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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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TAÇA DE MOÇAMBIQUE - Fer. Maputo, 1–Liga Muçulmana, 0: Whisky muito forte para “muçulmanos”

ADIVINHAVA-SE um despique muito disputado de parte a parte, atendendo que a conquista da Taça de Moçambique é o segundo objectivo imediato das duas equipas para esta época.

apenas o Ferroviário pode continuar a alimentar esse sonho de jogar no moçambola
E, doravante, apenas o Ferroviário pode continuar a alimentar esse sonho. A partida foi mesmo muito disputada, com alguns temperos de violência por parte dos comandados do Prof. Neca, sobretudo quando se viram em desvantagem após o golo de Mendes, aos 32 minutos.

Antes desse tento solitário, a bola quase que residiu no miolo do terreno, bastante povoado e com os jogadores desequilibradores dos dois lados presos aos esquemas tácticos dos técnicos. Whisky e Mendes, por parte dos “locomotivas”, Vling e Carlitos, na equipa adversária, ainda se soltaram um pouco e foram nesses momentos que lograram criar jogadas de perigo.

Como aconteceu aos 30 minutos, numa desmarcação de Jerry, à direita, que centra para a zona perigosa onde surge Luís a rematar certeiro. Mas, antes do esférico esticar as redes, Mendes, em posição irregular, interferiu na jogada, tendo a equipa de arbitragem invalidado o lance, em nossa opinião de forma justa.

No regresso dos balneários, Prof. Neca lançou o zimbabweano Massitara para o lugar de Edgar, para minutos depois trocar Paíto por Maurício, numa clara aposta pelo golo da igualdade.

Com a Liga a habitar praticamente no meio-campo “locomotiva”, porém sem criar perigo, o Ferroviário apostou no seu contra-ataque letal e só não ampliou o marcador porque Jerry, Luís e Maurício foram infelizes.

Chiquinho Conde somou assim a sua terceira vitória consecutiva no comando do Ferroviário, numa altura que a aposta em Whisky para o meio-campo revelou-se acertada para os novos tempos da “locomotiva”. De resto, o “banqueiro” na era de Paulo Camargo encheu o campo ontem e foi a melhor unidade num desafio em que Mendes intrometeu-se nas contas dos próximos onze iniciais de Chiquinho Conde.

A equipa de arbitragem, chefiada por Ainad Ussene, teve uma tarde difícil. Foi permanentemente pressionada pela massa associativa “locomotiva”, sobretudo quando poupava alguns cartões amarelos a jogadores da Liga em lances que o justificavam. Todavia, não influenciou no resultado final e está de parabéns pela coragem no lance do golo invalidado ao Ferroviário.

FICHA TÉCNICA

Árbitro: Ainad Ussene, auxiliado por Adão Chitache e Arsénio Marrengula. Quarto árbitro. Samuel Chirindza

FERROVIÁRIO: Mohamed, Butana, Jotamo, Tony, Fredy, Momed Hagy, Danito, Mendes (Tchaka) , Luís (Maurício) e Jerry (Manhiça)

LIGA MUÇULMANA: Binó, Fanuel, Marito, Gabito, Chico, Paíto (Maurício), Carlitos, Vling, Micas, Chiwepo e Edgar (Massitara).

DISCIPLINA: Cartões amarelos para Whisky, Jotamo, Chico e Chiwepo

Custódio Mugabe

TAÇA DE MOÇAMBIQUE - Fer. Maputo, 1–Liga Muçulmana, 0: Whisky muito forte para “muçulmanos”

ADIVINHAVA-SE um despique muito disputado de parte a parte, atendendo que a conquista da Taça de Moçambique é o segundo objectivo imediato das duas equipas para esta época.

apenas o Ferroviário pode continuar a alimentar esse sonho de jogar no moçambola
E, doravante, apenas o Ferroviário pode continuar a alimentar esse sonho. A partida foi mesmo muito disputada, com alguns temperos de violência por parte dos comandados do Prof. Neca, sobretudo quando se viram em desvantagem após o golo de Mendes, aos 32 minutos.

Antes desse tento solitário, a bola quase que residiu no miolo do terreno, bastante povoado e com os jogadores desequilibradores dos dois lados presos aos esquemas tácticos dos técnicos. Whisky e Mendes, por parte dos “locomotivas”, Vling e Carlitos, na equipa adversária, ainda se soltaram um pouco e foram nesses momentos que lograram criar jogadas de perigo.

Como aconteceu aos 30 minutos, numa desmarcação de Jerry, à direita, que centra para a zona perigosa onde surge Luís a rematar certeiro. Mas, antes do esférico esticar as redes, Mendes, em posição irregular, interferiu na jogada, tendo a equipa de arbitragem invalidado o lance, em nossa opinião de forma justa.

No regresso dos balneários, Prof. Neca lançou o zimbabweano Massitara para o lugar de Edgar, para minutos depois trocar Paíto por Maurício, numa clara aposta pelo golo da igualdade.

Com a Liga a habitar praticamente no meio-campo “locomotiva”, porém sem criar perigo, o Ferroviário apostou no seu contra-ataque letal e só não ampliou o marcador porque Jerry, Luís e Maurício foram infelizes.

