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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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TORNEIO DA COSAFA - Espantar o fantasma-Zâmbia!

É incrível como a Zâmbia, teimosamente, sempre cruza o nosso caminho! E, mais do que isso, como a história dos encontros entre as duas selecções no Torneio da COSAFA nos é confrangedoramente adversa.

É incrível como a Zâmbia, teimosamente, sempre cruza o nosso caminho!
Senão vejamos: em cinco ocasiões, por coincidência ou não, em Lusaka, os nossos vizinhos do noroeste do país ganharam em todas, tendo marcado 11 golos contra quatro. Desta vez, com a competição regional a decorrer no Zimbabwe, quando menos se esperava, eis que o fantasma-Zâmbia de novo nos persegue, para o frente-a-frente das meias-finais, marcado para esta tarde, na cidade de Bulawayo, a partir das 15.00 horas. Trata-se de uma porta, fechada a sete chaves, que os “Mambas” procurarão decifrar, tendo como perspectiva atingir pela segunda vez consecutiva a final da prova, depois de, no ano passado, terem baqueado diante da África do Sul.

Os zambianos são dominadores no Torneio da COSAFA, possuem uma formação temível, porém, nas últimas edições a sua hegemonia vem sendo posta em causa. O exemplo mais eloquente desta realidade pode ser ilustrado pela terrivelmente sofrida vitória por uma bola sem resposta diante da Namíbia, no pretérito domingo, para os quartos-de-final. O seu tento somente aconteceu a escassos minutos do final da contenda, naquilo que terá sido uma tremenda injustiça para os namibianos, que se bateram por um desfecho favorável.

Mas em redor dos “Chipolopolo” criou-se uma auréola de grandeza – o que até é indesmentível – de tal forma que qualquer adversário procura sempre evitar o caminho destes. Só que, para triste sina dos moçambicanos, a Zâmbia tem sido o maior óbice, desde os primórdios desta competição futebolística regional, outrora designada por Taça Castle, criando em nós a sensação de um fantasma que dificilmente pode ser espantado. De um obstáculo irremovível. De uma equipa diante da qual “a priori” estamos afastados. Enfim, de uma selecção endeusada de tal modo que, para a esmagadora maioria dos adeptos, a esperança de chegar à final está à nascença condenada ao fracasso.

MAS SERÁ ISSO MESMO?

Eis uma questão pertinente que urge colocar. É verdade que não devemos olvidar o passado, que, neste caso concreto, é claramente favorável à Zâmbia, no entanto, fazendo uma avaliação objectiva dos dois times, em função daquilo que nos deram a observar nas partidas dos quartos-de-final, as diferenças competitivas e de estrutura futebolística são inexistentes.

A abordagem do jogo, o andamento, a atitude e, acima de tudo, o saber fazer com pragmatismo, onde normalmente saíamos desfavorecidos, hoje não se acham diferenças, daí perspectivar-se um confronto bastante equilibrado, envolvente e de desfecho imprevisível.

Apesar de Mart Nooij não contar com o “esquadrão de morte”, por isso estar no Zimbabwe com uma selecção constituída por jogadores do Moçambola, não resta a menor dúvida que o fio de jogo que é apanágio dos “Mambas” está lá. A identidade da equipa é indiscutível. A raça e a competência profissional são vincadas por todos os artistas de forma alegre, razão bastante para o triunfo (1-0) sobre o Malawi, com golo de Josimar, na sequência de um magnífico trabalho iniciado e concluído pelo próprio “canarinho”, com a excelente colaboração de Mexer, autor do “pique” que proporciona a Josimar começar o contra-ataque rápido, após um pontapé de canto malawiano, Danito Parruque, Jerry e Carlitos, o homem do passe magistral que acabaria sendo de morte.

É inegável que se sofreu a bom sofrer face à estratégia ofensiva montada pelos malawianos, na busca da igualdade, tendo nos valido a pena a grande tarde do guarda-redes Binó, mas também o evoluir dos “Mambas” foi suficiente para coarctar todo o deslumbre do adversário e permitir que o jogo seja discutido sem grandes desnivelamentos de abordagem.

