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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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CAN ANGOLA-2010: Mexer jogador “fair-play”

id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428038575564509666" />
MAIS uma vez, o prémio de Jogador “Fair-Play”, no encontro entre Egipto e Moçambique, foi atribuído a um “mamba”.

A distinção coube ao central Mexer, que recebeu da Samsung, patrocinadora deste prémio, um telemóvel.

O primeiro moçambicano laureado com este prémio foi o avançado e capitão Tico-Tico, no desafio contra o Benin.

No sábado, a distinção para Melhor Jogador coube ao egípcio Ahmed Fathi, premiado pela Orange, a empresa patrocinadora deste CAN Angola-2010.

CAN ANGOLA-2010: Mexer jogador “fair-play”

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MAIS uma vez, o prémio de Jogador “Fair-Play”, no encontro entre Egipto e Moçambique, foi atribuído a um “mamba”.

A distinção coube ao central Mexer, que recebeu da Samsung, patrocinadora deste prémio, um telemóvel.

O primeiro moçambicano laureado com este prémio foi o avançado e capitão Tico-Tico, no desafio contra o Benin.

No sábado, a distinção para Melhor Jogador coube ao egípcio Ahmed Fathi, premiado pela Orange, a empresa patrocinadora deste CAN Angola-2010.

CAN ANGOLA-2010: Temos equipa para África, compatriotas!

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NO jogo da bola, as excelentes exibições, quando não são traduzidas em golos e, sobretudo, em vitórias, passam rapidamente ao esquecimento.

Podem ser objecto de comentários dos adeptos e do ufanar-se dos seus protagonistas, mas não passam de uma felicidade efémera, pois, para a história e aquilo que verdadeiramente fica perpetuado é o resultado. Só e só. Por isso, para o caso concreto do encontro de sábado à noite, no Estádio Nacional de Ombaka, em Benguela, a contar para a terceira jornada do Grupo “C”, o que ficou gravado nos anais da história da 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010 é inequivocamente o seguinte: Egipto, 2-Moçambique, 0.

Um desfecho que, embora tenha sido construído de forma adulta, experiente e acima de tudo fruto de uma segunda parte incomparavelmente superior por parte dos egípcios, tem o senão de não reflectir, em golos, esta magnífica noite dos “Mambas”, que tiveram a virtude de colocar em sentido o bicampeão africano.

De facto, uma vez mais os espectadores presentes naquele sumptuoso complexo desportivo benguelense – desta vez com uma bancada preenchida por algumas dezenas de adeptos moçambicanos – tiveram a oportunidade de testemunhar e se deliciar com uma exibição de luxo da selecção nacional, particularmente no decorrer da primeira parte.

Os “Mambas” enfrentaram de peito aberto e até, nalgumas ocasiões, se superiorizaram ao adversário, um dos colossos do continente. A interpretarem condignamente o jogo que lhes é peculiar, os pupilos de Mart Nooij apresentaram um futebol competitivamente de grande nível, arrancando incessantes aplausos da plateia.

Numa noite em que o “trinco” Simão foi o comandante dos bravos guerreiros moçambicanos, liderando a zona-tampão sobre a qual os atacantes egípcios esbarravam, apesar da sua matreirice, a nossa selecção mostrou aos olhos do mundo que é de facto uma equipa à altura de competir com qualquer oponente em África.

Os “Faraós”, com todo o seu virtuosismo, viram-se obrigados a uma merecida vénia aos “Mambas”, pela beleza do seu futebol, doçura e simplicidade. Aliás, porque os dois conjuntos se encaixaram na sua forma de actuar, acabou resultando num esplendoroso espectáculo de futebol e com o resultado a ser discutido até às últimas consequências, mesmo considerando o facto de o Egipto, com maior percentagem no segundo tempo, ter se assenhoreado dos acontecimentos e sair das quatro linhas como justo vencedor.

Se, contra o Benin, os erros sucederam nos primeiros 20 minutos da contenda, no sábado, foi imediatamente a seguir ao início do período pós-intervalo. À semelhança do desafio da jornada inaugural, no lance do segundo tento, o central Dário Khan voltou a marcar na própria baliza, aos 46 minutos, dando vantagem aos egípcios, para, aos 80, o então recém-entrado Gedo, tal como o havia feito diante da Nigéria, assinar o golo da vitória.

Com a segunda vitória na prova, Egipto carimbou o passaporte para os quartos-de-final da 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010, na qualidade de vencedor do Grupo “C”, somando seis pontos, a uma jornada da conclusão da primeira fase. Nigéria, que sábado derrotou Benin por uma bola sem resposta, tento da autoria de Yakubu, na transformação de uma grande penalidade, tem três pontos, Moçambique e Benin um cada. Na derradeira ronda, esta quarta-feira, os campeões em título defrontam os beninenses, em Benguela, enquanto “Super Águias” e “Mambas” jogam o tudo por tudo pela qualificação na cidade do Lubango.

