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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Taça dos Campeões de Basquetebol: Ferroviário de fortes ambições em Lusaka


É UM Ferroviário de Maputo com o objectivo muito bem delineado que de 15 a 22 do mês em curso marcará presença nas eliminatórias com vista ao acesso na fase final da 23ª edição da Taça dos Campeões de África em Basquetebol de seniores masculinos

A viagem para a capital zambiana, Lusaka, local onde se realiza a prova, está agendada para amanhã. Na bagagem, os “locomotivas” levam consigo um espírito de confiança e de querer fazer melhor do que na edição anterior; pelo menos a mensagem transmitida pelo treinador principal, Carlos Niquice (Bitcho) foi esta.

Estamos melhor do que estávamos quando disputamos as eliminatórias no ano passado. Na altura, a equipa estava mal preparada fisicamente. O campeonato estava no início e por isso não tínhamos ritmo competitivo para participar numa competição ao mais alto nível. Nesta altura, os jogadores já estão com muitos jogos nas pernas e em condições de lutar para estar na fase final”, considerou. A fase final realiza-se em Tunis, Tunísia, entre os dias 12 e 21 de Dezembro.

Carlos Niquice destacou o bom espírito anímico que caracteriza a equipa. “Os jogadores estão moralizados para participarem nesta competição. Estão ávidos por mostrar as suas qualidades e apagarem a má imagem deixada na edição passada. Acredito que vamos realizar uma boa prova”, anotou.

REFORÇOS BEM INTEGRADOS

A integração dos reforços sul-africanos, nomeadamente Neo Mothiba e Quinton Denyssen, não podia ser melhor, segundo refere Carlos Niquice। A prestação deles na equipa têm demonstrado que estão perfeitamente integrados no grupo e já jogam como se tivessem na equipa há muito mais tempo।


Estou satisfeito com a prestação dos reforços. Têm trabalhado muito em prol da equipa. A integração tem sido muito boa. Penso que as suas exibições nos jogos que o Ferroviário tem disputado falam por si. São jogadores a ter em conta em Lusaka e que poderão desempenhar um papel fulcral em Lusaka”, defendeu.

GERSON NOVELA EM DÚVIDA

Nesta altura, o poste Gerson Novela é a única baixa no departamento clínico dos “locomotivas”. Novela está lesionado e neste momento não poderá dar o seu contributo à equipa. No entanto, o técnico acredita na recuperação do atleta.

“Tenho fé na recuperação de Gerson Novela. Ele está lesionado mas acredito que pode recuperar a qualquer momento”, disse.

1º DE AGOSTO E ASA INSPIRAM MAIORES CUIDADOS

As equipas angolanas do 1º de Agosto e ASA são, para o técnico “locomotiva”, as que inspiram maiores cuidados na luta pelo apuramento para a fase final.

“Teremos pela frente adversários muito difíceis, mas acho que o 1º de Agosto e o ASA são os mais fortes e potenciais candidatos a irem a fase final. No entanto, penso que a desistência do Petro de Luanda é benéfica para nós, já que é menos um “colosso” no nosso caminho”, sublinhou.

Segundo o técnico será preciso ter também em conta as equipas zambianas, que na condição de anfitriãs quererão mostrar serviço, o mesmo acontecendo com as sul-africanas.

Taça dos Campeões de Basquetebol: Ferroviário de fortes ambições em Lusaka


É UM Ferroviário de Maputo com o objectivo muito bem delineado que de 15 a 22 do mês em curso marcará presença nas eliminatórias com vista ao acesso na fase final da 23ª edição da Taça dos Campeões de África em Basquetebol de seniores masculinos

A viagem para a capital zambiana, Lusaka, local onde se realiza a prova, está agendada para amanhã. Na bagagem, os “locomotivas” levam consigo um espírito de confiança e de querer fazer melhor do que na edição anterior; pelo menos a mensagem transmitida pelo treinador principal, Carlos Niquice (Bitcho) foi esta.