Momed Hagy, médio-centro do Ferroviário de Maputo
Uma abordagem, por parte da nossa equipa, que se espera ainda mais dinâmica esta tarde, frente aos zambianos, e realmente se vingar a desfavorável história dos encontros entre os dois países no Torneio da COSAFA. Evidentemente que a ambição de chegar à final – a ser disputada no domingo, em Harare – faz parte dos objectivos de ambos, mas os pupilos de Mart Nooij, se conservarem o seu futebol prático, participado e a toda a largura do campo, poderão estar criadas as condições para a prossecução do seu desiderato, um dia depois de Moçambique e os moçambicanos terem vivido mais um dia histórico na edificação do seu castelo de democracia: a eleição do Presidente da República, dos deputados da Assembleia da República e, pela primeira vez, dos membros das assembleias provinciais.

Caso o treinador não opte por alterações, por razões tácticas ou de força maior, os “Mambas” deverão apresentar o seguinte onze: Binó; Campira, Mexer, Fanuel e Mayunda; Carlitos, Danito Parruque, Momed Hagy e Josimar; Jerry e Hélder Pelembe.

TORNEIO DA COSAFA - Espantar o fantasma-Zâmbia!

É incrível como a Zâmbia, teimosamente, sempre cruza o nosso caminho! E, mais do que isso, como a história dos encontros entre as duas selecções no Torneio da COSAFA nos é confrangedoramente adversa.

É incrível como a Zâmbia, teimosamente, sempre cruza o nosso caminho!
Senão vejamos: em cinco ocasiões, por coincidência ou não, em Lusaka, os nossos vizinhos do noroeste do país ganharam em todas, tendo marcado 11 golos contra quatro. Desta vez, com a competição regional a decorrer no Zimbabwe, quando menos se esperava, eis que o fantasma-Zâmbia de novo nos persegue, para o frente-a-frente das meias-finais, marcado para esta tarde, na cidade de Bulawayo, a partir das 15.00 horas. Trata-se de uma porta, fechada a sete chaves, que os “Mambas” procurarão decifrar, tendo como perspectiva atingir pela segunda vez consecutiva a final da prova, depois de, no ano passado, terem baqueado diante da África do Sul.

Os zambianos são dominadores no Torneio da COSAFA, possuem uma formação temível, porém, nas últimas edições a sua hegemonia vem sendo posta em causa. O exemplo mais eloquente desta realidade pode ser ilustrado pela terrivelmente sofrida vitória por uma bola sem resposta diante da Namíbia, no pretérito domingo, para os quartos-de-final. O seu tento somente aconteceu a escassos minutos do final da contenda, naquilo que terá sido uma tremenda injustiça para os namibianos, que se bateram por um desfecho favorável.

Mas em redor dos “Chipolopolo” criou-se uma auréola de grandeza – o que até é indesmentível – de tal forma que qualquer adversário procura sempre evitar o caminho destes. Só que, para triste sina dos moçambicanos, a Zâmbia tem sido o maior óbice, desde os primórdios desta competição futebolística regional, outrora designada por Taça Castle, criando em nós a sensação de um fantasma que dificilmente pode ser espantado. De um obstáculo irremovível. De uma equipa diante da qual “a priori” estamos afastados. Enfim, de uma selecção endeusada de tal modo que, para a esmagadora maioria dos adeptos, a esperança de chegar à final está à nascença condenada ao fracasso.

MAS SERÁ ISSO MESMO?

Eis uma questão pertinente que urge colocar. É verdade que não devemos olvidar o passado, que, neste caso concreto, é claramente favorável à Zâmbia, no entanto, fazendo uma avaliação objectiva dos dois times, em função daquilo que nos deram a observar nas partidas dos quartos-de-final, as diferenças competitivas e de estrutura futebolística são inexistentes.

A abordagem do jogo, o andamento, a atitude e, acima de tudo, o saber fazer com pragmatismo, onde normalmente saíamos desfavorecidos, hoje não se acham diferenças, daí perspectivar-se um confronto bastante equilibrado, envolvente e de desfecho imprevisível.