Mas a primeira selecção a garantir a presença na segunda fase é a da Costa do Marfim, mercê do seu triunfo sobre o Gana por 3-1, num espectacular duelo de estrelas disputado sexta-feira em Cabinda. Hoje, com a excessiva avidez dos seus adeptos, Angola decide o seu futuro quando, no Estádio 11 de Novembro, em Luanda, enfrentar a Argélia, também animada após ganhar ao Malawi. Este, por seu turno, escala Cabinda para o frente-a-frente com o Mali.

ALEXANDRE ZANDAMELA, em Benguela

CAN ANGOLA-2010: Temos equipa para África, compatriotas!

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NO jogo da bola, as excelentes exibições, quando não são traduzidas em golos e, sobretudo, em vitórias, passam rapidamente ao esquecimento.

Podem ser objecto de comentários dos adeptos e do ufanar-se dos seus protagonistas, mas não passam de uma felicidade efémera, pois, para a história e aquilo que verdadeiramente fica perpetuado é o resultado. Só e só. Por isso, para o caso concreto do encontro de sábado à noite, no Estádio Nacional de Ombaka, em Benguela, a contar para a terceira jornada do Grupo “C”, o que ficou gravado nos anais da história da 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010 é inequivocamente o seguinte: Egipto, 2-Moçambique, 0.

Um desfecho que, embora tenha sido construído de forma adulta, experiente e acima de tudo fruto de uma segunda parte incomparavelmente superior por parte dos egípcios, tem o senão de não reflectir, em golos, esta magnífica noite dos “Mambas”, que tiveram a virtude de colocar em sentido o bicampeão africano.

De facto, uma vez mais os espectadores presentes naquele sumptuoso complexo desportivo benguelense – desta vez com uma bancada preenchida por algumas dezenas de adeptos moçambicanos – tiveram a oportunidade de testemunhar e se deliciar com uma exibição de luxo da selecção nacional, particularmente no decorrer da primeira parte.

Os “Mambas” enfrentaram de peito aberto e até, nalgumas ocasiões, se superiorizaram ao adversário, um dos colossos do continente. A interpretarem condignamente o jogo que lhes é peculiar, os pupilos de Mart Nooij apresentaram um futebol competitivamente de grande nível, arrancando incessantes aplausos da plateia.

Numa noite em que o “trinco” Simão foi o comandante dos bravos guerreiros moçambicanos, liderando a zona-tampão sobre a qual os atacantes egípcios esbarravam, apesar da sua matreirice, a nossa selecção mostrou aos olhos do mundo que é de facto uma equipa à altura de competir com qualquer oponente em África.

Os “Faraós”, com todo o seu virtuosismo, viram-se obrigados a uma merecida vénia aos “Mambas”, pela beleza do seu futebol, doçura e simplicidade. Aliás, porque os dois conjuntos se encaixaram na sua forma de actuar, acabou resultando num esplendoroso espectáculo de futebol e com o resultado a ser discutido até às últimas consequências, mesmo considerando o facto de o Egipto, com maior percentagem no segundo tempo, ter se assenhoreado dos acontecimentos e sair das quatro linhas como justo vencedor.

Se, contra o Benin, os erros sucederam nos primeiros 20 minutos da contenda, no sábado, foi imediatamente a seguir ao início do período pós-intervalo. À semelhança do desafio da jornada inaugural, no lance do segundo tento, o central Dário Khan voltou a marcar na própria baliza, aos 46 minutos, dando vantagem aos egípcios, para, aos 80, o então recém-entrado Gedo, tal como o havia feito diante da Nigéria, assinar o golo da vitória.

Com a segunda vitória na prova, Egipto carimbou o passaporte para os quartos-de-final da 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010, na qualidade de vencedor do Grupo “C”, somando seis pontos, a uma jornada da conclusão da primeira fase. Nigéria, que sábado derrotou Benin por uma bola sem resposta, tento da autoria de Yakubu, na transformação de uma grande penalidade, tem três pontos, Moçambique e Benin um cada. Na derradeira ronda, esta quarta-feira, os campeões em título defrontam os beninenses, em Benguela, enquanto “Super Águias” e “Mambas” jogam o tudo por tudo pela qualificação na cidade do Lubango.

Mas a primeira selecção a garantir a presença na segunda fase é a da Costa do Marfim, mercê do seu triunfo sobre o Gana por 3-1, num espectacular duelo de estrelas disputado sexta-feira em Cabinda. Hoje, com a excessiva avidez dos seus adeptos, Angola decide o seu futuro quando, no Estádio 11 de Novembro, em Luanda, enfrentar a Argélia, também animada após ganhar ao Malawi. Este, por seu turno, escala Cabinda para o frente-a-frente com o Mali.

ALEXANDRE ZANDAMELA, em Benguela

CAN ANGOLA-2010: Egipto, 2-Moçambique, 0 - Traiçoeira chuva benguelense

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TRISTE coincidência, ou não, a chuva miúda que de repente se abateu sobre o Estádio Nacional de Ombaka, no decorrer do intervalo, longe de constituir uma bênção para os moçambicanos, foi, isso sim, uma traição a toda uma abnegação e desenvoltura que tinha caracterizado o jogo dos “Mambas” no período inicial.