Estamos melhor do que estávamos quando disputamos as eliminatórias no ano passado. Na altura, a equipa estava mal preparada fisicamente. O campeonato estava no início e por isso não tínhamos ritmo competitivo para participar numa competição ao mais alto nível. Nesta altura, os jogadores já estão com muitos jogos nas pernas e em condições de lutar para estar na fase final”, considerou. A fase final realiza-se em Tunis, Tunísia, entre os dias 12 e 21 de Dezembro.

Carlos Niquice destacou o bom espírito anímico que caracteriza a equipa. “Os jogadores estão moralizados para participarem nesta competição. Estão ávidos por mostrar as suas qualidades e apagarem a má imagem deixada na edição passada. Acredito que vamos realizar uma boa prova”, anotou.

REFORÇOS BEM INTEGRADOS

A integração dos reforços sul-africanos, nomeadamente Neo Mothiba e Quinton Denyssen, não podia ser melhor, segundo refere Carlos Niquice। A prestação deles na equipa têm demonstrado que estão perfeitamente integrados no grupo e já jogam como se tivessem na equipa há muito mais tempo।


Estou satisfeito com a prestação dos reforços. Têm trabalhado muito em prol da equipa. A integração tem sido muito boa. Penso que as suas exibições nos jogos que o Ferroviário tem disputado falam por si. São jogadores a ter em conta em Lusaka e que poderão desempenhar um papel fulcral em Lusaka”, defendeu.

GERSON NOVELA EM DÚVIDA

Nesta altura, o poste Gerson Novela é a única baixa no departamento clínico dos “locomotivas”. Novela está lesionado e neste momento não poderá dar o seu contributo à equipa. No entanto, o técnico acredita na recuperação do atleta.

“Tenho fé na recuperação de Gerson Novela. Ele está lesionado mas acredito que pode recuperar a qualquer momento”, disse.

1º DE AGOSTO E ASA INSPIRAM MAIORES CUIDADOS

As equipas angolanas do 1º de Agosto e ASA são, para o técnico “locomotiva”, as que inspiram maiores cuidados na luta pelo apuramento para a fase final.

“Teremos pela frente adversários muito difíceis, mas acho que o 1º de Agosto e o ASA são os mais fortes e potenciais candidatos a irem a fase final. No entanto, penso que a desistência do Petro de Luanda é benéfica para nós, já que é menos um “colosso” no nosso caminho”, sublinhou.

Segundo o técnico será preciso ter também em conta as equipas zambianas, que na condição de anfitriãs quererão mostrar serviço, o mesmo acontecendo com as sul-africanas.

Torneio “Eduardo dos Santos”: “Mambinhas” de malas aviadas para Malange

A SELECÇÃO Nacional de Futebol de Sub-20 segue viagem esta manhã com destino à cidade angolana de Malange, onde participará de amanhã até 17 do corrente mês num torneio promovido pela Fundação Eduardo dos Santos (FESA).

Os “Mambinhas” partem confiantes e prometem trazer um resultado dignificante tendo em conta o trabalho que vêem realizando desde Setembro último, altura em que participaram no torneio alusivo à homenagem a Mário Coluna – “Troféu Mário Coluna” -, no Município de Viseu, em Portugal, tendo defrontado a sua congénere lusa.

O trabalho prosseguiu depois que regressaram de Portugal, tendo recebido de imediato um novo convite para participarem num outro torneio na Malásia, no mês passado, que envolveu sete selecções, cinco das quais asiáticas e duas africanas (Moçambique e Serra Leoa).

É nessa base que o técnico dos sub-20, Amade Chababe Amade, manifestou-se igualmente confiante no sucesso dos “Mambinhas” dado o nível de rodagem que os jogos amigáveis têm vindo a proporcionar à equipa, daí que promete bons resultados nos desafios que se seguem, a começar pelo torneio da FESA.