Apesar de Mart Nooij não contar com o “esquadrão de morte”, por isso estar no Zimbabwe com uma selecção constituída por jogadores do Moçambola, não resta a menor dúvida que o fio de jogo que é apanágio dos “Mambas” está lá. A identidade da equipa é indiscutível. A raça e a competência profissional são vincadas por todos os artistas de forma alegre, razão bastante para o triunfo (1-0) sobre o Malawi, com golo de Josimar, na sequência de um magnífico trabalho iniciado e concluído pelo próprio “canarinho”, com a excelente colaboração de Mexer, autor do “pique” que proporciona a Josimar começar o contra-ataque rápido, após um pontapé de canto malawiano, Danito Parruque, Jerry e Carlitos, o homem do passe magistral que acabaria sendo de morte.

É inegável que se sofreu a bom sofrer face à estratégia ofensiva montada pelos malawianos, na busca da igualdade, tendo nos valido a pena a grande tarde do guarda-redes Binó, mas também o evoluir dos “Mambas” foi suficiente para coarctar todo o deslumbre do adversário e permitir que o jogo seja discutido sem grandes desnivelamentos de abordagem.

Momed Hagy, médio-centro do Ferroviário de Maputo
Uma abordagem, por parte da nossa equipa, que se espera ainda mais dinâmica esta tarde, frente aos zambianos, e realmente se vingar a desfavorável história dos encontros entre os dois países no Torneio da COSAFA. Evidentemente que a ambição de chegar à final – a ser disputada no domingo, em Harare – faz parte dos objectivos de ambos, mas os pupilos de Mart Nooij, se conservarem o seu futebol prático, participado e a toda a largura do campo, poderão estar criadas as condições para a prossecução do seu desiderato, um dia depois de Moçambique e os moçambicanos terem vivido mais um dia histórico na edificação do seu castelo de democracia: a eleição do Presidente da República, dos deputados da Assembleia da República e, pela primeira vez, dos membros das assembleias provinciais.

Caso o treinador não opte por alterações, por razões tácticas ou de força maior, os “Mambas” deverão apresentar o seguinte onze: Binó; Campira, Mexer, Fanuel e Mayunda; Carlitos, Danito Parruque, Momed Hagy e Josimar; Jerry e Hélder Pelembe.

TORNEIO DA COSAFA - Zimbabwe na final

O ZIMBABWE está na final da edição 2009 do Torneio da COSAFA em Futebol. A África do Sul, detentora do título, encontra-se fora da luta pela reconquista do troféu.

Logo cosafa
Esta é, em resumo, a história da meia-final de ontem à tarde, no Estádio do Rufaro, em Harare, onde milhares de almas zimbabweanas exultaram de alegria com a qualificação da sua selecção para o derradeiro embate da prova, no domingo.

O apuramento do Zimbabwe aconteceu em virtude da sua vitória sobre África do Sul por 3-2, no desempate através de pontapés da marca de grande penalidade, uma vez que os 90 minutos regulamentares expiraram com a igualdade (1-1) a prevalecer, sendo por essa razão necessário o recurso à lotaria dos penaltes.

Numa partida essencialmente repartida, os “Bafana Bafana”foram os primeiros a marcar, a abrir o segundo tempo, na sequência de um livre em que a defesa da turma da casa, incompreensivelmente, ficou estática, tendo surgido dois jogadores sul-africanos, em posição regular, cara-a-cara com o guarda-redes, para um deles inaugurar o marcador.

Mas os zimbabweanos não baixaram os braços. Fortemente apoiados pelos seus adeptos, partiram à busca da igualdade, que acabou acontecendo e forçado o desempate através dos penaltes, pois o 1-1 manteve-se até ao derradeiro apito do juiz da partida.

Com o seu nome inscrito no grupo das selecções que já conquistaram esta competição regional, o Zimbabwe, no domingo, diante do vencedor do desafio desta tarde, em Bulawayo, entre Moçambique e Zâmbia, vai tentar regressar ao trono, contando, para o efeito, com o factor casa, que tem vindo a funcionar em pleno. Aliás, é preciso recordar que os anfitriões, devido ao seu posicionamento no “ranking” internacional, foram obrigados a disputar a primeira fase, tendo sido vencedores do Grupo “A”.

Quanto aos sul-africanos, que no próximo ano serão os organizadores do Campeonato do Mundo, com a derrota de ontem, viram ruir a sua expectativa de renovar o título que ganharam em 2008, também na qualidade de anfitriões, frente aos “Mambas”.

