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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Desportivo bicampeão africano de basquetebol




O DESPORTIVO de Maputo conquistou, sábado último, pela segunda vez consecutiva, o Campeonato Africano de Basquetebol Sénior Feminino, depois de derrotar, na final, o 1º de Agosto de Angola, por 70-63.

A equipa “alvi-negra” esteve sempre em vantagem, tendo chegado ao intervalo a vencer por 29-26, uma margem pontual que veria a dilatar na etapa complementar, graças a uma excelente exibição das comandadas de Nazir Salé, onde se destaca a norte-americana Yolanda Jones, melhor marcadora do encontro com 27 pontos.

A equipa moçambicana, que no ano passado tinha entrado para a história da bola-ao-cesto no continente, volta assim, a fazer furor e a mostrar que é já uma grande potência.

O Desportivo teve uma prestação sem sobressaltos nesta que foi a 14ª edição, tendo somado por vitórias todos os oitos jogos realizados. Aliás, à entrada para a final, Desportivo e 1º de Agosto eram as únicas equipas que ainda não tinham perdido.

A turma “alvi-negra” esteve muito bem, tanto a nível colectivo como individual. Em relação a este último aspecto, nota de realce para a eleição de Deolinda Ngolela como a jogadora mais valiosa (MVP).

Desportivo bicampeão africano de basquetebol




O DESPORTIVO de Maputo conquistou, sábado último, pela segunda vez consecutiva, o Campeonato Africano de Basquetebol Sénior Feminino, depois de derrotar, na final, o 1º de Agosto de Angola, por 70-63.

A equipa “alvi-negra” esteve sempre em vantagem, tendo chegado ao intervalo a vencer por 29-26, uma margem pontual que veria a dilatar na etapa complementar, graças a uma excelente exibição das comandadas de Nazir Salé, onde se destaca a norte-americana Yolanda Jones, melhor marcadora do encontro com 27 pontos.

A equipa moçambicana, que no ano passado tinha entrado para a história da bola-ao-cesto no continente, volta assim, a fazer furor e a mostrar que é já uma grande potência.

O Desportivo teve uma prestação sem sobressaltos nesta que foi a 14ª edição, tendo somado por vitórias todos os oitos jogos realizados. Aliás, à entrada para a final, Desportivo e 1º de Agosto eram as únicas equipas que ainda não tinham perdido.

A turma “alvi-negra” esteve muito bem, tanto a nível colectivo como individual. Em relação a este último aspecto, nota de realce para a eleição de Deolinda Ngolela como a jogadora mais valiosa (MVP).

BÁSQUETE -TAÇA DOS CLUBES CAMPEÕES DE ÁFRICA-2008 - Lá estamos nós, no pico do Quilimanjaro!

Festa “alvi-negra”!
Festa “alvi-negra”!


O DESPORTIVO voltou a escrever mais uma página na história do básquete africano sénior feminino, ao conquistar, na tarde de sábado, pela segunda vez consecutiva, a Taça dos Clubes Campeões, após vencer na final o 1º de Agosto de Angola, por 70-63, naquilo que foi a reedição da final anterior.

O Continente Africano rendeu-se mais uma vez ao encanto das “águias”, que na capital queniana, Nairobi, voltaram a voar mais alto, dando mostras que o céu é mesmo o limite. Aliás, estão no ponto mais alto de África, o Qulimanjaro! Na redenção da final de Maputo, no passado, as “alvi-negras” demonstraram ser superiores ao 1º de Agosto de Angola, que embora tenha dado uma boa réplica, nunca chegou a estar em vantagem. No primeiro período, o marcador apontava 18-10 a favor do Desportivo. Já no segundo, as coisas não correram muito bem tendo as angolanas reduzido para uma diferença de apenas três pontos (29-26), resultado com que saíram para o intervalo.