Chiquinho Conde somou assim a sua terceira vitória consecutiva no comando do Ferroviário, numa altura que a aposta em Whisky para o meio-campo revelou-se acertada para os novos tempos da “locomotiva”. De resto, o “banqueiro” na era de Paulo Camargo encheu o campo ontem e foi a melhor unidade num desafio em que Mendes intrometeu-se nas contas dos próximos onze iniciais de Chiquinho Conde.

A equipa de arbitragem, chefiada por Ainad Ussene, teve uma tarde difícil. Foi permanentemente pressionada pela massa associativa “locomotiva”, sobretudo quando poupava alguns cartões amarelos a jogadores da Liga em lances que o justificavam. Todavia, não influenciou no resultado final e está de parabéns pela coragem no lance do golo invalidado ao Ferroviário.

FICHA TÉCNICA

Árbitro: Ainad Ussene, auxiliado por Adão Chitache e Arsénio Marrengula. Quarto árbitro. Samuel Chirindza

FERROVIÁRIO: Mohamed, Butana, Jotamo, Tony, Fredy, Momed Hagy, Danito, Mendes (Tchaka) , Luís (Maurício) e Jerry (Manhiça)

LIGA MUÇULMANA: Binó, Fanuel, Marito, Gabito, Chico, Paíto (Maurício), Carlitos, Vling, Micas, Chiwepo e Edgar (Massitara).

DISCIPLINA: Cartões amarelos para Whisky, Jotamo, Chico e Chiwepo

Custódio Mugabe

TAÇA DE MOÇAMBIQUE - Águia sem asas não voa

Futebol é feito de surpresas – Danito Parruque, meio-campista
A QUEDA do Desportivo, aos pés do Atlético Muçulmano, foi o destaque dos oitavos-de-final da Taça de Moçambique em futebol. Numa partida em que os “alvi-negros” sempre tiveram o controlo do jogo, o Atlético beneficiou de um golo madrugador, marcado logo ao primeiro minuto por intermédio do veterano Danito Nhampossa.

Daí até ao final da partida viu-se uma equipa com clara maioria no que se refere à posse da bola mas sem ideias claras do que com ela fazer, o Desportivo, e outra a revelar índices de concentração que lhe valeram a continuidade na prova. Noutra partida da fase regional sul, que opôs no campo do Maxaquene (Machava) o Ferroviário de Maputo à Liga Muçulmana, os “locomotivas” levaram a melhor, graças a um golo de Mendes, apontado ainda na primeira parte.

A fase nacional da prova (quartos-de-final), contará com o Ferroviário de Maputo, Atlético Muçulmano, Costa do Sol e Clube de Gaza, pela região sul, Ferroviário da Beira, Têxtil do Púnguè e HCB do Songo, pelo centro. Os Ferroviários de Nampula e Nacala disputarão a vaga referente à zona norte. Os “locomotivas” da cidade portuária eliminaram ontem em Nampula o FC Lichinga, por duas bolas a uma, o que lhe dará o direito de discutir com o seu homónimo da chamada capital do norte o acesso à fase nacional.

TAÇA DE MOÇAMBIQUE - Águia sem asas não voa

Futebol é feito de surpresas – Danito Parruque, meio-campista
A QUEDA do Desportivo, aos pés do Atlético Muçulmano, foi o destaque dos oitavos-de-final da Taça de Moçambique em futebol. Numa partida em que os “alvi-negros” sempre tiveram o controlo do jogo, o Atlético beneficiou de um golo madrugador, marcado logo ao primeiro minuto por intermédio do veterano Danito Nhampossa.

Daí até ao final da partida viu-se uma equipa com clara maioria no que se refere à posse da bola mas sem ideias claras do que com ela fazer, o Desportivo, e outra a revelar índices de concentração que lhe valeram a continuidade na prova. Noutra partida da fase regional sul, que opôs no campo do Maxaquene (Machava) o Ferroviário de Maputo à Liga Muçulmana, os “locomotivas” levaram a melhor, graças a um golo de Mendes, apontado ainda na primeira parte.

A fase nacional da prova (quartos-de-final), contará com o Ferroviário de Maputo, Atlético Muçulmano, Costa do Sol e Clube de Gaza, pela região sul, Ferroviário da Beira, Têxtil do Púnguè e HCB do Songo, pelo centro. Os Ferroviários de Nampula e Nacala disputarão a vaga referente à zona norte. Os “locomotivas” da cidade portuária eliminaram ontem em Nampula o FC Lichinga, por duas bolas a uma, o que lhe dará o direito de discutir com o seu homónimo da chamada capital do norte o acesso à fase nacional.

TAÇA DE MOÇAMBIQUE - Desportivo, 0-Atlético Muçulmano, 1 : KO no primeiro minuto

AINDA algumas pessoas preparavam-se para se sentar na bancada do Estádio 1º de Maio/Standard Bank, outras, atrasadas, encontravam-se fora do recinto e dentro das quatro linhas já se gritava golo.

