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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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CAN-2010: Estreia feliz dos “Mambas”

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A SELECÇÃO Nacional estreou-se ontem da melhor maneira no Campeonato Africano das Nações (CAN-2010) ao empatar a duas bolas com o Benin, em jogo do Grupo C. Pode-se dizer que Moçambique já fez história neste CAN, visto que logo na estreia marcou dois golos, algo que ainda não tinha conseguido nas anteriores três presenças.

O melhor que os “Mambas” haviam conseguido foi no CAN de 1996, realizado na África do Sul, quando empataram a uma bola com a Tunísia, também no primeiro embate.

No entanto, ontem, no desafio frente ao Benin, a missão dos “Mambas” não foi nada fácil. Entraram em jogo algo nervosos e aos 20 minutos já perdiam por 0-2. Era um resultado inesperado, a julgar pelas exibições que o combinado nacional havia feito até chegar a esta fase.

O certo, porém, é que os comandados de Mart Nooij estavam completamente perdidos em campo e era mais previsível que os beninenses ampliassem o resultado do que a turma moçambicana reduzir a desvantagem. Mas num lance de canto, Miro fez de cabeça o golo para Moçambique, relançando uma partida que parecia perdida. A Selecção Nacional galvanizou-se e começou a circular a bola como tanto gosta de fazer, aproximando-se com algum perigo da baliza adversária. Mas o golo do empate só surgiria na segunda parte por intermédio de Gonçalves Fumo.

Na classificação do Grupo C, Moçambique ocupa, a par do Benin, a segunda posição com um ponto. O Egipto, que venceu a Nigéria, por 3-1, lidera com três pontos. A turma moçambicana volta a jogar no sábado com o Egipto, detentor do título, enquanto que a Nigéria, última classificada, irá procurar, diante do Benin, somar os primeiros pontos.

Hoje será a vez das equipas do Grupo D entrarem em acção, pela primeira vez, com o Camarões a medir forças com o Gabão e a Zâmbia a ombrear com a Tunísia.

O Grupo A é liderado, de forma surpreendente, pelo Malawi, que comanda isolado com três pontos, seguido de Angola e Mali com um, e Argélia, última classificada, com zero.

O Grupo B é comandado pela Costa do Marfim e Burkina-Faso com um ponto, seguindo Gana que ainda não pontuou. Os ganenses estreiam-se na competição na sexta-feira defrontando a Costa do Marfim.

CAN-2010: Estreia feliz dos “Mambas”

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A SELECÇÃO Nacional estreou-se ontem da melhor maneira no Campeonato Africano das Nações (CAN-2010) ao empatar a duas bolas com o Benin, em jogo do Grupo C. Pode-se dizer que Moçambique já fez história neste CAN, visto que logo na estreia marcou dois golos, algo que ainda não tinha conseguido nas anteriores três presenças.

O melhor que os “Mambas” haviam conseguido foi no CAN de 1996, realizado na África do Sul, quando empataram a uma bola com a Tunísia, também no primeiro embate.

No entanto, ontem, no desafio frente ao Benin, a missão dos “Mambas” não foi nada fácil. Entraram em jogo algo nervosos e aos 20 minutos já perdiam por 0-2. Era um resultado inesperado, a julgar pelas exibições que o combinado nacional havia feito até chegar a esta fase.

O certo, porém, é que os comandados de Mart Nooij estavam completamente perdidos em campo e era mais previsível que os beninenses ampliassem o resultado do que a turma moçambicana reduzir a desvantagem. Mas num lance de canto, Miro fez de cabeça o golo para Moçambique, relançando uma partida que parecia perdida. A Selecção Nacional galvanizou-se e começou a circular a bola como tanto gosta de fazer, aproximando-se com algum perigo da baliza adversária. Mas o golo do empate só surgiria na segunda parte por intermédio de Gonçalves Fumo.

Na classificação do Grupo C, Moçambique ocupa, a par do Benin, a segunda posição com um ponto. O Egipto, que venceu a Nigéria, por 3-1, lidera com três pontos. A turma moçambicana volta a jogar no sábado com o Egipto, detentor do título, enquanto que a Nigéria, última classificada, irá procurar, diante do Benin, somar os primeiros pontos.

Hoje será a vez das equipas do Grupo D entrarem em acção, pela primeira vez, com o Camarões a medir forças com o Gabão e a Zâmbia a ombrear com a Tunísia.

