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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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CAN ANGOLA-2010: Preparemos os nossos corações para sofrer

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REALMENTE há histórias que se repetem. No percurso da Selecção Nacional de Futebol na 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010 registámos, até aqui, duas situações:

A primeira relacionada com a derrota diante do Egipto pela terceira vez e pelo mesmo resultado de duas bolas sem resposta; a segunda, ligada ao facto de, à semelhança do sucedido na fase de qualificação, termos de apelar a uma inspiração divina de modo a festejarmos o apuramento para a próxima etapa, precisamente na derradeira jornada, a acontecer amanhã, no Estádio Nacional da Tundavala, na cidade do Lubango, frente à Nigéria.


Outro resultado, que não seja somente a vitória, não nos concede a transição para os quartos-de-final, daí a necessidade de prepararmos os nossos corações para um novo sofrimento, tal como sucedeu no memorável dia 14 de Novembro do ano passado, no Estádio da Machava, quando, a escassos oito minutos do final da contenda contra a gigante Tunísia, Dário Monteiro assinou categoricamente o tento da qualificação para terras angolanas. Desta vez, o palco é neutro e o adversário é outro, no entanto, nosso conhecido.

Nesse serpenteado percurso, Moçambique e Nigéria, que se encontram amanhã no Lubango a partir das 17.00 horas locais (18.00 de Maputo), travaram desafios espectaculares e o público a viver os acontecimentos com o credo na boca, dada a incerteza quanto ao desfecho.

No dia 29 de Março, na tarde da gigantesca onda vermelha no vale do Infulene, os dois conjuntos empataram a zero, um resultado que terá sido lisonjeiro para as “Super Águias”, pois, mesmo com as suas estrelas cintilantes, vergaram-se perante o perfume do futebol dos “Mambas”.

A 10 de Outubro, em Abuja, os nigerianos voltaram a confrontar-se com uma equipa moçambicana a exibir-se a contento, acabando por vencer (1-0) somente no período de compensações. Pressionada em face da sua grandiosidade, a Nigéria sabe perfeitamente que carimbar o passaporte para os quartos-de-final não será uma missão nada fácil.

Paralelamente ao conhecimento mútuo entre as duas selecções, há a destacar a desgostosa constatação – para os adeptos nigerianos, claro – de as “Super Águias”, no presente campeonato, se encontrarem bastante longe daquela formação que deslumbrou o mundo com o seu futebol. A Nigéria que vimos actuar em Benguela é uma Nigéria anémica, sem vida e nem tão pouco com os pergaminhos que lhe caracterizam.

Obi Mikel, Yobo, Taiwo Taye, Obasi, Odemwingie, Etuhu, entre outros, não conseguem marcar nenhuma diferença, para além de artistas como Martins, Obinna Nsofor, Chidi Odiah e Nwankwo Kanu nem sequer alinharem. Perante uma Nigéria que não consegue disfarçar a sua cara doentia, será extremamente importante que os “Mambas” joguem com seriedade e muita concentração, sobretudo na retaguarda, pois o adversário, numa jornada de grande aflição, irá buscar toda a sua experiência para se desenvencilhar e conseguir a desejada qualificação.

Os esforços que têm sido empreendidos pela equipa médica moçambicana com vista a ter Dário Monteiro à disposição estão paulatinamente a resultar e tudo indica que o ponta-de-lança irá jogar. Noutro desafio do Grupo “C”, à mesma hora, Benin terá pela frente o já apurado Egipto, em Benguela. Hoje, entretanto, para o Grupo “B”, em Luanda, Gana e Burkina Faso decidem o segundo posto, depois de o primeiro ter sido assegurado pela Costa do Marfim.

CAN ANGOLA-2010: Preparemos os nossos corações para sofrer

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REALMENTE há histórias que se repetem. No percurso da Selecção Nacional de Futebol na 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010 registámos, até aqui, duas situações:

A primeira relacionada com a derrota diante do Egipto pela terceira vez e pelo mesmo resultado de duas bolas sem resposta; a segunda, ligada ao facto de, à semelhança do sucedido na fase de qualificação, termos de apelar a uma inspiração divina de modo a festejarmos o apuramento para a próxima etapa, precisamente na derradeira jornada, a acontecer amanhã, no Estádio Nacional da Tundavala, na cidade do Lubango, frente à Nigéria.


Outro resultado, que não seja somente a vitória, não nos concede a transição para os quartos-de-final, daí a necessidade de prepararmos os nossos corações para um novo sofrimento, tal como sucedeu no memorável dia 14 de Novembro do ano passado, no Estádio da Machava, quando, a escassos oito minutos do final da contenda contra a gigante Tunísia, Dário Monteiro assinou categoricamente o tento da qualificação para terras angolanas. Desta vez, o palco é neutro e o adversário é outro, no entanto, nosso conhecido.

Nesse serpenteado percurso, Moçambique e Nigéria, que se encontram amanhã no Lubango a partir das 17.00 horas locais (18.00 de Maputo), travaram desafios espectaculares e o público a viver os acontecimentos com o credo na boca, dada a incerteza quanto ao desfecho.

