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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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CAN-2010 - Oportunidade única para fazerem as pazes

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ARGÉLIA e Egipto estão dispostos a esquecer os violentos confrontos ocorridos a 12 e 18 de Novembro, por ocasião dos jogos entre as duas selecções, primeiro no Cairo e depois na capital do Sudão, Cartum.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países magrebinos conversaram ao telefone e concordaram que se trata de “uma oportunidade única” para reatar relações que sempre foram cordiais entre estes vizinhos do norte de África.

No campo, o duelo promete ser animado. Jogadores e técnicos ainda não entraram em guerra de palavras, mesmo sabendo-se que apenas uma das equipas vai marcar presença na final. Na luta por um lugar no Mundial foi a Argélia que saiu vencedora, mas o Egipto tem agora a seu favor o facto de ter vencido as últimas duas edições da maior competição africana de selecções.

Das quatro equipas que vão marcar presença nas meias-finais de hoje, há duas com jogadores a recuperar de lesão. Uma é mesmo a Argélia, que já pode contar com Chaouchi mas não teve ontem Ziani no treino, embora os médicos garantam que recupera a tempo do jogo de hoje.

Também o Gana se prepara para enfrentar a Nigéria, às 18.00 horas, no jogo que decide qual delas estará na final. Nos ganeses, Annan já é opção, tal como Gyan e Ayew, enquanto Opoku não joga porque está castigado.

JOGOS DAS MEIAS-FINAIS (HOJE)

18:00h - Nigéria-Gana (Luanda)

21:30h - Egipto-Argélia (Benguela)

JÁ SE PREPARA CERIMÓNIA DE ENCERRAMENTO

APESAR de alguns tentarem distrair os mais curiosos, a verdade é que foram muitos os que escolheram a manhã de terça-feira para ir até ao Estádio da Cidadela, em Luanda, e ver em primeira mão o ensaio geral da cerimónia de encerramento desta edição do CAN.

Cerca de 300 dançarinos testaram pela última vez a coreografia que irão apresentar no domingo, em pleno Estádio 11 de Novembro, palco da grande final, numa bonita demonstração que vai recorrer a danças tradicionais angolanas, polvilhadas aqui e ali com coloridas máscaras que representam os vários grupos étnicos do país de “Zé Du”. E, pelo que foi possível constatar, está tudo decorado para o grande dia.

CAN-2010 - Hassan promovido a figura nacional

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TINHA apenas 23 anos quando se estreou no CAN com a camisola do Egipto. Ahmed Hassan era jovem e acabava de despontar no Ismaily, clube mais representativo da região junto ao Sinai. Vinha de Aswan, bem lá no sul, para onde se mudara com a família e sonhava vir um dia a ser um famoso jogador de futebol.

Passaram 11 anos e os dois golos que marcou aos Camarões, no jogo dos quartos-de-final que o tornou o africano mais internacional de sempre - 170 vezes -, foi mais um momento alto de uma carreira com algum sucesso. Quase a dizer adeus ao futebol, o que pode acontecer no próximo ano, Hassan já garantiu o lugar na história desportiva do país.

Estreou-se no Burkina Faso, em 1998, e marcou um dos golos com que o seu país derrotou a África do Sul na final, arrecadando o troféu. Viria, entretanto, a conquistar mais dois, num total de seis participações na mais importante prova continental e, em 2006, também o troféu de melhor jogador do torneio.

As exibições valeram-lhe uma transferência para a Turquia, onde alinhou durante vários anos, com passagem de duas épocas pelo Besiktas, onde apontou 30 golos, mesmo sendo um médio-ofensivo. Transferiu-se depois para o Anderlecht, mas foi já no Al Ahly, com Manuel José, em 2008, que participou no Mundial de Clubes, ficando em terceiro lugar.