Torneio “Eduardo dos Santos”: “Mambinhas” de malas aviadas para Malange

A SELECÇÃO Nacional de Futebol de Sub-20 segue viagem esta manhã com destino à cidade angolana de Malange, onde participará de amanhã até 17 do corrente mês num torneio promovido pela Fundação Eduardo dos Santos (FESA).

Os “Mambinhas” partem confiantes e prometem trazer um resultado dignificante tendo em conta o trabalho que vêem realizando desde Setembro último, altura em que participaram no torneio alusivo à homenagem a Mário Coluna – “Troféu Mário Coluna” -, no Município de Viseu, em Portugal, tendo defrontado a sua congénere lusa.

O trabalho prosseguiu depois que regressaram de Portugal, tendo recebido de imediato um novo convite para participarem num outro torneio na Malásia, no mês passado, que envolveu sete selecções, cinco das quais asiáticas e duas africanas (Moçambique e Serra Leoa).

É nessa base que o técnico dos sub-20, Amade Chababe Amade, manifestou-se igualmente confiante no sucesso dos “Mambinhas” dado o nível de rodagem que os jogos amigáveis têm vindo a proporcionar à equipa, daí que promete bons resultados nos desafios que se seguem, a começar pelo torneio da FESA.

Circuito internacional de karts na Espanha: Bruno recordista em piso molhado

O PILOTO Bruno Campos bateu no último fim-de-semana o recorde em piso molhado no circuito internacional de karts de Alcaniz, na Espanha, tornando-se no primeiro moçambicano a cometer tal proeza num torneio de grande envergadura. Foi o tempo mais rápido jamais conseguido durante as qualificações em pista molhada, naquele circuito, que se realiza anualmente na cidade espanhola.

Bruno Campos integrou a equipa A da Selecção Nacional, que igualmente contou com os pilotos Rui Vilela e Pedro Perino, tendo ficado em 20º lugar na classificação da primeira prova, numa grelha de 34 karts. A outra equipa, constituída pelos pilotos Mauro Costa, Cláudio Ferreira e Gitanila Matos classificou-se em 27º na mesma grelha da segunda.

Com estes resultados, a Selecção Nacional esteve longe da expectativa com que partiu para o torneio e teria conseguido uma posição melhor que esta, mas o kart conduzido por Mauro Costa avariou durante o percurso, o que influenciou negativamente na prestação da equipa no geral.

O circuito de Alcaniz teve uma participação invulgar. Dos países que marcaram presença no torneio contam-se Canadá, Bélgica, Chile, Austrália, Portugal, Itália, França, Chipre, Finlândia, Grécia, Espanha, EUA, Paraguai, México e Argentina, tendo cada participado com duas equipas, com três pilotos cada.

Circuito internacional de karts na Espanha: Bruno recordista em piso molhado

O PILOTO Bruno Campos bateu no último fim-de-semana o recorde em piso molhado no circuito internacional de karts de Alcaniz, na Espanha, tornando-se no primeiro moçambicano a cometer tal proeza num torneio de grande envergadura. Foi o tempo mais rápido jamais conseguido durante as qualificações em pista molhada, naquele circuito, que se realiza anualmente na cidade espanhola.

Bruno Campos integrou a equipa A da Selecção Nacional, que igualmente contou com os pilotos Rui Vilela e Pedro Perino, tendo ficado em 20º lugar na classificação da primeira prova, numa grelha de 34 karts. A outra equipa, constituída pelos pilotos Mauro Costa, Cláudio Ferreira e Gitanila Matos classificou-se em 27º na mesma grelha da segunda.

Com estes resultados, a Selecção Nacional esteve longe da expectativa com que partiu para o torneio e teria conseguido uma posição melhor que esta, mas o kart conduzido por Mauro Costa avariou durante o percurso, o que influenciou negativamente na prestação da equipa no geral.

O circuito de Alcaniz teve uma participação invulgar. Dos países que marcaram presença no torneio contam-se Canadá, Bélgica, Chile, Austrália, Portugal, Itália, França, Chipre, Finlândia, Grécia, Espanha, EUA, Paraguai, México e Argentina, tendo cada participado com duas equipas, com três pilotos cada.

