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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Lurdes Mutola: a hora da grande homenagem


LURDES Mutola vai ser homenageada hoje e amanhã, em Maputo. O momento mais alto da homenagem vai acontecer hoje, a partir das 17.00 horas, no Centro de Conferências Joaquim Chissano. O Presidente da República, Armando Guebuza, é que vai dirigir a cerimónia, que contará ainda com a presença de membros do Governo, desportistas, entre outros convidados.

Embora não tenhamos conseguido obter confirmação, tudo indica que Lurdes Mutola vai ser distinguida com uma das mais altas condecorações do país, em reconhecimento dos feitos por ela conseguidos ao longo de uma carreira brilhante e dourada. O que já é certo é que a “Menina de Ouro” vai ser graduada com o título de “Dra. Honoris Causa” pela Universidade Pedagógica.

Já amanhã, ainda em homenagem a esta grande atleta, haverá léguas ostentando o seu nome em todas as províncias, para além de um mega-concerto na capital do país, que reunirá a “fina-flor” da música moçambicana.

Ainda no quadro desta homenagem, mas já no próximo ano, haverá um “meeting” internacional no Parque dos Continuadores, em Maputo, que reunirá algumas “estrelas” do atletismo mundial, e no qual Mutola vai tomar parte.

Lurdes, ao longo da sua carreira, conseguiu feitos incomparáveis a nível mundial. Foi campeã olímpica em Sidney, na Austrália, depois de ter conquistado a medalha de bronze em Atlanta, em 1996. Conta com três títulos mundiais de pista de céu aberto, conseguidos em Estugarda (1993), Edmonton (2001) e Paris (2003). Ainda neste tipo de evento, amealhou prata em Sevilha (1999) e bronze em Atenas (1997).

Mutola foi a “rainha” da pista coberta, onde, para além de conquistar medalhas, bateu recordes do mundo. Neste tipo de competição, Mutola levou consigo as medalhas de ouro em Toronto (1993), em Barcelona (1995), em Paris (1997), em Lisboa (2001), em Birmingham (2003), Budapeste (2004), e em Moscovo (2006)). Conseguiu prata em Maebashi (1999) e bronze em Valência (2008).

Nos Jogos da Commonwealth, nas suas três participações, ganhou dois ouros, em Kuala Lumpur (1998), e Manchester (2002) e ainda um bronze em Melbourne (2006).

Lurdes Mutola: a hora da grande homenagem


LURDES Mutola vai ser homenageada hoje e amanhã, em Maputo. O momento mais alto da homenagem vai acontecer hoje, a partir das 17.00 horas, no Centro de Conferências Joaquim Chissano. O Presidente da República, Armando Guebuza, é que vai dirigir a cerimónia, que contará ainda com a presença de membros do Governo, desportistas, entre outros convidados.

Embora não tenhamos conseguido obter confirmação, tudo indica que Lurdes Mutola vai ser distinguida com uma das mais altas condecorações do país, em reconhecimento dos feitos por ela conseguidos ao longo de uma carreira brilhante e dourada. O que já é certo é que a “Menina de Ouro” vai ser graduada com o título de “Dra. Honoris Causa” pela Universidade Pedagógica.

Já amanhã, ainda em homenagem a esta grande atleta, haverá léguas ostentando o seu nome em todas as províncias, para além de um mega-concerto na capital do país, que reunirá a “fina-flor” da música moçambicana.

Ainda no quadro desta homenagem, mas já no próximo ano, haverá um “meeting” internacional no Parque dos Continuadores, em Maputo, que reunirá algumas “estrelas” do atletismo mundial, e no qual Mutola vai tomar parte.

Lurdes, ao longo da sua carreira, conseguiu feitos incomparáveis a nível mundial. Foi campeã olímpica em Sidney, na Austrália, depois de ter conquistado a medalha de bronze em Atlanta, em 1996. Conta com três títulos mundiais de pista de céu aberto, conseguidos em Estugarda (1993), Edmonton (2001) e Paris (2003). Ainda neste tipo de evento, amealhou prata em Sevilha (1999) e bronze em Atenas (1997).

Mutola foi a “rainha” da pista coberta, onde, para além de conquistar medalhas, bateu recordes do mundo. Neste tipo de competição, Mutola levou consigo as medalhas de ouro em Toronto (1993), em Barcelona (1995), em Paris (1997), em Lisboa (2001), em Birmingham (2003), Budapeste (2004), e em Moscovo (2006)). Conseguiu prata em Maebashi (1999) e bronze em Valência (2008).

Nos Jogos da Commonwealth, nas suas três participações, ganhou dois ouros, em Kuala Lumpur (1998), e Manchester (2002) e ainda um bronze em Melbourne (2006).

TAÇAS DOS CLUBES CAMPEÕES EM BASQUETEBOL - “Águia” já canta vitória


UMA entrada a campeão é como podemos caracterizar a estreia do Desportivo de Maputo na Taça dos Clubes Campeões em Basquetebol Sénior Feminino, que se realiza em Nairobi, Quénia, após ter vencido ontem, o KCC do Uganda, por 85-41, em desafio da primeira jornada do Grupo B.

Apesar de ter jogado com um adversário de menor gabarito, o Desportivo deixou vincado o potencial de uma equipa que está em Nairobi para revalidar o título.

SORTE OU AZAR PARA O CAMPEÃO AFRICANO

O facto das “alvi-negras” terem na primeira fase da prova ficado num grupo em que nenhum dos adversários, nomeadamente KCC (Uganda), CSA (Costa do Marfim), APR (Uganda), Vita Club (Congo) e KPA (Quénia) é candidato ao título, pode não ser considerada de sorte grande, visto que na segunda fase, na qual só por um milando não marcará presença, a equipa moçambicana não escapará a despiques com um dos seus principais concorrentes, a saber: 1º de Agosto da Angola, First Bank da Nigéria e Djoliba do Mali, equipas que ficaram inseridas no Grupo A.

A julgar pelo valor dos adversários, é provável que Nazir Salé poupe algumas das atletas mais influentes da equipa, casos de Deolinda Ngulela, Anabela Cossa, Kátia Halar e Diarra Desai. Será, tudo indica, uma primeira fase em que as comandadas de Nazir passearão a classe, mas sempre guardando baterias para a derradeira fase, aquela em que deverá colocar em campo todo o seu potencial.

O Ports Authority do Quénia é “a priori” a formação que travará um duelo mais renhido com as “alvi-negras”, não só porque jogará diante do seu público, mas também pelas habituais presenças em fases finais.

Mas os grandes embates, da primeira fase, estão reservados para a o Grupo B, com o 1º de Agosto, First Bank e Djoliba a digladiarem-se pela primeira posição.

Apuram-se para a segunda fase (quartos-de-final) os primeiros quatro classificados de cada grupo. Eis o modelo de cruzamento: 1º do G-A vs 4º G-B; 4º G – A vs 1º do G-A; 2º G-A vs 3º G-B e 2º G-B vs 3º G-A

GRUPO A: 1º de Agosto (Angola), ABC (Costa do Marfim), First Bank (Nigéria), Djoliba (Mali), Radi (Congo), Sonatra (Madagáscar) e Eagles Wings (Quénia).

GRUPO B: Desportivo (Moçambique), KCC (Uganda), CSA (Costa do Marfim), APR (Uganda) e VClub (Congo) e KPA (Quénia).

TAÇAS DOS CLUBES CAMPEÕES EM BASQUETEBOL - “Águia” já canta vitória


UMA entrada a campeão é como podemos caracterizar a estreia do Desportivo de Maputo na Taça dos Clubes Campeões em Basquetebol Sénior Feminino, que se realiza em Nairobi, Quénia, após ter vencido ontem, o KCC do Uganda, por 85-41, em desafio da primeira jornada do Grupo B.

Apesar de ter jogado com um adversário de menor gabarito, o Desportivo deixou vincado o potencial de uma equipa que está em Nairobi para revalidar o título.

SORTE OU AZAR PARA O CAMPEÃO AFRICANO

O facto das “alvi-negras” terem na primeira fase da prova ficado num grupo em que nenhum dos adversários, nomeadamente KCC (Uganda), CSA (Costa do Marfim), APR (Uganda), Vita Club (Congo) e KPA (Quénia) é candidato ao título, pode não ser considerada de sorte grande, visto que na segunda fase, na qual só por um milando não marcará presença, a equipa moçambicana não escapará a despiques com um dos seus principais concorrentes, a saber: 1º de Agosto da Angola, First Bank da Nigéria e Djoliba do Mali, equipas que ficaram inseridas no Grupo A.

A julgar pelo valor dos adversários, é provável que Nazir Salé poupe algumas das atletas mais influentes da equipa, casos de Deolinda Ngulela, Anabela Cossa, Kátia Halar e Diarra Desai. Será, tudo indica, uma primeira fase em que as comandadas de Nazir passearão a classe, mas sempre guardando baterias para a derradeira fase, aquela em que deverá colocar em campo todo o seu potencial.

O Ports Authority do Quénia é “a priori” a formação que travará um duelo mais renhido com as “alvi-negras”, não só porque jogará diante do seu público, mas também pelas habituais presenças em fases finais.

Mas os grandes embates, da primeira fase, estão reservados para a o Grupo B, com o 1º de Agosto, First Bank e Djoliba a digladiarem-se pela primeira posição.

Apuram-se para a segunda fase (quartos-de-final) os primeiros quatro classificados de cada grupo. Eis o modelo de cruzamento: 1º do G-A vs 4º G-B; 4º G – A vs 1º do G-A; 2º G-A vs 3º G-B e 2º G-B vs 3º G-A

GRUPO A: 1º de Agosto (Angola), ABC (Costa do Marfim), First Bank (Nigéria), Djoliba (Mali), Radi (Congo), Sonatra (Madagáscar) e Eagles Wings (Quénia).

GRUPO B: Desportivo (Moçambique), KCC (Uganda), CSA (Costa do Marfim), APR (Uganda) e VClub (Congo) e KPA (Quénia).

LIGA NACIONAL DE BASQUETEBOL SÉNIOR MASCULINO - Costa do Sol em Quelimane procura fugir à concorrência


O COSTA do Sol joga hoje frente à A Politécnica, a partir das 19.30 horas, no pavilhão da Favezal de Quelimane, uma cartada importante nas suas contas para o apuramento para os “play-off” da Liga Nacional de Basquetebol Sénior Masculino. O encontro é pontuável para 12ª jornada, que deveria ter se realizado há duas semanas, tendo ficado suspensa devido a problemas organizacionais.

À entrada para esta ronda, Os “canarinhos” ocupam a terceira posição com 18 pontos, os mesmos que o Desportivo. Por isso, uma vitória os colocará isolados no terceiro posto e com boas perspectivas de assegurarem um lugar nos “play-off”, onde já estão o Ferroviário de Maputo e Maxaquene. O Costa do Sol tem, aliás, tudo a seu favor para contabilizar mais dois pontos na sua deslocação a Quelimane, visto que o adversário tem denotado muitas fragilidades.

Para a mesma jornada, o Maxaquene joga também ante a A Politécnica. O encontro realiza-se amanhã a partir das 19.30 horas no mesmo local, sendo que em caso de triunfo os “tricolores” passam a ser os novos líderes da prova, algo que a principio virá a concretizar-se.

Entretanto, a luta pelas duas vagas em aberto para a próxima fase, para além do Desportivo e Costa do Sol, integra o Ferroviário da Beira, que na próxima semana irá a Quelimane (26 de Novembro) medir forças com Apolitécnica, em mais um desafio em atraso.

Mas é no dia 29 de Novembro que está agendado o sensacional confronto entre o Desportivo e o Costa do Sol, naquele que será o jogo do tudo ou nada para ambas as formações, enquanto o Ferroviário da Beira ombreia com o Desportivo da mesma região.

Refira-se, que apuram-se para os “play-off” as quatro primeiras equipas.

JOGOS - 12ª JORNADA (ATRASO)

HOJE

Pavilhão Favezal de Quelimane

19:30 h - A Politécnica de Quelimane x Costa do Sol

AMANHÃ

Pavilhão Favezal de Quelimane

19:30 h - A Politécnica de Quelimane x Maxaquene

LIGA NACIONAL DE BASQUETEBOL SÉNIOR MASCULINO - Costa do Sol em Quelimane procura fugir à concorrência


O COSTA do Sol joga hoje frente à A Politécnica, a partir das 19.30 horas, no pavilhão da Favezal de Quelimane, uma cartada importante nas suas contas para o apuramento para os “play-off” da Liga Nacional de Basquetebol Sénior Masculino. O encontro é pontuável para 12ª jornada, que deveria ter se realizado há duas semanas, tendo ficado suspensa devido a problemas organizacionais.

À entrada para esta ronda, Os “canarinhos” ocupam a terceira posição com 18 pontos, os mesmos que o Desportivo. Por isso, uma vitória os colocará isolados no terceiro posto e com boas perspectivas de assegurarem um lugar nos “play-off”, onde já estão o Ferroviário de Maputo e Maxaquene. O Costa do Sol tem, aliás, tudo a seu favor para contabilizar mais dois pontos na sua deslocação a Quelimane, visto que o adversário tem denotado muitas fragilidades.

Para a mesma jornada, o Maxaquene joga também ante a A Politécnica. O encontro realiza-se amanhã a partir das 19.30 horas no mesmo local, sendo que em caso de triunfo os “tricolores” passam a ser os novos líderes da prova, algo que a principio virá a concretizar-se.

Entretanto, a luta pelas duas vagas em aberto para a próxima fase, para além do Desportivo e Costa do Sol, integra o Ferroviário da Beira, que na próxima semana irá a Quelimane (26 de Novembro) medir forças com Apolitécnica, em mais um desafio em atraso.

Mas é no dia 29 de Novembro que está agendado o sensacional confronto entre o Desportivo e o Costa do Sol, naquele que será o jogo do tudo ou nada para ambas as formações, enquanto o Ferroviário da Beira ombreia com o Desportivo da mesma região.

Refira-se, que apuram-se para os “play-off” as quatro primeiras equipas.

JOGOS - 12ª JORNADA (ATRASO)

HOJE

Pavilhão Favezal de Quelimane

19:30 h - A Politécnica de Quelimane x Costa do Sol

AMANHÃ

Pavilhão Favezal de Quelimane

19:30 h - A Politécnica de Quelimane x Maxaquene

TAÇA DOS CAMPEÕES AFRICANOS DE BASQUETEBOL SÉNIOR MASCULINO - Angolanos deixam Ferroviários pelo caminho

MOÇAMBIQUE não estará representado na Fase Final da Taça dos Campeões Africanos de Basquetebol em seniores masculinos, depois da eliminação, quarta-feira, do Ferroviário de Maputo e da Beira frente aos angolanos do 1º de Agosto e o ASA, respectivamente, em partidas das meias-finais de apuramento da zona VI, disputados em Lusaka, Zâmbia.

O Ferroviário de Maputo, que tinha pela frente o adversário mais forte, o 1º de Agosto, perdeu, por 61-94, enquanto o da Beira não resistiu ao melhor básquete dos aviadores, tendo sido derrotado por 58-73.

Os dois representantes angolanos estão apurados para a final da Taça de África dos Clubes Campeões, marcada para Dezembro na Tunísia, enquanto o Ferroviário de Maputo e Beira disputam o terceiro lugar, que não dá direito a carimbarem passaporte para Tunis.

TAÇA DOS CAMPEÕES AFRICANOS DE BASQUETEBOL SÉNIOR MASCULINO - Angolanos deixam Ferroviários pelo caminho

MOÇAMBIQUE não estará representado na Fase Final da Taça dos Campeões Africanos de Basquetebol em seniores masculinos, depois da eliminação, quarta-feira, do Ferroviário de Maputo e da Beira frente aos angolanos do 1º de Agosto e o ASA, respectivamente, em partidas das meias-finais de apuramento da zona VI, disputados em Lusaka, Zâmbia.

O Ferroviário de Maputo, que tinha pela frente o adversário mais forte, o 1º de Agosto, perdeu, por 61-94, enquanto o da Beira não resistiu ao melhor básquete dos aviadores, tendo sido derrotado por 58-73.

Os dois representantes angolanos estão apurados para a final da Taça de África dos Clubes Campeões, marcada para Dezembro na Tunísia, enquanto o Ferroviário de Maputo e Beira disputam o terceiro lugar, que não dá direito a carimbarem passaporte para Tunis.

TAÇA DOS CAMPEÕES AFRICANOS DE BASQUETEBOL - 1º de Agosto e First Bank preparados para a batalha


O VICE-CAMPEÃO do ano passado, 1º de Agosto de Angola, e o First Bank, da Nigéria, um dos potenciais candidatos à conquista da 14 ª edição do Campeonato Africano dos Clubes Campeões calharam no mesmo grupo.

Ambos os treinadores, Higim Garcia (1º de Agosto) e Adewumnmi Aderemi (First Bank) declararam após o primeiro treino realizado no ginásio do Estádio Nyayo estarem preparados para a batalha. Ambos traçam a mesma meta: vencer a competição.

As duas equipas chegaram à capital queniana na terça-feira e já estão acomodadas, depois de viagens cansativas, sobretudo o 1º de Agosto, que teve que fazer escala na Etiópia.

O treinador da equipa, momentos depois da sua chegada a Nairobi, foi claro nos seus objectivos: “estamos aqui para vencer a competição. Até aqui tudo correu bem, não temos nenhum problema. Estamos prontos para a batalha”.

Já o treinador do First Bank, Aderemi, que conta nas suas fileiras com algumas estrelas, como a ex-jogadora profissional da Liga Norte-Americana (WNBA), Mfon Udoka, está optimista sobre o desempenho das suas atletas, que segundo ele têm muita experiência, e é com essas armas que vai lutar para ganhar o troféu, depois de ter tido uma má prestação em Maputo.

"Nós fizemos um mau torneio em Maputo no ano passado, mas prometo que este ano vamos fazer muito melhor. Tivemos um bom treino e as minhas jogadoras estão prontas para enfrentar qualquer equipa”, afirmou Aderemi.

TAÇA DOS CAMPEÕES AFRICANOS DE BASQUETEBOL - 1º de Agosto e First Bank preparados para a batalha


O VICE-CAMPEÃO do ano passado, 1º de Agosto de Angola, e o First Bank, da Nigéria, um dos potenciais candidatos à conquista da 14 ª edição do Campeonato Africano dos Clubes Campeões calharam no mesmo grupo.

Ambos os treinadores, Higim Garcia (1º de Agosto) e Adewumnmi Aderemi (First Bank) declararam após o primeiro treino realizado no ginásio do Estádio Nyayo estarem preparados para a batalha. Ambos traçam a mesma meta: vencer a competição.

As duas equipas chegaram à capital queniana na terça-feira e já estão acomodadas, depois de viagens cansativas, sobretudo o 1º de Agosto, que teve que fazer escala na Etiópia.

O treinador da equipa, momentos depois da sua chegada a Nairobi, foi claro nos seus objectivos: “estamos aqui para vencer a competição. Até aqui tudo correu bem, não temos nenhum problema. Estamos prontos para a batalha”.

Já o treinador do First Bank, Aderemi, que conta nas suas fileiras com algumas estrelas, como a ex-jogadora profissional da Liga Norte-Americana (WNBA), Mfon Udoka, está optimista sobre o desempenho das suas atletas, que segundo ele têm muita experiência, e é com essas armas que vai lutar para ganhar o troféu, depois de ter tido uma má prestação em Maputo.

"Nós fizemos um mau torneio em Maputo no ano passado, mas prometo que este ano vamos fazer muito melhor. Tivemos um bom treino e as minhas jogadoras estão prontas para enfrentar qualquer equipa”, afirmou Aderemi.

TAÇA MOÇAMBIQUE/MCEL - Final inédita é domingo


NÃO há memória de uma final entre Atlético Muçulmano e Chingale de Tete na História do futebol moçambicano. Contra todas as expectativas ambas as equipas chegaram a final, de forma merecida, diga-se em abono da verdade, e no domingo vão esgrimir forças, a partir das 15.00 horas, no campo do Costa do Sol, pelo canecão (Taça de Moçambique mcel).

Pelo caminho foram ficando aqueles que eram “a priori” apontados como os potenciais favoritos à conquista do ceptro, nomeadamente Costa do Sol, detentor do título, Ferroviário de Maputo, Maxaquene e Desportivo, ou mesmo o Ferroviário de Nampula finalista vencido do ano passado.

Atlético e Chingale, com alguma ousadia e sorte à mistura, foram jogo-a-jogo mostrando que eram sérios favoritos a marcarem presença na final. Nas meias-finais os muçulmanos foram a Nampula derrotar o Ferroviário local, por 2-1, enquanto os tetenses venceram, em casa, o Ferroviário da Beira, por 1-0.

Numa análise àquilo que o Atlético e o Chingale podem oferecer ao público que acorrerá ao campo do Costa do Sol, pode-se dizer que o espectáculo está garantido, se se atender que as duas equipas apresentaram um futebol alegre, de ataque, o que faz antever uma partida com golos, sendo que o Atlético parte super moralizado.

É que os comandados de Arnaldo Salvado venceram por duas vezes o Chingale, em jogos do Moçambola, pelo ponto de vista anímico, pode-se dizer que o Atlético está em vantagem. O facto de terem perdido o título do Moçambola no passado domingo a favor do Ferroviário pode funcionar como um catalizador extra, já depois de uma época excelente, os muçulmanos têm neste jogo a única oportunidade para coroarem a sua prestação.

Mas é preciso frisar que o Chingale não vem a Maputo passear. Mostrou nos desafios realizados na capital do país, frente ao Desportivo e Ferroviário, tendo conseguido empatar, após realizar boas prestações, ter equipa para sonhar em erguer o troféu., até porque tem mais experiência nesta competição.

VENCEDORES DA TAÇA MOÇAMBIQUE


1978 Maxaquene

1979 Palmeiras de Beira

1980 Costa do Sol

1981 Maxaquene

1982 Ferroviário de Maputo

1983 Desportivo de Maputo

1984 Costa do Sol

1986 Estrela Vermelha

1987 Maxaquene

1988 Costa do Sol

1989 Ferroviário de Maputo

1990 Matchedje

1991 Clube de Gaza

1992 Costa do Sol

1993 Ferroviário da Beira

1994 Maxaquene

1995 Costa do Sol

1995/96 Ferroviário de Maputo

1996/97 Maxaquene

1997/98 Costa do Sol

1998/99 Costa do Sol

1999/2000 Costa do Sol

2000/01 Maxaquene

2001/02 Costa do Sol

2003 Ferroviário de Nampula
2004 Ferroviário de Maputo

2005 Ferroviário de Beira

2006 Desportivo de Maputo

2007 Costa do Sol

TAÇA MOÇAMBIQUE/MCEL - Final inédita é domingo


NÃO há memória de uma final entre Atlético Muçulmano e Chingale de Tete na História do futebol moçambicano. Contra todas as expectativas ambas as equipas chegaram a final, de forma merecida, diga-se em abono da verdade, e no domingo vão esgrimir forças, a partir das 15.00 horas, no campo do Costa do Sol, pelo canecão (Taça de Moçambique mcel).

Pelo caminho foram ficando aqueles que eram “a priori” apontados como os potenciais favoritos à conquista do ceptro, nomeadamente Costa do Sol, detentor do título, Ferroviário de Maputo, Maxaquene e Desportivo, ou mesmo o Ferroviário de Nampula finalista vencido do ano passado.

Atlético e Chingale, com alguma ousadia e sorte à mistura, foram jogo-a-jogo mostrando que eram sérios favoritos a marcarem presença na final. Nas meias-finais os muçulmanos foram a Nampula derrotar o Ferroviário local, por 2-1, enquanto os tetenses venceram, em casa, o Ferroviário da Beira, por 1-0.

Numa análise àquilo que o Atlético e o Chingale podem oferecer ao público que acorrerá ao campo do Costa do Sol, pode-se dizer que o espectáculo está garantido, se se atender que as duas equipas apresentaram um futebol alegre, de ataque, o que faz antever uma partida com golos, sendo que o Atlético parte super moralizado.

É que os comandados de Arnaldo Salvado venceram por duas vezes o Chingale, em jogos do Moçambola, pelo ponto de vista anímico, pode-se dizer que o Atlético está em vantagem. O facto de terem perdido o título do Moçambola no passado domingo a favor do Ferroviário pode funcionar como um catalizador extra, já depois de uma época excelente, os muçulmanos têm neste jogo a única oportunidade para coroarem a sua prestação.

Mas é preciso frisar que o Chingale não vem a Maputo passear. Mostrou nos desafios realizados na capital do país, frente ao Desportivo e Ferroviário, tendo conseguido empatar, após realizar boas prestações, ter equipa para sonhar em erguer o troféu., até porque tem mais experiência nesta competição.

VENCEDORES DA TAÇA MOÇAMBIQUE


1978 Maxaquene

1979 Palmeiras de Beira

1980 Costa do Sol

1981 Maxaquene

1982 Ferroviário de Maputo

1983 Desportivo de Maputo

1984 Costa do Sol

1986 Estrela Vermelha

1987 Maxaquene

1988 Costa do Sol

1989 Ferroviário de Maputo

1990 Matchedje

1991 Clube de Gaza

1992 Costa do Sol

1993 Ferroviário da Beira

1994 Maxaquene

1995 Costa do Sol

1995/96 Ferroviário de Maputo

1996/97 Maxaquene

1997/98 Costa do Sol

1998/99 Costa do Sol

1999/2000 Costa do Sol

2000/01 Maxaquene

2001/02 Costa do Sol

2003 Ferroviário de Nampula
2004 Ferroviário de Maputo

2005 Ferroviário de Beira

2006 Desportivo de Maputo

2007 Costa do Sol

Futebol: Brasil sem dó nem piedade de Portugal


A SELECÇÃO de Portugal perdeu frente ao Brasil por 6-2, em partida amigável realizada na madrugada de quinta-feira, em Gama, arredores de Brasília.

Num encontro que assinalou a inauguração do remodelado Estádio Walmir Campelo Bezerra, conhecido por “Bezerrão”, Portugal até inaugurou a contenda por intermédio de Danny, mas não conseguiu fazer frente ao vendaval “canarinho”, onde Luís Fabiano apontou três golos, e viu repetido o resultado verificado num particular diante da Suécia há 53 anos, precisamente a 20 de Novembro de 1955. Nota ainda para a estreia de César Peixoto na selecção principal, ao substitiur Maninche a seis minutos do fim.

O conjunto luso, que ocupa o terceiro lugar no Grupo 1 de apuramento para o Mundial de 2010 a dois pontos da dupla de líderes constituída por Dinamarca e Hungria, averbou o quarto encontro seguido sem ganhar e terá forçosamente de melhorar quando recomeçar a caminhada até à África do Sul em território lusitano, frente à Suécia, a 28 de Março de 2009, embora antes, em Fevereiro, dispute ainda um amigável com a Finlândia.

RESULTADOS DE OUTROS JOGOS AMIGAVEIS

Espanha – Chile (3-0), Itália – Grécia (1-1), França – Uruguai (0-0), Alemanha - Inglaterra (1-2), Holanda - Suécia (3-1), Escócia – Argentina (0-1), África do Sul - Camarões (3-2), Israel - Costa do Marfim (2-2), Egipto – Benin (5-1), Ucrânia – Noruega (1-0), Roménia – Geórgia (2-1), Marrocos – Zâmbia (3-0), Dinamarca – País de Gales (0-1), Áustria – Turquia (2-4), Luxemburgo – Bélgica (1-1), Suíça – Finlândia (1-0) e Sérvia - Bulgária (6-1)

Futebol: Brasil sem dó nem piedade de Portugal


A SELECÇÃO de Portugal perdeu frente ao Brasil por 6-2, em partida amigável realizada na madrugada de quinta-feira, em Gama, arredores de Brasília.

Num encontro que assinalou a inauguração do remodelado Estádio Walmir Campelo Bezerra, conhecido por “Bezerrão”, Portugal até inaugurou a contenda por intermédio de Danny, mas não conseguiu fazer frente ao vendaval “canarinho”, onde Luís Fabiano apontou três golos, e viu repetido o resultado verificado num particular diante da Suécia há 53 anos, precisamente a 20 de Novembro de 1955. Nota ainda para a estreia de César Peixoto na selecção principal, ao substitiur Maninche a seis minutos do fim.

O conjunto luso, que ocupa o terceiro lugar no Grupo 1 de apuramento para o Mundial de 2010 a dois pontos da dupla de líderes constituída por Dinamarca e Hungria, averbou o quarto encontro seguido sem ganhar e terá forçosamente de melhorar quando recomeçar a caminhada até à África do Sul em território lusitano, frente à Suécia, a 28 de Março de 2009, embora antes, em Fevereiro, dispute ainda um amigável com a Finlândia.

RESULTADOS DE OUTROS JOGOS AMIGAVEIS

Espanha – Chile (3-0), Itália – Grécia (1-1), França – Uruguai (0-0), Alemanha - Inglaterra (1-2), Holanda - Suécia (3-1), Escócia – Argentina (0-1), África do Sul - Camarões (3-2), Israel - Costa do Marfim (2-2), Egipto – Benin (5-1), Ucrânia – Noruega (1-0), Roménia – Geórgia (2-1), Marrocos – Zâmbia (3-0), Dinamarca – País de Gales (0-1), Áustria – Turquia (2-4), Luxemburgo – Bélgica (1-1), Suíça – Finlândia (1-0) e Sérvia - Bulgária (6-1)

APONTAMENTO - Cadê a hospitalidade angolana!


