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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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“Mambas” e adeptos defendem Mart Nooij

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OS atletas e adeptos da Selecção Nacional de Futebol defendem a continuidade do técnico holandês, Mart Nooij, no comando dos “Mambas”, apesar de não ter conseguido alcançar as objectivos então preconizados para o CAN Angola-2010, nomeadamente a transição aos quartos-de-final, feito que seria um marco histórico para Moçambique.

Os “Mambas” são de opinião que a saída de Mart Nooij pode quebrar todo o trabalho por si iniciado, visando criar uma larga base de opções na equipa de todos nós, tendo em conta o futuro da Selecção Nacional, para além do reconhecimento de que conseguiu relançar o nome de Moçambique nesta que é a maior competição futebolística continental, visto que há 12 anos que o nosso país não conseguia qualificar-se para a fase final da prova.

O “capitão” dos “Mambas”, Tico-Tico, defendeu a manutenção de Mart Nooij para evitar que todo o esforço por ele levado a cabo vá por água abaixo, apesar de reconhecer que a equipa não rendeu o desejado, tendo cometido erros de palmatória sobretudo no sector defensivo.

Entretanto, o destino de Mart Nooij poderá ser decidido nos próximos dias, depois de avaliado o relatório da participação dos “Mambas” na prova pela direcção da Federação Moçambicana de Futebol (FMF).

O vice-presidente da FMF, António Chambal, não assumiu o afastamento de Mart Nooij no comando dos “Mambas” anunciado pelo presidente da instituição, Feizal Sidat à imprensa internacional a partir de Angola, depois da derrota do combinado nacional diante da Nigéria, que determinou o afastamento da Selecção Nacional da corrida para os quartos-de-final.

António Chambal afirmou que a direcção da FMF ainda não reuniu para decidir sobre o assunto, reiterando que o contrato de Mart Nooij termina a 31 deste mês.

Maior parte dos adeptos moçambicanos defendem, igualmente, a manutenção de Mart Nooij no comando dos “Mambas”, recordando que foi ele que conseguiu resgatar a imagem de Moçambique nas competições internacionais ate a sua qualificação para o CAN de Angola, facto que culminou com a sua sucessiva subida no “ranking” continental e mundial.

“Mambas” e adeptos defendem Mart Nooij

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OS atletas e adeptos da Selecção Nacional de Futebol defendem a continuidade do técnico holandês, Mart Nooij, no comando dos “Mambas”, apesar de não ter conseguido alcançar as objectivos então preconizados para o CAN Angola-2010, nomeadamente a transição aos quartos-de-final, feito que seria um marco histórico para Moçambique.

Os “Mambas” são de opinião que a saída de Mart Nooij pode quebrar todo o trabalho por si iniciado, visando criar uma larga base de opções na equipa de todos nós, tendo em conta o futuro da Selecção Nacional, para além do reconhecimento de que conseguiu relançar o nome de Moçambique nesta que é a maior competição futebolística continental, visto que há 12 anos que o nosso país não conseguia qualificar-se para a fase final da prova.

O “capitão” dos “Mambas”, Tico-Tico, defendeu a manutenção de Mart Nooij para evitar que todo o esforço por ele levado a cabo vá por água abaixo, apesar de reconhecer que a equipa não rendeu o desejado, tendo cometido erros de palmatória sobretudo no sector defensivo.

Entretanto, o destino de Mart Nooij poderá ser decidido nos próximos dias, depois de avaliado o relatório da participação dos “Mambas” na prova pela direcção da Federação Moçambicana de Futebol (FMF).

O vice-presidente da FMF, António Chambal, não assumiu o afastamento de Mart Nooij no comando dos “Mambas” anunciado pelo presidente da instituição, Feizal Sidat à imprensa internacional a partir de Angola, depois da derrota do combinado nacional diante da Nigéria, que determinou o afastamento da Selecção Nacional da corrida para os quartos-de-final.

António Chambal afirmou que a direcção da FMF ainda não reuniu para decidir sobre o assunto, reiterando que o contrato de Mart Nooij termina a 31 deste mês.

Maior parte dos adeptos moçambicanos defendem, igualmente, a manutenção de Mart Nooij no comando dos “Mambas”, recordando que foi ele que conseguiu resgatar a imagem de Moçambique nas competições internacionais ate a sua qualificação para o CAN de Angola, facto que culminou com a sua sucessiva subida no “ranking” continental e mundial.

CAN ANGOLA-2010: Nossos “carrascos” entram em cena

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INEVITAVELMENTE, hoje é o dia do “se” para os moçambicanos. Isto porque se – e aí está o condicional – tivéssemos nos qualificado para os quartos-de-final a nossa atenção, pelo país fora, estaria euforicamente concentrada naquilo que os “Mambas” fariam diante do adversário que lhes tiver calhado, na condição de vencedor ou de segundo classificado do Grupo “C”.

Todavia, como tal não sucedeu – embarcamos de regresso a casa mais cedo – vamos ficar, na bancada ou diante do televisor, para hoje acompanharmos o evoluir dos nossos “carrascos” Egipto e Nigéria, que decidem mais um passo rumo à concretização do seu objectivo de conquistar o título. Os campeões africanos jogam no Estádio Nacional de Ombaka, em Benguela, com a Zâmbia, a partir das 17.00 horas (18.00 de Maputo), numa noite que se perspectiva de futebol espectacular e extremamente fascinante, quando se encontrarem na Tundavala, no Lubango, os gigantes Camarões e Nigéria, duas das formações constituídas por estrelas das mais cintilantes do continente.

Depois de, ontem, Luanda e Cabinda se terem deleitado com a primeira vaga dos desafios dos quartos-de-final, a vez, hoje, cabe aos adeptos benguelenses e lubanguenses, por sinal, com um envolvimento extraordinário no apoio aos “Mambas” nos seus três embates da primeira fase: os primeiros, frente ao Benin (2-2) e ao Egipto (0-2) e os segundos quando incrivelmente fomos derrotados pela Nigéria por três bolas sem resposta.

Agora, para os intervenientes na prova não há contemplações. É a fase do “mata-mata”, das eliminatórias e de requerer um cuidado muito especial. Se os 90 minutos não forem suficientes para se achar um vencedor, o recurso são 30 minutos de prolongamento, que poderão ser sucedidos de grandes penalidades caso até aí não haja vencedor. Portanto, como se pode depreender, trata-se de uma etapa bastante delicada acima de tudo responsável.

Em Benguela, certamente que os egípcios já conquistaram corações dos adeptos locais. Todas as suas partidas foram até aqui efectuadas em Ombaka, pelo que, apesar de a Zâmbia ser um país vizinho de Angola, os “Faraós” poderão contar com uma forte falange de apoio. Donos de um futebol bonito, alegre, pragmático e de trato fácil, os campeões africanos apresentar-se-ão nas quatro linhas com uma certa dose de favoritismo, sendo certo que a vitória será sua, a menos que ocorra um cataclismo.