TORNEIO DA COSAFA - Zimbabwe na final

O ZIMBABWE está na final da edição 2009 do Torneio da COSAFA em Futebol. A África do Sul, detentora do título, encontra-se fora da luta pela reconquista do troféu.

Logo cosafa
Esta é, em resumo, a história da meia-final de ontem à tarde, no Estádio do Rufaro, em Harare, onde milhares de almas zimbabweanas exultaram de alegria com a qualificação da sua selecção para o derradeiro embate da prova, no domingo.

O apuramento do Zimbabwe aconteceu em virtude da sua vitória sobre África do Sul por 3-2, no desempate através de pontapés da marca de grande penalidade, uma vez que os 90 minutos regulamentares expiraram com a igualdade (1-1) a prevalecer, sendo por essa razão necessário o recurso à lotaria dos penaltes.

Numa partida essencialmente repartida, os “Bafana Bafana”foram os primeiros a marcar, a abrir o segundo tempo, na sequência de um livre em que a defesa da turma da casa, incompreensivelmente, ficou estática, tendo surgido dois jogadores sul-africanos, em posição regular, cara-a-cara com o guarda-redes, para um deles inaugurar o marcador.

Mas os zimbabweanos não baixaram os braços. Fortemente apoiados pelos seus adeptos, partiram à busca da igualdade, que acabou acontecendo e forçado o desempate através dos penaltes, pois o 1-1 manteve-se até ao derradeiro apito do juiz da partida.

Com o seu nome inscrito no grupo das selecções que já conquistaram esta competição regional, o Zimbabwe, no domingo, diante do vencedor do desafio desta tarde, em Bulawayo, entre Moçambique e Zâmbia, vai tentar regressar ao trono, contando, para o efeito, com o factor casa, que tem vindo a funcionar em pleno. Aliás, é preciso recordar que os anfitriões, devido ao seu posicionamento no “ranking” internacional, foram obrigados a disputar a primeira fase, tendo sido vencedores do Grupo “A”.

Quanto aos sul-africanos, que no próximo ano serão os organizadores do Campeonato do Mundo, com a derrota de ontem, viram ruir a sua expectativa de renovar o título que ganharam em 2008, também na qualidade de anfitriões, frente aos “Mambas”.

Com 237 mil meticais: FPD reforça comissão administrativa da natação

O FUNDO de Promoção Desportiva (FPD) reforçou a Comissão Administrativa da Federação Moçambicana de Natação (FMN) com 237 mil meticais, para cobrir as despesas de participação no Campeonato Africano de Juniores, que decorre nas Maurícias, e para garantir o seu funcionamento enquanto não se realiza a Assembleia-Geral que culminará com a eleição dos novos corpos gerentes.

A luta pelas medalhas foi renhida nos “”nacionais” da Beira
A ida às Maurícias ficou tremida devido ao facto de a comissão ter esgotado o pouco mais de um milhão de meticais alocado pelo FPD para o seu funcionamento e realização de actividades consideradas prioritárias ao longo dos seis meses do mandato, iniciado em Outubro do ano passado. Destas realizações, constam os Campeonatos Nacionais de Verão, os Jogos Africanos da Zona VI, os Mundiais de Roma, entre outras.

Aliás, a deslocação às Maurícias foi graças à contribuição de parceiros, que disponibilizaram apoios para cobrir os encargos de participação dos 15 elementos da delegação, nomeadamente 11 atletas, dois técnicos, um dirigente e uma médica.

Entretanto, a Assembleia-Geral para a eleição dos novos corpos gerentes da FMN ficou, definitivamente, marcada para o dia 19 de Novembro próximo. Esta promessa foi feita pela comissão, aquando da despedida da Selecção Nacional para as Maurícias. A assembleia tem, igualmente, como agenda a aprovação dos estatutos e do regulamento geral que vai guiar o funcionamento da federação, bem como do regimento eleitoral. A comissão completou um ano em Outubro sem, contudo, ter conseguido cumprir com todas as missões que lhe foram incumbidas.