O Grupo A é liderado, de forma surpreendente, pelo Malawi, que comanda isolado com três pontos, seguido de Angola e Mali com um, e Argélia, última classificada, com zero.

O Grupo B é comandado pela Costa do Marfim e Burkina-Faso com um ponto, seguindo Gana que ainda não pontuou. Os ganenses estreiam-se na competição na sexta-feira defrontando a Costa do Marfim.

CAN ANGOLA-2010: Cidade das acácias rubras dançou ao ritmo da marrabenta

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A UMA determinada altura, ontem à noite, no Estádio Nacional de Ombaka, em Benguela, o semba deixou de se ouvir.

Os adeptos angolanos, que desde a primeira hora não esconderam a sua simpatia pelos “Mambas” moçambicanos, com os quais existem muitas afinidades, transformaram a sua incredulidade numa festa que parecia estar a ocorrer no Vale do Infulene.

A forma destemida como os “Mambas” afrontaram a derrota por duas bolas sem resposta como algo perfeitamente ultrapassável – encarnaram muito bem a cartilha dos malianos – fez com que, naquele majestoso espaço da cidade das acácias rubras se dançasse ao ritmo da marrabenta, bem interpretado nas quatro linhas pelos jogadores, que diante do Benin alcançaram um empate 2-2, na jornada inaugural do Grupo “C” da 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010. Até aos 21 minutos, altura em que os “Esquilos” chegaram ao segundo tento, poucos acreditavam que a turma moçambicana pudesse mudar o curso dos acontecimentos.

No entanto, tal acabou acontecendo mercê de uma extraordinária entrega de toda a equipa e até com algumas revelações que “a priori” não estavam nos prognósticos e conjecturas de muita gente. Referimo-nos à magnífica actuação e Gonçalves, que, tendo entrado como elemento de recurso face à lesão intempestiva de Dário Monteiro, acabou por se tornar numa peça-chave do ataque dos “Mambas”, com a sua exibição a ser coroada com um golo oportuníssimo.

É verdade que nem tudo foi um mar de rosas para a equipa de Mart Nooij, particularmente quando, no início da contenda, entregou a iniciativa de jogos aos beninenses e estes souberam tirar partido de dois clamorosos erros para se adiantarem no marcador, mas, globalmente, acabou por fazer jus a um empate que até foi lisonjeiro para o Benin, tal como, aliás, o seu próprio treinador fez questão de o reconhecer.

A festa do futebol pelas terras de Ombaka teve início com uma espectacular partida entre Egipto e Nigéria, com o triunfo a sorrir para os “Faraós” por indiscutível 3-1. Os nigerianos abriram o activo aos 13 minutos, por intermédio de Obasi, deslumbraram-se e acabaram por pagar cara a factura, pois os campeões em título iniciaram a sinfonia do seu futebol pragmático e construíram uma preciosíssima vitória com golos de Meteeb (33 m), A. Hassan (54) e Gedo (86).

A segunda jornada do grupo benguelense disputa-se no sábado, com os “Mambas” a enfrentarem os egípcios, jogo precedido do Nigéria-Benin. Entretanto, a jornada inaugural do CAN Angola-2010 concluiu-se esta noite, no Lubango, com dois desafios do Grupo “D”, designadamente Camarões-Gabão e Zâmbia-Tunísia.

ALEXANDRE ZANDAMELA, em Benguela

CAN ANGOLA-2010: Cidade das acácias rubras dançou ao ritmo da marrabenta

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A UMA determinada altura, ontem à noite, no Estádio Nacional de Ombaka, em Benguela, o semba deixou de se ouvir.

Os adeptos angolanos, que desde a primeira hora não esconderam a sua simpatia pelos “Mambas” moçambicanos, com os quais existem muitas afinidades, transformaram a sua incredulidade numa festa que parecia estar a ocorrer no Vale do Infulene.

A forma destemida como os “Mambas” afrontaram a derrota por duas bolas sem resposta como algo perfeitamente ultrapassável – encarnaram muito bem a cartilha dos malianos – fez com que, naquele majestoso espaço da cidade das acácias rubras se dançasse ao ritmo da marrabenta, bem interpretado nas quatro linhas pelos jogadores, que diante do Benin alcançaram um empate 2-2, na jornada inaugural do Grupo “C” da 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010. Até aos 21 minutos, altura em que os “Esquilos” chegaram ao segundo tento, poucos acreditavam que a turma moçambicana pudesse mudar o curso dos acontecimentos.