A Equipe do Atlético Muçulmano
Estava jogado apenas o primeiro minuto e o Atlético Muçulmano adiantava-se no marcador, por intermédio de Danito Nhamposse, que respondeu positivamente a um excelente passe de Eboh. Era impossível a equipa treinada por Arnaldo Salvado, que a cumprir suspensão assistiu o jogo no camarote, ter um melhor início.

O certo, porém, é que o Atlético soube aproveitar e bem um dos poucos deslizes que os “alvi-negros” cometeram na defesa. No lance do solitário golo da partida Mayunda ficou nas “covas” e viu Danito a ganhar na corrida, apesar da sua veterania, e perante a saída algo fora de hora de Marcelino a fazer o golo. A partir daí o Atlético limitou-se a gerir a preciosa vantagem. Aliás, aos 15 minutos, num contra-ataque Danito Nhampossa, muito activo no início da partida, tenha tido a oportunidade de aumentar o “score”.

Mas coube ao Desportivo ter o controlo do jogo, no entanto pecou por ser pouco claro no delineamento das jogadas de ataque. Faltava mais rapidez na transição da bola, sobretudo perto da área adversária, em que se notava uma ausência de argumentos para furar a defesa contrária, que, diga-se, respondeu bem às investidas dos comandados de Artur Semedo.

O técnico “alvi-negro” surpreendeu ao jogar com apenas uma unidade no ataque, Aníbal, que muito sozinho não foi capaz de superar “centrais” Baúte e Clarêncio. Mas numa das poucas vezes que a defesa “muçulmana” deu espaço Nelinho poderia ter feito o empate, mas falhou o alvo por muito pouco.
Para tentar suplantar a defesa contrária Semedo fez entrar Binó e Sonito para os lugares de Aníbal e Secanhe, respectivamente.

FICHA TÉCNICA

ÁRBITRO – Bernardino dos Santos, auxiliado por Francisco Machel e Carlos Nhanengue. Quarto árbitro- Filimão Filipe

DESPORTIVO: Marcelino; Zainadine Júnior, Emídio, Josué e Mayunda; Nelinho, Nelson, Mexer, Muandro, Secanhe (Binó); Aníbal (Sonito)

ATLÉTICO MUÇULMANO: Sidónio; Clarêncio, Baúte, Gito e Nelito; Gildo, Bouka, Julinho (Dino) e Eboh; Danito Nhamposse (Jojó) e Patricio (Madeira)

Ivo Tavares

TAÇA DE MOÇAMBIQUE - Desportivo, 0-Atlético Muçulmano, 1 : KO no primeiro minuto

AINDA algumas pessoas preparavam-se para se sentar na bancada do Estádio 1º de Maio/Standard Bank, outras, atrasadas, encontravam-se fora do recinto e dentro das quatro linhas já se gritava golo.

A Equipe do Atlético Muçulmano
Estava jogado apenas o primeiro minuto e o Atlético Muçulmano adiantava-se no marcador, por intermédio de Danito Nhamposse, que respondeu positivamente a um excelente passe de Eboh. Era impossível a equipa treinada por Arnaldo Salvado, que a cumprir suspensão assistiu o jogo no camarote, ter um melhor início.

O certo, porém, é que o Atlético soube aproveitar e bem um dos poucos deslizes que os “alvi-negros” cometeram na defesa. No lance do solitário golo da partida Mayunda ficou nas “covas” e viu Danito a ganhar na corrida, apesar da sua veterania, e perante a saída algo fora de hora de Marcelino a fazer o golo. A partir daí o Atlético limitou-se a gerir a preciosa vantagem. Aliás, aos 15 minutos, num contra-ataque Danito Nhampossa, muito activo no início da partida, tenha tido a oportunidade de aumentar o “score”.

Mas coube ao Desportivo ter o controlo do jogo, no entanto pecou por ser pouco claro no delineamento das jogadas de ataque. Faltava mais rapidez na transição da bola, sobretudo perto da área adversária, em que se notava uma ausência de argumentos para furar a defesa contrária, que, diga-se, respondeu bem às investidas dos comandados de Artur Semedo.

O técnico “alvi-negro” surpreendeu ao jogar com apenas uma unidade no ataque, Aníbal, que muito sozinho não foi capaz de superar “centrais” Baúte e Clarêncio. Mas numa das poucas vezes que a defesa “muçulmana” deu espaço Nelinho poderia ter feito o empate, mas falhou o alvo por muito pouco.
Para tentar suplantar a defesa contrária Semedo fez entrar Binó e Sonito para os lugares de Aníbal e Secanhe, respectivamente.

FICHA TÉCNICA

ÁRBITRO – Bernardino dos Santos, auxiliado por Francisco Machel e Carlos Nhanengue. Quarto árbitro- Filimão Filipe

DESPORTIVO: Marcelino; Zainadine Júnior, Emídio, Josué e Mayunda; Nelinho, Nelson, Mexer, Muandro, Secanhe (Binó); Aníbal (Sonito)

ATLÉTICO MUÇULMANO: Sidónio; Clarêncio, Baúte, Gito e Nelito; Gildo, Bouka, Julinho (Dino) e Eboh; Danito Nhamposse (Jojó) e Patricio (Madeira)

Ivo Tavares

JOGOS DA LUSOFONIA- Moçambique já contabiliza três

MOÇAMBIQUE já vai na terceira medalha depois de ontem o judoca Micael Fumo, na categoria de menos de 81 quilogramas, ter conseguido a de bronze, numa peleja em que derrotou um opositor da Índia.