No dia 29 de Março, na tarde da gigantesca onda vermelha no vale do Infulene, os dois conjuntos empataram a zero, um resultado que terá sido lisonjeiro para as “Super Águias”, pois, mesmo com as suas estrelas cintilantes, vergaram-se perante o perfume do futebol dos “Mambas”.

A 10 de Outubro, em Abuja, os nigerianos voltaram a confrontar-se com uma equipa moçambicana a exibir-se a contento, acabando por vencer (1-0) somente no período de compensações. Pressionada em face da sua grandiosidade, a Nigéria sabe perfeitamente que carimbar o passaporte para os quartos-de-final não será uma missão nada fácil.

Paralelamente ao conhecimento mútuo entre as duas selecções, há a destacar a desgostosa constatação – para os adeptos nigerianos, claro – de as “Super Águias”, no presente campeonato, se encontrarem bastante longe daquela formação que deslumbrou o mundo com o seu futebol. A Nigéria que vimos actuar em Benguela é uma Nigéria anémica, sem vida e nem tão pouco com os pergaminhos que lhe caracterizam.

Obi Mikel, Yobo, Taiwo Taye, Obasi, Odemwingie, Etuhu, entre outros, não conseguem marcar nenhuma diferença, para além de artistas como Martins, Obinna Nsofor, Chidi Odiah e Nwankwo Kanu nem sequer alinharem. Perante uma Nigéria que não consegue disfarçar a sua cara doentia, será extremamente importante que os “Mambas” joguem com seriedade e muita concentração, sobretudo na retaguarda, pois o adversário, numa jornada de grande aflição, irá buscar toda a sua experiência para se desenvencilhar e conseguir a desejada qualificação.

Os esforços que têm sido empreendidos pela equipa médica moçambicana com vista a ter Dário Monteiro à disposição estão paulatinamente a resultar e tudo indica que o ponta-de-lança irá jogar. Noutro desafio do Grupo “C”, à mesma hora, Benin terá pela frente o já apurado Egipto, em Benguela. Hoje, entretanto, para o Grupo “B”, em Luanda, Gana e Burkina Faso decidem o segundo posto, depois de o primeiro ter sido assegurado pela Costa do Marfim.

CAN ANGOLA-2010: Como os “Mambas” actuaram diante do Egipto - Cinco estrelas para o artífice Simão

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EMBORA as exibições se apaguem com o tempo, ficando para a história os resultados, religiosamente, ainda guardamos na nossa retina a espectacular exibição dos “Mambas” diante do Egipto, na noite de sábado, no Estádio Nacional de Ombaka, em Benguela.

Os campeões africanos, com a sua experiência, astúcia e uma extraordinária força de vontade, ganharam por 2-0, golos de Dário Khan, na própria baliza, aos 46 minutos, e de Gedo, aos 80, no entanto, nomeadamente no decurso do primeiro tempo, viram a sua supremacia posta em causa, quando a turma moçambicana pôs no relvado o seu futebol bonito, passes precisos e desmarcações bem coordenadas.

Para essa magnífica noite da nossa selecção, porém, destroçada na segunda parte quando o virtuosismo dos “Faraós” realmente veio ao de cima, uma excelente contribuição veio do “trinco” Simão, que foi o artífice da equipa na muralha que se ergueu sobre a zona frontal à baliza de Kampango, bem como na interligação entre a defesa e a linha intermediária.

Com uma actuação cinco estrelas, Simão foi de uma classe invejável, acabando por ser a melhor unidade entre os moçambicanos.

Determinado e com uma visão clara sobre o jogo, isto é, óptimo a defender e excelente a sair com o esférico da retaguarda para construir lances de ataque, o central do Panathinaikos teve uma contribuição extremamente valiosa para a primeira parte de luxo dos “Mambas”.

A sua combinação com os colegas de trás, nomeadamente os centrais Dário Khan e Mexer, bem como com o sector intermédio, simbolizado por Dominguez, foi primorosa, proporcionando à equipa solidez na retaguarda, espaço e rapidez na execução de contra-ataques. Por outro lado, o seu desenho físico e a segurança no controlo do esférico eram suficientes para os egípcios lhe concederem o necessário respeito, principalmente Zidan, ao se ver sem grandes possibilidades de penetração pelo corredor central.

MEXER… MEXE

Dois tentos sofridos, o primeiro na sequência de uma traição de um colega e o segundo numa violenta e bem colocada meia-volta de Gedo, não retiram a Kampango uma nota alta diante dos perigosíssimos “Faraós”. Boa colocação entre os postes e defesas valentes aos remates de Meteeb, Zidan, Shikabala, Ahmed Hassan e Gedo fizeram com que o nosso guarda-redes arrancasse estrondosos aplausos. Nos pontapés de canto, Kampango sempre esteve atento, saindo com os punhos para congelar o perigo.