A outra grande missão que havia sido atribuída à comissão é a formalização da federação, que vinha funcionando ilegalmente desde a impugnação das últimas eleições, realizadas em 2007, devido a irregularidades detectadas no processo. Aliás, a FMN não tem, tal como sucede outras federações, personalidade jurídica que confere a sua existência legal, visto que ainda não conseguiu regularizar e publicar os seus estatutos no Boletim da República. A legalização caberá à direcção que for eleita no escrutínio do próximo mês.

Segundo o presidente da comissão, Cremildo Gonçalves, caberá à Direcção Nacional dos Desportos (DND) convocar a assembleia e será ela que vai presidir a mesa da assembleia que orientará o processo eleitoral, bem como a aprovação dos estatutos, regulamento geral e eleitoral. Ajuntou que toda a documentação já está pronta e foi entregue à DND para apreciação e correcção de alguns aspectos.

Com 237 mil meticais: FPD reforça comissão administrativa da natação

O FUNDO de Promoção Desportiva (FPD) reforçou a Comissão Administrativa da Federação Moçambicana de Natação (FMN) com 237 mil meticais, para cobrir as despesas de participação no Campeonato Africano de Juniores, que decorre nas Maurícias, e para garantir o seu funcionamento enquanto não se realiza a Assembleia-Geral que culminará com a eleição dos novos corpos gerentes.

A luta pelas medalhas foi renhida nos “”nacionais” da Beira
A ida às Maurícias ficou tremida devido ao facto de a comissão ter esgotado o pouco mais de um milhão de meticais alocado pelo FPD para o seu funcionamento e realização de actividades consideradas prioritárias ao longo dos seis meses do mandato, iniciado em Outubro do ano passado. Destas realizações, constam os Campeonatos Nacionais de Verão, os Jogos Africanos da Zona VI, os Mundiais de Roma, entre outras.

Aliás, a deslocação às Maurícias foi graças à contribuição de parceiros, que disponibilizaram apoios para cobrir os encargos de participação dos 15 elementos da delegação, nomeadamente 11 atletas, dois técnicos, um dirigente e uma médica.

Entretanto, a Assembleia-Geral para a eleição dos novos corpos gerentes da FMN ficou, definitivamente, marcada para o dia 19 de Novembro próximo. Esta promessa foi feita pela comissão, aquando da despedida da Selecção Nacional para as Maurícias. A assembleia tem, igualmente, como agenda a aprovação dos estatutos e do regulamento geral que vai guiar o funcionamento da federação, bem como do regimento eleitoral. A comissão completou um ano em Outubro sem, contudo, ter conseguido cumprir com todas as missões que lhe foram incumbidas.

A outra grande missão que havia sido atribuída à comissão é a formalização da federação, que vinha funcionando ilegalmente desde a impugnação das últimas eleições, realizadas em 2007, devido a irregularidades detectadas no processo. Aliás, a FMN não tem, tal como sucede outras federações, personalidade jurídica que confere a sua existência legal, visto que ainda não conseguiu regularizar e publicar os seus estatutos no Boletim da República. A legalização caberá à direcção que for eleita no escrutínio do próximo mês.

Segundo o presidente da comissão, Cremildo Gonçalves, caberá à Direcção Nacional dos Desportos (DND) convocar a assembleia e será ela que vai presidir a mesa da assembleia que orientará o processo eleitoral, bem como a aprovação dos estatutos, regulamento geral e eleitoral. Ajuntou que toda a documentação já está pronta e foi entregue à DND para apreciação e correcção de alguns aspectos.

Campeonato de Karts mcel: Insuficiência de comissários adia penúltima prova

A NONA e penúltima prova do Campeonato de Karts mcel da Cidade de Maputo foi adiada no último domingo, devido à insuficiência de comissários de pista no kartódromo do Automóvel e Touring Clube de Moçambique (ATCM).

Um dos momentos interessantes da oitava prova do campeonato
A direcção do clube, em coordenação com o Departamento do Karting, vai decidir em que data irá ter lugar a prova, o que poderá culminar com alguma alteração no calendário da competição, que termina em Novembro próximo.

Contudo, a derradeira prova, prevista para 8 de Novembro, não sofrerá nenhuma alteração, apesar de o calendário geral da presente época prever ainda a realização de duas provas do Campeonato de motocross e da última etapa do Torneio “Triangula Séries”, que envolve pilotos nacionais e sul-africanos, também este mês.

