Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

VILANKULO FC, 1 - FERROVIÁRIO DE PEMBA, 0 - Início promissor dos “marlins”

VFC

GARRA, determinação, pressão alta ao homem com a bola, marcação na zona, fecho das linhas de passe e contra-ataques rápidos são para já os requintes do sistema táctico dos pupilos de Chiquinho Conde que, neste princípio da época, estão a interpretar na procura de melhor caminho para vencer os seus adversários.

 

Depois de ter “roubado” pontos ao campeão em título na abertura da prova, o Ferroviário de Pemba, não resistiu sábado passado em Vilankulo a esta forma dos “marlins”, baqueando por uma bola sem resposta, resultado suficiente para o VFC conquistar a sua primeira vitória no Moçambola.

Eurico, carinhosamente tratado por Yoyó, depois de ter sido melhor marcador durante o estágio realizado na Africa do Sul, sete golos, foi quem “fuzilou” a baliza pela primeira a vez esta temporada, naquilo que também foi o primeiro golo na baliza defendida por Neco.

 

O jogo foi difícil para ambos os intervenientes. Zainadine Mulungo antevendo as dificuldades que ia encontrar, alinhou uma equipa com uma defesa bem organizada e muito bem comandada por Emídio, no seu regresso ao futebol desde a sua saída do Desportivo do Maputo. No meio-campo, o melhor sector dos pembenses, Lindo é o senhor da situação onde com César Bento são os municiadores do jogo.

 

Entretanto, no seu estilo característico, o Vilankulo, que assinou uma bela exibição no Maputo, queria ganhar a todo custo. Tenday e Yoyó foi a dupla de ataque escalada na frente dos “marlins”. No miolo do terreno, Matlombe e Silvério foram espalhando o perfume de muita técnica, situação que baralhou por completo o esquema do adversário. Sissoko servia como o primeiro tampão da defesa fazendo parelha com Belmiro.

 

Esta disposição táctica confundiu por completo o Ferroviário de Pemba que até nos primeiros minutos foi ousado, tentando trocar a bola no meio-campo onde Lindo antes de acusar cansaço quis dar ar da sua graça.

 

Três subidas dos “marlins”, uma resultou em golo por intermédio de Yoyó aos 41 minutos ao concluir com êxito cabeceamento de Tenday num canto cobrado por Osvaldo do lado esquerdo do ataque do VFC. Ainda na primeira, Reginaldo foi obrigado a substituir o guarda-redes para tirar a bola já na linha de golo num remate de Mathombe.  O segundo tempo começa com o remate de Tenday devolvido pelo ferro.

 

O Vilankulo, um pouco mais tranquilo, foi gerindo com muitas dificuldades a vantagem da primeira parte. Pemba, inconformado, tentou bombardear a área contrária, mas não atingiu o alvo porque a defesa local não permitiu. Neste período, Simplex, internacional malawiano, demonstrou por que afinal é jogador da selecção daquele país vizinho, poderá ter sido o melhor em campo.

Ainade Ussene não teve problemas para ajuizar o jogo. Exibiu quatro cartões amarelos.

 

Ficha Técnica


Árbitro: Ainade Ussene, auxiliado por Gimo Patrício e António Amilton. Quarto árbitro: Celso Alvação

 

Vilankulo FC: Simplex; Félio, Tcharles, Ali Cadre e Osvaldo; Sissoko, Belmiro (Getinho), Silvério e Matlhombe; Tenday (Sergito) e Eurico (Mauro).

 

F. Pemba: Neco; Inácio (Patrik), César Bento, Emídio e Lindo (Filipe); Albachir, Ozias, Reginaldo (Henry) e Bobó; Vivaldo e Edmundo.

 

Acção disciplinar: Amarelos para Eurico, Tcharles, Silvério, todos do VFC, e Edmundo, do F. Pemba.

 

Golo de Yoyó, aos 41 minutos.

  • Victorino Xavier

 

Fonte:Jornal Noticias

TAÇA XIRICO: Gigantes fazem valer estatuto

A SEXTA jornada da Taça Xirico em hóquei em patins serviu para os gigantes na modalidade evidenciarem a sua superioridade. O Ferroviário, que já tem assegurado praticamente a conquista do troféu, não teve dificuldades para vencer o Estrela Vermelha, por 9-3, enquanto o Desportivo bateu a Liga Muçulmana, por 8-2.

 

Os “locomotivas” somaram a sua sexta vitória consecutiva e ao mesmo tempo consolidaram a liderança agora com 18 pontos.

Os “alvi-negros” regressaram aos triunfos, após o desaire com a turma “locomotiva”, um triunfo que serve apenas para carimbarem o segundo lugar, visto que é quase impossível serem primeiros classificados, mesmo sabendo que em termos matemáticos tal é possível.

 

É que actualmente, os “verde-e-brancos” apresentam um conjunto mais forte e organizado quando comparado ao combinado “alvi-negro”, principal concorrente.

 

Refira-se, que faltam por disputar três jogos, sendo que na próxima semana Ferroviário e Desportivo protagonizam mais um confronto de titãs.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Têxtil, 0 –HCB, 0 - Crise generalizada?

Têxtil de Púnguè

TUDO parece caminhar para uma crise generalizada de falta de golos e no jogo entre o Têxtil do Púnguè e HCB, a regra não fugiu. Oportunidades de golos foram tantas mas, infelizmente, ninguém ou nenhum dos atacantes se ousou em concretizá-las.