VERDADEIRO HERÓI

Ahmed Hassan tem o mesmo nome do presidente que antecedeu Saddam Hussein no Iraque e o apelido igual a Hossam, o melhor futebolista egípcio de todos os tempos. Com o político não tem outras afinidades conhecidas, mas do craque herdou a braçadeira de capitão e muito talento.

Nasceu em Marghagha, humilde cidade da província de Mynia, 250 quilómetros a sul do Cairo e é por isso que o consideram hoje o orgulho do Alto Egito.

Uma região pobre, que tem a agricultura e a pecuária como principais actividades e que recorre à indústria dos sabonetes e dos perfumes como maior incentivo à economia local. Hassan ainda não decidiu o que vai fazer quando terminar a carreira. Por enquanto, prefere aproveitar o ano e meio que ainda tem pela frente no futebol.

CAN 2010 - Vamos manter a mesma dinâmica para ganhar - afirma capitão argelino

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O CAPITÃO da selecção da Argélia, Mawsouri Yazid, afirmou terça-feira, em Benguela, que o seu conjunto vai aplicar a mesma dinâmica do jogo contra a Costa do Marfim (3-2), de forma a ultrapassar o Egipto, quinta-feira, na partida das meias-finais, a decorrer no Estádio Nacional de Ombaka.

“Dado que os argelinos e egípcios se conhecem em relação ao sistema de jogo, vai haver uma disputa bastante renhida”, perspectivou o atleta, ao falar à Imprensa, momentos depois da chegada a Benguela da equipa, que integra 62 elementos, entre atletas, treinadores, dirigentes e jornalistas, tendo em vista o jogo com os “Faraós”.

Mostrou-se convicto de que a Argélia tem possibilidades de ganhar pelo menos por 1-0, embora admita que vai ser difícil, devido à qualidade do adversário.

“Sabemos que este jogo é difícil, mas pensamos que somente a vitória nos interessa para chegarmos à final e discutirmos o título”, ressaltou, esperando que a equipa aproveite todas as oportunidades de golos.

Na sua opinião, o facto dos jogadores se conhecerem bem, dá uma certa vantagem às duas equipas.

CAN-2010 - Goleadores deixam prova sem brilharete

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OS avançados Samuel Eto’o, Didier Drogba e Frédéric Kanouté chegaram ao CAN com o estatuto de goleadores “letais”, mas apontaram em conjunto, contra todos os prognósticos iniciais, apenas cinco golos que perfazem uma média colectiva de 1,6.

Há uma década, o trio tornou-se referência obrigatória nos principais campeonatos da Europa, um atributo que pouco contribuiu para a materialização do objectivo principal: a conquista do troféu.

Desse grupo de estrelas, cuja veia goleadora amedronta defesas em todo mundo, o maliano Kanouté (do Sevilha de Espanha) e o camaronês Eto’o (do Inter de Milão da Itália) foram os mais eficazes, com dois tentos cada, contra um do marfinense Drogba (do Chelsea da Inglaterra).

Com a eliminação desses goleadores e dos actuais artilheiros da prova, Flávio (Angola) e Seydou Keita (Mali), com três golos, apenas um goleador africano com créditos na Europa fica ao serviço do CAN.

Trata-se do nigeriano Obafemi Martins, o mais cotado entre os avançados das quatro selecções apuradas às meias-finais (Gana, Argélia, Egipto e Nigéria), que tem a obrigação de elevar as performances já registadas, se quiser comandar as “Super Águias” na luta pelo título, perdido em 1994.

Oba Oba, como é conhecido o jogador do Wolfsburg da Alemanha, é uma das principais esperanças nigeriana no CAN, a par do médio Obi Mikel, do Chelsea da Inglaterra, Peter Odemwingie, do Lokomotive de Moscovo da Rússia, e Ayegbeni Yakubu, do Everton da Inglaterra.

Os dados estatísticos de Eto’o, Drogba e Kanoute na 27ª edição dessa prova africana podem ajudar a compreender as razões da saída prematura do Mali, dos Camarões e da Costa do Marfim que, apesar de terem outras opções de luxo, assentam muito o seu futebol nesses goleadores letais.