O estilo de jogo dos egípcios, caracterizado por muita troca de bola, constantes e estonteantes mudanças de velocidade e de flancos, representarão uma grande complicação para os zambianos, que se qualificaram para os quartos-de-final de forma inesperada e num grupo que acabou sendo espectacularmente equilibrado.

A matreirice e o futebol envolvente dos pupilos de Hassan Shehata serão determinantes para o seu triunfo, até porque não se registam preocupações relacionadas com lesões. Jogadores como o capitão e maestro Ahmed Hassan – que joga em todas as posições – Meteeb, Zidan, Shikabala, Fathi, Gomaa, Moawad, Hosni, Gedo e o guarda-redes El Hadary – até aqui só sofreu um golo – estarão na sua plenitude e prontos para fazer a diferença, numa equipa muito segura a defender e bastante rápida e perigosa a atacar, fazendo-o primorosamente e com a precisão necessária.

Única selecção somente com vitórias no campeonato, Egipto derrotou, sucessivamente, Nigéria por 3-1, Moçambique e Benin pela mesma marca de duas bolas sem resposta. Marcou sete golos e sofre um.

Em relação à Zâmbia, nossa bem conhecida de embates da Taça Castle e que, curiosamente, leva uma grande vantagem sobre nós, menosprezá-la seria um gravíssimo erro. Os “Chipolopolo” são aguerridos e lutam até às últimas consequências. Dinâmica na intermediária, graças à acção de Felix Katongo e de Clifford Mulenga, a turma de Hervé Renard tem em Jacob Mulenga a sua principal jóia na frente atacante e que, seguramente, merecerá a atenção dos egípcios.

Os zambianos apuraram-se como segundo classificados do Grupo “D”, numa jornada cheia de emoção e de incertezas. Começaram a prova empatando 0-0 com Tunísia e a seguir perderam (2-3) com os Camarões, ao permitirem uma magnífica recuperação de Samuel Eto’o e companhia. Depois, no fim, no dia de todas as decisões, ganharam ao Gabão por 2-1. Somaram quatro pontos, marcaram cinco tentos e sofreram outros tantos.

CHUVA OU SISMO NO LUBANGO?

A cidade do Lubango é conhecida pelo seu clima de altitude, acompanhada de muito frio e chuvas constantes, pelo menos neste período do ano. Durante os dias em que a nossa selecção lá esteve, sempre choveu torrencialmente, mas o que de bom os deus huílanos fizeram foi o seguinte: nenhuma chuva durante os jogos e um relvado bom a prática de futebol, devido à funcionalidade da drenagem colocada no Estádio Nacional da Tundavala. Aliás, nessas circunstâncias, é o visível o esforço dos técnicos – encarregados pela construção do completo – na vigilância para determinadas situações que possam pôr em risco o desenrolar do campeonato.

Os Camarões, cabeças-de-série do Grupo “D”, assentaram arraiais nesta cidade e gozam de uma fenomenal simpatia. As suas estrelas, tal como Samuel Eto’o, o líder da banda, Rigobert Song e o seu sobrinho Alex – como cresceu e como seu fez um magnífico futebolista o rapaz! – Idrissou, Njidap, Emana, entre outras, fascinaram as gentes lubanguenses, daí o grande apoio que certamente terão esta noite, a partir das 20.30 horas locais (21.30 de Maputo), quando defrontarem a Nigéria. Testemunhámos esse facto no desafio contra a Tunísia, que terminou empatado 0-0 e ditou o afastamento das “Águias do Cartago”, em que a esmagadora maioria dos espectadores esteve ao lado dos “Leões Indomáveis”.

O jogo de hoje é de capital importância para ambos os conjuntos, candidatos ao título. O desfecho é absolutamente imprevisível e o que se espera, no Lubango, para além da habitual chuva, é que ocorra um sismo, tal é a luta que se perspectiva entre estes colossos.

Se os artistas de cada lado estiverem verdadeiramente inspirados, o espectáculo dentro das quatro linhas será uma realidade indissolúvel, apesar de tanto Camarões como Nigéria terem tido uma primeira fase pouco brilhante.

Há quem defenda que, normalmente, formações desta estirpe somente procuram a qualificação, para, a partir daí, mostrarem o que de facto valem. Estamos à espera de viver esse momento de sonho que “Leões Indomáveis” e “Super Águias” nos reservaram hoje na Tundavala.

Os camaroneses são mais atacantes, pecando, no entanto, por direccionar tudo para Samuel Eto’o. É verdade que, realmente, o avançado do Inter de Milão resolve as mais difíceis situações, mas, de sobreaviso, os nigerianos não deixarão de oferecer uma atenção especialíssima a este artífice.

Idrissou é outra peça fundamental e de desequilíbrio na frente atacante, num time que tem em Alex Song uma segurança formidável na intermediária, prevendo-se por isso um diálogo interessante com Obi Mikel, o armador do jogo da Nigéria.

Os Camarões, vencedores do Grupo “D” com quatro pontos – os mesmos da Zâmbia e do Gabão – foram surpreendidos pelos gaboneses na jornada inaugural, perdendo por uma bola sem resposta. A seguir, precisaram de apelar à sua divindade para ultrapassar os zambianos por 3-2, após terem estado a perder. Finalmente, empataram 2-2 com a Tunísia, numa partida em que tiveram o infortúnio de oferecer um golo ao adversário. Tal como a Zâmbia, marcaram cinco golos e sofreram outros cinco.

A Nigéria não foi, no decorrer da primeira fase, aquela Nigéria que nos habituou a grandes exibições. Na estreia, perante o Egipto, esteve a vencer por 1-0, porém, permitiu a reviravolta, acabando por perder 1-3. Contra o Benin, ganhou por apenas 1-0, na transformação de uma grande penalidade. Mas a sua fome de golos terminaria em fartura diante de Moçambique, ao vencer por 3-0. Resumindo, cinco golos marcados e três sofridos.

Por aquilo que se perspectiva, o técnico Amadou Shuaibu não deverá apresentar um onze diferente daquele que jogou contra os “Mambas”, uma vez ter estado mais consentâneo com a realidade dos nigerianos. Por essa razão, teremos, para além dos habituais Obi Mikel, Yakubu, Obasi, Etuhu, Yusuf, Peter Odemwingie – o verdadeiro “carrasco” de Moçambique -, Shittu e do guarda-redes Enyeama, os craques Obafemi Martins e Victor Nsofor provavelmente como primeira opção, já que se encaixaram integralmente e ajudaram a equipa a se desenvencilhar de um adversário mordaz e que na primeira parte, em particular, desfrutou de alguma superioridade em certas fases da contenda.