No entanto, tal acabou acontecendo mercê de uma extraordinária entrega de toda a equipa e até com algumas revelações que “a priori” não estavam nos prognósticos e conjecturas de muita gente. Referimo-nos à magnífica actuação e Gonçalves, que, tendo entrado como elemento de recurso face à lesão intempestiva de Dário Monteiro, acabou por se tornar numa peça-chave do ataque dos “Mambas”, com a sua exibição a ser coroada com um golo oportuníssimo.

É verdade que nem tudo foi um mar de rosas para a equipa de Mart Nooij, particularmente quando, no início da contenda, entregou a iniciativa de jogos aos beninenses e estes souberam tirar partido de dois clamorosos erros para se adiantarem no marcador, mas, globalmente, acabou por fazer jus a um empate que até foi lisonjeiro para o Benin, tal como, aliás, o seu próprio treinador fez questão de o reconhecer.

A festa do futebol pelas terras de Ombaka teve início com uma espectacular partida entre Egipto e Nigéria, com o triunfo a sorrir para os “Faraós” por indiscutível 3-1. Os nigerianos abriram o activo aos 13 minutos, por intermédio de Obasi, deslumbraram-se e acabaram por pagar cara a factura, pois os campeões em título iniciaram a sinfonia do seu futebol pragmático e construíram uma preciosíssima vitória com golos de Meteeb (33 m), A. Hassan (54) e Gedo (86).

A segunda jornada do grupo benguelense disputa-se no sábado, com os “Mambas” a enfrentarem os egípcios, jogo precedido do Nigéria-Benin. Entretanto, a jornada inaugural do CAN Angola-2010 concluiu-se esta noite, no Lubango, com dois desafios do Grupo “D”, designadamente Camarões-Gabão e Zâmbia-Tunísia.

ALEXANDRE ZANDAMELA, em Benguela

CAN ANGOLA-2010: Moçambique, 2-Benin, 2 - Gonçalves fez renascer esperanças

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CONFESSAMOS que, devido à ausência de agressividade patenteada pela equipa no primeiro quarto de hora, chegamos a ter indisfarçáveis saudades da forma aguerrida de jogar de Dário Monteiro.

Estava claro que a retaguarda beninense tinha muitas lacunas susceptíveis de serem exploradas, porém, via-se que faltava uma unidade à altura de brigar como se impunha. Aí, dissemos para os nossos botões: Dário Monteiro. Só que não perdemos rigorosamente nada por esperar para ver e acreditar, pois, embora os “Mambas” estivessem a perder por impensáveis 2-0 – pelo menos até aquele momento – Gonçalves, bem ao seu estilo de pouca visibilidade, vestiu o fato-macaco e entrou em cena, a par do sempre destemido Miro, de Dominguez com o seu malabarismo, de um Tico-Tico que assumiu o papel de verdadeiro maestro da banda, enfim, de um time que, quando foi chamado a mostrar-se, deslumbrou.

Entretanto, como sói dizer-se, os erros pagam-se caro e na alta competição aquele tipo de erros é imperdoável. Primeiro, foi a grande penalidade desnecessariamente cometida por Kampango, a permitir que o Benin se adiantasse no marcador, por intermédio de Omotoyossi. Depois, uma falha de marcação da defesa, abrindo brecha para Sessegnon elevar a contagem. Sinceramente, até àquela altura os “Esquilos” nada haviam feito que justificasse um resultado desnivelado, mas também, convenhamos, os moçambicanos tinham sido de uma ingenuidade gritante, sem um ritmo de jogo visível e nem tão pouco lances construídos a preceito, daí os malfadados golos beninenses fazerem uma diferença mais consentida do que construída.

Mesmo assim, veio, paulatinamente, a mudança. Uma mudança que resultou de uma pressão bastante forte sobre o meio terreno adversário, com o esférico bem controlado e a circular a toda a largura do terreno.

Desta forma começaram a surgir os cruzamentos para a área de Djidonou e as tremedeiras evidenciadas juntamente com os seus pares. Como corolário dessa situação, veio o golo de Miro, aos 29 minutos, de cabeça, na sequência de um pontapé de canto por si provocado. A bola foi metida entre um cacho de jogadores, o guarda-redes beninense saiu dos postes, socou para ali perto e Miro, pleno de oportunidade, atirou a contar.

Nas bancadas, toda a gente ia acreditando que os moçambicanos, com aquele seu ritmo rejuvenescido, podiam perfeitamente virar os acontecimentos.