Segundo apurámos de fontes do clube, o fecho da época está inicialmente previsto para 22 de Novembro.

Campeonato de Karts mcel: Insuficiência de comissários adia penúltima prova

A NONA e penúltima prova do Campeonato de Karts mcel da Cidade de Maputo foi adiada no último domingo, devido à insuficiência de comissários de pista no kartódromo do Automóvel e Touring Clube de Moçambique (ATCM).

Um dos momentos interessantes da oitava prova do campeonato
A direcção do clube, em coordenação com o Departamento do Karting, vai decidir em que data irá ter lugar a prova, o que poderá culminar com alguma alteração no calendário da competição, que termina em Novembro próximo.

Contudo, a derradeira prova, prevista para 8 de Novembro, não sofrerá nenhuma alteração, apesar de o calendário geral da presente época prever ainda a realização de duas provas do Campeonato de motocross e da última etapa do Torneio “Triangula Séries”, que envolve pilotos nacionais e sul-africanos, também este mês.

Segundo apurámos de fontes do clube, o fecho da época está inicialmente previsto para 22 de Novembro.

Costa do Marfim com grandes ambições no Mundial: Queremos fazer história na RAS - promete o astro Didier Drogba, autor do tento que colocou os “Elefan

POR ser uma selecção repleta de estrelas, a Costa do Marfim está a suscitar grande expectativa no tocante à conquista do Campeonato Mundial de 2010, na África do Sul.

Drogba é o melhor jogador africano de 2006
Os astros da equipa não morderam a língua na hora de expressar o desejo de serem considerados como favoritos para vencer a prova, que pela primeira vez decorrerá no continente africano. Os “Elefantes” tornaram-se na terceira formação africana a qualificar-se para esta competição, graças a um golo do seu carismático capitão, Didier Drogba, cujo único remate bastou para colocar o país pela segunda vez no Mundial.

O “FIFA.com” conversou com o capitão marfinense e estrela dos ingleses do Chelsea, após o jogo com o Malawi, em Blantyre. Eis os excertos da referida entrevista:

Drogba marcou um golo decisivo que apurou a Costa da Marfim para o primeiro Mundial que se disputa em solo africano. Qual é o seu sentimento?

Em primeiro lugar, quero dizer que este é um esforço colectivo. Tudo o que conseguimos foi como equipa. Esse golo foi importante não só para mim, como também para todos os meus companheiros.

Estamos contentes por fazer parte deste Mundial. Cremos que é uma oportunidade para os africanos demonstrarem o que são capazes de fazer ao resto do mundo. Este é um período em que todos devemos estar orgulhosos de ser africanos. Sabemos que o Mundial mudará muitas coisas em África e ensinará a muita gente mais coisas sobre este harmonioso continente.

Espera-se muito de você e da sua equipa…

Esperamos muito de nós agora. Temos ganho jogos e jogado um bom futebol. Mas, do ponto de vista pessoal, só quero jogar bem e ajudar a minha equipa a lograr o seu objectivo. Não jogamos pela glória individual, mas sim pelo conjunto. No Mundial, não só representaremos a Costa do Marfim, como também a milhões de africanos. Não iremos ficar nas estatísticas, vamos para competir.

Diz-se que esta é a ocasião ideal para que uma equipa africana se qualifique para as meias-finais e, inclusive, levante o troféu. Crê que a Costa do Marfim pode atingir esse objectivo?

Devo dizer que será um grande desafio, mas estamos realmente motivados para superar todas as barreiras. É um projecto especial para nós. Sabemos que não será fácil. Há grandes equipas, como Brasil e Alemanha, que já conquistaram muitos Mundiais no passado. Apesar de tudo, nós queremos fazer história na África do Sul. Queremos alterar a forma como as pessoas olham para o continente.

Este Mundial é uma grande honra para os africanos. É uma enorme honra para todos os africanos jogar um Mundial no seu solo. Agora, temos é que trabalhar juntos para dignificar África. Possuimos equipas capazes, como Gana, Egipto, Camarões e Costa do Marfim, que contam com alguns dos melhores jogadores do mundo. Vamos ver o que passará no ano que vem e voltaremos a falar deste tema.

O que dizer da anfitriã África do Sul?