Recorde-se que as meias-finais terão lugar na quinta-feira, uma em Luanda e outra em Benguela, para o desafio de atribuição do terceiro lugar acontecer no sábado, na cidade das acácias rubras e a final no domingo, no Estádio Nacional 11 de Novembro, na capital angolana.

ALEXANDRE ZANDAMELA, em Luanda

CAN ANGOLA-2010: Nossos “carrascos” entram em cena

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INEVITAVELMENTE, hoje é o dia do “se” para os moçambicanos. Isto porque se – e aí está o condicional – tivéssemos nos qualificado para os quartos-de-final a nossa atenção, pelo país fora, estaria euforicamente concentrada naquilo que os “Mambas” fariam diante do adversário que lhes tiver calhado, na condição de vencedor ou de segundo classificado do Grupo “C”.

Todavia, como tal não sucedeu – embarcamos de regresso a casa mais cedo – vamos ficar, na bancada ou diante do televisor, para hoje acompanharmos o evoluir dos nossos “carrascos” Egipto e Nigéria, que decidem mais um passo rumo à concretização do seu objectivo de conquistar o título. Os campeões africanos jogam no Estádio Nacional de Ombaka, em Benguela, com a Zâmbia, a partir das 17.00 horas (18.00 de Maputo), numa noite que se perspectiva de futebol espectacular e extremamente fascinante, quando se encontrarem na Tundavala, no Lubango, os gigantes Camarões e Nigéria, duas das formações constituídas por estrelas das mais cintilantes do continente.

Depois de, ontem, Luanda e Cabinda se terem deleitado com a primeira vaga dos desafios dos quartos-de-final, a vez, hoje, cabe aos adeptos benguelenses e lubanguenses, por sinal, com um envolvimento extraordinário no apoio aos “Mambas” nos seus três embates da primeira fase: os primeiros, frente ao Benin (2-2) e ao Egipto (0-2) e os segundos quando incrivelmente fomos derrotados pela Nigéria por três bolas sem resposta.

Agora, para os intervenientes na prova não há contemplações. É a fase do “mata-mata”, das eliminatórias e de requerer um cuidado muito especial. Se os 90 minutos não forem suficientes para se achar um vencedor, o recurso são 30 minutos de prolongamento, que poderão ser sucedidos de grandes penalidades caso até aí não haja vencedor. Portanto, como se pode depreender, trata-se de uma etapa bastante delicada acima de tudo responsável.

Em Benguela, certamente que os egípcios já conquistaram corações dos adeptos locais. Todas as suas partidas foram até aqui efectuadas em Ombaka, pelo que, apesar de a Zâmbia ser um país vizinho de Angola, os “Faraós” poderão contar com uma forte falange de apoio. Donos de um futebol bonito, alegre, pragmático e de trato fácil, os campeões africanos apresentar-se-ão nas quatro linhas com uma certa dose de favoritismo, sendo certo que a vitória será sua, a menos que ocorra um cataclismo.

O estilo de jogo dos egípcios, caracterizado por muita troca de bola, constantes e estonteantes mudanças de velocidade e de flancos, representarão uma grande complicação para os zambianos, que se qualificaram para os quartos-de-final de forma inesperada e num grupo que acabou sendo espectacularmente equilibrado.

A matreirice e o futebol envolvente dos pupilos de Hassan Shehata serão determinantes para o seu triunfo, até porque não se registam preocupações relacionadas com lesões. Jogadores como o capitão e maestro Ahmed Hassan – que joga em todas as posições – Meteeb, Zidan, Shikabala, Fathi, Gomaa, Moawad, Hosni, Gedo e o guarda-redes El Hadary – até aqui só sofreu um golo – estarão na sua plenitude e prontos para fazer a diferença, numa equipa muito segura a defender e bastante rápida e perigosa a atacar, fazendo-o primorosamente e com a precisão necessária.

Única selecção somente com vitórias no campeonato, Egipto derrotou, sucessivamente, Nigéria por 3-1, Moçambique e Benin pela mesma marca de duas bolas sem resposta. Marcou sete golos e sofre um.

Em relação à Zâmbia, nossa bem conhecida de embates da Taça Castle e que, curiosamente, leva uma grande vantagem sobre nós, menosprezá-la seria um gravíssimo erro. Os “Chipolopolo” são aguerridos e lutam até às últimas consequências. Dinâmica na intermediária, graças à acção de Felix Katongo e de Clifford Mulenga, a turma de Hervé Renard tem em Jacob Mulenga a sua principal jóia na frente atacante e que, seguramente, merecerá a atenção dos egípcios.

Os zambianos apuraram-se como segundo classificados do Grupo “D”, numa jornada cheia de emoção e de incertezas. Começaram a prova empatando 0-0 com Tunísia e a seguir perderam (2-3) com os Camarões, ao permitirem uma magnífica recuperação de Samuel Eto’o e companhia. Depois, no fim, no dia de todas as decisões, ganharam ao Gabão por 2-1. Somaram quatro pontos, marcaram cinco tentos e sofreram outros tantos.

CHUVA OU SISMO NO LUBANGO?

A cidade do Lubango é conhecida pelo seu clima de altitude, acompanhada de muito frio e chuvas constantes, pelo menos neste período do ano. Durante os dias em que a nossa selecção lá esteve, sempre choveu torrencialmente, mas o que de bom os deus huílanos fizeram foi o seguinte: nenhuma chuva durante os jogos e um relvado bom a prática de futebol, devido à funcionalidade da drenagem colocada no Estádio Nacional da Tundavala. Aliás, nessas circunstâncias, é o visível o esforço dos técnicos – encarregados pela construção do completo – na vigilância para determinadas situações que possam pôr em risco o desenrolar do campeonato.

Os Camarões, cabeças-de-série do Grupo “D”, assentaram arraiais nesta cidade e gozam de uma fenomenal simpatia. As suas estrelas, tal como Samuel Eto’o, o líder da banda, Rigobert Song e o seu sobrinho Alex – como cresceu e como seu fez um magnífico futebolista o rapaz! – Idrissou, Njidap, Emana, entre outras, fascinaram as gentes lubanguenses, daí o grande apoio que certamente terão esta noite, a partir das 20.30 horas locais (21.30 de Maputo), quando defrontarem a Nigéria. Testemunhámos esse facto no desafio contra a Tunísia, que terminou empatado 0-0 e ditou o afastamento das “Águias do Cartago”, em que a esmagadora maioria dos espectadores esteve ao lado dos “Leões Indomáveis”.

O jogo de hoje é de capital importância para ambos os conjuntos, candidatos ao título. O desfecho é absolutamente imprevisível e o que se espera, no Lubango, para além da habitual chuva, é que ocorra um sismo, tal é a luta que se perspectiva entre estes colossos.

Se os artistas de cada lado estiverem verdadeiramente inspirados, o espectáculo dentro das quatro linhas será uma realidade indissolúvel, apesar de tanto Camarões como Nigéria terem tido uma primeira fase pouco brilhante.