Despique entre Moçambique e Portugal (ARTUR FERREIRA)
Enquanto isso, a Selecção Nacional de basquetebol feminino atirou a toalha ao chão, ao perder na segunda ronda com a sua congénere (sub-19) do Brasil. A participação moçambicana nestes segundos Jogos da Lusofonia prossegue hoje com a estreia de Edson Barama e Nicolau Sambo, no taekwondo, e da dupla Délcio Soares/Augusto Cherinzda, no voleibol de praia.

A prestação de Moçambique, comparativamente à primeira edição, em Macau, em 2006, está a ser bastante fraca. As esperanças de revalidar as medalhas de ouro no atletismo e no basquetebol esfumaram-se. Leonor Píuza nem subiu ao pódio nos 800 metros.

Kurt Couto, nos 400 metros barreiras, ainda foi buscar uma, mas de bronze, por sinal a que colocou o nosso país na lista dos medalhados. Em basquetebol feminino, depois da derrota na estreia frente a Portugal, a Selecção Nacional voltou ontem a derrapar, desta feita, frente aos sub-19 do Brasil, que se preparam para o “Mundial” da categoria, a ter lugar ainda este mês. O futebol está também uma lástima. Em três jogos, os “Mambinhas” de sub-20 perderam dois com Angola (5-0) e Portugal (2-0), depois de se terem estreado com vitória diante da Índia (2-0).

Kurt Couto (centro) não vai participar nos jogos
Em contrapartida, o judo, que era tido como modalidade de segundo plano, está a carburar em pleno e já colocou na vitrina de Moçambique duas medalhas, sendo a primeira, de prata, por Bruno Luzia, nos menos de 66 quilogramas, e a segunda e última, de bronze, por Michael Fumo, um estudante residente em Portugal, que pratica a modalidade na ex-Universidade Lusófona, actualmente Benfica.

Entretanto, hoje teremos a estreia de Edson Barama e Nicolau Sambo, no taekwondo, e da dupla Délcio Soares/Augusto Cherinzda, no voleibol de praia, onde se esperam igualmente medalhas, apesar de se reconhecer o valor dos adversários, alguns dos quais com maior ritmo competitivo.

ASSIM NÃO!

A Selecção Nacional de basquetebol sénior feminino sabia, depois da derrota com Portugal, que o jogo de ontem frente ao Brasil seria determinante para a reconquista da confiança no seio das jogadoras, para além de que estava proibida de perder, sob o risco de deitar tudo abaixo.

Tudo foi feito para que as moçambicanas saíssem do Hóquei Clube de Sintra de cabeça erguida, mas pela frente encontraram uma oposição bem forte e uma equipa bastante rápida e dotada de atletas com uma boa média de estatura comparativamente à nossa.

Foi um sofrimento do primeiro ao último minuto. Assistiu-se, diga-se, a um basquetebol de primeira água. O próprio seleccionador do Brasil reconheceu isso no final do encontro e felicitou Moçambique pelo esforço empreendido e disse de boca cheia que a vitória assentava tanto para um como para o outro.

Moçambique entrou bem. Jogou taco-a-taco. A diferença pontual oscilava em dois/três pontos a favor deste ou daquele, razão pela qual o primeiro período terminou com o “placard” a acusar 17-17.

No segundo período, a Selecção Nacional tentou distanciar-se no marcador, mas o Brasil apertava em todos os ângulos. E mais uma vez a igualdade 25-25 (resultado ao intervalo).

No terceiro período, o Brasil distraiu-se momentaneamente e Moçambique aproveitou-se e esgotados os 10 minutos vencia por três pontos de diferença (37-34).

O quarto e último período foi fatal para as moçambicanas. O Brasil entrou a reduzir para um ponto de diferença e instantes depois passou à frente no marcador. Em pouco tempo caíram dois triplos dos brasileiros que desnortearam as nossas jogadoras. Anabela Cossa ainda correspondeu com um triplo insuficiente para parar as investidas contrárias.

Na ponta final, a dois minutos do final do encontro, Moçambique ainda foi ao “pressing” homem-a-homem, esquema táctico que não surtiu os seus efeitos, uma vez que as brasileiras, apesar dos seus 19 anos, transportam na bagagem muita experiência. Não é por acaso que vão ao Campeonato do Mundo do seu escalão. E estes Jogos da Lusofonia estão a servir de preparação, o mesmo que Moçambique tinha idealizado quando trouxe para Lisboa a sua selecção de masculinos, mas que acabou ficando em terra no grupo dos fracos.

Recorde-se que a Selecção nacional de masculinos vai tomar parte no Campeonato Africano da Líbia, no próximo mês.