É que, mal foi reatada a partida, com a chuva ainda a cair, surgiu um tento que se traduziu num autêntico murro no estômago dos nossos incrédulos jogadores, com o agravante de ter sido na própria baliza, através de Dário Khan. Foi um verdadeiro baque, pois se a primeira parte tinha acontecido dentro de uma atmosfera de grande intensidade de parte a parte, com as equipas a equivalerem-se, o segundo tempo seria, naturalmente, decisivo, porém, não assim tão cedo e abrupto como tudo se processou.

É verdade que os jogadores não baixaram os braços, antes pelo contrário, arregaçaram as mangas à busca da igualdade, mas o golpe tinha sido realmente muito duro e o público, que vinha apoiando incondicionalmente os moçambicanos, também se sentiu traído.

Tudo isto porque os “Mambas” vinham realizando uma exibição a todos os títulos primorosa, enfrentando os campeões africanos com uma classe e identidade espantosas. Com a lição bem aprendida – não fossem os erros cometidos diante do Benin motivo de introspecção e necessária correcção -, desta vez a turma nacional entrou de uma forma adulta e sem quaisquer temores em relação ao gigantismo do adversário.

E foi bom assim, pois cedo a equipa de Mart Nooij explanou à-vontade o seu encantador futebol, com trocas constantes de bola e mudanças de flanco, na perspectiva de cruzamentos para a zona perigosa do seguro El Hadary.

Com Dominguez pouco activo na sua acção ofensiva, dado que os egípcios ofereciam reduzido espaço de manobra, coube aos laterais Campira e Paíto engendrar os lances de ataque, pecando, no entanto, por serem demasiado denunciados, acabando Tico-Tico e Gonçalves, principalmente este último, por serem presas fáceis para a compacta retaguarda contrária, pronta para rechaçar quaisquer tentativas de ameaçar a sua baliza.

Com as equipas a encaixarem-se perfeitamente do ponto de vista táctico, do lado de Moçambique o esplendor da noite pertencia a Simão: bom no desarme, óptimo na leitura do jogo e excelente a sair com o esférico jogável e com segurança, até porque, nas suas costas, tinha em Mexer uma retaguarda de plena confiança.

Pelo Egipto, o infalível Ahmed Hassan, capitão do esquadrão árabe, voltava a vincar que realmente é um “play-maker” que qualquer treinador gostaria de tê-lo no seu plantel: incansável, vinha cá atrás buscar a bola e fazer jogar tanto os colegas da intermediária como do ataque, solicitando, preferencialmente, as entradas rápidas de Meteeb pelo flanco esquerdo e que acabavam por confundir a nossa defesa.

JOGO ABERTO

Com o jogo completamente aberto e interessante, as equipas repartiam o domínio dos acontecimentos. Enquanto os “Faraós” faziam-no de forma mais incisiva, empreendedora e aguda, sob a liderança de Hassan e perigosas entradas de Meteeb, Zidan e Shikabala, obrigando Kampango a defesas espectaculares, os “Mambas” evidenciavam algum défice ofensivo, daí que toda a beleza orquestrada na intermediária acabava por não ter sequência atacante, isto é, lances que efectivamente perigassem a baliza de El Hadary.

No entanto, verdade seja dita: quando a turma moçambicana se encontrava, toda a criatividade egípcia se esvaía, ficando a ousadia e o olhar destemido dos pupilos de Mart Nooij, reduzindo o adversário a meras funções secundárias.

Só que a grandeza do Egipto dificilmente se abate. A fugaz situação de espezinhado imediatamente era substituída por uma formação extremamente valente e forte, tanto a atacar como a defender.

São estas virtudes, aliás, que vieram ao de cima logo no princípio do segundo tempo e que constituíram o início de uma história que acabou por lhes ser feliz. O golo apontando por Dário Khan, na própria baliza, não surgiu por acaso.

O central moçambicano não teve arte nem inteligência para se desenvencilhar de uma bola bombeada rigorosamente para a zona perigosa e o segundo, pertença de Gedo, uma meia-volta desferida arquitectonicamente e à qual Kampango não teve hipótese de travar o esférico, até porque o lance foi muito rápido e a bola rematada com força.

Claramente diminuídos fisicamente, Gonçalves e Tico-Tico cederam os seus lugares a Josimar e Momed Hagy, respectivamente.

O ataque passou a pertencer a artistas propensamente da intermediária: Dominguez, Josimar e Genito, este último já a precisar de descansar – aliás, viria a ser substituído por Danito Parruque – o que fez com que Moçambique desaparecesse completamente na função de procurar o golo, facto agravado também pela redução de investidas pelos flancos.

Mais ríspido com os nossos jogadores no aspecto disciplinar – admoestou três elementos -, o juiz da partida, mesmo assim, levou a cabo um óptimo trabalho.

FICHA DO JOGO

Árbitro: Djaoupe Kokou (Togo). Assistentes: Manuel Cândido (Angola) e Anghesom Ogbamariam (Eritreia). Quarto árbitro: Koman Coulibaly (Mali).