O repouso parece ter sido mágico para as comandadas de Nazir Salé, já que entraram, para a segunda parte, a “matar”, pois, no final do terceiro período, saíram a vencer, por 55-43, uma margem de 12 pontos que reflectia a organização táctica, o nível físico e sobretudo o poder de reacção das moçambicanas que souberam dar uma resposta cabal em momentos menos bons. Aliás, foi assim ao longo de toda a prova. Um Desportivo à campeão, que contra as equipas menos experimentadas ainda na fase de grupos, acelerou e desacelerou quando lhe convinha, e contra conjuntos já de algum renome, casos do Djoliba, First Bank, 1º de Agosto espalhou todo o seu perfume. A máquina montada por Nazir Salé carburou na perfeição. Foi perfeita no seu modo de actuar, a defender e a atacar. Foi a única que ganhou os oito jogos disputados, sendo que nunca chegou a estar em desvantagem, é obra!

Se no ano passado as “alvi-negras” ainda desconhecidas no panorama continental, viveram muito à sombra de Salimata Diata e Anta Sy, que eram o coração da equipa, o mesmo já não se pode dizer deste conjunto, se se atender que todas as jogadoras tiveram um papel importante na equipa. Nota disso é que a cada jogo ia se destacando uma atleta diferente. Diarra Desai, Deolinda Ngolela, Yolanda Jones, Licka Sy, Cátia Halar, Anabela Cossa, Aleia Rachide, Tânia Cuachene foram alguns dos nomes sonantes.

A americana Yolanda Jones foi um reforço de peso para o Desportivo, visto que foi ela que com um registo de 27 pontos contribuiu grandemente para a vitória do Desportivo, enquanto Aleia Rachide fez 17 pontos.

Moçambique volta assim a estar em festa graças às meninas da bola-ao-cesto, que já conquistaram quatro taças africanas para o país. Desportivo (2007 e 2008), Académica (2001) e Maxaquene (1991). É caso para dizer que o básquete feminino vive momentos de pura “magia” e de muita alegria que ficarão indelevelmente marcados na memória de todos os moçambicanos.

FIRST BANK EM TERCEIRO E A QUEDA DO K.P.A E DJOLIBA

Nota de destaque para a vitória do First Bank (Nigéria) frente o ABC (Costa do Marfim), por 76-62, que lhe valeu o terceiro lugar.

Noutros desafios em que se registaram surpresas, o CSA (Costa do Marfim) venceu o Djoliba, por 57-55, tendo ocupado a quinta posição, enquanto o A.P.R (Ruanda) bateu o K.P.A (Quénia), por 67-50, e classificou-se em sétimo.


DUAS "ÁGUIAS" NO CINCO IDEAL


DUAS jogadoras do Desportivo, nomeadamente Deolinda Ngolela (base) e Yolanda Jones (poste) fazem parte do cinco ideal da prova. Esta é uma nomeação, que acaba sendo um prémio justo para as duas “alvi-negras.

Deolinda transportou o jogo como ninguém. Jogou e fez jogar, enquanto Yolanda Jones foi letal debaixo da tabela e teve um bom aproveitamento em todos os jogos.

Fazem parte desta lista Ekworomadu Joyce (First Bank), Maurícia Nassecela (1º de Agosto e Camara Fatoumata (A.B.C).

Deolinda Ngolela
Deolinda Ngolela

DEOLINDA NGOLELA, A MVP


NÃO foi à toa que a direcção do Desportivo se esforçou para trazer Deolinda Ngolela, que está ao serviço de uma formação universitária dos Estados Unidos da América. Entre os reforços foi a última a juntar-se à equipa um dia antes do arranque da prova e foi recebida entre muitos carinhos e abraços.

Deolinda que desempenha a posição de base com enorme mestria acabou sendo reconhecida como a jogadora mais valiosa da prova (MVP). A grande exibição nos últimos dois jogos frente o First Bank e 1º de Agosto terão convencido os júris que não hesitaram em atribuir-lhe o prémio.

O de melhor marcadora foi para Kouyate Kani (C.S.A) que atingiu a marca de 156 pontos, enquanto de ressaltadora foi para Juma Caroline (Eagle Wings) que obteve 76 roubos de bola. Maurícia Nassecela foi distinguida com o troféu de melhor triplista.

O prémio de equipa “Fair-Play” foi para o KPA.

PERCURSO DE UM CAMPEÃO


1ª JORNADA: Desportivo – Vita Club (85-41)

2ª JORNADA: Desportivo – CSA (92-57)

3ª JORNADA : APR – Desportivo (41-88)

4ª JORNADA : Desportivo – KCC (105-57)

5ª JORNADA: Desportivo – KPA (67-49)

QUARTOS-DE-FINAL: Desportivo-Djoliba (79-63)

MEIAS-FINAIS: Desportivo – First Bank (67-55)

FINAL: 1º de Agosto – Desportivo (70-63)

BÁSQUETE -TAÇA DOS CLUBES CAMPEÕES DE ÁFRICA-2008 - Lá estamos nós, no pico do Quilimanjaro!

Festa “alvi-negra”!
Festa “alvi-negra”!


O DESPORTIVO voltou a escrever mais uma página na história do básquete africano sénior feminino, ao conquistar, na tarde de sábado, pela segunda vez consecutiva, a Taça dos Clubes Campeões, após vencer na final o 1º de Agosto de Angola, por 70-63, naquilo que foi a reedição da final anterior.

O Continente Africano rendeu-se mais uma vez ao encanto das “águias”, que na capital queniana, Nairobi, voltaram a voar mais alto, dando mostras que o céu é mesmo o limite. Aliás, estão no ponto mais alto de África, o Qulimanjaro! Na redenção da final de Maputo, no passado, as “alvi-negras” demonstraram ser superiores ao 1º de Agosto de Angola, que embora tenha dado uma boa réplica, nunca chegou a estar em vantagem. No primeiro período, o marcador apontava 18-10 a favor do Desportivo. Já no segundo, as coisas não correram muito bem tendo as angolanas reduzido para uma diferença de apenas três pontos (29-26), resultado com que saíram para o intervalo.

O repouso parece ter sido mágico para as comandadas de Nazir Salé, já que entraram, para a segunda parte, a “matar”, pois, no final do terceiro período, saíram a vencer, por 55-43, uma margem de 12 pontos que reflectia a organização táctica, o nível físico e sobretudo o poder de reacção das moçambicanas que souberam dar uma resposta cabal em momentos menos bons. Aliás, foi assim ao longo de toda a prova. Um Desportivo à campeão, que contra as equipas menos experimentadas ainda na fase de grupos, acelerou e desacelerou quando lhe convinha, e contra conjuntos já de algum renome, casos do Djoliba, First Bank, 1º de Agosto espalhou todo o seu perfume. A máquina montada por Nazir Salé carburou na perfeição. Foi perfeita no seu modo de actuar, a defender e a atacar. Foi a única que ganhou os oito jogos disputados, sendo que nunca chegou a estar em desvantagem, é obra!

Se no ano passado as “alvi-negras” ainda desconhecidas no panorama continental, viveram muito à sombra de Salimata Diata e Anta Sy, que eram o coração da equipa, o mesmo já não se pode dizer deste conjunto, se se atender que todas as jogadoras tiveram um papel importante na equipa. Nota disso é que a cada jogo ia se destacando uma atleta diferente. Diarra Desai, Deolinda Ngolela, Yolanda Jones, Licka Sy, Cátia Halar, Anabela Cossa, Aleia Rachide, Tânia Cuachene foram alguns dos nomes sonantes.

A americana Yolanda Jones foi um reforço de peso para o Desportivo, visto que foi ela que com um registo de 27 pontos contribuiu grandemente para a vitória do Desportivo, enquanto Aleia Rachide fez 17 pontos.

Moçambique volta assim a estar em festa graças às meninas da bola-ao-cesto, que já conquistaram quatro taças africanas para o país. Desportivo (2007 e 2008), Académica (2001) e Maxaquene (1991). É caso para dizer que o básquete feminino vive momentos de pura “magia” e de muita alegria que ficarão indelevelmente marcados na memória de todos os moçambicanos.

FIRST BANK EM TERCEIRO E A QUEDA DO K.P.A E DJOLIBA

Nota de destaque para a vitória do First Bank (Nigéria) frente o ABC (Costa do Marfim), por 76-62, que lhe valeu o terceiro lugar.

Noutros desafios em que se registaram surpresas, o CSA (Costa do Marfim) venceu o Djoliba, por 57-55, tendo ocupado a quinta posição, enquanto o A.P.R (Ruanda) bateu o K.P.A (Quénia), por 67-50, e classificou-se em sétimo.


DUAS "ÁGUIAS" NO CINCO IDEAL


DUAS jogadoras do Desportivo, nomeadamente Deolinda Ngolela (base) e Yolanda Jones (poste) fazem parte do cinco ideal da prova. Esta é uma nomeação, que acaba sendo um prémio justo para as duas “alvi-negras.

Deolinda transportou o jogo como ninguém. Jogou e fez jogar, enquanto Yolanda Jones foi letal debaixo da tabela e teve um bom aproveitamento em todos os jogos.

Fazem parte desta lista Ekworomadu Joyce (First Bank), Maurícia Nassecela (1º de Agosto e Camara Fatoumata (A.B.C).

Deolinda Ngolela
Deolinda Ngolela

DEOLINDA NGOLELA, A MVP


NÃO foi à toa que a direcção do Desportivo se esforçou para trazer Deolinda Ngolela, que está ao serviço de uma formação universitária dos Estados Unidos da América. Entre os reforços foi a última a juntar-se à equipa um dia antes do arranque da prova e foi recebida entre muitos carinhos e abraços.

Deolinda que desempenha a posição de base com enorme mestria acabou sendo reconhecida como a jogadora mais valiosa da prova (MVP). A grande exibição nos últimos dois jogos frente o First Bank e 1º de Agosto terão convencido os júris que não hesitaram em atribuir-lhe o prémio.

O de melhor marcadora foi para Kouyate Kani (C.S.A) que atingiu a marca de 156 pontos, enquanto de ressaltadora foi para Juma Caroline (Eagle Wings) que obteve 76 roubos de bola. Maurícia Nassecela foi distinguida com o troféu de melhor triplista.

O prémio de equipa “Fair-Play” foi para o KPA.

PERCURSO DE UM CAMPEÃO


1ª JORNADA: Desportivo – Vita Club (85-41)

2ª JORNADA: Desportivo – CSA (92-57)

3ª JORNADA : APR – Desportivo (41-88)

4ª JORNADA : Desportivo – KCC (105-57)

5ª JORNADA: Desportivo – KPA (67-49)

QUARTOS-DE-FINAL: Desportivo-Djoliba (79-63)

MEIAS-FINAIS: Desportivo – First Bank (67-55)

FINAL: 1º de Agosto – Desportivo (70-63)

JOGOS DA SADC (SCSA) - Delegação moçambicana segue hoje a pensar no título

A DELEGAÇÃO moçambicana aos Jogos Desportivos da SADC (SCSA) segue esta manhã para a vizinha África do Sul com os olhos postos no título em todas as modalidades em que o país estará representado, nomeadamente basquetebol, natação, ténis, atletismo e boxe, nesta última especialidade apenas em masculinos.

Os atletas por nós entrevistados são unânimes em afirmar que o objectivo é melhorar a sétima posição conseguida nas últimas duas edições. Aliás, o Ministro da Juventude e Desportos, David Simango, na cerimónia de despedida sexta-feira recomendou ser necessário conseguir um dos lugares do pódio. Os atletas acataram a recomendação e prometem fazer tudo o que estiver ao seu alcance para regressarem com taças e medalhas. De salientar que esta é a terceira edição deste evento, que reúne jovens da África Austral até aos 20 anos de idade com o intuito de se conhecerem melhor.

Paulo Máquina
Paulo Máquina

ESPÍRITO DE VONTADE


QUANDO entramos numa competição temos que ter o espírito de vontade para podermos conquistar alguma coisa. Porque não basta termos uma boa preparação ou incentivos da parte de quem quer que seja, é preciso que nós mesmos coloquemos em prática tudo o que sabemos e tenhamos a nossa força para atingirmos os nosso objectivo”, palavras de Paulo Máquina, um dos tenistas de maior referência do país.

Acrescentou que nesse caso uma prestação positiva depende apenas do seu crer e fé. “Tudo é possível. Acho que todos os atletas partem em igualdade de circunstâncias e por isso têm chances de conquistar um lugar de destaque. Eu vou dar o meu máximo para poder conquistar um dos primeiros lugares”, frisou.

Isabel Samara
Isabel Samara

JOGAR EM PROL DA EQUIPA


SINTO-ME em condições de realizar uma boa prova. Estou muito confiante, pois só estar entre os eleitos da selecção de Sub-20 é por si uma vitória, pois não é qualquer atleta que goza desse estatuto”, disse Isabel Samara, jogadora de básquete.

Isabel diz que fará de tudo para jogar em prol da equipa, evitando individualismo exagerado. “Vou jogar em prol da equipa e acho que se todos pensarmos assim teremos um grupo ainda mais forte”.

Almeida Samo
Almeida Samo

GRUPO FORTE


ALMEIDA Samo, pugilista do Clube Continuadores, que irá se estrear em competições internacionais, diz ter se preparado com muita determinação de modo a vencer a contenda.

Almeida, especialista nos 60 quilos, diz querer mostrar todas as suas qualidades, as mesmas que fizeram dele um excelente pugilista a nível nacional.

Quero dar o melhor de mim para que após esta competição o meu nome seja um dos mais destacados”, disse.

O facto de Almeida Samo ser inexperiente neste tipo de provas não o deixa preocupado, pois este acredita na vitória.

Dulce Saraiva
Dulce Saraiva

MEDALHAS


A AMBIÇÃO é algo que parece não faltar a Dulce Saraiva, uma das promissoras do atletismo nacional. Dulce, especialista dos 200 e 400 metros, diz que irá lutar para ocupar um dos primeiros três lugares, por forma a que possa arrecadar uma medalha.

Para Dulce só o facto de ter sido uma das seleccionadas já é uma vitória. “Será uma experiência única, a primeira a este nível. Mas sei que tenho qualidades para lutar pelo troféu. Quero entrar como uma campeã e mostrar desde logo que não temo nenhuma concorrente”, anotou.

Acrescentou que teve uma época muito boa, tendo se notabilizado no “Nacional” de juniores।


Narcisa Nhamitambo
Narcisa Nhamitambo

TENHO FÉ


TENHO sempre muita fé em tudo que faço. Encararei esta competição da mesma forma que encaro as outras, acreditando de que é possível chegar à primeira posição, seja quais forem as adversárias”, posição de Narcisa Nhamitambo, uma das melhores tenistas nacionais.

Narcisa refere ter treinado até à exaustão para participar no evento. “Treinei muito seriamente para esta prova. Estaria a mentir se dissesse que não fizeram falta jogos de controlo contra adversários da zona (Suazilândia e África do Sul), mas mesmo assim estou satisfeito com o trabalho realizado”, acentuou.

Narcisa disse que os seus fãs podem esperar muito dela, visto que pretende dar o seu melhor.

JOGOS DA SADC (SCSA) - Delegação moçambicana segue hoje a pensar no título

A DELEGAÇÃO moçambicana aos Jogos Desportivos da SADC (SCSA) segue esta manhã para a vizinha África do Sul com os olhos postos no título em todas as modalidades em que o país estará representado, nomeadamente basquetebol, natação, ténis, atletismo e boxe, nesta última especialidade apenas em masculinos.

Os atletas por nós entrevistados são unânimes em afirmar que o objectivo é melhorar a sétima posição conseguida nas últimas duas edições. Aliás, o Ministro da Juventude e Desportos, David Simango, na cerimónia de despedida sexta-feira recomendou ser necessário conseguir um dos lugares do pódio. Os atletas acataram a recomendação e prometem fazer tudo o que estiver ao seu alcance para regressarem com taças e medalhas. De salientar que esta é a terceira edição deste evento, que reúne jovens da África Austral até aos 20 anos de idade com o intuito de se conhecerem melhor.

Paulo Máquina
Paulo Máquina

ESPÍRITO DE VONTADE


QUANDO entramos numa competição temos que ter o espírito de vontade para podermos conquistar alguma coisa. Porque não basta termos uma boa preparação ou incentivos da parte de quem quer que seja, é preciso que nós mesmos coloquemos em prática tudo o que sabemos e tenhamos a nossa força para atingirmos os nosso objectivo”, palavras de Paulo Máquina, um dos tenistas de maior referência do país.

Acrescentou que nesse caso uma prestação positiva depende apenas do seu crer e fé. “Tudo é possível. Acho que todos os atletas partem em igualdade de circunstâncias e por isso têm chances de conquistar um lugar de destaque. Eu vou dar o meu máximo para poder conquistar um dos primeiros lugares”, frisou.

Isabel Samara
Isabel Samara

JOGAR EM PROL DA EQUIPA


SINTO-ME em condições de realizar uma boa prova. Estou muito confiante, pois só estar entre os eleitos da selecção de Sub-20 é por si uma vitória, pois não é qualquer atleta que goza desse estatuto”, disse Isabel Samara, jogadora de básquete.

Isabel diz que fará de tudo para jogar em prol da equipa, evitando individualismo exagerado. “Vou jogar em prol da equipa e acho que se todos pensarmos assim teremos um grupo ainda mais forte”.

Almeida Samo
Almeida Samo

GRUPO FORTE


ALMEIDA Samo, pugilista do Clube Continuadores, que irá se estrear em competições internacionais, diz ter se preparado com muita determinação de modo a vencer a contenda.

Almeida, especialista nos 60 quilos, diz querer mostrar todas as suas qualidades, as mesmas que fizeram dele um excelente pugilista a nível nacional.

Quero dar o melhor de mim para que após esta competição o meu nome seja um dos mais destacados”, disse.

O facto de Almeida Samo ser inexperiente neste tipo de provas não o deixa preocupado, pois este acredita na vitória.

Dulce Saraiva
Dulce Saraiva

MEDALHAS


A AMBIÇÃO é algo que parece não faltar a Dulce Saraiva, uma das promissoras do atletismo nacional. Dulce, especialista dos 200 e 400 metros, diz que irá lutar para ocupar um dos primeiros três lugares, por forma a que possa arrecadar uma medalha.

Para Dulce só o facto de ter sido uma das seleccionadas já é uma vitória. “Será uma experiência única, a primeira a este nível. Mas sei que tenho qualidades para lutar pelo troféu. Quero entrar como uma campeã e mostrar desde logo que não temo nenhuma concorrente”, anotou.

Acrescentou que teve uma época muito boa, tendo se notabilizado no “Nacional” de juniores।


Narcisa Nhamitambo
Narcisa Nhamitambo

TENHO FÉ


TENHO sempre muita fé em tudo que faço. Encararei esta competição da mesma forma que encaro as outras, acreditando de que é possível chegar à primeira posição, seja quais forem as adversárias”, posição de Narcisa Nhamitambo, uma das melhores tenistas nacionais.

Narcisa refere ter treinado até à exaustão para participar no evento. “Treinei muito seriamente para esta prova. Estaria a mentir se dissesse que não fizeram falta jogos de controlo contra adversários da zona (Suazilândia e África do Sul), mas mesmo assim estou satisfeito com o trabalho realizado”, acentuou.

Narcisa disse que os seus fãs podem esperar muito dela, visto que pretende dar o seu melhor.