Há quem defenda que, normalmente, formações desta estirpe somente procuram a qualificação, para, a partir daí, mostrarem o que de facto valem. Estamos à espera de viver esse momento de sonho que “Leões Indomáveis” e “Super Águias” nos reservaram hoje na Tundavala.

Os camaroneses são mais atacantes, pecando, no entanto, por direccionar tudo para Samuel Eto’o. É verdade que, realmente, o avançado do Inter de Milão resolve as mais difíceis situações, mas, de sobreaviso, os nigerianos não deixarão de oferecer uma atenção especialíssima a este artífice.

Idrissou é outra peça fundamental e de desequilíbrio na frente atacante, num time que tem em Alex Song uma segurança formidável na intermediária, prevendo-se por isso um diálogo interessante com Obi Mikel, o armador do jogo da Nigéria.

Os Camarões, vencedores do Grupo “D” com quatro pontos – os mesmos da Zâmbia e do Gabão – foram surpreendidos pelos gaboneses na jornada inaugural, perdendo por uma bola sem resposta. A seguir, precisaram de apelar à sua divindade para ultrapassar os zambianos por 3-2, após terem estado a perder. Finalmente, empataram 2-2 com a Tunísia, numa partida em que tiveram o infortúnio de oferecer um golo ao adversário. Tal como a Zâmbia, marcaram cinco golos e sofreram outros cinco.

A Nigéria não foi, no decorrer da primeira fase, aquela Nigéria que nos habituou a grandes exibições. Na estreia, perante o Egipto, esteve a vencer por 1-0, porém, permitiu a reviravolta, acabando por perder 1-3. Contra o Benin, ganhou por apenas 1-0, na transformação de uma grande penalidade. Mas a sua fome de golos terminaria em fartura diante de Moçambique, ao vencer por 3-0. Resumindo, cinco golos marcados e três sofridos.

Por aquilo que se perspectiva, o técnico Amadou Shuaibu não deverá apresentar um onze diferente daquele que jogou contra os “Mambas”, uma vez ter estado mais consentâneo com a realidade dos nigerianos. Por essa razão, teremos, para além dos habituais Obi Mikel, Yakubu, Obasi, Etuhu, Yusuf, Peter Odemwingie – o verdadeiro “carrasco” de Moçambique -, Shittu e do guarda-redes Enyeama, os craques Obafemi Martins e Victor Nsofor provavelmente como primeira opção, já que se encaixaram integralmente e ajudaram a equipa a se desenvencilhar de um adversário mordaz e que na primeira parte, em particular, desfrutou de alguma superioridade em certas fases da contenda.

Recorde-se que as meias-finais terão lugar na quinta-feira, uma em Luanda e outra em Benguela, para o desafio de atribuição do terceiro lugar acontecer no sábado, na cidade das acácias rubras e a final no domingo, no Estádio Nacional 11 de Novembro, na capital angolana.

ALEXANDRE ZANDAMELA, em Luanda

CAN ANGOLA-2010: “Mambas” os mais advertidos disciplinarmente na primeira fase

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A SELECÇÃO Nacional de Futebol foi a que mais vezes foi advertida com cartão amarelo durante a primeira fase. Os “Mambas” lideraram a lista com nove cartões amarelos.

Com apenas um amarelo, a selecção do Egipto foi a menos advertida disciplinarmente durante a primeira fase da Taça de África das Nações, seguida das similares da Nigéria (2) e Angola e Gana cada com três.

A equipa da Costa do Marfim foi "amarelada" cinco vezes, o Burkina Faso quatro, a Tunísia seis, enquanto o Gabão tem oito advertências, menos uma que o Benin e o Malawi, ao passo que os Camarões têm sete.

As selecções da Costa do Marfim, Burkina Faso e Tunísia receberam uma cartão vermelha cada uma.

CAN ANGOLA-2010: “Mambas” os mais advertidos disciplinarmente na primeira fase

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A SELECÇÃO Nacional de Futebol foi a que mais vezes foi advertida com cartão amarelo durante a primeira fase. Os “Mambas” lideraram a lista com nove cartões amarelos.

Com apenas um amarelo, a selecção do Egipto foi a menos advertida disciplinarmente durante a primeira fase da Taça de África das Nações, seguida das similares da Nigéria (2) e Angola e Gana cada com três.

A equipa da Costa do Marfim foi "amarelada" cinco vezes, o Burkina Faso quatro, a Tunísia seis, enquanto o Gabão tem oito advertências, menos uma que o Benin e o Malawi, ao passo que os Camarões têm sete.

As selecções da Costa do Marfim, Burkina Faso e Tunísia receberam uma cartão vermelha cada uma.

CAN ANGOLA-2010: Ministro endereça mensagem à selecção

O MINISTRO da Juventude e Desportos endereçou uma mensagem à Selecção Nacional de Futebol, na qual diz que o país acompanhou, com vivo interesse e sempre com renovada esperança, a sua participação na fase final da 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010.

Uma participação que, conforme refere Pedrito Caetano, apesar de não ter atingido os objectivos preconizados, de nenhuma forma deslustra, pois, em todas as partidas, foi visível em cada jogador o esforço e a abnegação para sempre fazer o melhor e construir a almejada vitória.

Segundo o governante, os moçambicanos, nas cidades e vilas, nas localidades e nas povoações mais recônditas, estiveram permanentemente com os “Mambas”, vibrando com a beleza do seu futebol, que através do qual o nosso país se tornou mais conhecido e mais prestigiado no concerto das nações.

“Embora os resultados não tenham sido dos melhores, vocês, briosos “Mambas”, são e continuarão a ser os nossos heróis. São e continuarão a ser referências inquestionáveis para a nossa juventude, em particular para os desportistas. A partir da vossa experiência, estamos certos que mais jovens se dedicarão ao desporto, fonte para a busca da saúde e do bem-estar físico e moral”, escreve o ministro Pedrito Caetano.

O titular da pasta da Juventude e Desportos sublinha que à Federação Moçambicana de Futebol, a todos os dirigentes desportivos, treinadores e atletas gostaria de recordar que o final de um campeonato é, consequentemente, o início de uma nova caminhada, daí esperar, desde já, que iniciem a planificação e trabalhem para que o nosso país, daqui a dois anos, volte a fazer parte das 16 melhores selecções de futebol de África.

Recorde-se que, antes do embate da derradeira jornada do Grupo “C”, no Lubango, diante da Nigéria, Pedrito Caetano conversou, telefonicamente, com o capitão dos “Mambas”, Tico-Tico, e com o presidente da FMF, Faizal Sidat, encorajando a equipa a dar o seu máximo nessa decisiva partida.

CAN ANGOLA-2010: Ministro endereça mensagem à selecção

O MINISTRO da Juventude e Desportos endereçou uma mensagem à Selecção Nacional de Futebol, na qual diz que o país acompanhou, com vivo interesse e sempre com renovada esperança, a sua participação na fase final da 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010.