EGIPTO – El Hadary; Fathi, Gomaa, Said (Mohamady, 47 m) e Fathalla; Moawad, Hosni e Shikabala (Gedo, 67 m); Hassan, Zidan (Eid, 56 m) e Meteeb;

Treinador: Hassan Shehata (egípcio)

MOÇAMBIQUE – Kampango; Campira, Dário Khan, Mexer e Paíto; Simão, Dominguez, Genito Danito Parruque, 86 m) e Miro; Tico-Tico (Momed Hagy, 67 m) e Gonçalves (Josimar, 51 m);

Treinador: Mart Nooij (holandês);

Acção disciplinar: cartão amarelo para Dário Khan (30 m), Miro (86 m) e Momed Hagy (89 m);

Golos: 1-0, Dário Khan (46 m), na própria baliza; 2-0, Gedo (80 m).

CAN ANGOLA-2010: Egipto, 2-Moçambique, 0 - Traiçoeira chuva benguelense

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TRISTE coincidência, ou não, a chuva miúda que de repente se abateu sobre o Estádio Nacional de Ombaka, no decorrer do intervalo, longe de constituir uma bênção para os moçambicanos, foi, isso sim, uma traição a toda uma abnegação e desenvoltura que tinha caracterizado o jogo dos “Mambas” no período inicial.

É que, mal foi reatada a partida, com a chuva ainda a cair, surgiu um tento que se traduziu num autêntico murro no estômago dos nossos incrédulos jogadores, com o agravante de ter sido na própria baliza, através de Dário Khan. Foi um verdadeiro baque, pois se a primeira parte tinha acontecido dentro de uma atmosfera de grande intensidade de parte a parte, com as equipas a equivalerem-se, o segundo tempo seria, naturalmente, decisivo, porém, não assim tão cedo e abrupto como tudo se processou.

É verdade que os jogadores não baixaram os braços, antes pelo contrário, arregaçaram as mangas à busca da igualdade, mas o golpe tinha sido realmente muito duro e o público, que vinha apoiando incondicionalmente os moçambicanos, também se sentiu traído.

Tudo isto porque os “Mambas” vinham realizando uma exibição a todos os títulos primorosa, enfrentando os campeões africanos com uma classe e identidade espantosas. Com a lição bem aprendida – não fossem os erros cometidos diante do Benin motivo de introspecção e necessária correcção -, desta vez a turma nacional entrou de uma forma adulta e sem quaisquer temores em relação ao gigantismo do adversário.

E foi bom assim, pois cedo a equipa de Mart Nooij explanou à-vontade o seu encantador futebol, com trocas constantes de bola e mudanças de flanco, na perspectiva de cruzamentos para a zona perigosa do seguro El Hadary.

Com Dominguez pouco activo na sua acção ofensiva, dado que os egípcios ofereciam reduzido espaço de manobra, coube aos laterais Campira e Paíto engendrar os lances de ataque, pecando, no entanto, por serem demasiado denunciados, acabando Tico-Tico e Gonçalves, principalmente este último, por serem presas fáceis para a compacta retaguarda contrária, pronta para rechaçar quaisquer tentativas de ameaçar a sua baliza.

Com as equipas a encaixarem-se perfeitamente do ponto de vista táctico, do lado de Moçambique o esplendor da noite pertencia a Simão: bom no desarme, óptimo na leitura do jogo e excelente a sair com o esférico jogável e com segurança, até porque, nas suas costas, tinha em Mexer uma retaguarda de plena confiança.

Pelo Egipto, o infalível Ahmed Hassan, capitão do esquadrão árabe, voltava a vincar que realmente é um “play-maker” que qualquer treinador gostaria de tê-lo no seu plantel: incansável, vinha cá atrás buscar a bola e fazer jogar tanto os colegas da intermediária como do ataque, solicitando, preferencialmente, as entradas rápidas de Meteeb pelo flanco esquerdo e que acabavam por confundir a nossa defesa.

JOGO ABERTO

Com o jogo completamente aberto e interessante, as equipas repartiam o domínio dos acontecimentos. Enquanto os “Faraós” faziam-no de forma mais incisiva, empreendedora e aguda, sob a liderança de Hassan e perigosas entradas de Meteeb, Zidan e Shikabala, obrigando Kampango a defesas espectaculares, os “Mambas” evidenciavam algum défice ofensivo, daí que toda a beleza orquestrada na intermediária acabava por não ter sequência atacante, isto é, lances que efectivamente perigassem a baliza de El Hadary.

No entanto, verdade seja dita: quando a turma moçambicana se encontrava, toda a criatividade egípcia se esvaía, ficando a ousadia e o olhar destemido dos pupilos de Mart Nooij, reduzindo o adversário a meras funções secundárias.

Só que a grandeza do Egipto dificilmente se abate. A fugaz situação de espezinhado imediatamente era substituída por uma formação extremamente valente e forte, tanto a atacar como a defender.

São estas virtudes, aliás, que vieram ao de cima logo no princípio do segundo tempo e que constituíram o início de uma história que acabou por lhes ser feliz. O golo apontando por Dário Khan, na própria baliza, não surgiu por acaso.