Quando eu comecei a aparecer no futebol internacional, África do Sul era uma selecção muito forte em África. Creio que agora atravessa um período difícil, algo que se pode passar com qualquer outra equipa. Mas já vimos a sua actuação na Taça das Confederações e estiveram bem.

GRANDE FAMÍLIA

Na Alemanha, em 2006, a sensação geral foi que a Costa do Marfim alcançou os resultados que se esperavam dela, tendo em conta o nível de futebol apresentado. Tinha uma boa equipa, mas não conseguiu passar da fase de grupos.

Aprendemos muita coisa nesse torneio. Foi difícil para nós. Era o nosso primeiro Mundial e estávamos felizes em participar. E, para ser franco, calhou-nos um grupo muito duro. Enfrentar algumas das melhores equipas na tua primeira vez num Mundial, não é fácil. Não estou a querer desculpar-me. Pessoalmente, creio que podíamos ter chegado mais longe.

Jogámos bem. No futebol, às vezes faz falta um pouco de sorte. Agora estamos melhor preparados. Sabemos o que podemos esperar a este nível. O mais importante é termos mantido a base da equipa e sermos a mesma família. Não sabemos quem serão os outros rivais em 2010, mas não nos preocupam. Eles é que devem ter cuidado connosco. Não vamos passar todo o tempo a pensar nos outros. Creio que agora sentimos mais confiança em nós mesmos como equipa.

Qual tem sido o segredo da Costa da Marfim?

Somos como uma grande família. Entendemo-nos. Em todas as equipas em que há muitas estrelas, é importante que os seus membros encontrem algo em comum capaz de os unir. Todos temos a mesma meta, há que fazer com que o nosso país se sinta orgulhoso.

Ultimamente, você tem estado muitas vezes na África do Sul. O que lhe causou mais impressão na sua preparação para o Mundial de 2010?

África do Sul é um país harmonioso e de gente muito simpática. Umas das coisas que mais me impressionou foram as suas infra-estruturas. Estive durante a Taça das Confederações, e os novos estádios pareceram-me impressionantes. Creio que ninguém duvida que os estádios estarão em condições. Acredito que vamos organizar um magnífico torneio. Será um Campeonato Mundial para África e tem que ser um êxito.

Na temporada passada, custou um pouco ver-lhe a alcançar o seu ritmo habitual no Chelsea. A que se deve a esplêndida forma que está a atravessar nesta altura?

No futebol, sempre se atravessa períodos difíceis e, talvez, a temporada passada foi assim. Não obstante, não creio que tenha estado tão mal como muitos fizeram questão de dizer. Em todo o caso, isso já ficou para trás e agora estou me divertindo.

Costa do Marfim com grandes ambições no Mundial: Queremos fazer história na RAS - promete o astro Didier Drogba, autor do tento que colocou os “Elefan

POR ser uma selecção repleta de estrelas, a Costa do Marfim está a suscitar grande expectativa no tocante à conquista do Campeonato Mundial de 2010, na África do Sul.

Drogba é o melhor jogador africano de 2006
Os astros da equipa não morderam a língua na hora de expressar o desejo de serem considerados como favoritos para vencer a prova, que pela primeira vez decorrerá no continente africano. Os “Elefantes” tornaram-se na terceira formação africana a qualificar-se para esta competição, graças a um golo do seu carismático capitão, Didier Drogba, cujo único remate bastou para colocar o país pela segunda vez no Mundial.

O “FIFA.com” conversou com o capitão marfinense e estrela dos ingleses do Chelsea, após o jogo com o Malawi, em Blantyre. Eis os excertos da referida entrevista:

Drogba marcou um golo decisivo que apurou a Costa da Marfim para o primeiro Mundial que se disputa em solo africano. Qual é o seu sentimento?

Em primeiro lugar, quero dizer que este é um esforço colectivo. Tudo o que conseguimos foi como equipa. Esse golo foi importante não só para mim, como também para todos os meus companheiros.

Estamos contentes por fazer parte deste Mundial. Cremos que é uma oportunidade para os africanos demonstrarem o que são capazes de fazer ao resto do mundo. Este é um período em que todos devemos estar orgulhosos de ser africanos. Sabemos que o Mundial mudará muitas coisas em África e ensinará a muita gente mais coisas sobre este harmonioso continente.