Uma participação que, conforme refere Pedrito Caetano, apesar de não ter atingido os objectivos preconizados, de nenhuma forma deslustra, pois, em todas as partidas, foi visível em cada jogador o esforço e a abnegação para sempre fazer o melhor e construir a almejada vitória.

Segundo o governante, os moçambicanos, nas cidades e vilas, nas localidades e nas povoações mais recônditas, estiveram permanentemente com os “Mambas”, vibrando com a beleza do seu futebol, que através do qual o nosso país se tornou mais conhecido e mais prestigiado no concerto das nações.

“Embora os resultados não tenham sido dos melhores, vocês, briosos “Mambas”, são e continuarão a ser os nossos heróis. São e continuarão a ser referências inquestionáveis para a nossa juventude, em particular para os desportistas. A partir da vossa experiência, estamos certos que mais jovens se dedicarão ao desporto, fonte para a busca da saúde e do bem-estar físico e moral”, escreve o ministro Pedrito Caetano.

O titular da pasta da Juventude e Desportos sublinha que à Federação Moçambicana de Futebol, a todos os dirigentes desportivos, treinadores e atletas gostaria de recordar que o final de um campeonato é, consequentemente, o início de uma nova caminhada, daí esperar, desde já, que iniciem a planificação e trabalhem para que o nosso país, daqui a dois anos, volte a fazer parte das 16 melhores selecções de futebol de África.

Recorde-se que, antes do embate da derradeira jornada do Grupo “C”, no Lubango, diante da Nigéria, Pedrito Caetano conversou, telefonicamente, com o capitão dos “Mambas”, Tico-Tico, e com o presidente da FMF, Faizal Sidat, encorajando a equipa a dar o seu máximo nessa decisiva partida.

CAN ANGOLA-2010: Gabão e Guiné-Equatorial candidatos ao próximo CAN

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DUAS delegações encabeçadas pelos ministros dos Desportos do Gabão e da Guiné-Equatorial deslocam-se a Luanda para apresentar amanhã, em conferência de imprensa conjunta, o projecto da 28ª edição da Taça de África das Nações em futebol, a disputar-se em 2012, naqueles dois países da África Central.

De acordo com o secretário-geral adjunto do Comité Organizador do Campeonato Africano das Nações (COCAN) de 2012, o equato-guineense Mariano Ebang Anguesomo, que prestou a informação à ANGOP, a cerimónia será realizada no Hotel de Convenções Talatona, às 17.00 horas (18.00 horas em Maputo).

Adiantou que o programa da sessão compreende um vídeo dos dois países, uma conferência de imprensa conjunta e um cocktail, pelo que aproveitará o momento que se vive em Angola, com a disputa do CAN2010, para mostrar aquilo que está a ser feito pelos organizadores da próxima festa desportiva no continente berço da humanidade.

Em relação à Guiné-Equatorial, Mariano Ebang referiu que a população do seu país está já a ser sensibilizada sobre o evento, baseando-se no exemplo de Angola, que recebeu os visitantes de mãos abertas e acredita que dentro de dois anos a festa estará garantida.

“Nas duas cidades guineenses que albergarão a prova - Bata e Malabo - vamos mobilizar jovens estudantes para encher os estádios. Em princípio, a política de sensibilização dos adeptos será a mesma nas cidades gabonesas de Libreville e Franceville. A nível dos adeptos temos certeza que teremos a maior afluência de públicos aos estádios”, perspectivou o dirigente desportivo.

O também secretário-geral da Federação Equato-Guineense de Futebol explicou que o seu país está preparado para acolher a prova, pois considera que o facto de ter recebido em 2009 o CAN/feminino, ganho pelas anfitriãs, deverá facilitar a organização.

“Temos as condições criadas, com infra-estruturas desportivas. Essas vão sofrer retoques para adequá-las às exigências da CAF. Tal como Angola fez, também vamos construir dois campos de apoio em cada cidade. Os hotéis também estão a ser construídos e outros em reabilitação para acomodar os visitantes”, pontualizou.

A nível das estruturas sanitárias, a Guiné-Equatorial está, segundo Mariano Ebang, a investir igualmente nessa área. Por isso, reforçou, outras unidades beneficiam de obras de melhoramento. “Essa experiência, em Angola, é válida, porque conseguimos ver como podemos avançar para uma organização exitosa”, concluiu.

CAN ANGOLA-2010: Gabão e Guiné-Equatorial candidatos ao próximo CAN

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DUAS delegações encabeçadas pelos ministros dos Desportos do Gabão e da Guiné-Equatorial deslocam-se a Luanda para apresentar amanhã, em conferência de imprensa conjunta, o projecto da 28ª edição da Taça de África das Nações em futebol, a disputar-se em 2012, naqueles dois países da África Central.

De acordo com o secretário-geral adjunto do Comité Organizador do Campeonato Africano das Nações (COCAN) de 2012, o equato-guineense Mariano Ebang Anguesomo, que prestou a informação à ANGOP, a cerimónia será realizada no Hotel de Convenções Talatona, às 17.00 horas (18.00 horas em Maputo).

Adiantou que o programa da sessão compreende um vídeo dos dois países, uma conferência de imprensa conjunta e um cocktail, pelo que aproveitará o momento que se vive em Angola, com a disputa do CAN2010, para mostrar aquilo que está a ser feito pelos organizadores da próxima festa desportiva no continente berço da humanidade.

Em relação à Guiné-Equatorial, Mariano Ebang referiu que a população do seu país está já a ser sensibilizada sobre o evento, baseando-se no exemplo de Angola, que recebeu os visitantes de mãos abertas e acredita que dentro de dois anos a festa estará garantida.

“Nas duas cidades guineenses que albergarão a prova - Bata e Malabo - vamos mobilizar jovens estudantes para encher os estádios. Em princípio, a política de sensibilização dos adeptos será a mesma nas cidades gabonesas de Libreville e Franceville. A nível dos adeptos temos certeza que teremos a maior afluência de públicos aos estádios”, perspectivou o dirigente desportivo.

O também secretário-geral da Federação Equato-Guineense de Futebol explicou que o seu país está preparado para acolher a prova, pois considera que o facto de ter recebido em 2009 o CAN/feminino, ganho pelas anfitriãs, deverá facilitar a organização.

“Temos as condições criadas, com infra-estruturas desportivas. Essas vão sofrer retoques para adequá-las às exigências da CAF. Tal como Angola fez, também vamos construir dois campos de apoio em cada cidade. Os hotéis também estão a ser construídos e outros em reabilitação para acomodar os visitantes”, pontualizou.

A nível das estruturas sanitárias, a Guiné-Equatorial está, segundo Mariano Ebang, a investir igualmente nessa área. Por isso, reforçou, outras unidades beneficiam de obras de melhoramento. “Essa experiência, em Angola, é válida, porque conseguimos ver como podemos avançar para uma organização exitosa”, concluiu.