A VI edição do torneio de futebol da Fundação Eduardo dos Santos (FESA) esteve longe de corresponder às expectativas que nos habituou e isso sufocou o reconhecimento que tem merecido dos países da região austral, que têm sido convidados para este evento, como é o caso de Moçambique. Tudo complicou-se logo à partida, quando a organização adiou a viagem das delegações de 12 para 13. A ligação para Luanda, a partir de Joanesburgo, estava prevista para as 10.30 horas da última quinta-feira, mas passou para as 15.00 horas. Tudo ficou complicado a partir desse momento.

Esse facto que complicou as comitivas, que já haviam adquirido passagens para se deslocarem mais cedo a Joanesburgo, de modo a cumprirem com as formalidades que são observadas antes do voo. As delegações acabaram chegando desnecessariamente por volta das 8.00 horas em Joanesburgo, donde só fizeram a ligação para Luanda às 16.10 horas. Fora a este cenário, é que os organizadores deste evento, só emitiram os bilhetes para a companhia área angolana – TAAG, por volta das 12.00 horas, o que contraria a informação que deram à Federação Moçambicana de Futebol (FMF), assegurando que os bilhetes já haviam sido emitidos dias antes da data da partida e que as delegações encontrariam disponíveis no Aroporto de Joanesburgo.

Estes constrangimentos concorreram para que as delegações chegassem por volta das 20.00 horas em Luanda, donde deveriam efectuar a ligação para Malange, no mesmo dia, tendo em conta que o torneio se iniciaria no dia seguinte, sexta-feira. Porém, isso acabou não acontecendo, pois os voos domésticos angolanos não fazem ligações nocturnas. Isso obrigou que as comitivas pernoitassem num dos condomínios em Luanda, para viajarem sexta-feira de manhã cedo para Malange, facto que provocou o adiamento do início do torneio para o dia seguinte, sábado.

Em Luanda, as delegações não foram recebidas por ninguém, senão os motoristas que os levaram para os condomínios, que não haviam sido antes preparados para acolher as visitas. Aliás, nem se quer havia sido preparada uma refeição para os hóspedes e isso só foi possível face a contestação dos visitantes, que questionavam a ausência da organização no local. Acabou sendo providenciado alguma coisa que não se pode considerar jantar, algo para enganar o estômago, isto já à alta noite.

Cedo, as delegações foram acordadas para se dirigirem ao Aeroporto de Luanda, para seguirem viajem para Malange. Mas, contra todas as expectativas, voltou a repetir-se o cenário de Joanesburgo. A organização não havia emitido os bilhetes e estava ausente do local, facto que inquietou mais uma vez as comitivas. Alguém da FESA apareceu lá para as 12:00 horas e para dizer que viajaríamos às 14:30 horas, chegados ao Aeroporto por volta das 7:00 horas. Para amainar os ânimos das comitivas, providenciou-se um pequeno-almoço antes da partida para Malange, num voo que durou cerca de uma hora.

ISOLADOS EM QUÉSSUA

Chegados a Malange, aguardávamos da tal cortesia que é oferecida aos visitantes, nomeadamente um lugar condigno para o alojamento e a aproximação entre as delegações convidadas. Para o espanto de todos, as delegações tiveram uma grande decepção quando aos poucos foram se apercebendo que estavam a ser deslocados para longe da cidade, onde poderiam contemplar a realidade que é a vivência duma província que está a reerguer-se depois de ter sido seriamente fustigada pela guerra. Aliás, pelo que constatámos, foi por este motivo que o patrono da FESA, o presidente Eduardo dos Santos, teria escolhido este local para acolher pela primeira vez o torneio, como forma de proporcionar um momento de convivência invulgar à juventude e a sociedade em geral daquela região do centro-norte de Angola.

Acabamos sendo desalojados da cidade para o Instituto Médio Agrário de Malange, em Quéssua, onde fomos cedidos parte de espaço onde estão internados os estudantes daquele estabelecimento de ensino. Ficámos impressionados quando soubemos que neste estabelecimento de ensino passaram figuras de destaque, como é o caso do presidente angolano. Porém, ficámos decepcionados com o tratamento que estávamos a ser submetidos. Veja só, todas as delegações foram alojadas em dormitórios, partilhando espaço comum, sem ar-condicionado e casas de banho condignas e sujeitas à febre amarela, que é uma doença muito comum naquele país da África Austral e que abunda mais nestas alturas de verão devido aos mosquitos.

Enquanto isso, a selecção angolana gozava do conforto do Hotel Palancas, no centro da capital provincial, onde esteve hospedada antes do início do torneio.

Nem as reclamações levantadas pelos chefes das respectivas delegações surtiram o efeito desejado, até que regressarmos à terra pátria.

COITADO DOS MAURICIANOS

Triste realidade esta, porque passaram os mauricianos, com quem a delegação moçambicana partilhou os momentos de aflição e desabafou na tentativa de entender por que razão os angolanos agiam daquela forma desumana, uma vez que foram eles que convidaram as selecções participantes no torneio para o evento, assumindo todas responsabilidades inerentes. Face aos constrangimentos registados desde a partida de Joanesburgo para Luanda e daqui para Malange, os mauricianos acabaram pagando caro, pois foram obrigados a pernoitarem nas cadeiras no Aeroporto de Joanesburgo, uma vez que não foram a tempo de conseguir fazer a ligação para as Maurícias na segunda-feira. A sua viagem só acabou acontecendo no dia seguinte, isto devido a desorganização dos angolanos.

Isso levou as três delegações a questionarem o por que do convite quando sabiam (os angolanos), que não estavam preparados para acolher o evento. A conclusão a que se chegou, depois de uma profunda análise da questão, é de que as pessoas encarregues pelo evento não estavam interessadas pela distinção, pelo grau de organização e brilho do evento, mas sim em dar por cumprida a missão, para satisfazer alguém que se acha dono desta nobre iniciativa e que, no seu entender, assumiu esta tarefa exemplar de contribuir com este gesto para unir a juventude da região austral e proporcionar-lhe o momento de troca de experiência. Porém, as pessoas que estiveram na organização da VI edição do torneio da FESA demonstraram que não estão interessadas em vergar para essa nobre missão, dai que se tenham distanciado das suas missões, submetendo-as a pessoas que não tinham nada a ver, de tal modo que o protocolo encarregue para tratar das delegações era simplesmente constituído por motoristas que, para além desta tarefa que lhes é peculiar, passaram a fazer tudo para atender as necessidades das delegações. Não tiveram receio de manifestar contra a triste situação por que estavam a passar, acabando por afirmar quenós estamos na mesma situação que vocês”.

Aliás, foram os “amigos motoristas” que deram o seu calor e simpatia aos convidados, partilhando consigo as dificuldades que encaravam dia-a-dia e, para o espanto das delegações visitantes, é que nenhum deles sabia dizer, quando questionado, quem estava à frente da organização do evento, a quem poderiam dirigir as devidas preocupações. Tudo terminava em reuniões técnicas, uma vez que os organizadores, ou seja, os gestores do evento estiveram longe das proximidades das delegações convidadas do princípio até ao fim. Foi uma situação bastante crítica pelas quais passaram as delegações da Suazilândia, Maurícias e Moçambique e, para o caso concreto desta última, houve motivos para se questionar que “afinal de contas onde está o sentido de irmandade que é evocada entre nós os moçambicanos e angolanos”.
  • SALVADOR NHANTUMBO

APONTAMENTO - Cadê a hospitalidade angolana!


A VI edição do torneio de futebol da Fundação Eduardo dos Santos (FESA) esteve longe de corresponder às expectativas que nos habituou e isso sufocou o reconhecimento que tem merecido dos países da região austral, que têm sido convidados para este evento, como é o caso de Moçambique. Tudo complicou-se logo à partida, quando a organização adiou a viagem das delegações de 12 para 13. A ligação para Luanda, a partir de Joanesburgo, estava prevista para as 10.30 horas da última quinta-feira, mas passou para as 15.00 horas. Tudo ficou complicado a partir desse momento.

Esse facto que complicou as comitivas, que já haviam adquirido passagens para se deslocarem mais cedo a Joanesburgo, de modo a cumprirem com as formalidades que são observadas antes do voo. As delegações acabaram chegando desnecessariamente por volta das 8.00 horas em Joanesburgo, donde só fizeram a ligação para Luanda às 16.10 horas. Fora a este cenário, é que os organizadores deste evento, só emitiram os bilhetes para a companhia área angolana – TAAG, por volta das 12.00 horas, o que contraria a informação que deram à Federação Moçambicana de Futebol (FMF), assegurando que os bilhetes já haviam sido emitidos dias antes da data da partida e que as delegações encontrariam disponíveis no Aroporto de Joanesburgo.

Estes constrangimentos concorreram para que as delegações chegassem por volta das 20.00 horas em Luanda, donde deveriam efectuar a ligação para Malange, no mesmo dia, tendo em conta que o torneio se iniciaria no dia seguinte, sexta-feira. Porém, isso acabou não acontecendo, pois os voos domésticos angolanos não fazem ligações nocturnas. Isso obrigou que as comitivas pernoitassem num dos condomínios em Luanda, para viajarem sexta-feira de manhã cedo para Malange, facto que provocou o adiamento do início do torneio para o dia seguinte, sábado.

Em Luanda, as delegações não foram recebidas por ninguém, senão os motoristas que os levaram para os condomínios, que não haviam sido antes preparados para acolher as visitas. Aliás, nem se quer havia sido preparada uma refeição para os hóspedes e isso só foi possível face a contestação dos visitantes, que questionavam a ausência da organização no local. Acabou sendo providenciado alguma coisa que não se pode considerar jantar, algo para enganar o estômago, isto já à alta noite.

Cedo, as delegações foram acordadas para se dirigirem ao Aeroporto de Luanda, para seguirem viajem para Malange. Mas, contra todas as expectativas, voltou a repetir-se o cenário de Joanesburgo. A organização não havia emitido os bilhetes e estava ausente do local, facto que inquietou mais uma vez as comitivas. Alguém da FESA apareceu lá para as 12:00 horas e para dizer que viajaríamos às 14:30 horas, chegados ao Aeroporto por volta das 7:00 horas. Para amainar os ânimos das comitivas, providenciou-se um pequeno-almoço antes da partida para Malange, num voo que durou cerca de uma hora.

ISOLADOS EM QUÉSSUA

Chegados a Malange, aguardávamos da tal cortesia que é oferecida aos visitantes, nomeadamente um lugar condigno para o alojamento e a aproximação entre as delegações convidadas. Para o espanto de todos, as delegações tiveram uma grande decepção quando aos poucos foram se apercebendo que estavam a ser deslocados para longe da cidade, onde poderiam contemplar a realidade que é a vivência duma província que está a reerguer-se depois de ter sido seriamente fustigada pela guerra. Aliás, pelo que constatámos, foi por este motivo que o patrono da FESA, o presidente Eduardo dos Santos, teria escolhido este local para acolher pela primeira vez o torneio, como forma de proporcionar um momento de convivência invulgar à juventude e a sociedade em geral daquela região do centro-norte de Angola.

Acabamos sendo desalojados da cidade para o Instituto Médio Agrário de Malange, em Quéssua, onde fomos cedidos parte de espaço onde estão internados os estudantes daquele estabelecimento de ensino. Ficámos impressionados quando soubemos que neste estabelecimento de ensino passaram figuras de destaque, como é o caso do presidente angolano. Porém, ficámos decepcionados com o tratamento que estávamos a ser submetidos. Veja só, todas as delegações foram alojadas em dormitórios, partilhando espaço comum, sem ar-condicionado e casas de banho condignas e sujeitas à febre amarela, que é uma doença muito comum naquele país da África Austral e que abunda mais nestas alturas de verão devido aos mosquitos.

Enquanto isso, a selecção angolana gozava do conforto do Hotel Palancas, no centro da capital provincial, onde esteve hospedada antes do início do torneio.

Nem as reclamações levantadas pelos chefes das respectivas delegações surtiram o efeito desejado, até que regressarmos à terra pátria.

COITADO DOS MAURICIANOS

Triste realidade esta, porque passaram os mauricianos, com quem a delegação moçambicana partilhou os momentos de aflição e desabafou na tentativa de entender por que razão os angolanos agiam daquela forma desumana, uma vez que foram eles que convidaram as selecções participantes no torneio para o evento, assumindo todas responsabilidades inerentes. Face aos constrangimentos registados desde a partida de Joanesburgo para Luanda e daqui para Malange, os mauricianos acabaram pagando caro, pois foram obrigados a pernoitarem nas cadeiras no Aeroporto de Joanesburgo, uma vez que não foram a tempo de conseguir fazer a ligação para as Maurícias na segunda-feira. A sua viagem só acabou acontecendo no dia seguinte, isto devido a desorganização dos angolanos.

Isso levou as três delegações a questionarem o por que do convite quando sabiam (os angolanos), que não estavam preparados para acolher o evento. A conclusão a que se chegou, depois de uma profunda análise da questão, é de que as pessoas encarregues pelo evento não estavam interessadas pela distinção, pelo grau de organização e brilho do evento, mas sim em dar por cumprida a missão, para satisfazer alguém que se acha dono desta nobre iniciativa e que, no seu entender, assumiu esta tarefa exemplar de contribuir com este gesto para unir a juventude da região austral e proporcionar-lhe o momento de troca de experiência. Porém, as pessoas que estiveram na organização da VI edição do torneio da FESA demonstraram que não estão interessadas em vergar para essa nobre missão, dai que se tenham distanciado das suas missões, submetendo-as a pessoas que não tinham nada a ver, de tal modo que o protocolo encarregue para tratar das delegações era simplesmente constituído por motoristas que, para além desta tarefa que lhes é peculiar, passaram a fazer tudo para atender as necessidades das delegações. Não tiveram receio de manifestar contra a triste situação por que estavam a passar, acabando por afirmar quenós estamos na mesma situação que vocês”.

Aliás, foram os “amigos motoristas” que deram o seu calor e simpatia aos convidados, partilhando consigo as dificuldades que encaravam dia-a-dia e, para o espanto das delegações visitantes, é que nenhum deles sabia dizer, quando questionado, quem estava à frente da organização do evento, a quem poderiam dirigir as devidas preocupações. Tudo terminava em reuniões técnicas, uma vez que os organizadores, ou seja, os gestores do evento estiveram longe das proximidades das delegações convidadas do princípio até ao fim. Foi uma situação bastante crítica pelas quais passaram as delegações da Suazilândia, Maurícias e Moçambique e, para o caso concreto desta última, houve motivos para se questionar que “afinal de contas onde está o sentido de irmandade que é evocada entre nós os moçambicanos e angolanos”.
  • SALVADOR NHANTUMBO

Futsal: Quem levantará o troféu?

AÍ está o embate mais apetecível de futsal a nível nacional e por isso o que catalisa mais atenções dos seus simpatizantes. Trata-se do duelo entre a Liga Muçulmana e o Desportivo, que terá lugar amanhã, a partir das 20.00 horas, no pavilhão do Maxaquene.

Este embate entre aquelas que são incontestavelmente as duas melhores equipas do país é visto com uma espécie de tira-teimas, uma vez que esta temporada a Liga e o Desportivo estão empatados em troféus. Os muçulmanos venceram recentemente o Campeonato da Cidade, enquanto os “alvi-negros” conquistarem o Torneio de Abertura, facto que remete para um “derby” que tem tudo para ser uma excelente propaganda da modalidade.

Os confrontos entre ambos, esta temporada, mostram um equilíbrio. No Campeonato da Cidade registaram-se dois empates na primeira e segunda voltas, cenário que hoje não poderá se repetir, visto que uma das equipas terá que ficar com o troféu.

Para chegarem à final, a Liga Muçulmana venceu o Paradise, por 2-1, enquanto o Desportivo passeou a sua classe frente ao MG, ganhando, por 4-0.

FEMININOS EM ACÇÃO

As equipas femininas do Paradise e da Liga Muçulmana disputarão igualmente a final da Taça Maputo. O desafio tem início às 19.00 e realiza-se no pavilhão do Maxaquene. O papa-troféus, o Paradise, é claramente o potencial favorito à conquista do “canecão”, o que a acontecer será o segundo da época, já que recentemente conquistou a prova mais cobiçada a nível da capital do país, o Campeonato da Cidade.

Futsal: Quem levantará o troféu?

AÍ está o embate mais apetecível de futsal a nível nacional e por isso o que catalisa mais atenções dos seus simpatizantes. Trata-se do duelo entre a Liga Muçulmana e o Desportivo, que terá lugar amanhã, a partir das 20.00 horas, no pavilhão do Maxaquene.

Este embate entre aquelas que são incontestavelmente as duas melhores equipas do país é visto com uma espécie de tira-teimas, uma vez que esta temporada a Liga e o Desportivo estão empatados em troféus. Os muçulmanos venceram recentemente o Campeonato da Cidade, enquanto os “alvi-negros” conquistarem o Torneio de Abertura, facto que remete para um “derby” que tem tudo para ser uma excelente propaganda da modalidade.

Os confrontos entre ambos, esta temporada, mostram um equilíbrio. No Campeonato da Cidade registaram-se dois empates na primeira e segunda voltas, cenário que hoje não poderá se repetir, visto que uma das equipas terá que ficar com o troféu.

Para chegarem à final, a Liga Muçulmana venceu o Paradise, por 2-1, enquanto o Desportivo passeou a sua classe frente ao MG, ganhando, por 4-0.

FEMININOS EM ACÇÃO

As equipas femininas do Paradise e da Liga Muçulmana disputarão igualmente a final da Taça Maputo. O desafio tem início às 19.00 e realiza-se no pavilhão do Maxaquene. O papa-troféus, o Paradise, é claramente o potencial favorito à conquista do “canecão”, o que a acontecer será o segundo da época, já que recentemente conquistou a prova mais cobiçada a nível da capital do país, o Campeonato da Cidade.