A segunda parte foi interpretada de modo a conseguir-se esse desiderato. Mesmo com alguma resposta do adversário, os “Mambas” eram donos e senhores do jogo. Tudo lhes saía a contento, sobretudo no que toca às desmarcações, vezes sem conta a surpreender os beninenses pela rapidez nos flancos, através de Campira, Genito, Paíto e Miro, enquanto Tico-Tico vinha buscar o esférico cá atrás para organizar o jogo, Dominguez se encarregava da marrabenta e Gonçalves – que aos 53 minutos fez o 2-2 – obrigava a defesa do Benin a um permanente estado de alerta.

O tempo foi escasseando para alcançar o triunfo, que a qualquer momento cheirava, e Mart Nooij ainda foi a tempo de estrear, aos 22 anos, o jovem “tricolor” Hélder Pelembe nas finais do Campeonato Africano das Nações.

O juiz da partida foi correcto e justo nas suas decisões.

FICHA DO JOGO

Árbitro: Khalid Abdel Rahman (Sudão). Assistentes: Celestin Ntagungira (Ruanda) e Ayuba Haruna (Gana). Quarto árbitro: Eddy Maillet (Seychelles).

MOÇAMBIQUE – Kampango; Campira, Dário Khan, Mexer e Paíto; Simão, Dominguez, Genito (Momed Hagy, (81 m) e Miro; Tico-Tico (Danito Parruque, 91 m) e Gonçalves (Hélder Pelembe, 75 m)

BENIN – Djidonou; Singbo (Imorou, 62 m), Chrysostome, Adenon e Boco; Ahoueya (Koukou, 56 m), Tchomogo, Sessegnon e Pote; Ogunbiyi (Kobena, 82) e Omotoyossi.

Acção disciplinar: cartão amarelo para Kampango (14 m), Ahoueya (42 m), Tico-Tico (52 m), Mexer (58 m) e Adenon (61 m).

Golos: 0-1, Omotoyossi (15 m), na transformação de uma grande penalidade; 0-2, Sessegnon (21 m); 1-2, Miro (29 m); 2-2, Gonçalves (53 m)

CAN ANGOLA-2010: Moçambique, 2-Benin, 2 - Gonçalves fez renascer esperanças

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CONFESSAMOS que, devido à ausência de agressividade patenteada pela equipa no primeiro quarto de hora, chegamos a ter indisfarçáveis saudades da forma aguerrida de jogar de Dário Monteiro.

Estava claro que a retaguarda beninense tinha muitas lacunas susceptíveis de serem exploradas, porém, via-se que faltava uma unidade à altura de brigar como se impunha. Aí, dissemos para os nossos botões: Dário Monteiro. Só que não perdemos rigorosamente nada por esperar para ver e acreditar, pois, embora os “Mambas” estivessem a perder por impensáveis 2-0 – pelo menos até aquele momento – Gonçalves, bem ao seu estilo de pouca visibilidade, vestiu o fato-macaco e entrou em cena, a par do sempre destemido Miro, de Dominguez com o seu malabarismo, de um Tico-Tico que assumiu o papel de verdadeiro maestro da banda, enfim, de um time que, quando foi chamado a mostrar-se, deslumbrou.

Entretanto, como sói dizer-se, os erros pagam-se caro e na alta competição aquele tipo de erros é imperdoável. Primeiro, foi a grande penalidade desnecessariamente cometida por Kampango, a permitir que o Benin se adiantasse no marcador, por intermédio de Omotoyossi. Depois, uma falha de marcação da defesa, abrindo brecha para Sessegnon elevar a contagem. Sinceramente, até àquela altura os “Esquilos” nada haviam feito que justificasse um resultado desnivelado, mas também, convenhamos, os moçambicanos tinham sido de uma ingenuidade gritante, sem um ritmo de jogo visível e nem tão pouco lances construídos a preceito, daí os malfadados golos beninenses fazerem uma diferença mais consentida do que construída.

Mesmo assim, veio, paulatinamente, a mudança. Uma mudança que resultou de uma pressão bastante forte sobre o meio terreno adversário, com o esférico bem controlado e a circular a toda a largura do terreno.

Desta forma começaram a surgir os cruzamentos para a área de Djidonou e as tremedeiras evidenciadas juntamente com os seus pares. Como corolário dessa situação, veio o golo de Miro, aos 29 minutos, de cabeça, na sequência de um pontapé de canto por si provocado. A bola foi metida entre um cacho de jogadores, o guarda-redes beninense saiu dos postes, socou para ali perto e Miro, pleno de oportunidade, atirou a contar.