Os números individuais de cada um sustentam a fraca produtividade ofensiva de um trio de respeito no futebol mundial, cujos desempenhos deveram-se, também, a prestações menos conseguidas pelos seus planteis, aos quais ficaram impotentes de ajudar com os habituais golos.

Eto’o participou dos quatro jogos dos “Leões Indomáveis”, tendo marcado apenas dois tentos, um dos quais à Zâmbia, na segunda jornada da série D, e o outro à Tunísia, na derradeira partida da fase de grupos.

Ainda assim, foi notável a prestação do antigo goleador do Barcelona de Espanha, equipa com a qual conquistou o troféu de Melhor Atacante da Liga dos Campeões da UEFA, em 2005-06, e de Artilheiro do Campeonato Espanhol (La Liga), na mesma temporada.

Com a eliminação dos Camarões nesta segunda-feira, diante do Egipto (3-1), o Melhor Jogador Africano em três anos consecutivos (2003-2005), vê-se impossibilitado de defender o título de artilheiro do CAN.

Ele, que marcou cinco tentos em 2006 e igual número na edição de 2008, chegou à 27ª do CAN com oito golos, em 16 jogos efectuados pelo Inter de Milão.

Por sua vez, Didier Drogba participou dos três encontros dos “Elefantes” no CAN, sendo dois na fase de grupos e um nos quartos-de-final, onde foram eliminados pela Argélia (2-3).

O goleador fez menos um jogo em relação a Eto’o, devido a desqualificação forçada do Togo, um dos oponentes do Grupo B.

O avançado do Chelsea apontou o único tento na segunda jornada da fase de grupos, diante do Gana, e não conseguiu levar a sua formação à final do CAN, ficando longe dos números esperados pelos analistas mundiais.

Jogador Africano do ano de 2006 Drogba veio a Angola com 14 golos apontados no Campeonato Inglês, onde repartia a liderança da lista de melhor marcador com Jerman Defoe, do Tottenham.

O atacante participou de 18 jogos antes de vir ao CAN de Angola.

Já o maliano Frédéric Kanouté esteve perto dos números no Campeonato Espanhol, onde marcou três golos pelo Sevilha em dez jogos efectuados.

Neste CAN a principal referência das Águias (que contaram também com os préstimos de Seydou Keita, Momo Sisoko e Mahamadou Diarra) apontou dois golos, sendo um na primeira jornada do Grupo A, diante de Angola, e outro na derradeira ronda, diante do Malawi.

CAN-2010 - Oportunidade única para fazerem as pazes

 

ARGÉLIA e Egipto estão dispostos a esquecer os violentos confrontos ocorridos a 12 e 18 de Novembro, por ocasião dos jogos entre as duas selecções, primeiro no Cairo e depois na capital do Sudão, Cartum.

 

Egípcios depois de eliminarem os Camarões

Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países magrebinos conversaram ao telefone e concordaram que se trata de“uma oportunidade única”

para reatar relações que sempre foram cordiais entre estes vizinhos do norte de África.No campo, o duelo promete ser animado. Jogadores e técnicos ainda não entraram em guerra de palavras, mesmo sabendo-se que apenas uma das equipas vai marcar presença na final.

 

Na luta por um lugar no Mundial foi a Argélia que saiu vencedora, mas o Egipto tem agora a seu favor o facto de ter vencido as últimas duas edições da maior competição africana de selecções.

 

Das quatro equipas que vão marcar presença nas meias-finais de hoje, há duas com jogadores a recuperar de lesão. Uma é mesmo a Argélia, que já pode contar com Chaouchi mas não teve ontem Ziani no treino, embora os médicos garantam que recupera a tempo do jogo de hoje.

