volta antevê-se uma batalha titânica não só na fuga aos lugares de despromoção, bem como no duelo pelo primeiro lugar que continua ao rubro com todos a estarem muito equilibrados a nível de pontos conquistados. A HCB, por exemplo, por força dessa vitória, manteve-se colado ao Maxaquene, no topo da classificação, com 18 pontos.

Fonte:Jornal Noticias

Vilankulo FC, 0 HCB, 2: Derrota pesada

VILANKULO FC sofreu em casa uma derrota pesada ao perder diante do HCB de Songo por duas bolas sem resposta, num jogo bastante electrizante em que a equipa da casa criou inúmeras situações de golo falhando, no entanto, na finalização.

 

Foi o Vilankulo FC que entrou a pressionar na perspectiva de resolver o jogo mais cedo, entretanto os visitantes foram os primeiros a chegar com perigo à baliza contrária quando Zuma, aos quinze minutos, obrigou Martinho a uma defesa arrojada para evitar o primeiro da tarde.

 

 

Na reposição desse lanche, no seu estilo característico, VFC ensaia um contra-ataque rapidíssimo que em um minuto a bola passou por três jogadores e só terminou com o toque final de Osvaldo com o esférico a roçar o poste esquerdo de Soarito e aos 31 minutos era Madeira, de costas viradas, e de bicicleta, a fazer a bola passar a escassos centímetros do poste direito de Soarito

 

 

Entretanto, HCB era muito perigosa no meio-campo onde Aurito, do flanco directo, era o tocador do piano, enquanto Zuma, no corredor central, comandava as operações e o VFC sem eficácia necessária para estancar o meio-campo, viria a sofrer o primeiro golo por intermédio de Babo, que depois de receber a bola no corredor central, galgou terreno sem oposição de ninguém e perante a saída desesperada de Martinho, escolheu o melhor ângulo, gelando, deste modo, o Municipal de Vilankulo.

 

 

Na segunda parte, Chiquinho volta com dois possantes no ataque, Tenday e Santos, depois de ter trocado Abdul por Cambula ainda no primeiro tempo. Era a ideia do técnico do VFC discutir o resultado, pois Mucuapele e Fanuel ganhavam todas as bolas nas alturas sem pressão de ninguém.

 

 

A ideia de Chiquinho Conde pegou, pois o Vilankulo passou a dispor de melhores oportunidades de golo e rematou muito só que encontrou Mucuapele, Fanuel e Soarito em dia sim, negando o golo dos donos da casa.

 

 

Fruto da pressão caseira, há um penalte resultante de uma mão na bola por Nicholas que na sequência disso vê o segundo amarelo. Mathombe, chamado a cobrar, mandou a bola para fora, esbanjando uma das melhores oportunidades para repor a igualdade.

 

 

Mesmo assim, a equipa não baixou os braços. Partiu em busca do empate. E num contra-ataque rápido, Babo, no mesmo estilo do primeiro golo, ganha a bola no corredor central e, à entrada da área, esticou um balázio que só parou nas malhas da baliza de Martinho, sentenciando a partida.O árbitro realizou um trabalho aceitável, teve uma companhia de classe principalmente o primeiro árbitro auxiliar.

 

 

FICHA TÉCNICA


ÁRBITRO: Paiva Dias, auxiliado por Amisse Juma e Dias Sigauque

 

VILANKULO FC: Martinho; Norberto (Santos) Ali Cadre, Madeira e Felio, Abilio, Abdul (Cumbula), Machael, Mathombe, Osvaldo e Dilo (Tenday)

 

HCB: Soarito; Mucuapele, Fanuel, Antoninho, Aurito, Zuma, Babo, Ussama, Macha, Nichola e Fabrice

 

ACÇÃO DISCIPLINAR: cartão amarelo para Ussama e vermelho, por acumulação, para Nicholas

 

Golos de Babo aos 34 e87 minutos

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Chingale, 1-Chibuto, 2: Com a mão do árbitro

O ÁRBITRO do jogo realizado no passado domingo, no campo do Desportivo na cidade de Tete entre as equipas de Chingale e do Chibuto, referente à 10.ª jornada da presente edição do Moçambola, Filimão Filipe, meteu a mão tendo negativamente influenciado o resultado ao assinalar um golo na baliza do Chingale após o derrube do seu guarda-redes dentro da sua área de protecção.

 

Foi um remate do centro do meio-campo defendido pelo Chingale, quando Bush, em jeito de recarga, atirou a bola para o interior da pequena área, Joaquim saltou e com a bola nas suas mãos quando Mastyle foi ao seu encontro junto à linha do golo e em jeito de encosto o empurrou para dentro da baliza. O árbitro que estava por perto assinalou a falta de imediato, mas, segundos depois, anulou tendo validado o golo.