Nas bancadas, toda a gente ia acreditando que os moçambicanos, com aquele seu ritmo rejuvenescido, podiam perfeitamente virar os acontecimentos.

A segunda parte foi interpretada de modo a conseguir-se esse desiderato. Mesmo com alguma resposta do adversário, os “Mambas” eram donos e senhores do jogo. Tudo lhes saía a contento, sobretudo no que toca às desmarcações, vezes sem conta a surpreender os beninenses pela rapidez nos flancos, através de Campira, Genito, Paíto e Miro, enquanto Tico-Tico vinha buscar o esférico cá atrás para organizar o jogo, Dominguez se encarregava da marrabenta e Gonçalves – que aos 53 minutos fez o 2-2 – obrigava a defesa do Benin a um permanente estado de alerta.

O tempo foi escasseando para alcançar o triunfo, que a qualquer momento cheirava, e Mart Nooij ainda foi a tempo de estrear, aos 22 anos, o jovem “tricolor” Hélder Pelembe nas finais do Campeonato Africano das Nações.

O juiz da partida foi correcto e justo nas suas decisões.

FICHA DO JOGO

Árbitro: Khalid Abdel Rahman (Sudão). Assistentes: Celestin Ntagungira (Ruanda) e Ayuba Haruna (Gana). Quarto árbitro: Eddy Maillet (Seychelles).

MOÇAMBIQUE – Kampango; Campira, Dário Khan, Mexer e Paíto; Simão, Dominguez, Genito (Momed Hagy, (81 m) e Miro; Tico-Tico (Danito Parruque, 91 m) e Gonçalves (Hélder Pelembe, 75 m)

BENIN – Djidonou; Singbo (Imorou, 62 m), Chrysostome, Adenon e Boco; Ahoueya (Koukou, 56 m), Tchomogo, Sessegnon e Pote; Ogunbiyi (Kobena, 82) e Omotoyossi.

Acção disciplinar: cartão amarelo para Kampango (14 m), Ahoueya (42 m), Tico-Tico (52 m), Mexer (58 m) e Adenon (61 m).

Golos: 0-1, Omotoyossi (15 m), na transformação de uma grande penalidade; 0-2, Sessegnon (21 m); 1-2, Miro (29 m); 2-2, Gonçalves (53 m)

CAN ANGOLA 2010 - Desqualificação do Togo já é oficial

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A SELECÇÃO do Togo foi oficialmente desqualificada da Taça de África das Nações, depois de a equipa ter regressado, domingo, ao seu país, na sequência do atentado ao autocarro em que a comitiva seguia, dois dias antes em Cabinda.

"O Togo foi desqualificado e o grupo (B) terá apenas três equipas", anunciou ontem o coordenador da Confederação Africana de Futebol (CAF), Yaouba Amoa.

O médio da equipa togolesa, Thomas Dossevi, já apelidou a decisão da CAF de "ridícula". "Teria sido fácil para nós regressar a jogar no dia 21. Acho que o Gana iria concordar com isso", disse o jogador à Reuters. "É uma decisão ridícula. Todas as pessoas queriam que a nossa selecção participasse na CAN.

O Togo, que tinha estreia prevista para esta segunda-feira, frente ao Gana, em partida do Grupo B, regressou ao seu país, mas tinha manifestado a esperança de poder voltar a Angola para participar no evento.

CAN ANGOLA 2010 - Desqualificação do Togo já é oficial

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A SELECÇÃO do Togo foi oficialmente desqualificada da Taça de África das Nações, depois de a equipa ter regressado, domingo, ao seu país, na sequência do atentado ao autocarro em que a comitiva seguia, dois dias antes em Cabinda.

"O Togo foi desqualificado e o grupo (B) terá apenas três equipas", anunciou ontem o coordenador da Confederação Africana de Futebol (CAF), Yaouba Amoa.

O médio da equipa togolesa, Thomas Dossevi, já apelidou a decisão da CAF de "ridícula". "Teria sido fácil para nós regressar a jogar no dia 21. Acho que o Gana iria concordar com isso", disse o jogador à Reuters. "É uma decisão ridícula. Todas as pessoas queriam que a nossa selecção participasse na CAN.

O Togo, que tinha estreia prevista para esta segunda-feira, frente ao Gana, em partida do Grupo B, regressou ao seu país, mas tinha manifestado a esperança de poder voltar a Angola para participar no evento.