 

Também o Gana se prepara para enfrentar a Nigéria, às 18.00 horas, no jogo que decide qual delas estará na final. Nos ganeses, Annan já é opção, tal como Gyan e Ayew, enquanto Opoku não joga porque está castigado.

 

Celebração do Gana após o jogo com Angola

JOGOS DAS MEIAS-FINAIS (HOJE)

 

18:00h - Nigéria-Gana (Luanda)
21:30h - Egipto-Argélia (Benguela)
 
JÁ SE PREPARA CERIMÓNIA DE ENCERRAMENTO
Nigerianos comemoram a passagem às meias-finais

APESAR de alguns tentarem distrair os mais curiosos, a verdade é que foram muitos os que escolheram a manhã de terça-feira para ir até ao Estádio da Cidadela, em Luanda, e ver em primeira mão o ensaio geral da cerimónia de encerramento desta edição do CAN.

 

Cerca de 300 dançarinos testaram pela última vez a coreografia que irão apresentar no domingo, em pleno Estádio 11 de Novembro, palco da grande final, numa bonita demonstração que vai recorrer a danças tradicionais angolanas, polvilhadas aqui e ali com coloridas máscaras que representam os vários grupos étnicos do país de “Zé Du”. E, pelo que foi possível constatar, está tudo decorado para o grande dia.

CAN-2010 - Angola pensa no futuro

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O SONHO de milhões de angolanos terminou com a eliminação da sua equipa nos quartos-de-final. E mal terminou a partida com o Gana, na noite de domingo, abriu-se logo espaço a balanços e reflexões sobre o futuro dos “Palancas Negras”.

Na prova, que continua a ser organizada naquele país, o futebol praticado pela formação orientada pelo português Manuel José esteve sempre longe de ser atractivo em contraponto com aquilo que muitas outras equipas fizeram e ainda estão a fazer no CAN.

Já nos jogos de preparação se percebeu que o esquema escolhido pelo técnico de 63 anos, com três centrais, nunca foi totalmente apreendido pelos jogadores, pela crítica e pelos adeptos, até porque no Girabola nenhuma equipa actua neste sistema e a própria selecção angolana nunca o adoptou no passado.

Por outro lado, não se pode esquecer a relativa inexperiência, ao mais alto nível, de grande parte dos “Palancas” já que, e em bom rigor, poucos jogam em clubes de renome.

FORMAÇÃO

Outro factor determinante para que Angola não tenha ainda conseguido explodir no futebol africano tem a haver com a formação deficiente que os jogadores angolanos possuem. Por motivos extra-futebol, felizmente já ultrapassados, não existe ainda um trabalho de formação capaz de lançar as bases para a existência de uma verdadeira escola de futebol e isso é mais notório quando Angola defronta equipas com mais anos de trabalho reconhecido nas camadas mais jovens.

RENOVAÇÃO

A participação da selecção angolana no CAN mostrou, pois, ser imperioso acertar agulhas e iniciar um ciclo que contemple precisamente a formação e por isso parece que o tempo de Manuel José terá chegado ao fim nos “Palancas”.

Angola deverá agora procurar um novo rosto que programe e lance as bases necessárias a uma renovação, por forma a que a equipa possa estar, dentro de quatro anos, presente no Mundial a realizar no Brasil. Para isso tem de apostar nos escalões mais jovens, potencializando os milhares de jovens que em cada canto se recriam com uma bola, jogando futebol. No fundo seguindo as pegadas de outros países africanos que aos poucos se vão impondo no Mundo.

CAN 2010 - Vamos manter a mesma dinâmica para ganhar - afirma capitão argelino

 

O CAPITÃO da selecção da Argélia, Mawsouri Yazid, afirmou terça-feira, em Benguela, que o seu conjunto vai aplicar a mesma dinâmica do jogo contra a Costa do Marfim (3-2), de forma a ultrapassar o Egipto, quinta-feira, na partida das meias-finais, a decorrer no Estádio Nacional de Ombaka.