CAN ANGOLA-2010: Eto’o ausente do treino mas dado com apto

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O “CAPITÃO” da selecção camaronesa, Samuel Eto´o esteve ausente do treino de sábado, a segunda vez desde que a comitiva dos Camarões iniciou a participação na Taça das Nações Africanas (CAN-2010).

“Isto é uma precaução”, disse à AFP fonte próxima dos “Leões Indomáveis”.

O avançado do Inter chegou à CAN-2010 com uma pequena mazela no pé direito, mas sofreu um toque no tornozelo esquerdo no passado domingo, com a Zâmbia, e saiu a coxear no final do empate com a Tunísia (2-2).

Outra fonte de informação relatou à AFP que Eto´o se ausentou para se reunir com o ministro do Desporto dos Camarões.

CAN ANGOLA-2010: Eto’o ausente do treino mas dado com apto

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O “CAPITÃO” da selecção camaronesa, Samuel Eto´o esteve ausente do treino de sábado, a segunda vez desde que a comitiva dos Camarões iniciou a participação na Taça das Nações Africanas (CAN-2010).

“Isto é uma precaução”, disse à AFP fonte próxima dos “Leões Indomáveis”.

O avançado do Inter chegou à CAN-2010 com uma pequena mazela no pé direito, mas sofreu um toque no tornozelo esquerdo no passado domingo, com a Zâmbia, e saiu a coxear no final do empate com a Tunísia (2-2).

Outra fonte de informação relatou à AFP que Eto´o se ausentou para se reunir com o ministro do Desporto dos Camarões.

Mexer apresenta-se no Sporting esta semana

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NA aproximação da reabertura do mercado de Inverno, Mexer foi a primeira contratação do Sporting, ainda antes de João Pereira e Sinama-Pongolle.

Mas a situação do defesa-central, ex-Desportivo de Maputo, é diferente, pois, ao que tudo indica, deve ser cedido por empréstimo até final da temporada. E é para definir o futuro que o moçambicano prepara o regresso a Lisboa, que deve acontecer esta semana.

O jogador esteve ao serviço da selecção de Moçambique, que já terminou a participação no Campeonato Africano das Nações (CAN), e está agora a tratar do visto para voltar a Portugal.

Uma vez em Lisboa, vai ouvir o que a administração do Sporting lhe reservou. O empréstimo é o cenário desenhado mas Mexer ainda não perdeu a esperança de poder integrar a equipa principal dos “leões”.

Mexer apresenta-se no Sporting esta semana

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NA aproximação da reabertura do mercado de Inverno, Mexer foi a primeira contratação do Sporting, ainda antes de João Pereira e Sinama-Pongolle.

Mas a situação do defesa-central, ex-Desportivo de Maputo, é diferente, pois, ao que tudo indica, deve ser cedido por empréstimo até final da temporada. E é para definir o futuro que o moçambicano prepara o regresso a Lisboa, que deve acontecer esta semana.

O jogador esteve ao serviço da selecção de Moçambique, que já terminou a participação no Campeonato Africano das Nações (CAN), e está agora a tratar do visto para voltar a Portugal.

Uma vez em Lisboa, vai ouvir o que a administração do Sporting lhe reservou. O empréstimo é o cenário desenhado mas Mexer ainda não perdeu a esperança de poder integrar a equipa principal dos “leões”.

Barcelona invencível entra para a história

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PELA primeira vez na sua história, o Barcelona terminou a primeira volta do campeonato espanhol sem qualquer derrota sofrida: nas 19 jornadas realizadas, cedeu apenas quatro empates.

No sábado, a viagem a Valhadolid terminou com um triunfo por 3-0 e, com isso, mais uma página de ouro se pôde escrever sobre a equipa liderada por Pep Guardiola: tornou-se na quinta a terminar invicta a primeira volta, juntando-se ao Atlético de Bilbau, Espanhol, Real Sociedad e Real Madrid (este já o conseguiu em mais do que uma ocasião).

Além do mais, os três pontos ontem conquistados permitiram aos blaugrana aumentar para oito a vantagem sobre o eterno rival Real Madrid. E o triunfo do Barcelona começou a desenhar-se à passagem dos 20', altura em que Xavi inaugurou o marcador. Dois minutos depois coube a Daniel Alves ampliar a vantagem, pertencendo ao inevitável Messi o derradeiro golo do encontro - já leva 15 na Liga, da qual é o máximo artilheiro.

Com isto tudo, a última derrota do Barcelona no campeonato remonta a 23 de Maio do ano passado, altura em que o Osasuna venceu em Camp Nou (1-0, golo de Pandiani), quando os catalães já tinham assegurado o título.

Barcelona invencível entra para a história

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PELA primeira vez na sua história, o Barcelona terminou a primeira volta do campeonato espanhol sem qualquer derrota sofrida: nas 19 jornadas realizadas, cedeu apenas quatro empates.

No sábado, a viagem a Valhadolid terminou com um triunfo por 3-0 e, com isso, mais uma página de ouro se pôde escrever sobre a equipa liderada por Pep Guardiola: tornou-se na quinta a terminar invicta a primeira volta, juntando-se ao Atlético de Bilbau, Espanhol, Real Sociedad e Real Madrid (este já o conseguiu em mais do que uma ocasião).

Além do mais, os três pontos ontem conquistados permitiram aos blaugrana aumentar para oito a vantagem sobre o eterno rival Real Madrid. E o triunfo do Barcelona começou a desenhar-se à passagem dos 20', altura em que Xavi inaugurou o marcador. Dois minutos depois coube a Daniel Alves ampliar a vantagem, pertencendo ao inevitável Messi o derradeiro golo do encontro - já leva 15 na Liga, da qual é o máximo artilheiro.

Com isto tudo, a última derrota do Barcelona no campeonato remonta a 23 de Maio do ano passado, altura em que o Osasuna venceu em Camp Nou (1-0, golo de Pandiani), quando os catalães já tinham assegurado o título.

Uzaras Mahomed no Atlético Muçulmano

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Deixa Ferroviário de Nacala

Está confirmado! Uzaras Mahomed é o novo treinador do Atlético Muçulmano, formação que ano passado somente assegurou a manutenção no Moçambola na última jornada, mesmo depois de perder com o FC Lichinga por 1-0. O técnico, que vai substituir no cargo Arnaldo Salvado, assinou um vínculo válido por uma época.

Esta informação foi confirmada ontem ao “O País” por Omar Gafur, presidente desta colectividade. “Chegámos a acordo com Uzaras Mahomed. Ele assinou um contrato por uma temporada. É com este técnico que vamos trabalhar”, referiu o dirigente. Omar Gafur disse ainda que o Atlético Muçulmano abre as suas oficinas hoje, com a realização de uma sessão no circuito de manutenção António Repinga.