CAN ANGOLA 2010 - Reino Unido pode impedir entrada do dirigente da FLEC

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AS autoridades britânicas poderão impedir a entrada no país do líder das Forças de Libertação do Estado de Cabinda/Posição Militar (FLEC/PM), Rodrigues Mingas, por "razões de segurança", disse ontem à LUSA fonte do Ministério do Interior inglês.

A FLEC/PM não faz, actualmente, parte da lista de organizações terroristas das autoridades britânicas, confirmou uma porta-voz do Ministério do Interior.

Todavia, pessoas ligadas ao grupo separatista poderão ser impedidas de entrar no país se forem consideradas "um perigo para a segurança".

Isto pode acontecer mesmo se esta pessoa tiver um Passaporte europeu, que em circunstâncias normais garante o livre acesso ao Reino Unido.

"Se a pessoa for conhecida como um perigo para a segurança pode ser impedida pela Polícia das fronteiras de entrar no país", explicou a mesma fonte.

O ministro do Interior, explicou a porta-voz, tem o poder de, com base em informações dos serviços secretos ou de segurança e da troca de dados com outros governos, "banir certos indivíduos de entrarem no Reino Unido".

A FLEC/PM foi a primeira organização separatista de Cabinda a reivindicar o ataque da passada sexta-feira a uma coluna militar angolana em que o autocarro da selecção do Togo foi metralhado, provocando três mortes: dois togoleses e o motorista angolano.

Ontem, em declarações à LUSA, Rodrigues Mingas - que disse estar a falar da cidade belga de Antuérpia -, manifestou a vontade de passar a viver em Londres, onde reside um irmão mais novo. Aquele dirigente alegou ainda possuir um Passaporte português.

Na sequência do ataque de sexta-feira, o Governo angolano, por intermédio do ministro sem pasta António Bento Bembe, afirmou à LUSA que Luanda está a desencadear esforços para que a organização separatista seja integrada na lista das organizações terroristas pela comunidade internacional.

Em Paris, o Ministério dos Negócios Estrangeiros pronunciou-se igualmente sobre as declarações de Rodrigues Mingas, inicialmente apresentado pela France Press como residindo em França, onde dispunha do estatuto de exilado político.

"O estatuto e o lugar de residência de Rodrigues Mingas estão em curso de verificação", esclareceu o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês na conferência de imprensa electrónica que se realiza cada segunda-feira de manhã.

"As declarações que (Rodrigues Mingas) fez domingo são inaceitáveis e não ficarão sem seguimento", acrescentou o Gabinete de Imprensa do Quai d'Orsay.

Rodrigues Mingas declarou, domingo, à Agência France-Press, que "as armas vão continuar a falar" no enclave de Cabinda.

"Estamos em guerra e todos os golpes são permitidos", acrescentou Rodrigues Mingas, exilado em Paris, mas contactado no Luxemburgo pela France Press.

CAN ANGOLA 2010 - Reino Unido pode impedir entrada do dirigente da FLEC

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AS autoridades britânicas poderão impedir a entrada no país do líder das Forças de Libertação do Estado de Cabinda/Posição Militar (FLEC/PM), Rodrigues Mingas, por "razões de segurança", disse ontem à LUSA fonte do Ministério do Interior inglês.

A FLEC/PM não faz, actualmente, parte da lista de organizações terroristas das autoridades britânicas, confirmou uma porta-voz do Ministério do Interior.

Todavia, pessoas ligadas ao grupo separatista poderão ser impedidas de entrar no país se forem consideradas "um perigo para a segurança".

Isto pode acontecer mesmo se esta pessoa tiver um Passaporte europeu, que em circunstâncias normais garante o livre acesso ao Reino Unido.

"Se a pessoa for conhecida como um perigo para a segurança pode ser impedida pela Polícia das fronteiras de entrar no país", explicou a mesma fonte.

O ministro do Interior, explicou a porta-voz, tem o poder de, com base em informações dos serviços secretos ou de segurança e da troca de dados com outros governos, "banir certos indivíduos de entrarem no Reino Unido".

A FLEC/PM foi a primeira organização separatista de Cabinda a reivindicar o ataque da passada sexta-feira a uma coluna militar angolana em que o autocarro da selecção do Togo foi metralhado, provocando três mortes: dois togoleses e o motorista angolano.