Gil Carvalho, em Lisboa

JOGOS DA LUSOFONIA- Moçambique já contabiliza três

MOÇAMBIQUE já vai na terceira medalha depois de ontem o judoca Micael Fumo, na categoria de menos de 81 quilogramas, ter conseguido a de bronze, numa peleja em que derrotou um opositor da Índia.

Despique entre Moçambique e Portugal (ARTUR FERREIRA)
Enquanto isso, a Selecção Nacional de basquetebol feminino atirou a toalha ao chão, ao perder na segunda ronda com a sua congénere (sub-19) do Brasil. A participação moçambicana nestes segundos Jogos da Lusofonia prossegue hoje com a estreia de Edson Barama e Nicolau Sambo, no taekwondo, e da dupla Délcio Soares/Augusto Cherinzda, no voleibol de praia.

A prestação de Moçambique, comparativamente à primeira edição, em Macau, em 2006, está a ser bastante fraca. As esperanças de revalidar as medalhas de ouro no atletismo e no basquetebol esfumaram-se. Leonor Píuza nem subiu ao pódio nos 800 metros.

Kurt Couto, nos 400 metros barreiras, ainda foi buscar uma, mas de bronze, por sinal a que colocou o nosso país na lista dos medalhados. Em basquetebol feminino, depois da derrota na estreia frente a Portugal, a Selecção Nacional voltou ontem a derrapar, desta feita, frente aos sub-19 do Brasil, que se preparam para o “Mundial” da categoria, a ter lugar ainda este mês. O futebol está também uma lástima. Em três jogos, os “Mambinhas” de sub-20 perderam dois com Angola (5-0) e Portugal (2-0), depois de se terem estreado com vitória diante da Índia (2-0).

Kurt Couto (centro) não vai participar nos jogos
Em contrapartida, o judo, que era tido como modalidade de segundo plano, está a carburar em pleno e já colocou na vitrina de Moçambique duas medalhas, sendo a primeira, de prata, por Bruno Luzia, nos menos de 66 quilogramas, e a segunda e última, de bronze, por Michael Fumo, um estudante residente em Portugal, que pratica a modalidade na ex-Universidade Lusófona, actualmente Benfica.

Entretanto, hoje teremos a estreia de Edson Barama e Nicolau Sambo, no taekwondo, e da dupla Délcio Soares/Augusto Cherinzda, no voleibol de praia, onde se esperam igualmente medalhas, apesar de se reconhecer o valor dos adversários, alguns dos quais com maior ritmo competitivo.

ASSIM NÃO!

A Selecção Nacional de basquetebol sénior feminino sabia, depois da derrota com Portugal, que o jogo de ontem frente ao Brasil seria determinante para a reconquista da confiança no seio das jogadoras, para além de que estava proibida de perder, sob o risco de deitar tudo abaixo.

Tudo foi feito para que as moçambicanas saíssem do Hóquei Clube de Sintra de cabeça erguida, mas pela frente encontraram uma oposição bem forte e uma equipa bastante rápida e dotada de atletas com uma boa média de estatura comparativamente à nossa.

Foi um sofrimento do primeiro ao último minuto. Assistiu-se, diga-se, a um basquetebol de primeira água. O próprio seleccionador do Brasil reconheceu isso no final do encontro e felicitou Moçambique pelo esforço empreendido e disse de boca cheia que a vitória assentava tanto para um como para o outro.

Moçambique entrou bem. Jogou taco-a-taco. A diferença pontual oscilava em dois/três pontos a favor deste ou daquele, razão pela qual o primeiro período terminou com o “placard” a acusar 17-17.

No segundo período, a Selecção Nacional tentou distanciar-se no marcador, mas o Brasil apertava em todos os ângulos. E mais uma vez a igualdade 25-25 (resultado ao intervalo).

No terceiro período, o Brasil distraiu-se momentaneamente e Moçambique aproveitou-se e esgotados os 10 minutos vencia por três pontos de diferença (37-34).

O quarto e último período foi fatal para as moçambicanas. O Brasil entrou a reduzir para um ponto de diferença e instantes depois passou à frente no marcador. Em pouco tempo caíram dois triplos dos brasileiros que desnortearam as nossas jogadoras. Anabela Cossa ainda correspondeu com um triplo insuficiente para parar as investidas contrárias.

Na ponta final, a dois minutos do final do encontro, Moçambique ainda foi ao “pressing” homem-a-homem, esquema táctico que não surtiu os seus efeitos, uma vez que as brasileiras, apesar dos seus 19 anos, transportam na bagagem muita experiência. Não é por acaso que vão ao Campeonato do Mundo do seu escalão. E estes Jogos da Lusofonia estão a servir de preparação, o mesmo que Moçambique tinha idealizado quando trouxe para Lisboa a sua selecção de masculinos, mas que acabou ficando em terra no grupo dos fracos.

Recorde-se que a Selecção nacional de masculinos vai tomar parte no Campeonato Africano da Líbia, no próximo mês.