Apesar da sua determinação e de não virar a cara à luta, Dário Khan voltou a manchar a sua actuação com o tento na própria baliza, pela segunda vez consecutiva. Atrapalhou-se e até chegou a recorrer ao anti-jogo devido ao estonteante futebol egípcio, nomeadamente nas entradas bem urdidas de Meteeb e na imprevisibilidade de Ahmed Hassan. Mexer evidenciou uma grande segurança e de novo espantou pela sua calma nas saídas com a bola devidamente controlada. Tecnicamente bem dotado, enfrentou os adversários cara-a-cara, utilizando o corpo para os ludibriar.

Pelo flanco esquerdo, Paíto esteve em alta no período áureo da equipa, combinando perfeitamente com Miro, apesar deste, por vezes, fugisse para o eixo central, isto é, fora do seu lugar preferido. Como habitualmente, dos seus pés saíram cruzamentos para a área de El Hadary, mas sem sucesso. Quando os “Mambas” sentiram a supremacia egípcia, Paíto também teve um baque, faltando-lhe claramente forças para continuar a protagonizar as suas subidas galopantes.

No lado oposto, Campira também soube explorar a sua excelente capacidade ofensiva, situação que obrigou os árabes a reduzir os contra-ataques, ficando toda a criatividade à responsabilidade do “play-maker” Ahmed Hassan. Campira teve uma jogada de extraordinário esforço que somente não resultou em golo porque o árbitro assinalou fora-de-jogo a Josimar, depois de este ter introduzido o esférico na baliza e “todo o mundo”golo.

CHAMA EFÉMERA

O público benguelense já conhece o n° 7 de Moçambique. Cada vez que Dominguez toca na bola, os espectadores ficam excitados. Ficam à espera de maravilhas. Arregalam os olhos para se deliciarem das suas fintas, mas também não escondem o seu desapontamento quando essa criatividade acaba não tendo a devida sequência. Por regra, Dominguez não é individualista, porém, ocasiões há em que se deslumbra e não solta o esférico, mesmo tendo um colega desmarcado. Atentos à sua espectacularidade, os egípcios criaram à sua volta uma verdadeira teia, oferecendo-lhe pouco espaço de manobra. Resultado: a sua chama não passou de um sucesso efémero, mesmo com o seu visível esforço de nunca baixar os braços.

Com contra-ataques bem desenhados, Genito esteve bem na transposição de jogadas do meio-campo para frente. A sua acção contribuiu decisivamente para o momento alto da turma moçambicana, sobretudo na precisão do passe. Por várias vezes solicitou Gonçalves, mas este, sozinho entre as “torres gémeas” egípcias, mostrava-se incapaz de dar sequência a essas jogadas. Miro enfrentou a oposição de Fathi, eleito melhor jogador em campo, assim como de Moawad, empolgando-se pouco, sob o risco de comprometer na contra-ofensiva egípcia. Estranhamente, jogou um pouco deslocado do seu lugar habitual, indo para o interior do relvado, situação que terá contribuído para a sua pouca clarividência.

Não devidamente recuperado da convulsão estomacal que o apoquentou na véspera da contenda, Tico-Tico jogou atrás de Gonçalves e à frente dos meio-campistas. Uma forma não comum de estar do capitão dos “Mambas”, provavelmente para aparecer pouco no jogo.

Com a inteligência dos seus pés, procurou fazer jogar a equipa, através de rotações no corredor central para depois meter a bola para os flancos ou para a intervenção do solitário Gonçalves, mas nem sempre com êxito, dada a defesa à zona que os “Faraós” crivavam nessas circunstâncias. Sozinho, Gonçalves foi bastante sacrificado. Despejavam-se as bolas “por mar, terra e ar”**, só que, coitado, nada podia fazer perante a compacta defesa contrária. Como alternativa, recorria a faltas ou pura e simplesmente se deixava cair.

Josimar foi o primeiro a sair do banco para as quatro linhas, em subsituação de Gonçalves. Trouxe alguma substância ao ataque da selecção e, juntamente com Dominguez e Genito, formou a linha da frente, após a saída de Tico-Tico. Este foi rendido por Momed Hagy, sem, no entanto, conseguir modificar o estado de letargia em que se encontrava a equipa nessa altura. Danito Parruque foi outra unidade lançada para o rectângulo, no lugar de Genito, quando ambos os contendores já se achavam conformados com o resultado.

CAN ANGOLA-2010: Como os “Mambas” actuaram diante do Egipto - Cinco estrelas para o artífice Simão

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EMBORA as exibições se apaguem com o tempo, ficando para a história os resultados, religiosamente, ainda guardamos na nossa retina a espectacular exibição dos “Mambas” diante do Egipto, na noite de sábado, no Estádio Nacional de Ombaka, em Benguela.

Os campeões africanos, com a sua experiência, astúcia e uma extraordinária força de vontade, ganharam por 2-0, golos de Dário Khan, na própria baliza, aos 46 minutos, e de Gedo, aos 80, no entanto, nomeadamente no decurso do primeiro tempo, viram a sua supremacia posta em causa, quando a turma moçambicana pôs no relvado o seu futebol bonito, passes precisos e desmarcações bem coordenadas.

Para essa magnífica noite da nossa selecção, porém, destroçada na segunda parte quando o virtuosismo dos “Faraós” realmente veio ao de cima, uma excelente contribuição veio do “trinco” Simão, que foi o artífice da equipa na muralha que se ergueu sobre a zona frontal à baliza de Kampango, bem como na interligação entre a defesa e a linha intermediária.

Com uma actuação cinco estrelas, Simão foi de uma classe invejável, acabando por ser a melhor unidade entre os moçambicanos.

Determinado e com uma visão clara sobre o jogo, isto é, óptimo a defender e excelente a sair com o esférico da retaguarda para construir lances de ataque, o central do Panathinaikos teve uma contribuição extremamente valiosa para a primeira parte de luxo dos “Mambas”.

A sua combinação com os colegas de trás, nomeadamente os centrais Dário Khan e Mexer, bem como com o sector intermédio, simbolizado por Dominguez, foi primorosa, proporcionando à equipa solidez na retaguarda, espaço e rapidez na execução de contra-ataques. Por outro lado, o seu desenho físico e a segurança no controlo do esférico eram suficientes para os egípcios lhe concederem o necessário respeito, principalmente Zidan, ao se ver sem grandes possibilidades de penetração pelo corredor central.

MEXER… MEXE

Dois tentos sofridos, o primeiro na sequência de uma traição de um colega e o segundo numa violenta e bem colocada meia-volta de Gedo, não retiram a Kampango uma nota alta diante dos perigosíssimos “Faraós”. Boa colocação entre os postes e defesas valentes aos remates de Meteeb, Zidan, Shikabala, Ahmed Hassan e Gedo fizeram com que o nosso guarda-redes arrancasse estrondosos aplausos. Nos pontapés de canto, Kampango sempre esteve atento, saindo com os punhos para congelar o perigo.

Apesar da sua determinação e de não virar a cara à luta, Dário Khan voltou a manchar a sua actuação com o tento na própria baliza, pela segunda vez consecutiva. Atrapalhou-se e até chegou a recorrer ao anti-jogo devido ao estonteante futebol egípcio, nomeadamente nas entradas bem urdidas de Meteeb e na imprevisibilidade de Ahmed Hassan. Mexer evidenciou uma grande segurança e de novo espantou pela sua calma nas saídas com a bola devidamente controlada. Tecnicamente bem dotado, enfrentou os adversários cara-a-cara, utilizando o corpo para os ludibriar.

Pelo flanco esquerdo, Paíto esteve em alta no período áureo da equipa, combinando perfeitamente com Miro, apesar deste, por vezes, fugisse para o eixo central, isto é, fora do seu lugar preferido. Como habitualmente, dos seus pés saíram cruzamentos para a área de El Hadary, mas sem sucesso. Quando os “Mambas” sentiram a supremacia egípcia, Paíto também teve um baque, faltando-lhe claramente forças para continuar a protagonizar as suas subidas galopantes.

No lado oposto, Campira também soube explorar a sua excelente capacidade ofensiva, situação que obrigou os árabes a reduzir os contra-ataques, ficando toda a criatividade à responsabilidade do “play-maker” Ahmed Hassan. Campira teve uma jogada de extraordinário esforço que somente não resultou em golo porque o árbitro assinalou fora-de-jogo a Josimar, depois de este ter introduzido o esférico na baliza e “todo o mundo”golo.

CHAMA EFÉMERA

O público benguelense já conhece o n° 7 de Moçambique. Cada vez que Dominguez toca na bola, os espectadores ficam excitados. Ficam à espera de maravilhas. Arregalam os olhos para se deliciarem das suas fintas, mas também não escondem o seu desapontamento quando essa criatividade acaba não tendo a devida sequência. Por regra, Dominguez não é individualista, porém, ocasiões há em que se deslumbra e não solta o esférico, mesmo tendo um colega desmarcado. Atentos à sua espectacularidade, os egípcios criaram à sua volta uma verdadeira teia, oferecendo-lhe pouco espaço de manobra. Resultado: a sua chama não passou de um sucesso efémero, mesmo com o seu visível esforço de nunca baixar os braços.

Com contra-ataques bem desenhados, Genito esteve bem na transposição de jogadas do meio-campo para frente. A sua acção contribuiu decisivamente para o momento alto da turma moçambicana, sobretudo na precisão do passe. Por várias vezes solicitou Gonçalves, mas este, sozinho entre as “torres gémeas” egípcias, mostrava-se incapaz de dar sequência a essas jogadas. Miro enfrentou a oposição de Fathi, eleito melhor jogador em campo, assim como de Moawad, empolgando-se pouco, sob o risco de comprometer na contra-ofensiva egípcia. Estranhamente, jogou um pouco deslocado do seu lugar habitual, indo para o interior do relvado, situação que terá contribuído para a sua pouca clarividência.

Não devidamente recuperado da convulsão estomacal que o apoquentou na véspera da contenda, Tico-Tico jogou atrás de Gonçalves e à frente dos meio-campistas. Uma forma não comum de estar do capitão dos “Mambas”, provavelmente para aparecer pouco no jogo.

Com a inteligência dos seus pés, procurou fazer jogar a equipa, através de rotações no corredor central para depois meter a bola para os flancos ou para a intervenção do solitário Gonçalves, mas nem sempre com êxito, dada a defesa à zona que os “Faraós” crivavam nessas circunstâncias. Sozinho, Gonçalves foi bastante sacrificado. Despejavam-se as bolas “por mar, terra e ar”**, só que, coitado, nada podia fazer perante a compacta defesa contrária. Como alternativa, recorria a faltas ou pura e simplesmente se deixava cair.

Josimar foi o primeiro a sair do banco para as quatro linhas, em subsituação de Gonçalves. Trouxe alguma substância ao ataque da selecção e, juntamente com Dominguez e Genito, formou a linha da frente, após a saída de Tico-Tico. Este foi rendido por Momed Hagy, sem, no entanto, conseguir modificar o estado de letargia em que se encontrava a equipa nessa altura. Danito Parruque foi outra unidade lançada para o rectângulo, no lugar de Genito, quando ambos os contendores já se achavam conformados com o resultado.

CAN ANGOLA-2010: Não vimos com arrogância - destaca Mart Nooij

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UMA vez mais, Mart Nooij destacou a excelente qualidade de jogo da sua formação, mesmo tendo perdido, neste caso, diante do campeão africano.

Segundo ele, os “Mambas” voltaram a demonstrar ao mundo que possuem uma grande equipa e fizeram-no com muita humildade e honestidade, pois “não vimos ao CAN com arrogância”, em face dos bons resultados conseguidos na fase de qualificação.

O golo de Dário Khan, na própria baliza, é, na apreciação do treinador, resultado daquilo que sempre defendeu: reduzir ao máximo as faltas, principalmente na zona perigosa. Mais: a selecção perdeu três grandes centrais e que efectivamente ofereciam segurança, para além da sua perfeita combinação.

“Apesar de tudo, globalmente, jogámos bem, mas depois do auto-golo fomos obrigados a rever toda a nossa estratégia, pois foi uma contrariedade que surgiu logo no início da segunda parte. A partir daí começámos a enfrentar os contra-ataques do Egipto, que são a sua especialidade, e perdemos por completo o controlo dos acontecimentos. Naturalmente, estou triste com o resultado, pois acho que merecíamos melhor, mas ao mesmo tempo estou satisfeito com a exibição dos meus jogadores, particularmente na primeira parte”, disse o “mister”.

Mart Nooij salientou que não devemos nos empolgar e colocar pressão sobre os atletas, pois estes têm sido maravilhosos, até porque, destaca, os “Mambas” não estão em Angola para lutar pelo título. “Moçambique é um país que, paulatinamente, se vai construindo para o mundo do futebol, mas não devemos correr, e acredito que os jogadores mais novos estão à altura de fazer algo melhor nos próximos anos”.

CAN ANGOLA-2010: Não vimos com arrogância - destaca Mart Nooij

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UMA vez mais, Mart Nooij destacou a excelente qualidade de jogo da sua formação, mesmo tendo perdido, neste caso, diante do campeão africano.

Segundo ele, os “Mambas” voltaram a demonstrar ao mundo que possuem uma grande equipa e fizeram-no com muita humildade e honestidade, pois “não vimos ao CAN com arrogância”, em face dos bons resultados conseguidos na fase de qualificação.

O golo de Dário Khan, na própria baliza, é, na apreciação do treinador, resultado daquilo que sempre defendeu: reduzir ao máximo as faltas, principalmente na zona perigosa. Mais: a selecção perdeu três grandes centrais e que efectivamente ofereciam segurança, para além da sua perfeita combinação.

“Apesar de tudo, globalmente, jogámos bem, mas depois do auto-golo fomos obrigados a rever toda a nossa estratégia, pois foi uma contrariedade que surgiu logo no início da segunda parte. A partir daí começámos a enfrentar os contra-ataques do Egipto, que são a sua especialidade, e perdemos por completo o controlo dos acontecimentos. Naturalmente, estou triste com o resultado, pois acho que merecíamos melhor, mas ao mesmo tempo estou satisfeito com a exibição dos meus jogadores, particularmente na primeira parte”, disse o “mister”.

Mart Nooij salientou que não devemos nos empolgar e colocar pressão sobre os atletas, pois estes têm sido maravilhosos, até porque, destaca, os “Mambas” não estão em Angola para lutar pelo título. “Moçambique é um país que, paulatinamente, se vai construindo para o mundo do futebol, mas não devemos correr, e acredito que os jogadores mais novos estão à altura de fazer algo melhor nos próximos anos”.

CAN ANGOLA-2010: Mais de metade joga na Europa

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MAIS de metade dos jogadores que disputam a Taça das Nações Africanas (CAN) 2010 compete na Europa, desfalcando inúmeras equipas este mês. O Chelsea é o principal prejudicado, pois cede Didier Drogba e Salomon Kalou (Costa do Marfim), Michael Essien (Gana) e Obi Mikel (Nigéria).

Dos 368 jogadores convocados pelas 16 selecções finalistas - cada seleccionador dispõe de 23 opções - 208 estão vinculados a clubes europeus, distribuídos por 28 países: em Portugal alinham nove futebolistas.