Ontem, em declarações à LUSA, Rodrigues Mingas - que disse estar a falar da cidade belga de Antuérpia -, manifestou a vontade de passar a viver em Londres, onde reside um irmão mais novo. Aquele dirigente alegou ainda possuir um Passaporte português.

Na sequência do ataque de sexta-feira, o Governo angolano, por intermédio do ministro sem pasta António Bento Bembe, afirmou à LUSA que Luanda está a desencadear esforços para que a organização separatista seja integrada na lista das organizações terroristas pela comunidade internacional.

Em Paris, o Ministério dos Negócios Estrangeiros pronunciou-se igualmente sobre as declarações de Rodrigues Mingas, inicialmente apresentado pela France Press como residindo em França, onde dispunha do estatuto de exilado político.

"O estatuto e o lugar de residência de Rodrigues Mingas estão em curso de verificação", esclareceu o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês na conferência de imprensa electrónica que se realiza cada segunda-feira de manhã.

"As declarações que (Rodrigues Mingas) fez domingo são inaceitáveis e não ficarão sem seguimento", acrescentou o Gabinete de Imprensa do Quai d'Orsay.

Rodrigues Mingas declarou, domingo, à Agência France-Press, que "as armas vão continuar a falar" no enclave de Cabinda.

"Estamos em guerra e todos os golpes são permitidos", acrescentou Rodrigues Mingas, exilado em Paris, mas contactado no Luxemburgo pela France Press.

CAN ANGOLA 2010 - Bandeiras à meia-haste

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AS bandeiras estão desde segunda-feira e por um período de três dias à meia-haste em Lomé e nas outras cidades do Togo para honrar a memória das vítimas do ataque dos rebeldes de Cabinda contra a delegação da equipa nacional de futebol, constatou a PANA.

No primeiro dia de luto nacional decretado pelo primeiro-ministro, Gilbert Fossoun Houngbo, instituições públicas e privadas, escolas, ministérios e outras organizações em todo o país respeitaram escrupulosamente a palavra de ordem.

CAN ANGOLA 2010 - Bandeiras à meia-haste

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AS bandeiras estão desde segunda-feira e por um período de três dias à meia-haste em Lomé e nas outras cidades do Togo para honrar a memória das vítimas do ataque dos rebeldes de Cabinda contra a delegação da equipa nacional de futebol, constatou a PANA.

No primeiro dia de luto nacional decretado pelo primeiro-ministro, Gilbert Fossoun Houngbo, instituições públicas e privadas, escolas, ministérios e outras organizações em todo o país respeitaram escrupulosamente a palavra de ordem.

Manchester City dispensa Adebayor para recuperação

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O TÉCNICO do Manchester City lamenta o atentado que a comitiva do Togo sofreu em Angola e referiu que o avançado Adebayor não tem de regressar imediatamente.

Roberto Mancini deu total liberdade ao goleador, escreve na sua edição de ontem o jornal português a Bola.

“Vou falar com ele quando regressar. Quando ele quiser jogar, quando se sentir bem, está tudo bem por mim. Neste momento, apenas temos muita pena por tudo aquilo que aconteceu. É uma situação inacreditável”, realçou Mancini, em declarações à imprensa inglesa.

Adebayor está na capital do Togo, em Lomé, onde se observa três dias luto pelo atentado que a comitiva da Selecção do Togo sofreu em Angola na sexta-feira passada.

Manchester City dispensa Adebayor para recuperação

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O TÉCNICO do Manchester City lamenta o atentado que a comitiva do Togo sofreu em Angola e referiu que o avançado Adebayor não tem de regressar imediatamente.

Roberto Mancini deu total liberdade ao goleador, escreve na sua edição de ontem o jornal português a Bola.

“Vou falar com ele quando regressar. Quando ele quiser jogar, quando se sentir bem, está tudo bem por mim. Neste momento, apenas temos muita pena por tudo aquilo que aconteceu. É uma situação inacreditável”, realçou Mancini, em declarações à imprensa inglesa.

Adebayor está na capital do Togo, em Lomé, onde se observa três dias luto pelo atentado que a comitiva da Selecção do Togo sofreu em Angola na sexta-feira passada.

CAN ANGOLA 2010 - Essien junta-se à selecção hoje

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MICHAEL Essien é esperado hoje pelos responsáveis ganeses. O mau tempo impediu o jogador do Chelsea de deixar Inglaterra no último domingo como estava previsto mas a chegada está agora agendada para esta quarta-feira.