O central moçambicano não teve arte nem inteligência para se desenvencilhar de uma bola bombeada rigorosamente para a zona perigosa e o segundo, pertença de Gedo, uma meia-volta desferida arquitectonicamente e à qual Kampango não teve hipótese de travar o esférico, até porque o lance foi muito rápido e a bola rematada com força.

Claramente diminuídos fisicamente, Gonçalves e Tico-Tico cederam os seus lugares a Josimar e Momed Hagy, respectivamente.

O ataque passou a pertencer a artistas propensamente da intermediária: Dominguez, Josimar e Genito, este último já a precisar de descansar – aliás, viria a ser substituído por Danito Parruque – o que fez com que Moçambique desaparecesse completamente na função de procurar o golo, facto agravado também pela redução de investidas pelos flancos.

Mais ríspido com os nossos jogadores no aspecto disciplinar – admoestou três elementos -, o juiz da partida, mesmo assim, levou a cabo um óptimo trabalho.

FICHA DO JOGO

Árbitro: Djaoupe Kokou (Togo). Assistentes: Manuel Cândido (Angola) e Anghesom Ogbamariam (Eritreia). Quarto árbitro: Koman Coulibaly (Mali).

EGIPTO – El Hadary; Fathi, Gomaa, Said (Mohamady, 47 m) e Fathalla; Moawad, Hosni e Shikabala (Gedo, 67 m); Hassan, Zidan (Eid, 56 m) e Meteeb;

Treinador: Hassan Shehata (egípcio)

MOÇAMBIQUE – Kampango; Campira, Dário Khan, Mexer e Paíto; Simão, Dominguez, Genito Danito Parruque, 86 m) e Miro; Tico-Tico (Momed Hagy, 67 m) e Gonçalves (Josimar, 51 m);

Treinador: Mart Nooij (holandês);

Acção disciplinar: cartão amarelo para Dário Khan (30 m), Miro (86 m) e Momed Hagy (89 m);

Golos: 1-0, Dário Khan (46 m), na própria baliza; 2-0, Gedo (80 m).

CAN ANGOLA-2010: “Mambas” mudam-se para Lubango

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DE malas e bagagens, os “Mambas” mudam esta manhã da cidade de Benguela para Lubango, capital da província da Huíla, que tem uma população estimada em 2,6 milhões de habitantes e um dima tropical seco e de altitude.

A turma moçambicana realiza quarta-feira o derradeiro desafio da primeira fase do CAN Angola-2010 diante da Nigéria, no Estádio Nacional da Tundavala, com uma capacidade para 20 mil pessoas. Este jogo está marcado para as 17.00 horas locais (18.00 de Maputo), em paralelo com o Benin-Egipto, em Benguela.

Lubango, que já acolheu o Desportivo de Maputo na década de noventa, para uma eliminatória africana com o Ferroviário da Huíla, é sede do Grupo “D”, que aglutina as selecções dos Camarões, Gabão, Tunísia e Zâmbia.

Devido ao seu clima de altitude, as Federações de Moçambique e da Nigéria solicitaram à organização para que as suas equipas viajassem no mesmo dia do jogo – quarta-feira – mas a CAF recusou-se redondamente, alegando que a logística já estava montada e não existiam razões para acomodar tal pedido.

Com o primeiro posto do Grupo “C” já assegurado pelo Egipto, que assim fará o desafio dos quartos-de-final em Benguela, o segundo classificado, a sair do triunvirato Moçambique/Nigéria/Benin, actuará no Lubango. Significa isto que os “Mambas”, que escalam aquela cidade hoje, poderão continuar por lá, caso transitem para a segunda fase. Se não, regressam a Maputo na sexta-feira, dia 22.

CAN ANGOLA-2010: “Mambas” mudam-se para Lubango

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DE malas e bagagens, os “Mambas” mudam esta manhã da cidade de Benguela para Lubango, capital da província da Huíla, que tem uma população estimada em 2,6 milhões de habitantes e um dima tropical seco e de altitude.

A turma moçambicana realiza quarta-feira o derradeiro desafio da primeira fase do CAN Angola-2010 diante da Nigéria, no Estádio Nacional da Tundavala, com uma capacidade para 20 mil pessoas. Este jogo está marcado para as 17.00 horas locais (18.00 de Maputo), em paralelo com o Benin-Egipto, em Benguela.

Lubango, que já acolheu o Desportivo de Maputo na década de noventa, para uma eliminatória africana com o Ferroviário da Huíla, é sede do Grupo “D”, que aglutina as selecções dos Camarões, Gabão, Tunísia e Zâmbia.

Devido ao seu clima de altitude, as Federações de Moçambique e da Nigéria solicitaram à organização para que as suas equipas viajassem no mesmo dia do jogo – quarta-feira – mas a CAF recusou-se redondamente, alegando que a logística já estava montada e não existiam razões para acomodar tal pedido.

Com o primeiro posto do Grupo “C” já assegurado pelo Egipto, que assim fará o desafio dos quartos-de-final em Benguela, o segundo classificado, a sair do triunvirato Moçambique/Nigéria/Benin, actuará no Lubango. Significa isto que os “Mambas”, que escalam aquela cidade hoje, poderão continuar por lá, caso transitem para a segunda fase. Se não, regressam a Maputo na sexta-feira, dia 22.

CAN ANGOLA-2010: Os golos que não marcamos e os golos que… marcamos

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O VOLUME atacante dos “Mambas” tem sido irrepreensível. A quantidade de lances ofensivos construídos nos dois embates, contra a Benin e Egipto, justificava outros desfechos ou, então, mais golos. Só que, para nossa desgraça, não marcamos.

Ou marcamos pouco. Diante dos “Esquilos” foram apenas dois tentos, uma cifra demasiado modesta que realmente fustigou a baliza contrária e esteve sempre perto do golo. Face aos “Faraós”, e porque a sua defesa não permitia veleidades, as jogadas susceptíveis de terminar no fundo das malhas à guarda de El Hadary não foram muitas, mas a equipa andou muito perto da grande área adversária.

Estes são os golos que não marcamos.

Mas também há os que marcamos. E, neste aspecto, muitos correrão para os historicamente inscritos por Miro e Gonçalves, frente ao Benin. Todavia, o propósito da nossa apreciação tem a ver com os golos que infantilmente oferecemos aos adversários; aos golos que marcamos na nossa própria baliza. Em duas partidas, são também dois tentos, curiosamente, através do mesmo jogador: o central Dário Khan.

Evidentemente que ninguém põe em causa a classe e a determinação de Dário Khan, um defesa que já começa a aprimorar, tecnicamente, as suas saídas com a bola jogável pelo eixo central, calmo e dono do seu nariz, tal como o faz perfeitamente Mexer, mas, quiçá, por falta de confiança ou de atenção, entra no descrédito e começa a não oferecer segurança aos colegas.

O técnico Mart Nooij refugia-se no facto de a selecção, nos últimos anos, ter perdido três grandes centrais de raiz, designadamente o falecido Nando Matola, o lesionado Mano e Simão, ora deslocado para o meio-campo, porém, não deixa de ser uma situação preocupante, até porque, no segundo encontro com o Gabão, no final do estágio na cidade sul-africana de Bloemfontein, tivemos também um auto-golo, saído dos pés de Fanuel, um outro central.

A agravar o panorama, debatemo-nos com as grandes penalidades. O guarda-redes Kampango já vai em dois: um na Tunísia e outro agora em Benguela, frente ao Benin. Dário Khan, outra vez ele, esteve no lance de penalte diante dos gaboneses, no desafio referenciado.

Portanto, como se pode depreender, acabamos por marcar mais na nossa baliza do que na dos adversários; cometemos muitas faltas para grande penalidade e, em contrapartida, não temos nenhum castigo máximo.

CAN ANGOLA-2010: Os golos que não marcamos e os golos que… marcamos

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O VOLUME atacante dos “Mambas” tem sido irrepreensível. A quantidade de lances ofensivos construídos nos dois embates, contra a Benin e Egipto, justificava outros desfechos ou, então, mais golos. Só que, para nossa desgraça, não marcamos.

Ou marcamos pouco. Diante dos “Esquilos” foram apenas dois tentos, uma cifra demasiado modesta que realmente fustigou a baliza contrária e esteve sempre perto do golo. Face aos “Faraós”, e porque a sua defesa não permitia veleidades, as jogadas susceptíveis de terminar no fundo das malhas à guarda de El Hadary não foram muitas, mas a equipa andou muito perto da grande área adversária.

Estes são os golos que não marcamos.

Mas também há os que marcamos. E, neste aspecto, muitos correrão para os historicamente inscritos por Miro e Gonçalves, frente ao Benin. Todavia, o propósito da nossa apreciação tem a ver com os golos que infantilmente oferecemos aos adversários; aos golos que marcamos na nossa própria baliza. Em duas partidas, são também dois tentos, curiosamente, através do mesmo jogador: o central Dário Khan.

Evidentemente que ninguém põe em causa a classe e a determinação de Dário Khan, um defesa que já começa a aprimorar, tecnicamente, as suas saídas com a bola jogável pelo eixo central, calmo e dono do seu nariz, tal como o faz perfeitamente Mexer, mas, quiçá, por falta de confiança ou de atenção, entra no descrédito e começa a não oferecer segurança aos colegas.

O técnico Mart Nooij refugia-se no facto de a selecção, nos últimos anos, ter perdido três grandes centrais de raiz, designadamente o falecido Nando Matola, o lesionado Mano e Simão, ora deslocado para o meio-campo, porém, não deixa de ser uma situação preocupante, até porque, no segundo encontro com o Gabão, no final do estágio na cidade sul-africana de Bloemfontein, tivemos também um auto-golo, saído dos pés de Fanuel, um outro central.

A agravar o panorama, debatemo-nos com as grandes penalidades. O guarda-redes Kampango já vai em dois: um na Tunísia e outro agora em Benguela, frente ao Benin. Dário Khan, outra vez ele, esteve no lance de penalte diante dos gaboneses, no desafio referenciado.

Portanto, como se pode depreender, acabamos por marcar mais na nossa baliza do que na dos adversários; cometemos muitas faltas para grande penalidade e, em contrapartida, não temos nenhum castigo máximo.

CAN ANGOLA-2010: Costa do Marfim e Egipto nos quartos-de-final

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A COSTA do Marfim e o Egipto garantiram o apuramento para os quartos-de-final do Campeobnato Africano das Nações.

Os marfinenses foram os primeiros a carimbarem a passagem após vencerem na sexta-feira o Gana por 3-1, no segundo jogo do grupo B, enquanto os egípcios garantiram no sábado depois de vencerem Moçambique, por 2-0.

A Costa do Marfim confirmou o estatuto de candidato ao título ao bater sem as dificuldades que eram de esperar o Gana, que não teve uma boa prestação.

A equipa de Drogba mesmo jogando reduzida a 10 elementos desde o minuto 56 (quando Eboué viu o cartão vermelho por entrada duríssima sobre Opoku), conseguiu somar a primeira vitória que lhe valeu o apuramento. O primeiro golo surgiu logo aos 23 minutos, por Gervinho, na sequência de um contra-ataque, e por intermédio de Tiene, aos 67 minutos, na conversão de um livre directo.

O Gana terá de discutir o apuramento com o Burkina Faso

CAN ANGOLA-2010: Costa do Marfim e Egipto nos quartos-de-final

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A COSTA do Marfim e o Egipto garantiram o apuramento para os quartos-de-final do Campeobnato Africano das Nações.

Os marfinenses foram os primeiros a carimbarem a passagem após vencerem na sexta-feira o Gana por 3-1, no segundo jogo do grupo B, enquanto os egípcios garantiram no sábado depois de vencerem Moçambique, por 2-0.

A Costa do Marfim confirmou o estatuto de candidato ao título ao bater sem as dificuldades que eram de esperar o Gana, que não teve uma boa prestação.

A equipa de Drogba mesmo jogando reduzida a 10 elementos desde o minuto 56 (quando Eboué viu o cartão vermelho por entrada duríssima sobre Opoku), conseguiu somar a primeira vitória que lhe valeu o apuramento. O primeiro golo surgiu logo aos 23 minutos, por Gervinho, na sequência de um contra-ataque, e por intermédio de Tiene, aos 67 minutos, na conversão de um livre directo.

O Gana terá de discutir o apuramento com o Burkina Faso

CAN ANGOLA-2010: “Mambas” caem na teia egípcia

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UM futebol exemplarmente bem elaborado e preparado para se encaixar ao estilo pragmático dos campeões africanos é o prato apresentado pela Selecção Nacional frente ao Egipto na segunda jornada do Grupo “C” da 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010, disputada na noite de sábado, no Estádio Nacional de Ombaka, em Benguela.

Os “Mambas” estiveram muitíssimo bem, particularmente nos primeiros 45 minutos, mas acabaram por cair na teia montada pelos “Faraós” no segundo tempo e, consequentemente, perdendo por duas bolas sem resposta. Apesar de tudo, a porta dos quartos-de-final continua aberta, mas condicionada à vitória sobre a Nigéria na quarta-feira, na cidade de Lubango.

Descomplexada, a turma moçambicana, com Simão como maestro da orquestra, enfrentou o Egipto como manda o preceito, apresentando o futebol que é apanágio dos seus artistas, daí ter conseguido, nalguns momentos, se superiorizar ao adversário. Todavia, e perante uma defesa bastante forte e aguerrida, os “Mambas” viam as suas jogadas de ataque praticamente morrerem à entrada da área, até porque Gonçalves, que esteve em grande diante do Benin, não encontrou espaço para desbobinar o seu jogo, facto agravado pela pouca aparição desequilibradora do criativo Dominguez.

Frios e calmos, os egípcios aguardaram, com paciência, o momento ideal para trazer à tona todo o seu potencial futebolístico. E tudo se processou logo no início do segundo tempo, com Dário Khan a marcar na própria baliza, na sequência de uma bola bombeada para a zona frontal da baliza de Kampango. A espaços, os “Mambas” esboçavam algum sorriso, para gáudio dos adeptos angolanos e moçambicanos presentes no estádio, mas os egípcios, práticos e eficientes, cimentaram o triunfo por intermédio de Gedo, a 10 minutos do apito final do árbitro.

No outro jogo do grupo, Nigéria venceu Benin por 1-0, golo de Yakubu, na transformação de uma grande penalidade.

Hoje os “Mambas” viajam para a cidade de Lubango, onde na quarta-feira, diante dos nigerianos, decidirão a sua continuidade ou não na prova. As hipóteses existem, mas tal passa pela vitória sobre as “Super Águias”, que têm sido bastante criticadas devido à palidez das suas unidades nucleares. Costa do Marfim e Egipto já estão na fase seguinte, decidindo-se hoje os apurados pelo Grupo “A”, com os encontros Angola-Argélia, em Luanda, e Mali-Malawi, em Cabinda.

ALEXANDRE ZANDAMELA, em Benguela

CAN ANGOLA-2010: “Mambas” caem na teia egípcia

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UM futebol exemplarmente bem elaborado e preparado para se encaixar ao estilo pragmático dos campeões africanos é o prato apresentado pela Selecção Nacional frente ao Egipto na segunda jornada do Grupo “C” da 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010, disputada na noite de sábado, no Estádio Nacional de Ombaka, em Benguela.