 

Havia, inicialmente, muita ansiedade por parte dos amantes do desporto-rei sofalenses em ver até que ponto o seu representante, voltado ao convívio dos ‘’mais velhos’’ passadas quatro épocas, iria enfrentar um dos clubes que, a pouco e pouco, vai ganhando espaço no panorama futebolístico nacional, o HCB, este que na jornada inaugural bateu (e com classe e categoria) o Costa do Sol, um dos assíduos concorrentes aos lugares de pódio.

 

Saíram os ‘’fabris’’ mas foram os visitantes que logo demonstraram que não tinham ido à cidade costeira da Beira apanhar ar fresco nem para saborear camarão, mas sim para jogarem de forma desinibida e com o intuito de vencer a partida.

 

Só cinco minutos mais tarde é que os locais conseguiram equilibrar os acontecimentos em campo mas sem fulgor nem chama de clamor entanto que donos de casa, pecando, tal como o seu adversário, na leitura de esquema de jogo e finalização.

 

Nessa altura, Narci, recém-contratado, fez uma incursão pela esquerda e o seu cruzamento encontrou uma defesa bastante apertada do guardião Chico para canto que, no entanto, não foi bem aproveitado.

 

Aos 22 minutos aconteceu o golo de classe por intermédio de Michael. Livre indirecto, na opinião do juiz Mateus Infante, só que o jogador local não entendeu a sinalização e rematou directo para as redes de Chico sem hipótese de defesa para este. Houve gritos de golo e festa, mas o árbitro disse que não valeu pois ninguém tocou na bola antes de entrar a não ser o próprio jogador que chutou.

 

Acabou ai a gritaria. Se de um lado havia preocupação de chegar ao ataque com precisão, do outro, havia sim, isso sim, uma preocupação acrescida porque, apesar de jogar em casa com toda a pressão dos adeptos, a vitória era a única coisa que lhes interessava para conseguir, desde já (e aos poucos) amealhar os pontos para garantir a manutenção que é um dos fortes objectivos.

 

O segundo tempo não teve nada de novo. As duas equipas continuaram a ter uma mão cheia de oportunidades de golos mas os atacantes nada faziam crer que o dia era deles. Hilário Manjate e Victor Urbano até tentaram refrescar as suas equipas com jogadores do ‘’banco’’ mas, mesmo assim, tudo continuou na mesma, ou seja, crise quase generalizada de engodo pela baliza.

 

E para ‘’colorir’’ a festa dos falhanços, ainda na etapa inicial a fiscal de linha da bancada central sol, Arminda Augusto, teve que pedir socorro porque se sentiu mal. Foi prontamente assistida por uma equipa de massagistas e passou o susto a ponto de continuar mas desta feita como quarto árbitro em substituição de José Mandava, que foi ocupar o seu lugar. Fantástico!

 

Mateus Infante não teve problemas para uma partida bastante pobre em termos de jogo jogado e foi bem auxiliado.

 

 

FICHA TÉCNICA


ÁRBITRO: Mateus Infante, auxiliado por Célio Mugabe e Arminda Augusto. José Mandava foi o quarto juiz.

 

TÊXTIL: Daudo, Nando, Maninho, Mano, Obel, Nuro, Luís (Mendes), Issama, Narci (Santos), Michael e Brean Deane (Betinho).

 

HCB: Chico, Gervásio, Rogério, Mucuapel, Júlio (Henry), Elídio, Fabrício, Dangalirai, Charles (Gerald), André e Mário (Marufo).

 

DISCIPLINA: Amarelo para Mucuapel por jogo perigoso.

  • ANTÓNIO JANEIRO

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Mariano Maia campeão da Liga “B”

O XADREZISTA Mariano Maia sagrou-se campeão da Liga “B”, no sábado, ao vencer no desempate com Ilídio Chunguane, após a igualdade pontual ao fim das oito jornadas de acesso à Liga “A”, que apura o campeão nacional de seniores masculinos.

 

Mariano Maia e Ilídio Chunguane terminaram a prova igualados em seis pontos entre os nove representantes das três regiões do país que concorriam aos quatro lugares na Liga “A”, que será disputado entre Abril e Maio próximos.

 

O acesso à Liga “A” discutiu-se até às últimas consequências, sendo que a última jornada, a nona,  foi bastante renhida. Mariano Maia acabou confirmando o seu melhor talento no fim, quando primeiro venceu Person Abrantes, enquanto o seu mais directo perseguidor, Ilídio Chunguane, superava Arlindo Bernardo.

 

Entretanto, mantêm-se na Liga “A” os xadrezistas Donaldo Paiva, Miguel Maconi, Wilton Calicoca, Nilton Botão, Pedro Ventura e Mateus Viageiro.

 

RESULTADOS DA ÚLTIMA JORNADA


Chambule x Panhassy (0-1)

Armindo x Nivaldo (0-1)

Ilidio x Arlindo (1-0)

Maia x Person (1-0)

Amad - folga


CLASSIFICACAO FINAL


1. Mariano Maia - 6 pontos

2. Ilidio Chunguane - 6

3. Person Abrantes - 5.5

4. Nivaldo Ventura - 5.5

5. Pedro Chambule - 4

6. Armindo Foliche - 3

7. Arlindo Bernardo - 2

8. Amad Sadique - 2

9. Panhassy Mutequíua - 2

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias