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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Depois do Egipto, agora é o Brasil que se queixa de assaltos na África do Sul

Se a FIFA queria fazer da Taça das Confederações um teste para o Campeonato do Mundo, que realiza-se no próximo ano na África do Sul, o exame parece estar a correr mal.

Brazil na Taça das Confederações
Depois do Egipto, é agora a vez da selecção brasileira queixar-se de ter sido roubada no hotel onde está hospedada.

A revelação foi feita hoje pelo seleccionador brasileiro. Sem acrescentar grandes pormenores, Dunga afirmou que “houve um roubo no hotel”. Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da selecção brasileira, acrescentou que desapareceu “um casaco” e “algum dinheiro” dos quartos do defesa Kleber e do fisioterapeuta Odir Carmo no hotel Centurion Lakehotel, em Pretória.

O assalto terá acontecido sexta-feira, quando a comitiva do Brasil participou num safari. Segundo Rodrigo Paiva, os responsáveis brasileiros já entraram em contacto com a polícia sul-africana.

Recorde-se que a comitiva egípcia já se tinha queixado de um assalto a alguns quartos do hotel onde está hospedada, em Joanesburgo. Um responsável da organização da prova referiu que “a segurança na Taça das Confederações é muito rigorosa” e que “ninguém pode entrar nos quartos sem autorização ou sem a devida acreditação” e o jornal The Independant on Sunday (citando um elemento da polícia) noticiou que os jogadores, que se queixaram do assalto, realizaram “uma festa” privada com direito a prostitutas. No entanto, este episódio com a selecção brasileira, volta a levantar muitas dúvidas sobre a segurança das selecções presentes na África do Sul.

Desde que escolheu a África do Sul para país anfitrião do Campeonato do Mundo de 2010, a FIFA tem sido alvo de críticas, sobretudo de países europeus, que alegam falta de condições de segurança no país.

Depois do Egipto, agora é o Brasil que se queixa de assaltos na África do Sul

Se a FIFA queria fazer da Taça das Confederações um teste para o Campeonato do Mundo, que realiza-se no próximo ano na África do Sul, o exame parece estar a correr mal.

Brazil na Taça das Confederações
Depois do Egipto, é agora a vez da selecção brasileira queixar-se de ter sido roubada no hotel onde está hospedada.

A revelação foi feita hoje pelo seleccionador brasileiro. Sem acrescentar grandes pormenores, Dunga afirmou que “houve um roubo no hotel”. Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da selecção brasileira, acrescentou que desapareceu “um casaco” e “algum dinheiro” dos quartos do defesa Kleber e do fisioterapeuta Odir Carmo no hotel Centurion Lakehotel, em Pretória.

O assalto terá acontecido sexta-feira, quando a comitiva do Brasil participou num safari. Segundo Rodrigo Paiva, os responsáveis brasileiros já entraram em contacto com a polícia sul-africana.

Recorde-se que a comitiva egípcia já se tinha queixado de um assalto a alguns quartos do hotel onde está hospedada, em Joanesburgo. Um responsável da organização da prova referiu que “a segurança na Taça das Confederações é muito rigorosa” e que “ninguém pode entrar nos quartos sem autorização ou sem a devida acreditação” e o jornal The Independant on Sunday (citando um elemento da polícia) noticiou que os jogadores, que se queixaram do assalto, realizaram “uma festa” privada com direito a prostitutas. No entanto, este episódio com a selecção brasileira, volta a levantar muitas dúvidas sobre a segurança das selecções presentes na África do Sul.

Desde que escolheu a África do Sul para país anfitrião do Campeonato do Mundo de 2010, a FIFA tem sido alvo de críticas, sobretudo de países europeus, que alegam falta de condições de segurança no país.

1.000.000.000: cláusula de rescisão de Ronaldo afinal é de mil milhões de euros

200 milhões de euros, pelos vistos, era pouco. Segundo o jornal espanhol "Marca", a verdadeira cláusula de rescisão de Cristiano Ronaldo é ainda mais astronómica: mil milhões de euros (1.000.000.000).

Cristiano Ronaldo pode vir a tornar-se no reforço mais caro da história do Real Madrid

O Real Madrid pretende, deste modo, afastar qualquer hipótese de perder o avançado português durante as seis temporadas previstas no contrato assinado entre jogador e clube. É um valor recorde - a verba de 200 milhões de euros avançada pelo jornal "As" há uns dias também já era - que, espera o Real Madrid, tire qualquer ideia aos milionários donos de alguns clubes de Inglaterra, especialmente ao xeque Mansour bin Zayed Al Nahyan, proprietário do Manchester City.

Até à contratação de Ronaldo, que rendeu 94 milhões de euros ao Manchester United, Puyol, Raúl e Van Nistelrooy tinham as cláusulas de rescisão mais altas do futebol mundial (180 milhões de euros). A de Messi é de 150 milhões.

1.000.000.000: cláusula de rescisão de Ronaldo afinal é de mil milhões de euros

200 milhões de euros, pelos vistos, era pouco. Segundo o jornal espanhol "Marca", a verdadeira cláusula de rescisão de Cristiano Ronaldo é ainda mais astronómica: mil milhões de euros (1.000.000.000).

Cristiano Ronaldo pode vir a tornar-se no reforço mais caro da história do Real Madrid

O Real Madrid pretende, deste modo, afastar qualquer hipótese de perder o avançado português durante as seis temporadas previstas no contrato assinado entre jogador e clube. É um valor recorde - a verba de 200 milhões de euros avançada pelo jornal "As" há uns dias também já era - que, espera o Real Madrid, tire qualquer ideia aos milionários donos de alguns clubes de Inglaterra, especialmente ao xeque Mansour bin Zayed Al Nahyan, proprietário do Manchester City.

Até à contratação de Ronaldo, que rendeu 94 milhões de euros ao Manchester United, Puyol, Raúl e Van Nistelrooy tinham as cláusulas de rescisão mais altas do futebol mundial (180 milhões de euros). A de Messi é de 150 milhões.

Naide Gomes salta mais longe, Portugal não evita descida

Naide Gomes liderou do princípio ao fim o concurso do salto em comprimento dos Europeus por equipas em atletismo, dando assim a terceira vitória individual para Portugal.

A atleta portuguesa Naide Gomes
A selecção portuguesa terminou a competição, que se disputou em Leiria, no 11.º e penúltimo lugar. É a melhor classificação portuguesa, mas não evita a descida de divisão. O seleccionador luso, José Barros, considera, porém, que "todos os objectivos foram cumpridos". O primeiro lugar é dos alemães.

Depois das vitórias de Rui Silva (sábado, nos 1500 metros) e de Nélson Évora (domingo, no triplo salto), foi a vez de Naide Gomes conquistar nova vitória individual. Com um salto vencedor de 6,83m, Naide ficou a sete centímetros da sua melhor marca deste ano (e da Europa). A russa Olga Kucherenko foi segunda, a 10 centímetros.

Portugal teve uma série de várias outras boas prestações ao longo do segundo dia de competição, destacando-se o segundo lugar de Arnaldo Abrantes nos 200 metros. O atleta do Sporting, de 22 anos, deu meia volta à pista de Leiria em 20,62s, marca que garante os mínimos para o Mundial de Berlim, que se disputa em Agosto.

Naide Gomes salta mais longe, Portugal não evita descida

Naide Gomes liderou do princípio ao fim o concurso do salto em comprimento dos Europeus por equipas em atletismo, dando assim a terceira vitória individual para Portugal.

A atleta portuguesa Naide Gomes
A selecção portuguesa terminou a competição, que se disputou em Leiria, no 11.º e penúltimo lugar. É a melhor classificação portuguesa, mas não evita a descida de divisão. O seleccionador luso, José Barros, considera, porém, que "todos os objectivos foram cumpridos". O primeiro lugar é dos alemães.

Depois das vitórias de Rui Silva (sábado, nos 1500 metros) e de Nélson Évora (domingo, no triplo salto), foi a vez de Naide Gomes conquistar nova vitória individual. Com um salto vencedor de 6,83m, Naide ficou a sete centímetros da sua melhor marca deste ano (e da Europa). A russa Olga Kucherenko foi segunda, a 10 centímetros.

Portugal teve uma série de várias outras boas prestações ao longo do segundo dia de competição, destacando-se o segundo lugar de Arnaldo Abrantes nos 200 metros. O atleta do Sporting, de 22 anos, deu meia volta à pista de Leiria em 20,62s, marca que garante os mínimos para o Mundial de Berlim, que se disputa em Agosto.

QUALIFICAÇÃO PARA O CAN E MUNDIAL DE 2010 - Sonhar não é proibido, mas o percurso é espinhoso!

QUANDO a 29 de Março, em pleno Estádio da Machava, os Mambas empataram com a Nigéria, sem abertura de contagem, no início desta terceira e última fase de qualificação para o CAN e Mundial de 2010, todos saímos da nossa “Sala de Visitas” cheios de esperança de que estava aberto um bom caminho para uma campanha maravilhosa, que culminaria com a qualificação tanto para o Campeonato do Mundo, como para o das Nações Africanas.

MART Nooij, técnico holandês ao serviço dos “Mambas”
Volvidos cerca de dois meses, todos andamos a choramingar, porque nem água vem e nem água vai. Seguiram-se a Tunísia, em Tunis, a 6 de Junho corrente, onde perdemos, por 0-2. Sábado último foi em Nairobi, onde sucumbimos, por 1-2, e parece termos deitado tudo abaixo, mas como ninguém está proibido de sonhar, vamos sonhando com a nossa presença nas fases finais das duas provas, mas conscientes de que o caminho está repleto de espinhos e minas!

A partir de já, em cada jogo, temos que ter a máquina de calcular na mão para fazermos as contas. Os matemáticos, pelas contas que fazem, demonstram que podemos terminar a prova em primeiro lugar. Mas há muitos que já não acreditam nem num milagre. Mas no final veremos quem tem razão.

Os matemáticos dizem que para terminarmos em primeiro lugar no grupo temos que: primeira hipótese, ganhar todos os jogos que faltam e o Quénia também fazer o mesmo em relação aos restantes dois e a Nigéria e a Tunísia empatarem; segunda hipótese: Ganhar todos os jogos, o Quénia vencer a Tunísia e empatar com a Nigéria, este, por sua vez, bater a Tunísia.

Estas são algumas das hipóteses que os matemáticos apresentam. Trata-se, até certo ponto, de um raciocínio lógico na lógica matemática.

Mais do que andarmos às contas, o mais importante neste momento é sentarmos à mesma mesa e fumarmos o mesmo cachimbo, enquanto fazemos a reflexão do que foi a primeira volta e perspectivarmos o futuro, sem nos esquecermos de encontrar as diferenças para ultrapassá-las.

O que aconteceu sábado em Nairobi foi que a “máscara” caiu. As diferenças de pensamento entre Mart Nooij e nós os outros vieram à tona. Alguns jornalistas e o público, em geral, em muitos debates, já haviam alertado o técnico dos Mambas sobre a utilização de jogadores menos aproveitados nos seus clubes. Isto é, jogadores que não têm ritmo e que são, nalguns casos, imprevisíveis e temperamentais.

Mart Nooij fez ouvidos de mercador e sábado pagou a factura e devia, quanto a mim, ser penalizado pela arrogância que tem demonstrado desde que cá chegou como se ele e somente ele entendesse do futebol.

Aliás, como se ele tivesse descoberto um país atrasadíssimo, onde nunca se jogou futebol. O holandês deve apenas conhecer Marco Van Basten, seu conterrâneo, e não deve saber que Eusébio, um dos melhores jogadores do mundo de todos os tempos, é moçambicano; nascido em Moçambique, para não lhe falar de tantos outros como Matateu, Vicente…

Mas nisso tudo, o culpado somos nós, que não demos a história do nosso futebol para ele ler (para não dizer estudar) antes de assumir os destinos dos Mambas.

Mart Nooij criou tantas inimizades no meio futebolístico nacional, que até nem respeita os próprios dirigentes federativos. Criou um grupo de jogadores que o protegem numa altura em que está em vias de se ver sozinho no mar alto a remar uma embarcação que à partida tinha 20 milhões de moçambicanos.

Mart Nooij não pode continuar a pensar que descobriu Moçambique como Cristovão Colombo descobriu América. Tem que saber respeitar a sensibilidade dos moçambicanos e, acima de tudo, ter ouvidos de ouvir e olhos de ver, porque todos nós temos ambições: Se não formos ao Mundial, no mínimo que a gente vá ao CAN.

Não ficaria bem os mambas não participarem em nenhuma destas duas provas mais importantes, sendo uma do Mundo e outro de África, numa altura em que todas vão ter lugar na nossa região: o CAN em Angola e o Mundial na África do Sul. Até porque é o CAN de 2010 ao qual nos tínhamos candidatado a acolher.

Sinceramente, se não mudarmos de mentalidade, ou se não mudarmos a mentalidade de Mart Nooij acabaremos por dar razão à CAF, quando disse que não podíamos acolher esta maior prova futebolística do continente, porque não apresentávamos resultados desportivos positivos, uma das condições “sine qua non” para se ser anfitrião.

Faça sol ou chuva, vamos todos apoiar os Mambas (S. Costa)
RENOVAR A EQUIPA NUNCA PODE SER CRIME

Ninguém, em nenhum momento, disse que Tico-Tico, Dário Monteiro e outros desta geração deveriam ficar no banco ou pendurar as “chuteiras”. O que se defende é que se tem que começar a pensar em renovar a selecção aos poucos, injectando sangue novo.

Vimos alguns jogadores a arrastarem-se em Nairobi. A reclamarem descanso, mas Mart Nooij, não sabemos por alma de quem, fez vista grossa. Não quis assumir o risco (!).

Mart Nooij a continuar tão arrogante como tem sido, inclusivamente rejeitando jogos amigáveis e de rodagem não vai longe. Tenho a certeza. Se as outras selecções realizam jogos amigáveis, porque é que nós não o pode fazer?

Seria nesses jogos que o técnico havia de experimentar esses jogadores que despontam nas provas internas e que não têm a oportunidade de alinharem nos “Mambas” nesta fase, como são os casos de Jerry, Luís, Hélder Pelembe, entre outros, porque de certeza se nos qualificarmos para o CAN de Angola no próximo ano, estes é que serão o esteio da Selecção Nacional. Não acredito que Tico-Tico e Dário Monteiro estejam em condições de aguentarem os 90 minutos nessa prova, que, como se sabe, tem sido bastante competitiva.

Mart Nooij devia aprender dos outros técnicos que estão em África, que tentam a todo custo constituir selecções de esperanças que alimentam as principais. Que siga o exemplo da Nigéria, por sinal está no nosso grupo, que tem uma selecção de esperanças muito forte, que até chegou à final dos Jogos Olímpicos, perdendo apenas com a Argentina de Leonel Messi.

Temos que ser futuristas e optimistas, acreditando que, pelo menos, ao CAN iremos.

Para isso temos que ganhar jogos em casa, principalmente o que nos colocará frente ao Quénia.

GIL CARVALHO

QUALIFICAÇÃO PARA O CAN E MUNDIAL DE 2010 - Sonhar não é proibido, mas o percurso é espinhoso!

QUANDO a 29 de Março, em pleno Estádio da Machava, os Mambas empataram com a Nigéria, sem abertura de contagem, no início desta terceira e última fase de qualificação para o CAN e Mundial de 2010, todos saímos da nossa “Sala de Visitas” cheios de esperança de que estava aberto um bom caminho para uma campanha maravilhosa, que culminaria com a qualificação tanto para o Campeonato do Mundo, como para o das Nações Africanas.

MART Nooij, técnico holandês ao serviço dos “Mambas”
Volvidos cerca de dois meses, todos andamos a choramingar, porque nem água vem e nem água vai. Seguiram-se a Tunísia, em Tunis, a 6 de Junho corrente, onde perdemos, por 0-2. Sábado último foi em Nairobi, onde sucumbimos, por 1-2, e parece termos deitado tudo abaixo, mas como ninguém está proibido de sonhar, vamos sonhando com a nossa presença nas fases finais das duas provas, mas conscientes de que o caminho está repleto de espinhos e minas!

A partir de já, em cada jogo, temos que ter a máquina de calcular na mão para fazermos as contas. Os matemáticos, pelas contas que fazem, demonstram que podemos terminar a prova em primeiro lugar. Mas há muitos que já não acreditam nem num milagre. Mas no final veremos quem tem razão.

Os matemáticos dizem que para terminarmos em primeiro lugar no grupo temos que: primeira hipótese, ganhar todos os jogos que faltam e o Quénia também fazer o mesmo em relação aos restantes dois e a Nigéria e a Tunísia empatarem; segunda hipótese: Ganhar todos os jogos, o Quénia vencer a Tunísia e empatar com a Nigéria, este, por sua vez, bater a Tunísia.

Estas são algumas das hipóteses que os matemáticos apresentam. Trata-se, até certo ponto, de um raciocínio lógico na lógica matemática.

Mais do que andarmos às contas, o mais importante neste momento é sentarmos à mesma mesa e fumarmos o mesmo cachimbo, enquanto fazemos a reflexão do que foi a primeira volta e perspectivarmos o futuro, sem nos esquecermos de encontrar as diferenças para ultrapassá-las.

O que aconteceu sábado em Nairobi foi que a “máscara” caiu. As diferenças de pensamento entre Mart Nooij e nós os outros vieram à tona. Alguns jornalistas e o público, em geral, em muitos debates, já haviam alertado o técnico dos Mambas sobre a utilização de jogadores menos aproveitados nos seus clubes. Isto é, jogadores que não têm ritmo e que são, nalguns casos, imprevisíveis e temperamentais.

Mart Nooij fez ouvidos de mercador e sábado pagou a factura e devia, quanto a mim, ser penalizado pela arrogância que tem demonstrado desde que cá chegou como se ele e somente ele entendesse do futebol.

Aliás, como se ele tivesse descoberto um país atrasadíssimo, onde nunca se jogou futebol. O holandês deve apenas conhecer Marco Van Basten, seu conterrâneo, e não deve saber que Eusébio, um dos melhores jogadores do mundo de todos os tempos, é moçambicano; nascido em Moçambique, para não lhe falar de tantos outros como Matateu, Vicente…

Mas nisso tudo, o culpado somos nós, que não demos a história do nosso futebol para ele ler (para não dizer estudar) antes de assumir os destinos dos Mambas.

Mart Nooij criou tantas inimizades no meio futebolístico nacional, que até nem respeita os próprios dirigentes federativos. Criou um grupo de jogadores que o protegem numa altura em que está em vias de se ver sozinho no mar alto a remar uma embarcação que à partida tinha 20 milhões de moçambicanos.

Mart Nooij não pode continuar a pensar que descobriu Moçambique como Cristovão Colombo descobriu América. Tem que saber respeitar a sensibilidade dos moçambicanos e, acima de tudo, ter ouvidos de ouvir e olhos de ver, porque todos nós temos ambições: Se não formos ao Mundial, no mínimo que a gente vá ao CAN.

Não ficaria bem os mambas não participarem em nenhuma destas duas provas mais importantes, sendo uma do Mundo e outro de África, numa altura em que todas vão ter lugar na nossa região: o CAN em Angola e o Mundial na África do Sul. Até porque é o CAN de 2010 ao qual nos tínhamos candidatado a acolher.

Sinceramente, se não mudarmos de mentalidade, ou se não mudarmos a mentalidade de Mart Nooij acabaremos por dar razão à CAF, quando disse que não podíamos acolher esta maior prova futebolística do continente, porque não apresentávamos resultados desportivos positivos, uma das condições “sine qua non” para se ser anfitrião.

Faça sol ou chuva, vamos todos apoiar os Mambas (S. Costa)
RENOVAR A EQUIPA NUNCA PODE SER CRIME

Ninguém, em nenhum momento, disse que Tico-Tico, Dário Monteiro e outros desta geração deveriam ficar no banco ou pendurar as “chuteiras”. O que se defende é que se tem que começar a pensar em renovar a selecção aos poucos, injectando sangue novo.

Vimos alguns jogadores a arrastarem-se em Nairobi. A reclamarem descanso, mas Mart Nooij, não sabemos por alma de quem, fez vista grossa. Não quis assumir o risco (!).

Mart Nooij a continuar tão arrogante como tem sido, inclusivamente rejeitando jogos amigáveis e de rodagem não vai longe. Tenho a certeza. Se as outras selecções realizam jogos amigáveis, porque é que nós não o pode fazer?

Seria nesses jogos que o técnico havia de experimentar esses jogadores que despontam nas provas internas e que não têm a oportunidade de alinharem nos “Mambas” nesta fase, como são os casos de Jerry, Luís, Hélder Pelembe, entre outros, porque de certeza se nos qualificarmos para o CAN de Angola no próximo ano, estes é que serão o esteio da Selecção Nacional. Não acredito que Tico-Tico e Dário Monteiro estejam em condições de aguentarem os 90 minutos nessa prova, que, como se sabe, tem sido bastante competitiva.

Mart Nooij devia aprender dos outros técnicos que estão em África, que tentam a todo custo constituir selecções de esperanças que alimentam as principais. Que siga o exemplo da Nigéria, por sinal está no nosso grupo, que tem uma selecção de esperanças muito forte, que até chegou à final dos Jogos Olímpicos, perdendo apenas com a Argentina de Leonel Messi.

Temos que ser futuristas e optimistas, acreditando que, pelo menos, ao CAN iremos.

Para isso temos que ganhar jogos em casa, principalmente o que nos colocará frente ao Quénia.

GIL CARVALHO

QUALIFICAÇÃO PARA O CAN E MUNDIAL DE 2010 - Sonhar não é proibido, mas o percurso é espinhoso!

QUANDO a 29 de Março, em pleno Estádio da Machava, os Mambas empataram com a Nigéria, sem abertura de contagem, no início desta terceira e última fase de qualificação para o CAN e Mundial de 2010, todos saímos da nossa “Sala de Visitas” cheios de esperança de que estava aberto um bom caminho para uma campanha maravilhosa, que culminaria com a qualificação tanto para o Campeonato do Mundo, como para o das Nações Africanas.

MART Nooij, técnico holandês ao serviço dos “Mambas”
Volvidos cerca de dois meses, todos andamos a choramingar, porque nem água vem e nem água vai. Seguiram-se a Tunísia, em Tunis, a 6 de Junho corrente, onde perdemos, por 0-2. Sábado último foi em Nairobi, onde sucumbimos, por 1-2, e parece termos deitado tudo abaixo, mas como ninguém está proibido de sonhar, vamos sonhando com a nossa presença nas fases finais das duas provas, mas conscientes de que o caminho está repleto de espinhos e minas!

A partir de já, em cada jogo, temos que ter a máquina de calcular na mão para fazermos as contas. Os matemáticos, pelas contas que fazem, demonstram que podemos terminar a prova em primeiro lugar. Mas há muitos que já não acreditam nem num milagre. Mas no final veremos quem tem razão.

Os matemáticos dizem que para terminarmos em primeiro lugar no grupo temos que: primeira hipótese, ganhar todos os jogos que faltam e o Quénia também fazer o mesmo em relação aos restantes dois e a Nigéria e a Tunísia empatarem; segunda hipótese: Ganhar todos os jogos, o Quénia vencer a Tunísia e empatar com a Nigéria, este, por sua vez, bater a Tunísia.

Estas são algumas das hipóteses que os matemáticos apresentam. Trata-se, até certo ponto, de um raciocínio lógico na lógica matemática.

Mais do que andarmos às contas, o mais importante neste momento é sentarmos à mesma mesa e fumarmos o mesmo cachimbo, enquanto fazemos a reflexão do que foi a primeira volta e perspectivarmos o futuro, sem nos esquecermos de encontrar as diferenças para ultrapassá-las.

O que aconteceu sábado em Nairobi foi que a “máscara” caiu. As diferenças de pensamento entre Mart Nooij e nós os outros vieram à tona. Alguns jornalistas e o público, em geral, em muitos debates, já haviam alertado o técnico dos Mambas sobre a utilização de jogadores menos aproveitados nos seus clubes. Isto é, jogadores que não têm ritmo e que são, nalguns casos, imprevisíveis e temperamentais.

Mart Nooij fez ouvidos de mercador e sábado pagou a factura e devia, quanto a mim, ser penalizado pela arrogância que tem demonstrado desde que cá chegou como se ele e somente ele entendesse do futebol.

Aliás, como se ele tivesse descoberto um país atrasadíssimo, onde nunca se jogou futebol. O holandês deve apenas conhecer Marco Van Basten, seu conterrâneo, e não deve saber que Eusébio, um dos melhores jogadores do mundo de todos os tempos, é moçambicano; nascido em Moçambique, para não lhe falar de tantos outros como Matateu, Vicente…

Mas nisso tudo, o culpado somos nós, que não demos a história do nosso futebol para ele ler (para não dizer estudar) antes de assumir os destinos dos Mambas.

Mart Nooij criou tantas inimizades no meio futebolístico nacional, que até nem respeita os próprios dirigentes federativos. Criou um grupo de jogadores que o protegem numa altura em que está em vias de se ver sozinho no mar alto a remar uma embarcação que à partida tinha 20 milhões de moçambicanos.

Mart Nooij não pode continuar a pensar que descobriu Moçambique como Cristovão Colombo descobriu América. Tem que saber respeitar a sensibilidade dos moçambicanos e, acima de tudo, ter ouvidos de ouvir e olhos de ver, porque todos nós temos ambições: Se não formos ao Mundial, no mínimo que a gente vá ao CAN.

Não ficaria bem os mambas não participarem em nenhuma destas duas provas mais importantes, sendo uma do Mundo e outro de África, numa altura em que todas vão ter lugar na nossa região: o CAN em Angola e o Mundial na África do Sul. Até porque é o CAN de 2010 ao qual nos tínhamos candidatado a acolher.

Sinceramente, se não mudarmos de mentalidade, ou se não mudarmos a mentalidade de Mart Nooij acabaremos por dar razão à CAF, quando disse que não podíamos acolher esta maior prova futebolística do continente, porque não apresentávamos resultados desportivos positivos, uma das condições “sine qua non” para se ser anfitrião.

Faça sol ou chuva, vamos todos apoiar os Mambas (S. Costa)
RENOVAR A EQUIPA NUNCA PODE SER CRIME

Ninguém, em nenhum momento, disse que Tico-Tico, Dário Monteiro e outros desta geração deveriam ficar no banco ou pendurar as “chuteiras”. O que se defende é que se tem que começar a pensar em renovar a selecção aos poucos, injectando sangue novo.

Vimos alguns jogadores a arrastarem-se em Nairobi. A reclamarem descanso, mas Mart Nooij, não sabemos por alma de quem, fez vista grossa. Não quis assumir o risco (!).

Mart Nooij a continuar tão arrogante como tem sido, inclusivamente rejeitando jogos amigáveis e de rodagem não vai longe. Tenho a certeza. Se as outras selecções realizam jogos amigáveis, porque é que nós não o pode fazer?

Seria nesses jogos que o técnico havia de experimentar esses jogadores que despontam nas provas internas e que não têm a oportunidade de alinharem nos “Mambas” nesta fase, como são os casos de Jerry, Luís, Hélder Pelembe, entre outros, porque de certeza se nos qualificarmos para o CAN de Angola no próximo ano, estes é que serão o esteio da Selecção Nacional. Não acredito que Tico-Tico e Dário Monteiro estejam em condições de aguentarem os 90 minutos nessa prova, que, como se sabe, tem sido bastante competitiva.

Mart Nooij devia aprender dos outros técnicos que estão em África, que tentam a todo custo constituir selecções de esperanças que alimentam as principais. Que siga o exemplo da Nigéria, por sinal está no nosso grupo, que tem uma selecção de esperanças muito forte, que até chegou à final dos Jogos Olímpicos, perdendo apenas com a Argentina de Leonel Messi.

Temos que ser futuristas e optimistas, acreditando que, pelo menos, ao CAN iremos.

Para isso temos que ganhar jogos em casa, principalmente o que nos colocará frente ao Quénia.

GIL CARVALHO

QUALIFICAÇÃO PARA O CAN E MUNDIAL DE 2010 - Sonhar não é proibido, mas o percurso é espinhoso!

QUANDO a 29 de Março, em pleno Estádio da Machava, os Mambas empataram com a Nigéria, sem abertura de contagem, no início desta terceira e última fase de qualificação para o CAN e Mundial de 2010, todos saímos da nossa “Sala de Visitas” cheios de esperança de que estava aberto um bom caminho para uma campanha maravilhosa, que culminaria com a qualificação tanto para o Campeonato do Mundo, como para o das Nações Africanas.

MART Nooij, técnico holandês ao serviço dos “Mambas”
Volvidos cerca de dois meses, todos andamos a choramingar, porque nem água vem e nem água vai. Seguiram-se a Tunísia, em Tunis, a 6 de Junho corrente, onde perdemos, por 0-2. Sábado último foi em Nairobi, onde sucumbimos, por 1-2, e parece termos deitado tudo abaixo, mas como ninguém está proibido de sonhar, vamos sonhando com a nossa presença nas fases finais das duas provas, mas conscientes de que o caminho está repleto de espinhos e minas!

A partir de já, em cada jogo, temos que ter a máquina de calcular na mão para fazermos as contas. Os matemáticos, pelas contas que fazem, demonstram que podemos terminar a prova em primeiro lugar. Mas há muitos que já não acreditam nem num milagre. Mas no final veremos quem tem razão.

Os matemáticos dizem que para terminarmos em primeiro lugar no grupo temos que: primeira hipótese, ganhar todos os jogos que faltam e o Quénia também fazer o mesmo em relação aos restantes dois e a Nigéria e a Tunísia empatarem; segunda hipótese: Ganhar todos os jogos, o Quénia vencer a Tunísia e empatar com a Nigéria, este, por sua vez, bater a Tunísia.

Estas são algumas das hipóteses que os matemáticos apresentam. Trata-se, até certo ponto, de um raciocínio lógico na lógica matemática.

Mais do que andarmos às contas, o mais importante neste momento é sentarmos à mesma mesa e fumarmos o mesmo cachimbo, enquanto fazemos a reflexão do que foi a primeira volta e perspectivarmos o futuro, sem nos esquecermos de encontrar as diferenças para ultrapassá-las.

O que aconteceu sábado em Nairobi foi que a “máscara” caiu. As diferenças de pensamento entre Mart Nooij e nós os outros vieram à tona. Alguns jornalistas e o público, em geral, em muitos debates, já haviam alertado o técnico dos Mambas sobre a utilização de jogadores menos aproveitados nos seus clubes. Isto é, jogadores que não têm ritmo e que são, nalguns casos, imprevisíveis e temperamentais.

Mart Nooij fez ouvidos de mercador e sábado pagou a factura e devia, quanto a mim, ser penalizado pela arrogância que tem demonstrado desde que cá chegou como se ele e somente ele entendesse do futebol.

Aliás, como se ele tivesse descoberto um país atrasadíssimo, onde nunca se jogou futebol. O holandês deve apenas conhecer Marco Van Basten, seu conterrâneo, e não deve saber que Eusébio, um dos melhores jogadores do mundo de todos os tempos, é moçambicano; nascido em Moçambique, para não lhe falar de tantos outros como Matateu, Vicente…

Mas nisso tudo, o culpado somos nós, que não demos a história do nosso futebol para ele ler (para não dizer estudar) antes de assumir os destinos dos Mambas.

Mart Nooij criou tantas inimizades no meio futebolístico nacional, que até nem respeita os próprios dirigentes federativos. Criou um grupo de jogadores que o protegem numa altura em que está em vias de se ver sozinho no mar alto a remar uma embarcação que à partida tinha 20 milhões de moçambicanos.

Mart Nooij não pode continuar a pensar que descobriu Moçambique como Cristovão Colombo descobriu América. Tem que saber respeitar a sensibilidade dos moçambicanos e, acima de tudo, ter ouvidos de ouvir e olhos de ver, porque todos nós temos ambições: Se não formos ao Mundial, no mínimo que a gente vá ao CAN.

Não ficaria bem os mambas não participarem em nenhuma destas duas provas mais importantes, sendo uma do Mundo e outro de África, numa altura em que todas vão ter lugar na nossa região: o CAN em Angola e o Mundial na África do Sul. Até porque é o CAN de 2010 ao qual nos tínhamos candidatado a acolher.

Sinceramente, se não mudarmos de mentalidade, ou se não mudarmos a mentalidade de Mart Nooij acabaremos por dar razão à CAF, quando disse que não podíamos acolher esta maior prova futebolística do continente, porque não apresentávamos resultados desportivos positivos, uma das condições “sine qua non” para se ser anfitrião.

Faça sol ou chuva, vamos todos apoiar os Mambas (S. Costa)
RENOVAR A EQUIPA NUNCA PODE SER CRIME

Ninguém, em nenhum momento, disse que Tico-Tico, Dário Monteiro e outros desta geração deveriam ficar no banco ou pendurar as “chuteiras”. O que se defende é que se tem que começar a pensar em renovar a selecção aos poucos, injectando sangue novo.

Vimos alguns jogadores a arrastarem-se em Nairobi. A reclamarem descanso, mas Mart Nooij, não sabemos por alma de quem, fez vista grossa. Não quis assumir o risco (!).

Mart Nooij a continuar tão arrogante como tem sido, inclusivamente rejeitando jogos amigáveis e de rodagem não vai longe. Tenho a certeza. Se as outras selecções realizam jogos amigáveis, porque é que nós não o pode fazer?

Seria nesses jogos que o técnico havia de experimentar esses jogadores que despontam nas provas internas e que não têm a oportunidade de alinharem nos “Mambas” nesta fase, como são os casos de Jerry, Luís, Hélder Pelembe, entre outros, porque de certeza se nos qualificarmos para o CAN de Angola no próximo ano, estes é que serão o esteio da Selecção Nacional. Não acredito que Tico-Tico e Dário Monteiro estejam em condições de aguentarem os 90 minutos nessa prova, que, como se sabe, tem sido bastante competitiva.

Mart Nooij devia aprender dos outros técnicos que estão em África, que tentam a todo custo constituir selecções de esperanças que alimentam as principais. Que siga o exemplo da Nigéria, por sinal está no nosso grupo, que tem uma selecção de esperanças muito forte, que até chegou à final dos Jogos Olímpicos, perdendo apenas com a Argentina de Leonel Messi.

Temos que ser futuristas e optimistas, acreditando que, pelo menos, ao CAN iremos.

Para isso temos que ganhar jogos em casa, principalmente o que nos colocará frente ao Quénia.

GIL CARVALHO

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