 

CAPITÃO da selecção da Argélia, Mawsouri Yazid
“Dado que os argelinos e egípcios se conhecem em relação ao sistema de jogo, vai haver uma disputa bastante renhida” perspectivou o atleta, ao falar à Imprensa, momentos depois da chegada a Benguela da equipa, que integra 62 elementos, entre atletas, treinadores, dirigentes e jornalistas, tendo em vista o jogo com os “Faraós”

.

Mostrou-se convicto de que a Argélia tem possibilidades de ganhar pelo menos por 1-0, embora admita que vai ser difícil, devido à qualidade do adversário.

 

“Sabemos que este jogo é difícil, mas pensamos que somente a vitória nos interessa para chegarmos à final e discutirmos o título”, ressaltou, esperando que a equipa aproveite todas as oportunidades de golos.

 

Na sua opinião, o facto dos jogadores se conhecerem bem, dá uma certa vantagem às duas equipas.

CAN-2010 - Goleadores deixam prova sem brilharete

 

OS avançados Samuel Eto’o, Didier Drogba e Frédéric Kanouté chegaram ao CAN com o estatuto de goleadores “letais”, mas apontaram em conjunto, contra todos os prognósticos iniciais, apenas cinco golos que perfazem uma média colectiva de 1,6.

Goleadores deixam prova sem brilharete exemplo disso é Frédéric Kanouté

Há uma década, o trio tornou-se referência obrigatória nos principais campeonatos da Europa, um atributo que pouco contribuiu para a materialização do objectivo principal: a conquista do troféu.

 

Desse grupo de estrelas, cuja veia goleadora amedronta defesas em todo mundo, o maliano Kanouté (do Sevilha de Espanha) e o camaronês Eto’o (do Inter de Milão da Itália) foram os mais eficazes, com dois tentos cada, contra um do marfinense Drogba (do Chelsea da Inglaterra).

 

Com a eliminação desses goleadores e dos actuais artilheiros da prova, Flávio (Angola) e Seydou Keita (Mali), com três golos, apenas um goleador africano com créditos na Europa fica ao serviço do CAN.

 

Trata-se do nigeriano Obafemi Martins, o mais cotado entre os avançados das quatro selecções apuradas às meias-finais (Gana, Argélia, Egipto e Nigéria), que tem a obrigação de elevar as performances já registadas, se quiser comandar as “Super Águias” na luta pelo título, perdido em 1994.

 

Oba Oba, como é conhecido o jogador do Wolfsburg da Alemanha, é uma das principais esperanças nigeriana no CAN, a par do médio Obi Mikel, do Chelsea da Inglaterra, Peter Odemwingie, do Lokomotive de Moscovo da Rússia, e Ayegbeni Yakubu, do Everton da Inglaterra.

 

Os dados estatísticos de Eto’o, Drogba e Kanoute na 27ª edição dessa prova africana podem ajudar a compreender as razões da saída prematura do Mali, dos Camarões e da Costa do Marfim que, apesar de terem outras opções de luxo, assentam muito o seu futebol nesses goleadores letais.

 

Os números individuais de cada um sustentam a fraca produtividade ofensiva de um trio de respeito no futebol mundial, cujos desempenhos deveram-se, também, a prestações menos conseguidas pelos seus planteis, aos quais ficaram impotentes de ajudar com os habituais golos.

 

Eto’o participou dos quatro jogos dos “Leões Indomáveis”, tendo marcado apenas dois tentos, um dos quais à Zâmbia, na segunda jornada da série D, e o outro à Tunísia, na derradeira partida da fase de grupos.

 

Ainda assim, foi notável a prestação do antigo goleador do Barcelona de Espanha, equipa com a qual conquistou o troféu de Melhor Atacante da Liga dos Campeões da UEFA, em 2005-06, e de Artilheiro do Campeonato Espanhol (La Liga), na mesma temporada.

 

Com a eliminação dos Camarões nesta segunda-feira, diante do Egipto (3-1), o Melhor Jogador Africano em três anos consecutivos (2003-2005), vê-se impossibilitado de defender o título de artilheiro do CAN.

 

Ele, que marcou cinco tentos em 2006 e igual número na edição de 2008, chegou à 27ª do CAN com oito golos, em 16 jogos efectuados pelo Inter de Milão.

 

Por sua vez, Didier Drogba participou dos três encontros dos “Elefantes” no CAN, sendo dois na fase de grupos e um nos quartos-de-final, onde foram eliminados pela Argélia (2-3).

O goleador fez menos um jogo em relação a Eto’o, devido a desqualificação forçada do Togo, um dos oponentes do Grupo B.

 

O avançado do Chelsea apontou o único tento na segunda jornada da fase de grupos, diante do Gana, e não conseguiu levar a sua formação à final do CAN, ficando longe dos números esperados pelos analistas mundiais.

 

Jogador Africano do ano de 2006 Drogba veio a Angola com 14 golos apontados no Campeonato Inglês, onde repartia a liderança da lista de melhor marcador com Jerman Defoe, do Tottenham.

 

O atacante participou de 18 jogos antes de vir ao CAN de Angola.

 

Já o maliano Frédéric Kanouté esteve perto dos números no Campeonato Espanhol, onde marcou três golos pelo Sevilha em dez jogos efectuados.

 

Neste CAN a principal referência das Águias (que contaram também com os préstimos de Seydou Keita, Momo Sisoko e Mahamadou Diarra) apontou dois golos, sendo um na primeira jornada do Grupo A, diante de Angola, e outro na derradeira ronda, diante do Malawi.

Matchedje campeão nacional de boxe

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O MATCHEDJE sagrou-se terça-feira à noite, no Pavilhão do Estrela Vermelha, em Maputo, campeão nacional de boxe, ao conseguir oito medalhas, sendo quatro de ouro, duas de prata e igual número de bronze.

O Ferroviário ficou em segundo com seis medalhas no total (duas de ouro e quatro de prata). Nampula também amealhou seis, mas só teve uma de ouro, duas de prata e três de bronze. Sofala foi quarto com duas, uma de ouro e outra de bronze. Manica e Academia Lucas Sin]oia obtiveram uma cada, mas a capital do norte ganhou vantagem pelo facto de ter tido ouro contra bronze de Sin]oia. Gaza e Inhambane ficaram apenas pela participação.

A título individual, as honras vão também para os pugilistas “militares”, nomeadamente Álvaro Germano, dos 51kgs, Wache António, nos 64, e Francisco Macitela, nos 69, que venceram Jonas Adelino, de Nampula, por incapacidade física/desistência, Elídio Fernando e Roberto Carlos, ambos do Ferroviário.

Ekibal Amisse foi o pugilista de Nampula que conseguiu o ouro, ao vencer (decisão contestada) o “militar” Francisco Máquina. Outra medalha que saiu de Maputo foi conseguida por Alberto Tomás, de Manica, nos 40kg diante do promissor Filipe José, da Academia Lucas Sin]oia.

Diga-se em abono da verdade, os árbitros aqui falharam por atribuir vitória a este pugilista. Nas próximas edições trataremos o assunto com mais detalhes.

Os outros campeões nacionais foram Elton Machava, do Matchedje, nos 75kg e Isac Dimande, do Ferroviário, nos 91kg.

Na noite das grandes finais houve ainda combates de demonstração nos escalões de formação e no feminino.

CAN-2010 - Angola pensa no futuro

 

O SONHO de milhões de angolanos terminou com a eliminação da sua equipa nos quartos-de-final. E mal terminou a partida com o Gana, na noite de domingo, abriu-se logo espaço a balanços e reflexões sobre o futuro dos “Palancas Negras”.