O dirigente disse ainda que não podia avançar com os nomes dos reforços para esta temporada, porque ainda decorrem conversações com alguns jogadores. Garantiu, isso sim, que o guarda-redes Samito, a treinar no Maxaquene, tem contrato com este clube até ao final deste ano. “Devo dizer que o Samito ainda é nosso jogador. Danito Nhampossa, Nelito e Ngoni já não têm contrato com o clube”, acrescentou.

Na temporada passada, o Atlético Muçulmano quedou-se na 11ª posição da tabela classificativa, com um total de 30 pontos. Foi, de resto, uma temporada bastante fraca para esta formação, que em 2008 ficou em segundo lugar na prova, com 51 pontos, menos cinco que o Ferroviário de Maputo, que se sagrou campeão nacional.

Depois de uma passagem conturbada pelo Ferroviário de Nacala, equipa que foi despromovida ao acupar a última posição no Moçambola, com 15 pontos, Uzaras Mahomed volta a treinar uma equipa do primeiro escalão do futebol nacional.

O técnico, que em 2006 conduziu o Desportivo na conquista do Moçambola e da Taça de Moçambique, vai encontrar uma equipa que em 2008 fez uma boa campanha, confirmada pelo segundo lugar.

Já no ano passado, teve de “sofrer a bem sofrer” para assegurar a manutenção no Moçambola, numa temporada em que Arnaldo Salvado apareceu muitas vezes a criticar os dirigentes, alegadamente por não terem criado boas condições para os jogadores.

Este ano, o conjunto perdeu dois jogadores experientes e que faziam parte da sua espinha dorsal, nomeadamente, James e Baúte. Ainda assim, Uzaras Mahomed tem o desafio de montar um conjunto coeso e que lute pela manutenção na maior prova do calendário futebolístico nacional.

Uzaras Mahomed no Atlético Muçulmano

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Deixa Ferroviário de Nacala

Está confirmado! Uzaras Mahomed é o novo treinador do Atlético Muçulmano, formação que ano passado somente assegurou a manutenção no Moçambola na última jornada, mesmo depois de perder com o FC Lichinga por 1-0. O técnico, que vai substituir no cargo Arnaldo Salvado, assinou um vínculo válido por uma época.

Esta informação foi confirmada ontem ao “O País” por Omar Gafur, presidente desta colectividade. “Chegámos a acordo com Uzaras Mahomed. Ele assinou um contrato por uma temporada. É com este técnico que vamos trabalhar”, referiu o dirigente. Omar Gafur disse ainda que o Atlético Muçulmano abre as suas oficinas hoje, com a realização de uma sessão no circuito de manutenção António Repinga.

O dirigente disse ainda que não podia avançar com os nomes dos reforços para esta temporada, porque ainda decorrem conversações com alguns jogadores. Garantiu, isso sim, que o guarda-redes Samito, a treinar no Maxaquene, tem contrato com este clube até ao final deste ano. “Devo dizer que o Samito ainda é nosso jogador. Danito Nhampossa, Nelito e Ngoni já não têm contrato com o clube”, acrescentou.

Na temporada passada, o Atlético Muçulmano quedou-se na 11ª posição da tabela classificativa, com um total de 30 pontos. Foi, de resto, uma temporada bastante fraca para esta formação, que em 2008 ficou em segundo lugar na prova, com 51 pontos, menos cinco que o Ferroviário de Maputo, que se sagrou campeão nacional.

Depois de uma passagem conturbada pelo Ferroviário de Nacala, equipa que foi despromovida ao acupar a última posição no Moçambola, com 15 pontos, Uzaras Mahomed volta a treinar uma equipa do primeiro escalão do futebol nacional.

O técnico, que em 2006 conduziu o Desportivo na conquista do Moçambola e da Taça de Moçambique, vai encontrar uma equipa que em 2008 fez uma boa campanha, confirmada pelo segundo lugar.

Já no ano passado, teve de “sofrer a bem sofrer” para assegurar a manutenção no Moçambola, numa temporada em que Arnaldo Salvado apareceu muitas vezes a criticar os dirigentes, alegadamente por não terem criado boas condições para os jogadores.

Este ano, o conjunto perdeu dois jogadores experientes e que faziam parte da sua espinha dorsal, nomeadamente, James e Baúte. Ainda assim, Uzaras Mahomed tem o desafio de montar um conjunto coeso e que lute pela manutenção na maior prova do calendário futebolístico nacional.

Textáfrica abriu oficinas semana passada

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Textáfrica de Chimoio, primeiro campeão nacional de futebol, já abriu as suas oficinas tendo em vista o Moçambola-2010, com uma equipa praticamente renovada.

Tudo porque a maior parte dos jogadores que ano passado ajudaram os “fabris” do planalto a assegurarar a manutencação no Moçambola deixou o clube para tentar a sorte noutras formações.

Dos jogadores que ficaram, o destaque vai para Loló, Dedinho, Dondo, Rúben e Ussene.

Por outro lado, o Textáfrica do Chimoio ainda não tem um treinador. A direcção desta colectividade está no mercado à procura do sucessor de Alex Alves, técnico brasileiro que este ano vai orientar o Ferroviário da Beira.

Seja como for, os “fabris” do planalto trabalham a todo o gás, sendo que o grande objectivo passa pela manutenção no Moçambola.

Textáfrica abriu oficinas semana passada

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Textáfrica de Chimoio, primeiro campeão nacional de futebol, já abriu as suas oficinas tendo em vista o Moçambola-2010, com uma equipa praticamente renovada.

Tudo porque a maior parte dos jogadores que ano passado ajudaram os “fabris” do planalto a assegurarar a manutencação no Moçambola deixou o clube para tentar a sorte noutras formações.

Dos jogadores que ficaram, o destaque vai para Loló, Dedinho, Dondo, Rúben e Ussene.

Por outro lado, o Textáfrica do Chimoio ainda não tem um treinador. A direcção desta colectividade está no mercado à procura do sucessor de Alex Alves, técnico brasileiro que este ano vai orientar o Ferroviário da Beira.

Seja como for, os “fabris” do planalto trabalham a todo o gás, sendo que o grande objectivo passa pela manutenção no Moçambola.

Feizal Sidat dá o “dito por não dito”

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“Estamos à espera da resposta do Mart sobre a nossa proposta de renovação".

Uma fonte da Federação Moçambicana de Futebol diz ter conhecimento de que o técnico holandês terá recebido uma proposta irrecusável da Nigéria.

Depois de através dos microfones da Rádio Moçambique (RM) ter anunciado ao país e ao mundo, a partir de Lubango, Angola, que a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) não avançaria mais com a proposta de renovação de Mart Nooij, Feizal Sidat, presidente deste organismo, desmentiu tal afirmação, ao nosso jornal, à sua chegada ao país.