O campeão espanhol, europeu e mundial Barcelona não conta com os influentes médios Seydou Keita (Mali) e Yaya Touré (Costa do Marfim), mas o técnico Josep Guardiola já anunciou que não pretende reforços, preferindo dar uma oportunidade a atletas da "cantera".

Na planificação da época, as grandes equipas europeias já têm em conta os anos em que há competições da envergadura da Taça das Nações Africanas, pois perdem os seus internacionais por um período raramente inferior a um mês.

O eventual sub-rendimento com o receio de contrair lesões antes do CAN, os diferentes métodos de trabalho na selecção e o desgaste após a prova são alguns dos factores que fazem com que as grandes equipas avaliem ainda mais meticulosamente os investimentos em atletas do continente negro - ainda por cima, o calendário desta época é sobrecarregado com o Mundial-2010.

Real Madrid (Mahamadou Diarra, Mali), Inter (Samuel Eto'o, Camarões), Juventus (Mahamed Sissoko, Mali), AC Milan (Dominic Adiyiah, Gana) e Lyon (Jean Makoun, Camarões) são outros "grandes" penalizados com o CAN, independentemente da alegada valorização dos seus activos.

A França (67) é claramente o principal destino da emigração dos africanos, seguindo-se a Inglaterra (26), Alemanha (21), Espanha (12) e Portugal (9), com mais um atleta do que em Itália (8).

Os campeonatos de Israel, Rússia e Turquia contam com sete africanos, Holanda e Suíça (6), Chipre e Roménia (4), Bélgica, Escócia, Moldávia e Suécia (3) e Noruega (2), enquanto Azerbeijão, Arménia, Áustria, Bulgária, Grécia, Hungria, Macedónia, República da Irlanda, República Checa e Ucrânia têm apenas um representante.

Entre as selecções, destaque para os Camarões e Nigéria em que a totalidade dos convocados alinha na Europa, enquanto na Costa do Marfim apenas um atleta compete em casa.

Do lado oposto estão Egipto e Malawi com apenas dois emigrantes, enquanto Moçambique tem quatro, Tunísia seis, Zâmbia sete e Angola oito.

CAN ANGOLA-2010: Mais de metade joga na Europa

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MAIS de metade dos jogadores que disputam a Taça das Nações Africanas (CAN) 2010 compete na Europa, desfalcando inúmeras equipas este mês. O Chelsea é o principal prejudicado, pois cede Didier Drogba e Salomon Kalou (Costa do Marfim), Michael Essien (Gana) e Obi Mikel (Nigéria).

Dos 368 jogadores convocados pelas 16 selecções finalistas - cada seleccionador dispõe de 23 opções - 208 estão vinculados a clubes europeus, distribuídos por 28 países: em Portugal alinham nove futebolistas.

O campeão espanhol, europeu e mundial Barcelona não conta com os influentes médios Seydou Keita (Mali) e Yaya Touré (Costa do Marfim), mas o técnico Josep Guardiola já anunciou que não pretende reforços, preferindo dar uma oportunidade a atletas da "cantera".

Na planificação da época, as grandes equipas europeias já têm em conta os anos em que há competições da envergadura da Taça das Nações Africanas, pois perdem os seus internacionais por um período raramente inferior a um mês.

O eventual sub-rendimento com o receio de contrair lesões antes do CAN, os diferentes métodos de trabalho na selecção e o desgaste após a prova são alguns dos factores que fazem com que as grandes equipas avaliem ainda mais meticulosamente os investimentos em atletas do continente negro - ainda por cima, o calendário desta época é sobrecarregado com o Mundial-2010.

Real Madrid (Mahamadou Diarra, Mali), Inter (Samuel Eto'o, Camarões), Juventus (Mahamed Sissoko, Mali), AC Milan (Dominic Adiyiah, Gana) e Lyon (Jean Makoun, Camarões) são outros "grandes" penalizados com o CAN, independentemente da alegada valorização dos seus activos.

A França (67) é claramente o principal destino da emigração dos africanos, seguindo-se a Inglaterra (26), Alemanha (21), Espanha (12) e Portugal (9), com mais um atleta do que em Itália (8).

Os campeonatos de Israel, Rússia e Turquia contam com sete africanos, Holanda e Suíça (6), Chipre e Roménia (4), Bélgica, Escócia, Moldávia e Suécia (3) e Noruega (2), enquanto Azerbeijão, Arménia, Áustria, Bulgária, Grécia, Hungria, Macedónia, República da Irlanda, República Checa e Ucrânia têm apenas um representante.

Entre as selecções, destaque para os Camarões e Nigéria em que a totalidade dos convocados alinha na Europa, enquanto na Costa do Marfim apenas um atleta compete em casa.

Do lado oposto estão Egipto e Malawi com apenas dois emigrantes, enquanto Moçambique tem quatro, Tunísia seis, Zâmbia sete e Angola oito.

Bebec na cidade de Maputo: Chamanculo hexa-campeão

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O BAIRRO do Chamanculo conquistou o seu sexto título no Torneio de Futebol Infanto-Juvenil da Cidade de Maputo ao vencer a final com Mavalane (1-0) no sábado. O tento foi apontado aos 16 minutos da primeira parte por Eugénio Fernando, numa altura em que Mavalane era a equipa mais aguerrida, tendo lhe faltado inteligência suficiente para visar a baliza de Chamanculo.

Aliás, o favoritismo com que Chamanculo partiu para este encontro foi posto em causa durante o período que antecedeu ao golo, visto que Mavalane entrou destemido, tendo chegado várias vezes com perigo junto do último reduto do adversário.

Porém, Chamanculo foi estudando gradualmente o seu oponente até que, numa jogada rápida, chegou ao golo, contra a corrente do jogo, pois Mavalane era a equipa mais astuta nesse período.

O tento acabou galvanizando a petizada de Chamanculo que, com um futebol bem articulado, apareceu com mais perigo nos últimos minutos da primeira parte.

A sua clarividência subiu mais no período complementar, mas não atinava com a baliza, enquanto Mavalane tentava em vão despejar as bolas para junto da baliza do adversário. Só que a defensiva andava muito atenta, até que viu o seu trabalho facilitado, pois os despejos eram feitos de qualquer maneira.

Com este rumo de acontecimentos, Chamanculo acabou ficando beneficiado, pois conseguiu manter a vantagem a seu favor até ao apito final, quebrando desta feita o “jejum” que vinha registando há anos, alguns dos quais viu-se afastado da corrida ao título muito cedo, por não conseguir transitar da fase de grupos.

Aliás, a sua hegemonia chegou a ser posta em causa por equipas sem nenhum historial nesta competição, casos do Zimpeto, que era o detentor do título.

A sua entrada empolgante na presente edição deixou dúvidas sobre se conseguiria manter-se firme na prova, mas foi demonstrando paulatinamente que estava preparado para a luta pelo título, ao conseguir a transição com cinco vitórias dos seus jogos disputados na fase preliminar, transitando em primeiro lugar na série “A” acompanhado por George Dimitrov, que foi o único que conseguiu travá-lo ao vencê-lo por 3-2 na última jornada.

Chamanculo foi igualmente bafejado pela sorte de calhar com Inhaca nos quartos-de-final, que foi o segundo apurado da série “D”. Venceu por 4-0 para, nas meias-finais e eliminou Malhangalene também com goleada (3-0).

Mavalane falhou, desta feita, a oportunidade de chegar ao título, sendo a primeira vez que aparece numa final.

De salientar que o terceiro lugar masculino pertence a Malhangalene, que também triunfou na marcação de grandes penalidades diante de 3 de Fevereiro (5-4). As duas formações estavam empatadas a um golo ao fim dos 50 minutos da contenda.

No que respeita a femininos, Zimpeto fez história ao alcançar o seu primeiro título neste evento, mas sofreu tanto para superar 25 de Junho, que ia à busca do terceiro título falhado na anterior edição em que perdeu a final com Hulene. Zimpeto ganhou na marcação de grandes penalidades (4-3), depois de uma igualdade sem abertura de contagem ao fim do tempo regulamentar.

Zimpeto acabou sendo sortudo, pois conseguiu a terceira das quatro vagas na fase de grupos para os quartos-de-final, nos quais afastou a equipa do bairro Ferroviário com a goleada de 4-0 para, nas meias-finais, eliminar Inhagóia por 3-1 na lotaria de grandes penalidades, depois do nulo no fim do tempo regulamentar.

O terceiro lugar feminino coube a Aeroporto, que bateu Inhagóia por 1-0.

Para além de troféus para os primeiros três classificados de ambos sexos e os melhores jogadores e marcadores e guarda-redes menos batidos, a organização ofereceu cadernos às equipas mais destacadas.

SALVADOR NHANTUMBO

Bebec na cidade de Maputo: Chamanculo hexa-campeão

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O BAIRRO do Chamanculo conquistou o seu sexto título no Torneio de Futebol Infanto-Juvenil da Cidade de Maputo ao vencer a final com Mavalane (1-0) no sábado. O tento foi apontado aos 16 minutos da primeira parte por Eugénio Fernando, numa altura em que Mavalane era a equipa mais aguerrida, tendo lhe faltado inteligência suficiente para visar a baliza de Chamanculo.

Aliás, o favoritismo com que Chamanculo partiu para este encontro foi posto em causa durante o período que antecedeu ao golo, visto que Mavalane entrou destemido, tendo chegado várias vezes com perigo junto do último reduto do adversário.

Porém, Chamanculo foi estudando gradualmente o seu oponente até que, numa jogada rápida, chegou ao golo, contra a corrente do jogo, pois Mavalane era a equipa mais astuta nesse período.

O tento acabou galvanizando a petizada de Chamanculo que, com um futebol bem articulado, apareceu com mais perigo nos últimos minutos da primeira parte.

A sua clarividência subiu mais no período complementar, mas não atinava com a baliza, enquanto Mavalane tentava em vão despejar as bolas para junto da baliza do adversário. Só que a defensiva andava muito atenta, até que viu o seu trabalho facilitado, pois os despejos eram feitos de qualquer maneira.

Com este rumo de acontecimentos, Chamanculo acabou ficando beneficiado, pois conseguiu manter a vantagem a seu favor até ao apito final, quebrando desta feita o “jejum” que vinha registando há anos, alguns dos quais viu-se afastado da corrida ao título muito cedo, por não conseguir transitar da fase de grupos.

Aliás, a sua hegemonia chegou a ser posta em causa por equipas sem nenhum historial nesta competição, casos do Zimpeto, que era o detentor do título.

A sua entrada empolgante na presente edição deixou dúvidas sobre se conseguiria manter-se firme na prova, mas foi demonstrando paulatinamente que estava preparado para a luta pelo título, ao conseguir a transição com cinco vitórias dos seus jogos disputados na fase preliminar, transitando em primeiro lugar na série “A” acompanhado por George Dimitrov, que foi o único que conseguiu travá-lo ao vencê-lo por 3-2 na última jornada.

Chamanculo foi igualmente bafejado pela sorte de calhar com Inhaca nos quartos-de-final, que foi o segundo apurado da série “D”. Venceu por 4-0 para, nas meias-finais e eliminou Malhangalene também com goleada (3-0).

Mavalane falhou, desta feita, a oportunidade de chegar ao título, sendo a primeira vez que aparece numa final.

De salientar que o terceiro lugar masculino pertence a Malhangalene, que também triunfou na marcação de grandes penalidades diante de 3 de Fevereiro (5-4). As duas formações estavam empatadas a um golo ao fim dos 50 minutos da contenda.

No que respeita a femininos, Zimpeto fez história ao alcançar o seu primeiro título neste evento, mas sofreu tanto para superar 25 de Junho, que ia à busca do terceiro título falhado na anterior edição em que perdeu a final com Hulene. Zimpeto ganhou na marcação de grandes penalidades (4-3), depois de uma igualdade sem abertura de contagem ao fim do tempo regulamentar.

Zimpeto acabou sendo sortudo, pois conseguiu a terceira das quatro vagas na fase de grupos para os quartos-de-final, nos quais afastou a equipa do bairro Ferroviário com a goleada de 4-0 para, nas meias-finais, eliminar Inhagóia por 3-1 na lotaria de grandes penalidades, depois do nulo no fim do tempo regulamentar.

O terceiro lugar feminino coube a Aeroporto, que bateu Inhagóia por 1-0.

Para além de troféus para os primeiros três classificados de ambos sexos e os melhores jogadores e marcadores e guarda-redes menos batidos, a organização ofereceu cadernos às equipas mais destacadas.

SALVADOR NHANTUMBO

BEBEC - Matola destaca-se na província

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MATOLA destacou-se no Bebec da província de Maputo, disputado entre as equipas representantes dos oito distritos que compõem aquela parcela do país, ao sagrar-se campeã em ambos sexos nas finais realizadas sábado, no Município da Manhiça, e acompanhadas por centenas de pessoas, com destaque para figuras do governo provincial e daquela urbe.

A maior proeza dos matolenes foi registada na final masculina, na qual golearam Xinavane por 3-0. A final feminina foi a mais discutida pelo que se justifica a vitória tangencial diante da Manhiça (1-0).

Entretanto, Ressano Garcia foi a terceira melhor equipa em masculinos, tendo para o efeito derrotado a equipa do Posto Administrativo de Gueguegue (3-1), que representou o distrito de Boane.

Em femininos, a sorte coube a Moamba, que superou Boane no “goal-average”.

A organização do evento premiou aos atletas das equipas vencedoras e as melhores classificadas com material escolar, nomeadamente pastas, cadernos, canetas, entre outras ofertas. A cerimónia de premiação foi dirigida pela directora provincial da Juventude e Desportos, Ana Whate, e pelo presidente do Município da Manhiça, Alberto Chicuamba.

BEBEC - Matola destaca-se na província

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MATOLA destacou-se no Bebec da província de Maputo, disputado entre as equipas representantes dos oito distritos que compõem aquela parcela do país, ao sagrar-se campeã em ambos sexos nas finais realizadas sábado, no Município da Manhiça, e acompanhadas por centenas de pessoas, com destaque para figuras do governo provincial e daquela urbe.

A maior proeza dos matolenes foi registada na final masculina, na qual golearam Xinavane por 3-0. A final feminina foi a mais discutida pelo que se justifica a vitória tangencial diante da Manhiça (1-0).

Entretanto, Ressano Garcia foi a terceira melhor equipa em masculinos, tendo para o efeito derrotado a equipa do Posto Administrativo de Gueguegue (3-1), que representou o distrito de Boane.

Em femininos, a sorte coube a Moamba, que superou Boane no “goal-average”.

A organização do evento premiou aos atletas das equipas vencedoras e as melhores classificadas com material escolar, nomeadamente pastas, cadernos, canetas, entre outras ofertas. A cerimónia de premiação foi dirigida pela directora provincial da Juventude e Desportos, Ana Whate, e pelo presidente do Município da Manhiça, Alberto Chicuamba.