 

 

Este comportamento levou os jogadores do Chingale a rodearem o árbitro a pedir justificação e o público começou a arremessar objectos para o interior do campo como garrafas plásticas de água mineral, pedras, entre os objectos. O jogo teve uma paragem de cerca de 20 minutos, onde a direcção do Chingale teve de intervir na tentativa de amainar os ânimos dos seus jogadores e do seu público. Joaquim, guarda-redes do Chingale, descontrolado e inconformado com a posição do árbitro, violentamente protestou a atitude que lhe custou um vermelho directo. Para nós, foi uma grande asneira que cometeu o árbitro Filimão Filipe ao tomar duas medidas simultâneas.

 

 

O JOGO



A partida iniciou-se com o Chibuto a sair para o ataque com a bola rentinha ao relvado diante de um Chingale que ainda estava a posicionar-se melhor e a estudar o seu adversário. Por três vezes o Chibuto violou a defensiva do Chingale e o golo não surgiu nos primeiros instantes da partida, porque ainda havia muita ganância por parte dos pontas-de-lança do Chibuto. Foi assim que aos seis minutos, Chibuto, através do seu irrequieto Johanes, falhou uma oportunidade flagrante de abrir o activo tendo chutado por cima do travessão.

 

 

Já na entrada do primeiro quarto de hora, o Chingale apareceu a exibir um bom futebol com a bola sobre a relva e passes curtos de jogador para jogador com maior destaque para Parkim, Magaba e Marlon que tudo fizeram para inaugurar o marcador mas devido as cautelas montadas por Victor Fontes, os seus defesas não deram confiança possível aos adversários. Os tetenses demonstraram que a sua vontade em campo não era para menos, apertando para o fundo o acelerador e rematando com certo perigo onde Parkim já aos 12 minutos disparou um autêntico tiro que passou a escassos milímetros do travessão a guardião de Zacarias.

 

 

Numa jogada de contra-ataque pelo lado esquerdo Pacatão corre para o meio do meio-campo defendido pelo Chingale e em jeito endossa a bola à meia altura para o interior da pequena área onde surgiu Johanes com um toque subtil para enviar a bola para o fundo das redes à guarda de Joaquim. Água fria nas bancadas do Campo do Desportivo em Tete.

 

 

Inconformado com o resultado, o Chingale pressionava e o Chibuto privilegiava o seu contra-ataque rápido, apoiado pela rapidez e técnica de Johanes entre outros seus colegas, mas os visitantes ainda continuavam mais adultos e conseguiram o golo de empate a seis minutos do intervalo, após um lance de pontapé de canto em que houve uma série de jogadores na defesa visitante e Stélio, defesa central do Chingale, saltou mais alto e de cabeça rematou forte para o fundo das redes.

 

 

Próximo do intervalo, Parkim e Magaba combinam uma boa jogada que não resultou porque Zé, depois de receber a bola no interior da grande área e quase sem ninguém à sua frente, chutou muito por cima do travessão.

 

 

Veio a segunda parte e o Chingale regressou mais cauteloso e a acelerar cada vez mais, acomodando-se praticamente no meio campo contrário. Os donos da casa tomavam conta do jogo mas não deixavam transparecer que a sua defesa estava tremida, embora Stélio, Rogério e Elísio e ainda Silvério e Magaba faziam tudo ao seu alcance para que os “canarinhos” tetenses não ficassem desacreditados sempre que o esférico estivesse em seu poder.

 

 

Realmente a segunda parte do jogo foi mais marcada pela confusão do golo (faltoso) onde a partida ficou paralisada cerca de 20 minutos e no reatamento os árbitros, sobretudo os fiscais, não deixaram de ser saudados com alguns objectos de estilo pedrinhas e garrafas de água mineral, o que obrigou que o encontro tivesse mais paragens do que futebol.

 

 

FICHA TÉCNICA


CHINGALE: Joaquim; Elísio, Stélio, Rogério, Zé, Nelson, Silvério, Parkim (Alone), Magaba, Marlon e Gerald

 

CHIBUTO: Zacarias; Chaguara, Mastyle,Nito, Duda, Bush, Pacatão, Mambucho,(Jiminho), Ndjusta, Johanes e Lacá (Jossias) 


ACÇÃO DISCIPLINAR: Vermelhos para Joaquim e Chaguara. Amarelo para Bush

 

GOLOS: Johanes, Stélio e Mastyle

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Moçambique supera a frágil Suazilândia

MOÇAMBIQUE deu-se melhor no Torneio Internacional de boxe que teve lugar fim-de-semana no Estádio Nacional do Zimpeto, ao superar a frágil equipa de pugilistas suázis, convidados de honra para o evento.

 

Os suázis vieram a Maputo com apenas três atletas, numa delegação composta por 15 pessoas, a maioria árbitros e alguns dirigentes. Apesar de o resultado ser menos interessante que o próprio intercâmbio, é preciso realçar que as suázis são de longe inferiores em boxe feminino.