O Gana vai estrear-se sexta-feira frente à Costa do Marfim, uma vez que segunda-feira não jogou devido à renúncia do Togo, que voltou à casa devido ao atentado de sexta-feira que provocou três mortos.

CAN ANGOLA 2010 - Essien junta-se à selecção hoje

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MICHAEL Essien é esperado hoje pelos responsáveis ganeses. O mau tempo impediu o jogador do Chelsea de deixar Inglaterra no último domingo como estava previsto mas a chegada está agora agendada para esta quarta-feira.

O Gana vai estrear-se sexta-feira frente à Costa do Marfim, uma vez que segunda-feira não jogou devido à renúncia do Togo, que voltou à casa devido ao atentado de sexta-feira que provocou três mortos.

CAN ANGOLA 2010 - Egipto inicia a defesa do título com triunfo

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O EGIPTO iniciou a defesa do título africano de forma auspiciosa, ao bater a Nigéria por 3-1 no encontro inaugural do Grupo C. Os "faraós", afastados do Mundial-2010, procuram em Angola chegar a um inédito tricampeonato e não podiam ter começado melhor.

E as coisas até nem começaram muito bem para os egípcios. Logo aos 12 minutos, Chinedu Obasi, avançado do Hoffenheim, pôs a Nigéria na frente com um grande remate cruzado de pé esquerdo ainda fora da área.

A vantagem das "Super Águias" não iria durar muito, já que aos 34, e já depois de Zidan ter ameaçado as redes de Enyeama, Moteab fez mesmo o empate, depois de uma saída disparatada do guarda-redes nigeriano.

Já no segundo tempo, a reviravolta seria consumada com um tento do capitão Ahmed Hassan, que atirou forte à meia distância, beneficiando de um desvio do esférico nas costas do defesa.

Fez-se justiça no marcador e os campeões africanos ainda voltariam a marcar. Ao cair do pano, o médio Nagui beneficiou da assistência de Hassan para rematar colocado.

Sob a arbitragem do Rajindraparsad Seechurn (Ilhas Maurícias), no Estádio Ombaka, em Benguela, as equipas alinharam:

EGIPTO: El Hadary; H. Said, Fathallah, Gomaa, Moawad; Fathi, Ahmed Hassan, Abd Rabou (Nagy, 72'), Ghali (Al-Muhamadi, 56'); Zidan (Abdel-Shafy, 85'), Motaeb.

NIGÉRIA: Enyeama; Mohamed, Yobo, Nwanneri, Taiwo; Mikel (Kanu, 79'), Ayila, Etuhu; Edu, Uche (Obinna, 69'), Yakubu.

Crónica do Jornal Record

CAN ANGOLA 2010 - Egipto inicia a defesa do título com triunfo

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O EGIPTO iniciou a defesa do título africano de forma auspiciosa, ao bater a Nigéria por 3-1 no encontro inaugural do Grupo C. Os "faraós", afastados do Mundial-2010, procuram em Angola chegar a um inédito tricampeonato e não podiam ter começado melhor.

E as coisas até nem começaram muito bem para os egípcios. Logo aos 12 minutos, Chinedu Obasi, avançado do Hoffenheim, pôs a Nigéria na frente com um grande remate cruzado de pé esquerdo ainda fora da área.

A vantagem das "Super Águias" não iria durar muito, já que aos 34, e já depois de Zidan ter ameaçado as redes de Enyeama, Moteab fez mesmo o empate, depois de uma saída disparatada do guarda-redes nigeriano.

Já no segundo tempo, a reviravolta seria consumada com um tento do capitão Ahmed Hassan, que atirou forte à meia distância, beneficiando de um desvio do esférico nas costas do defesa.

Fez-se justiça no marcador e os campeões africanos ainda voltariam a marcar. Ao cair do pano, o médio Nagui beneficiou da assistência de Hassan para rematar colocado.

Sob a arbitragem do Rajindraparsad Seechurn (Ilhas Maurícias), no Estádio Ombaka, em Benguela, as equipas alinharam:

EGIPTO: El Hadary; H. Said, Fathallah, Gomaa, Moawad; Fathi, Ahmed Hassan, Abd Rabou (Nagy, 72'), Ghali (Al-Muhamadi, 56'); Zidan (Abdel-Shafy, 85'), Motaeb.

NIGÉRIA: Enyeama; Mohamed, Yobo, Nwanneri, Taiwo; Mikel (Kanu, 79'), Ayila, Etuhu; Edu, Uche (Obinna, 69'), Yakubu.

Crónica do Jornal Record