Porém, o homem forte do prédio Fonte Azul diz ter sido mal interpretado pela imprensa. “Eu não disse que iríamos interromper as negociações com Mart. Disse, sim, e é um facto, que em qualquer parte do mundo, quando uma equipa ou uma selecção não ganha, tem de sofrer mudanças”.

Questionámos a Feizal Sidat sobre que mudanças, ao que, em resposta, afirmou que “podia ser a nível da equipa técnica ou mesmo de jogadores. Pode ser que tenhamos de mudar o secretário técnico, os adjuntos ou mesmo o técnico principal. Não disse, implicitamente, que seria o Mart Nooij o sacrificado. Mas permita-me lembrá-lo que o contrato dele termina agora (30 de Janeiro).”

O presidente da Federação Moçambicana de Futebol acrescentou que na quarta-feira, logo depois da derrota com a Nigéria, que ditou o afastamento dos Mambas, disse o que disse e da forma como disse porque estava com os ânimos exaltados.

NUNCA PRERESSIONEI MART

Uma das questões que têm sido levantadas pela imprensa desportiva nacional, e até mesmo pelo público, tem que ver com o relacionamento entre Feizal Sidat e Mart Nooij, ao que consta, não muito salutar, aliás, o que ficou patente nas palavras deste em reacção à derrota e consequente afastamento dos Mambas, mais uma vez, na primeira fase do Campeonato Africano das Nações (CAN). No tocante a esta matéria, Sidat disse que “nunca interferi no trabalho da equipa técnica. Essa não é a minha postura. Digo-lhe mais, as decisões que tomámos são postas em prática após um consenso federativo.

Relaciono-me bem com Mart e com toda a equipa técnica”, garantiu.

AGURDAMOS A RESPOSTA DE MART

A proposta de renovação com o seleccionador nacional, Mart Nooij, foi apresentada antes mesmo de o combinado nacional partir para Angola, para tomar parte na 27ª edição do Campeonato Africano das Nações, CAN-2010. Em entrevista ao nosso jornal, nas vésperas do arranque da prova, António Chambal, vice-presidente da Federação Moçambicana de Futebol para a Área das Selecções Nacionais, já tinha avançado esta informação.

E já com os ânimos serenados, Feizal Sidat realçou que a entidade reguladora do futebol nacional tinha mesmo apresentado a referida proposta ao técnico. “Nós continuamos interessados em ter Mart Nooij como seleccionador nacional. Agora cabe a ele decidir se aceita a proposta que lhe apresentámos. Aguardamos serenamente a resposta do técnico, o que deverá a contecer antes do dia 30 de Janeiro”, referiu.

MAMBAS TIVERERAM BOM DESEMPENHO NO CAN

Terminou sem eira nem beira a participação dos Mambas, no CAN-2010. Foi a quarta presença de Moçambique numa competição do género, e como nas outras vezes, 1986, 1996 e 1998, o nosso país não passou sequer da primeira fase, tendo somado apenas um ponto, fruto do empate a dois golos com o Benin.

De resto, como é sabido, os Mambas somaram por derrotas os restantes dois jogos (0-2 com o Egípto; 0-3 com Nigéria).

Isac Naiene

Feizal Sidat dá o “dito por não dito”

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“Estamos à espera da resposta do Mart sobre a nossa proposta de renovação".

Uma fonte da Federação Moçambicana de Futebol diz ter conhecimento de que o técnico holandês terá recebido uma proposta irrecusável da Nigéria.

Depois de através dos microfones da Rádio Moçambique (RM) ter anunciado ao país e ao mundo, a partir de Lubango, Angola, que a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) não avançaria mais com a proposta de renovação de Mart Nooij, Feizal Sidat, presidente deste organismo, desmentiu tal afirmação, ao nosso jornal, à sua chegada ao país.

Porém, o homem forte do prédio Fonte Azul diz ter sido mal interpretado pela imprensa. “Eu não disse que iríamos interromper as negociações com Mart. Disse, sim, e é um facto, que em qualquer parte do mundo, quando uma equipa ou uma selecção não ganha, tem de sofrer mudanças”.

Questionámos a Feizal Sidat sobre que mudanças, ao que, em resposta, afirmou que “podia ser a nível da equipa técnica ou mesmo de jogadores. Pode ser que tenhamos de mudar o secretário técnico, os adjuntos ou mesmo o técnico principal. Não disse, implicitamente, que seria o Mart Nooij o sacrificado. Mas permita-me lembrá-lo que o contrato dele termina agora (30 de Janeiro).”

O presidente da Federação Moçambicana de Futebol acrescentou que na quarta-feira, logo depois da derrota com a Nigéria, que ditou o afastamento dos Mambas, disse o que disse e da forma como disse porque estava com os ânimos exaltados.

NUNCA PRERESSIONEI MART

Uma das questões que têm sido levantadas pela imprensa desportiva nacional, e até mesmo pelo público, tem que ver com o relacionamento entre Feizal Sidat e Mart Nooij, ao que consta, não muito salutar, aliás, o que ficou patente nas palavras deste em reacção à derrota e consequente afastamento dos Mambas, mais uma vez, na primeira fase do Campeonato Africano das Nações (CAN). No tocante a esta matéria, Sidat disse que “nunca interferi no trabalho da equipa técnica. Essa não é a minha postura. Digo-lhe mais, as decisões que tomámos são postas em prática após um consenso federativo.

Relaciono-me bem com Mart e com toda a equipa técnica”, garantiu.

AGURDAMOS A RESPOSTA DE MART

A proposta de renovação com o seleccionador nacional, Mart Nooij, foi apresentada antes mesmo de o combinado nacional partir para Angola, para tomar parte na 27ª edição do Campeonato Africano das Nações, CAN-2010. Em entrevista ao nosso jornal, nas vésperas do arranque da prova, António Chambal, vice-presidente da Federação Moçambicana de Futebol para a Área das Selecções Nacionais, já tinha avançado esta informação.

E já com os ânimos serenados, Feizal Sidat realçou que a entidade reguladora do futebol nacional tinha mesmo apresentado a referida proposta ao técnico. “Nós continuamos interessados em ter Mart Nooij como seleccionador nacional. Agora cabe a ele decidir se aceita a proposta que lhe apresentámos. Aguardamos serenamente a resposta do técnico, o que deverá a contecer antes do dia 30 de Janeiro”, referiu.

MAMBAS TIVERERAM BOM DESEMPENHO NO CAN

Terminou sem eira nem beira a participação dos Mambas, no CAN-2010. Foi a quarta presença de Moçambique numa competição do género, e como nas outras vezes, 1986, 1996 e 1998, o nosso país não passou sequer da primeira fase, tendo somado apenas um ponto, fruto do empate a dois golos com o Benin.

De resto, como é sabido, os Mambas somaram por derrotas os restantes dois jogos (0-2 com o Egípto; 0-3 com Nigéria).

Isac Naiene