Gil Carvalho, em Lisboa

IX FESTIVAL NACIONAL DOS JOGOS DESPORTIVOS ESCOLARES - Organização reconhece presença de federados


Participantes dos jogos desportivos escolares
A ORGANIZAÇÃO do Festival dos Jogos Escolares que decorre em Lichinga reconhece a presença de atletas federados no evento, mas parece não estar interessada em perseguir os casos suspeitos nesta edição, que incidem em grande parte nas selecções de basquetebol masculino da cidade de Maputo Cidade e Zambézia, curiosamente rivais e principais candidatos ao título, porque está paralelamente a equacionar uma discussão sobre a sua integração face a diferentes opiniões que defendem a igualdade de oportunidade na participação no evento entre os jovens estudantes.

Apesar do conceito para o qual foi concebido o festival não admitir a participação de atletas federados, a organização é da opinião que, para além de estarem ou não inscritos em qualquer clube, os participantes nos Jogos Escolares são estudantes e, sendo assim, têm igualdade de direitos no que respeita a este evento.

Este assunto levanta-se também porque os mecanismos de controlo de falsificação de idade não são eficientes, perante as várias artimanhas que os envolvidos usam, incluindo a falsificação de identidade e da própria documentação.

Para o efeito, o director de Programas Especiais no Ministério da Juventude e Desportos e porta-voz dos Jogos, Eurico Banze, convidou os jornalistas para a discussão do assunto e, durante a conferência de imprensa realizada ontem, defendeu a não discriminação no processo de integração dos jovens estudantes nos jogos, pelo que não está fora de hipóteses a alteração do actual regulamento e de alguns princípios baseados no conceito pelo qual foram criados os Jogos.

Pelo que podemos entender a organização está a preparar a revisão de alguns pontos, incluindo sobre a participação de federados e atletas residentes que frequentam as escolas públicas ou privadas, que futuramente também podem ganhar o direito de participar no evento, desde que os estabelecimentos de ensino em que se encontrem integrados sigam o currículo nacional da Educação.

Salvador Nhantumbo, em Lichinga

IX FESTIVAL NACIONAL DOS JOGOS DESPORTIVOS ESCOLARES - Organização reconhece presença de federados


Participantes dos jogos desportivos escolares
A ORGANIZAÇÃO do Festival dos Jogos Escolares que decorre em Lichinga reconhece a presença de atletas federados no evento, mas parece não estar interessada em perseguir os casos suspeitos nesta edição, que incidem em grande parte nas selecções de basquetebol masculino da cidade de Maputo Cidade e Zambézia, curiosamente rivais e principais candidatos ao título, porque está paralelamente a equacionar uma discussão sobre a sua integração face a diferentes opiniões que defendem a igualdade de oportunidade na participação no evento entre os jovens estudantes.

Apesar do conceito para o qual foi concebido o festival não admitir a participação de atletas federados, a organização é da opinião que, para além de estarem ou não inscritos em qualquer clube, os participantes nos Jogos Escolares são estudantes e, sendo assim, têm igualdade de direitos no que respeita a este evento.

Este assunto levanta-se também porque os mecanismos de controlo de falsificação de idade não são eficientes, perante as várias artimanhas que os envolvidos usam, incluindo a falsificação de identidade e da própria documentação.

Para o efeito, o director de Programas Especiais no Ministério da Juventude e Desportos e porta-voz dos Jogos, Eurico Banze, convidou os jornalistas para a discussão do assunto e, durante a conferência de imprensa realizada ontem, defendeu a não discriminação no processo de integração dos jovens estudantes nos jogos, pelo que não está fora de hipóteses a alteração do actual regulamento e de alguns princípios baseados no conceito pelo qual foram criados os Jogos.

Pelo que podemos entender a organização está a preparar a revisão de alguns pontos, incluindo sobre a participação de federados e atletas residentes que frequentam as escolas públicas ou privadas, que futuramente também podem ganhar o direito de participar no evento, desde que os estabelecimentos de ensino em que se encontrem integrados sigam o currículo nacional da Educação.

Salvador Nhantumbo, em Lichinga

Zoran Pesic abandona Maxaquene

O SÉRVIO Zoran Pesic já não é treinador principal do Maxaquene, terminando em menos de um mês uma relação repleta de promessas, como a de que conquistaria o Moçambola ainda na presente época… De acordo com o clube, a rescisão do contrato foi de iniciativa do técnico, que colocou o seu cargo à disposição na última terça-feira evocando razões pessoais.

O SÉRVIO Zoran Pesic já não é treinador principal do Maxaquene
O comando da equipa técnica dos “tricolores” foi então confiado a Zainadine Mulungo, adjunto de vários técnicos que passaram pelo Maxaquene nos últimos tempos (incluindo Pesic e o seu predecessor Litos, português que também se demitiu recentemente).

O ex-atleta terá como adjuntos Alcides Chambal, também preparador físico, e Hélder Cossa, responsável pela preparação dos guarda-redes. A estes a direcção dos actuais sétimos classificados no campeonato nacional de futebol pede que aguentem o que sobra da época.