Os “Mambas” estiveram muitíssimo bem, particularmente nos primeiros 45 minutos, mas acabaram por cair na teia montada pelos “Faraós” no segundo tempo e, consequentemente, perdendo por duas bolas sem resposta. Apesar de tudo, a porta dos quartos-de-final continua aberta, mas condicionada à vitória sobre a Nigéria na quarta-feira, na cidade de Lubango.

Descomplexada, a turma moçambicana, com Simão como maestro da orquestra, enfrentou o Egipto como manda o preceito, apresentando o futebol que é apanágio dos seus artistas, daí ter conseguido, nalguns momentos, se superiorizar ao adversário. Todavia, e perante uma defesa bastante forte e aguerrida, os “Mambas” viam as suas jogadas de ataque praticamente morrerem à entrada da área, até porque Gonçalves, que esteve em grande diante do Benin, não encontrou espaço para desbobinar o seu jogo, facto agravado pela pouca aparição desequilibradora do criativo Dominguez.

Frios e calmos, os egípcios aguardaram, com paciência, o momento ideal para trazer à tona todo o seu potencial futebolístico. E tudo se processou logo no início do segundo tempo, com Dário Khan a marcar na própria baliza, na sequência de uma bola bombeada para a zona frontal da baliza de Kampango. A espaços, os “Mambas” esboçavam algum sorriso, para gáudio dos adeptos angolanos e moçambicanos presentes no estádio, mas os egípcios, práticos e eficientes, cimentaram o triunfo por intermédio de Gedo, a 10 minutos do apito final do árbitro.

No outro jogo do grupo, Nigéria venceu Benin por 1-0, golo de Yakubu, na transformação de uma grande penalidade.

Hoje os “Mambas” viajam para a cidade de Lubango, onde na quarta-feira, diante dos nigerianos, decidirão a sua continuidade ou não na prova. As hipóteses existem, mas tal passa pela vitória sobre as “Super Águias”, que têm sido bastante criticadas devido à palidez das suas unidades nucleares. Costa do Marfim e Egipto já estão na fase seguinte, decidindo-se hoje os apurados pelo Grupo “A”, com os encontros Angola-Argélia, em Luanda, e Mali-Malawi, em Cabinda.

ALEXANDRE ZANDAMELA, em Benguela

CAN 2010: Angola expõe potencialidades artísticas

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A MINISTRA angolana da Cultura, Rosa Cruz e Silva, afirmou em Luanda que há necessidade de os agentes culturais aproveitarem o Campeonato Africano das Nações (CAN), Orange Angola 2010, para mostrarem as potencialidades artísticas e culturais do país aos turistas.

Falando no acto central comemorativo ao Dia da Cultura Nacional, que teve lugar no Dundo, Rosa Cruz e Silva realçou ser um momento propício para todos os agentes do sector concentrarem ideias e colocarem à disposição dos visitantes em feiras ou locais públicos devidamente autorizados, peças de artes que retratem a história de Angola.

"É chegado o momento para se colocar em prática a aliança entre a cultura e o desporto, promovendo o país com amostras culturais que caracterizam o povo angolano", disse.

Segundo Rosa Cruz e Silva, é bom que os profissionais do sector exibam os seus trabalhos para que o turismo cultural esteja em força e em todos os locais das cidades sedes do evento.

O CAN 2010 teve o seu início domingo último, com a realização do jogo entre as selecções de Angola e do Mali, no Estádio Nacional 11 de Novembro, em Luanda.

O evento acontece também nas cidades de Benguela, na província do mesmo nome, de Lubango, na província de Huila e de Cabinda, na província do mesmo nome, no extremo litoral norte.

CAN 2010: Angola expõe potencialidades artísticas

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A MINISTRA angolana da Cultura, Rosa Cruz e Silva, afirmou em Luanda que há necessidade de os agentes culturais aproveitarem o Campeonato Africano das Nações (CAN), Orange Angola 2010, para mostrarem as potencialidades artísticas e culturais do país aos turistas.

Falando no acto central comemorativo ao Dia da Cultura Nacional, que teve lugar no Dundo, Rosa Cruz e Silva realçou ser um momento propício para todos os agentes do sector concentrarem ideias e colocarem à disposição dos visitantes em feiras ou locais públicos devidamente autorizados, peças de artes que retratem a história de Angola.

"É chegado o momento para se colocar em prática a aliança entre a cultura e o desporto, promovendo o país com amostras culturais que caracterizam o povo angolano", disse.

Segundo Rosa Cruz e Silva, é bom que os profissionais do sector exibam os seus trabalhos para que o turismo cultural esteja em força e em todos os locais das cidades sedes do evento.

O CAN 2010 teve o seu início domingo último, com a realização do jogo entre as selecções de Angola e do Mali, no Estádio Nacional 11 de Novembro, em Luanda.

O evento acontece também nas cidades de Benguela, na província do mesmo nome, de Lubango, na província de Huila e de Cabinda, na província do mesmo nome, no extremo litoral norte.