 

O SONHO de milhões de angolanos terminou com a eliminação da sua equipa nos quartos-de-final

Na prova, que continua a ser organizada naquele país, o futebol praticado pela formação orientada pelo português Manuel José esteve sempre longe de ser atractivo em contraponto com aquilo que muitas outras equipas fizeram e ainda estão a fazer no CAN.

 

Já nos jogos de preparação se percebeu que o esquema escolhido pelo técnico de 63 anos, com três centrais, nunca foi totalmente apreendido pelos jogadores, pela crítica e pelos adeptos, até porque no Girabola nenhuma equipa actua neste sistema e a própria selecção angolana nunca o adoptou no passado.

 

Por outro lado, não se pode esquecer a relativa inexperiência, ao mais alto nível, de grande parte dos “Palancas” já que, e em bom rigor, poucos jogam em clubes de renome.

 

FORMAÇÃO

 

Outro factor determinante para que Angola não tenha ainda conseguido explodir no futebol africano tem a haver com a formação deficiente que os jogadores angolanos possuem. Por motivos extra-futebol, felizmente já ultrapassados, não existe ainda um trabalho de formação capaz de lançar as bases para a existência de uma verdadeira escola de futebol e isso é mais notório quando Angola defronta equipas com mais anos de trabalho reconhecido nas camadas mais jovens.

 

RENOVAÇÃO

 

A participação da selecção angolana no CAN mostrou, pois, ser imperioso acertar agulhas e iniciar um ciclo que contemple precisamente a formação e por isso parece que o tempo de Manuel José terá chegado ao fim nos “Palancas”.

 

Angola deverá agora procurar um novo rosto que programe e lance as bases necessárias a uma renovação, por forma a que a equipa possa estar, dentro de quatro anos, presente no Mundial a realizar no Brasil.


Para isso tem de apostar nos escalões mais jovens, potencializando os milhares de jovens que em cada canto se recriam com uma bola, jogando futebol. No fundo seguindo as pegadas de outros países africanos que aos poucos se vão impondo no Mundo.

Matchedje campeão nacional de boxe

 

O MATCHEDJE sagrou-se terça-feira à noite, no Pavilhão do Estrela Vermelha, em Maputo, campeão nacional de boxe, ao conseguir oito medalhas, sendo quatro de ouro, duas de prata e igual número de bronze.

 

Francisco Máquina aplica um golpe forte a Ekibal Amisse (C. Bila)

O Ferroviário ficou em segundo com seis medalhas no total (duas de ouro e quatro de prata). Nampula também amealhou seis, mas só teve uma de ouro, duas de prata e três de bronze. Sofala foi quarto com duas, uma de ouro e outra de bronze.

 

Manica e Academia Lucas Sin]oia obtiveram uma cada, mas a capital do norte ganhou vantagem pelo facto de ter tido ouro contra bronze de Sin]oia. Gaza e Inhambane ficaram apenas pela participação.

 

A título individual, as honras vão também para os pugilistas “militares”, nomeadamente Álvaro Germano, dos 51kgs, Wache António, nos 64, e Francisco Macitela, nos 69, que venceram Jonas Adelino, de Nampula, por incapacidade física/desistência, Elídio Fernando e Roberto Carlos, ambos do Ferroviário.

 

Ekibal Amisse foi o pugilista de Nampula que conseguiu o ouro, ao vencer (decisão contestada) o “militar” Francisco Máquina. Outra medalha que saiu de Maputo foi conseguida por Alberto Tomás, de Manica, nos 40kg diante do promissor Filipe José, da Academia Lucas Sin]oia.

 

Diga-se em abono da verdade, os árbitros aqui falharam por atribuir vitória a este pugilista. Nas próximas edições trataremos o assunto com mais detalhes.

Os outros campeões nacionais foram Elton Machava, do Matchedje, nos 75kg e Isac Dimande, do Ferroviário, nos 91kg.

 

Na noite das grandes finais houve ainda combates de demonstração nos escalões de formação e no feminino.