Zoran Pesic, de 48 anos, foi anunciado há menos de um mês, mais concretamente a 25 de Junho, treinador principal da equipa de futebol do Maxaquene, em substituição do português Litos, que rescindiu o contrato com o clube devido a desentendimentos com os dirigentes. Sobre este técnico, os responsáveis “tricolores” descreveram como a pessoa certa para realizar os objectivos do clube e “com competência para treinar qualquer equipa do topo do futebol mundial”.

Para além de dirigir a equipa principal, o sérvio tinha também por missão orientar o futebol de formação do clube, por forma a integrar, num futuro breve, novos jogadores na equipa sénior.

Na sua primeira intervenção como treinador do Maxaquene, Zoran Pesic afirmara que o seu principal desejo é ser campeão ainda esta época. Contudo, em três jogos que orientou a equipa no “Moçambola” não chegou a conhecer o sabor da vitória, empatando dois e perdendo um, na última jornada, frente ao Ferroviário de Maputo.

O novo treinador do Maxaquene foi jogador no Estrela Vermelha de Belgrado durante 11 anos, tendo actuado também nos campeonatos da Alemanha e Suíça.

Em África, Pesic trabalhou nos últimos anos no Zimbabwe, onde orientou o Dynamos e Amazulu do Zimbabwe. Foi igualmente técnico principal do Inter de Luanda, de Angola, e de equipas sul-africanas da segunda liga.

Zoran Pesic abandona Maxaquene

O SÉRVIO Zoran Pesic já não é treinador principal do Maxaquene, terminando em menos de um mês uma relação repleta de promessas, como a de que conquistaria o Moçambola ainda na presente época… De acordo com o clube, a rescisão do contrato foi de iniciativa do técnico, que colocou o seu cargo à disposição na última terça-feira evocando razões pessoais.

O SÉRVIO Zoran Pesic já não é treinador principal do Maxaquene
O comando da equipa técnica dos “tricolores” foi então confiado a Zainadine Mulungo, adjunto de vários técnicos que passaram pelo Maxaquene nos últimos tempos (incluindo Pesic e o seu predecessor Litos, português que também se demitiu recentemente).

O ex-atleta terá como adjuntos Alcides Chambal, também preparador físico, e Hélder Cossa, responsável pela preparação dos guarda-redes. A estes a direcção dos actuais sétimos classificados no campeonato nacional de futebol pede que aguentem o que sobra da época.

Zoran Pesic, de 48 anos, foi anunciado há menos de um mês, mais concretamente a 25 de Junho, treinador principal da equipa de futebol do Maxaquene, em substituição do português Litos, que rescindiu o contrato com o clube devido a desentendimentos com os dirigentes. Sobre este técnico, os responsáveis “tricolores” descreveram como a pessoa certa para realizar os objectivos do clube e “com competência para treinar qualquer equipa do topo do futebol mundial”.

Para além de dirigir a equipa principal, o sérvio tinha também por missão orientar o futebol de formação do clube, por forma a integrar, num futuro breve, novos jogadores na equipa sénior.

Na sua primeira intervenção como treinador do Maxaquene, Zoran Pesic afirmara que o seu principal desejo é ser campeão ainda esta época. Contudo, em três jogos que orientou a equipa no “Moçambola” não chegou a conhecer o sabor da vitória, empatando dois e perdendo um, na última jornada, frente ao Ferroviário de Maputo.

O novo treinador do Maxaquene foi jogador no Estrela Vermelha de Belgrado durante 11 anos, tendo actuado também nos campeonatos da Alemanha e Suíça.

Em África, Pesic trabalhou nos últimos anos no Zimbabwe, onde orientou o Dynamos e Amazulu do Zimbabwe. Foi igualmente técnico principal do Inter de Luanda, de Angola, e de equipas sul-africanas da segunda liga.

“Amarelos” a Mambo podem custar pontos ao Costa do Sol

MAMBO, jogador do Costa do Sol, foi utilizado irregularmente contra o Matchedje no jogo realizado no último fim-de-semana a contar para a 15ª jornada do Moçambola, por a entrada para esse encontro contar com cinco cartões amarelos, facto que, pelos regulamentos da prova, implica uma suspensão de um jogo.

Rui Tadeu, vice-presidente do Clube de Desportos da Costa do Sol
Todavia, a notícia de suspensão do meio-campista, unidade preponderante no xadrez de João Chissano, está a criar um ambiente no mínimo turbulento nas hostes “canarinhas”, que já enviaram uma carta a recorrer da decisão. Ontem, em conferência de Imprensa, Rui Tadeu, vice-presidente do clube, afirmou não ter dúvidas de que tudo não passa de um engano da parte do Conselho de Disciplina da Liga Moçambicana de Futebol (LMF) e que a situação se irá resolver a favor do Costa do Sol.

À luz do regulamento da LMF, o Costa do Sol, que lidera actualmente o Moçambola, a par da Liga Muçulmana com 31 pontos, perderá o ponto conquistado resultante do empate a zero bola frente ao Matchedje.

“Não podemos ser penalizados por causa de um erro da Liga Moçambicana de Futebol. Estamos seguros que antes do jogo com o Matchedje Mambo só tinha visto quatro cartões amarelos e não cinco como vem num dos comunicados da Liga.