Espera-se muito de você e da sua equipa…

Esperamos muito de nós agora. Temos ganho jogos e jogado um bom futebol. Mas, do ponto de vista pessoal, só quero jogar bem e ajudar a minha equipa a lograr o seu objectivo. Não jogamos pela glória individual, mas sim pelo conjunto. No Mundial, não só representaremos a Costa do Marfim, como também a milhões de africanos. Não iremos ficar nas estatísticas, vamos para competir.

Diz-se que esta é a ocasião ideal para que uma equipa africana se qualifique para as meias-finais e, inclusive, levante o troféu. Crê que a Costa do Marfim pode atingir esse objectivo?

Devo dizer que será um grande desafio, mas estamos realmente motivados para superar todas as barreiras. É um projecto especial para nós. Sabemos que não será fácil. Há grandes equipas, como Brasil e Alemanha, que já conquistaram muitos Mundiais no passado. Apesar de tudo, nós queremos fazer história na África do Sul. Queremos alterar a forma como as pessoas olham para o continente.

Este Mundial é uma grande honra para os africanos. É uma enorme honra para todos os africanos jogar um Mundial no seu solo. Agora, temos é que trabalhar juntos para dignificar África. Possuimos equipas capazes, como Gana, Egipto, Camarões e Costa do Marfim, que contam com alguns dos melhores jogadores do mundo. Vamos ver o que passará no ano que vem e voltaremos a falar deste tema.

O que dizer da anfitriã África do Sul?

Quando eu comecei a aparecer no futebol internacional, África do Sul era uma selecção muito forte em África. Creio que agora atravessa um período difícil, algo que se pode passar com qualquer outra equipa. Mas já vimos a sua actuação na Taça das Confederações e estiveram bem.

GRANDE FAMÍLIA

Na Alemanha, em 2006, a sensação geral foi que a Costa do Marfim alcançou os resultados que se esperavam dela, tendo em conta o nível de futebol apresentado. Tinha uma boa equipa, mas não conseguiu passar da fase de grupos.

Aprendemos muita coisa nesse torneio. Foi difícil para nós. Era o nosso primeiro Mundial e estávamos felizes em participar. E, para ser franco, calhou-nos um grupo muito duro. Enfrentar algumas das melhores equipas na tua primeira vez num Mundial, não é fácil. Não estou a querer desculpar-me. Pessoalmente, creio que podíamos ter chegado mais longe.

Jogámos bem. No futebol, às vezes faz falta um pouco de sorte. Agora estamos melhor preparados. Sabemos o que podemos esperar a este nível. O mais importante é termos mantido a base da equipa e sermos a mesma família. Não sabemos quem serão os outros rivais em 2010, mas não nos preocupam. Eles é que devem ter cuidado connosco. Não vamos passar todo o tempo a pensar nos outros. Creio que agora sentimos mais confiança em nós mesmos como equipa.

Qual tem sido o segredo da Costa da Marfim?

Somos como uma grande família. Entendemo-nos. Em todas as equipas em que há muitas estrelas, é importante que os seus membros encontrem algo em comum capaz de os unir. Todos temos a mesma meta, há que fazer com que o nosso país se sinta orgulhoso.

Ultimamente, você tem estado muitas vezes na África do Sul. O que lhe causou mais impressão na sua preparação para o Mundial de 2010?

África do Sul é um país harmonioso e de gente muito simpática. Umas das coisas que mais me impressionou foram as suas infra-estruturas. Estive durante a Taça das Confederações, e os novos estádios pareceram-me impressionantes. Creio que ninguém duvida que os estádios estarão em condições. Acredito que vamos organizar um magnífico torneio. Será um Campeonato Mundial para África e tem que ser um êxito.

Na temporada passada, custou um pouco ver-lhe a alcançar o seu ritmo habitual no Chelsea. A que se deve a esplêndida forma que está a atravessar nesta altura?

No futebol, sempre se atravessa períodos difíceis e, talvez, a temporada passada foi assim. Não obstante, não creio que tenha estado tão mal como muitos fizeram questão de dizer. Em todo o caso, isso já ficou para trás e agora estou me divertindo.

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