Aliás, nenhuma pugilista suázi conseguiu derrotar uma moçambicana, destacando nesse capítulo o KO de Augusta, da Academia Lucas Sinóia, a uma adversária em menos de 30 segundos.

 

 

Numa prova em que Moçambique esteve representado por 13 pugilistas, o destaque vai para o combate entre Alcinda Helena, da Academia Lucas Sinóia, e Rosa Maria na divisão dos 75 kg, proveniente de Nampula. A atleta da capital do norte perdeu escandalosamente por 5-0, apesar de ser mais experiente e cotada que a adversária.

 

Na final, Alcinda Helena perdeu com a novata Rady Gramane, que foi considerada atleta revelação. Noutros combates, Rufina Cossa bateu Ângela Augusto nos 60 kg, Alice José superou Isabel Mulungo, nos 54 kg, e Alcinda Amélia derrotou Melba Zunguze.

 

 

Os masculinos foram convidados a abrilhantar a competição e na final Juliano Máquina bateu Cremildo Artur, por 3-2, num grande combate.

A Federação Moçambicana de Boxe aproveitou o torneio para fazer a pré-selecção para os “regionais” da Zona IV, que terão lugar próximo mês em Gaberone, Botswana.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Rivais dão “recital” de hóquei

QUE grande propaganda de hóquei em patins protagonizaram Ferroviário e Desportivo na última sexta-feira em jogo pontuável para a segunda jornada do Campeonato da Cidade de Maputo.

 

O empate a dois golos foi justo por aquilo que foi a prestação das duas equipas ao longo dos 50 minutos.

O desafio foi repartido. Em alguns períodos os “alvi-negros” tiveram o domínio, noutros, coube aos “locomotivas” tomarem conta do jogo. As oportunidades de golo surgiram numa baliza e noutra. Os guarda-redes, Hélio Canda (Ferroviário) e Arnaldo Queiroz (Desportivo), deram espectáculo com algumas defesas de encher o olho.

 

 

O Desportivo foi o primeiro a marcar por intermédio de Nuno Tavares que em dia de aniversário não poderia ter melhor presente. Colocou as “águias” em vantagem, no entanto, o jogo estava longe de ser decidido, pois ainda faltava disputar um bom período da primeira parte e toda a segunda. Ao intervalo, o Desportivo saiu a vencer, por 1-0, embora tivesse oportunidades de parte-a-parte para a existência de mais golos.

 

 

O público que se fez presente no pavilhão do Estrela Vermelha bem pediu. Queria gritar mais golos, mas só pôde fazê-lo na segunda parte, período em que Kiko, melhor jogador moçambicano da actualidade, abriu o “livro” e com um golo e uma assistência primorosos colocou o Ferroviário a vencer, por 2-1. Num ápice a festa mudava de cor, passava a ser “verde-e-branca”.

 

 

O despique aquecia dentro do rectângulo. O ritmo tornou-se ainda mais acelerado com o Desportivo a procurar chegar à igualdade, enquanto o Ferroviário tentava chegar ao golo da tranquilidade. A poucos minutos do final, numa altura em que a equipa “alvi-negra” estava mais perigosa viu-se coroada com o golo do empate apontado pelo novo reforço Pedro.

 

 

No final, os jogadores saudaram-se como que a dizer com um espectáculo destes nenhum de nós merecia perder. O público aplaudiu de pé num gesto de agradecimento ao brilhante jogo de hóquei como há muito não se via.Ernestino Gabriel e Ubero dos Santos, árbitros do encontro, realizaram um excelente trabalho.

 

 

No primeiro jogo da ronda a Académica confirmou estar em grande forma com uma vitória sobre o Estrela Vermelha, por 10-3.Os estudantes lideram com seis pontos, mais dois que o Ferroviário e cinco que o Desportivo, segundo e terceiro classificados, respectivamente. O Estrela ocupa o último lugar ainda sem pontuar. 

Fonte:Jornal Noticias

Costa do Sol cilindra Maxaquene

O COSTA do Sol derrotou copiosamente o Maxaquene, em jogo mais aguardo da quarta jornada do Torneio de Abertura em basquetebol a nível da cidade de Maputo. “Os “canarinhos” venceram por 82-59.

 

Noutros desafios, o líder Ferroviário derrotou, à tangente, a aguerrida Universidade Pedagógica, por 52-49, num dos jogos mais renhidos da ronda. Aeroporto venceu a frágil equipa da Bela Rosa por uma diferença de 10 pontos, ou seja, 65-55.

 

 

O Desportivo da Matola, que semana passada chegou a ameaçar desistir da prova por falta de condições, venceu a A Politécnica por 68-55.

Em seniores femininos, o Ferroviário bateu o Costa do Sol, por 66-37, resultado que espelha o poderio “locomotiva” neste torneio.O Desportivo caiu aos pés da A Politécnica B, por 53-40. A Liga Muçulmana bateu A Politécnica A por 67-58.

Fonte:Jornal Noticias