Verificámos que há um engano da Liga porque primeiro tirou um comunicado a informar que o Mambo tinha três cartões amarelos e no comunicado a seguir informa que o atleta tem cinco. Apenas guiamo-nos pelos comunicados, que são os que oficialmente nos informam sobre tudo que vai acontecendo no Moçambola relativamente a penalizações”.

Curiosamente, no jogo contra o Matchedje, Mambo foi punido com um cartão amarelo, que para o Costa do Sol é o quinto e já não poderá jogar diante da HCB na próxima jornada do “Moçambola”.

Em relação ao facto de Mambo ter visto um cartão amarelo no jogo da Taça de Moçambique diante do Vilankulos, dado relatado pela LMF e Federação Moçambicana de Futebol, o dirigente diz que tal não faz parte do registo do clube. “Quem viu cartão amarelo no jogo contra o Vilankulos foi Artur Comboio e não Mambo. É o que consta dos nossos registos”

Entretanto, Marcelino Tovela, secretário executivo da LMF, apelou para uma maior atenção por parte da direcção do Costa do Sol em relação ao controlo dos cartões que os seus jogadores vão vendo no decurso da temporada, assegurando que Mambo terá visto um cartão amarelo frente ao Vilankulos FC na Taça de Moçambique, somando o seu quarto, e no jogo seguinte, diante do Textáfrica, em Chimoio, para o “Moçambola”, ver o quinto, que lhe impossibilitava de alinhar frente ao Matchedje na semana passada.

“O Costa do Sol terá ignorado o cartão que o Mambo viu no jogo da Taça de Moçambique contra o Vilankulos. É esse o cartão em falta na contagem. Este caso está em análise, mas tudo indica que irão perder um ponto resultante desse empate frente ao Matchedje”.

“Amarelos” a Mambo podem custar pontos ao Costa do Sol

MAMBO, jogador do Costa do Sol, foi utilizado irregularmente contra o Matchedje no jogo realizado no último fim-de-semana a contar para a 15ª jornada do Moçambola, por a entrada para esse encontro contar com cinco cartões amarelos, facto que, pelos regulamentos da prova, implica uma suspensão de um jogo.

Rui Tadeu, vice-presidente do Clube de Desportos da Costa do Sol
Todavia, a notícia de suspensão do meio-campista, unidade preponderante no xadrez de João Chissano, está a criar um ambiente no mínimo turbulento nas hostes “canarinhas”, que já enviaram uma carta a recorrer da decisão. Ontem, em conferência de Imprensa, Rui Tadeu, vice-presidente do clube, afirmou não ter dúvidas de que tudo não passa de um engano da parte do Conselho de Disciplina da Liga Moçambicana de Futebol (LMF) e que a situação se irá resolver a favor do Costa do Sol.

À luz do regulamento da LMF, o Costa do Sol, que lidera actualmente o Moçambola, a par da Liga Muçulmana com 31 pontos, perderá o ponto conquistado resultante do empate a zero bola frente ao Matchedje.

“Não podemos ser penalizados por causa de um erro da Liga Moçambicana de Futebol. Estamos seguros que antes do jogo com o Matchedje Mambo só tinha visto quatro cartões amarelos e não cinco como vem num dos comunicados da Liga.

Verificámos que há um engano da Liga porque primeiro tirou um comunicado a informar que o Mambo tinha três cartões amarelos e no comunicado a seguir informa que o atleta tem cinco. Apenas guiamo-nos pelos comunicados, que são os que oficialmente nos informam sobre tudo que vai acontecendo no Moçambola relativamente a penalizações”.

Curiosamente, no jogo contra o Matchedje, Mambo foi punido com um cartão amarelo, que para o Costa do Sol é o quinto e já não poderá jogar diante da HCB na próxima jornada do “Moçambola”.

Em relação ao facto de Mambo ter visto um cartão amarelo no jogo da Taça de Moçambique diante do Vilankulos, dado relatado pela LMF e Federação Moçambicana de Futebol, o dirigente diz que tal não faz parte do registo do clube. “Quem viu cartão amarelo no jogo contra o Vilankulos foi Artur Comboio e não Mambo. É o que consta dos nossos registos”

Entretanto, Marcelino Tovela, secretário executivo da LMF, apelou para uma maior atenção por parte da direcção do Costa do Sol em relação ao controlo dos cartões que os seus jogadores vão vendo no decurso da temporada, assegurando que Mambo terá visto um cartão amarelo frente ao Vilankulos FC na Taça de Moçambique, somando o seu quarto, e no jogo seguinte, diante do Textáfrica, em Chimoio, para o “Moçambola”, ver o quinto, que lhe impossibilitava de alinhar frente ao Matchedje na semana passada.

“O Costa do Sol terá ignorado o cartão que o Mambo viu no jogo da Taça de Moçambique contra o Vilankulos. É esse o cartão em falta na contagem. Este caso está em análise, mas tudo indica que irão perder um ponto resultante desse empate frente ao Matchedje”.