“Golfinhos Sprints” à espreita



VEM aí a primeira edição do “Meeting Internacional Golfinhos Sprints”, uma verdadeira festa de natação que se realiza este fim-de-semana, na piscina Raimundo Franisse, na Associação de Natação da Cidade de Maputo (ANCM).

O torneio, que é promovido pelo Golfinhos em coordenação com a ANCM, é alusivo ao 13º aniversário do Golfinhos e contará com a participação de mais de 200 nadadores federados e representantes de clubes de Maputo e Sofala e do Reino da Suazilândia.

Nele estarão em disputa provas de 50, 100 e 200 metros, em todos os estilos e durante três jornadas. As primeiras duas jornadas realizam no sábado e comportam 36 provas. A terceira e última disputam-se domingo e contemplam 16 provas, ao fim das quais se efectuará a cerimónia de premiação.

Uma fonte do clube disse à nossa Reportagem que o evento enquadra-se num esforço abrangente do clube visando elevar o nível de competitividade dos seus nadadores e da natação moçambicana no geral. Neste mesmo contexto, o Golfinhos participou no dia 1 de Novembro, em Nelspruit, Mpumalanga, no Torneio Valência Summer Gala 2008, onde se fez representar por 33 nadadores, que arrecadaram 15 medalhas de ouro, 24 de prata e 15 de bronze.

“Golfinhos Sprints” à espreita



VEM aí a primeira edição do “Meeting Internacional Golfinhos Sprints”, uma verdadeira festa de natação que se realiza este fim-de-semana, na piscina Raimundo Franisse, na Associação de Natação da Cidade de Maputo (ANCM).

O torneio, que é promovido pelo Golfinhos em coordenação com a ANCM, é alusivo ao 13º aniversário do Golfinhos e contará com a participação de mais de 200 nadadores federados e representantes de clubes de Maputo e Sofala e do Reino da Suazilândia.

Nele estarão em disputa provas de 50, 100 e 200 metros, em todos os estilos e durante três jornadas. As primeiras duas jornadas realizam no sábado e comportam 36 provas. A terceira e última disputam-se domingo e contemplam 16 provas, ao fim das quais se efectuará a cerimónia de premiação.

Uma fonte do clube disse à nossa Reportagem que o evento enquadra-se num esforço abrangente do clube visando elevar o nível de competitividade dos seus nadadores e da natação moçambicana no geral. Neste mesmo contexto, o Golfinhos participou no dia 1 de Novembro, em Nelspruit, Mpumalanga, no Torneio Valência Summer Gala 2008, onde se fez representar por 33 nadadores, que arrecadaram 15 medalhas de ouro, 24 de prata e 15 de bronze.

Salário de Cristriano Ronaldo pode subir para 209 mil euros mensais


O CRAQUE português Cristiano Ronaldo, caso as conversações que estarão a decorrer entre o seu empresário, Jorge Mendes, e os responsáveis do Manchester United tenham um final feliz, poderá ver o seu salário semanal subir de 120 mil libras semanais (cerca de 147 mil euros) para 170 mil libras (209 mil euros).

De acordo com o jornal inglês "Daily Mirror", Jorge Mendes esteve em Manchester na segunda-feira. No encontro, sempre segundo a publicação inglesa, o agente português procurou saber se os responsáveis do “red devils” estão dispostos a rever as condições do actual contrato do jogador, algo que passaria, naturalmente, por um aumento no seu salário.

O Manchester United, contudo, estará pouco disposto a melhorar as condições do contrato em vigor, válido por cinco anos e assinado em Abril de 2007. Acima de tudo, os responsáveis do clube inglês, acrescenta o “Daily Mail”, temem o efeito bola de neve, já que jogadores como Wayne Rooney e Rio Ferdinand também iriam pedir a revisão dos seus contratos.

No último defeso Cristiano Ronaldo foi fortemente assediado pelo Real Madrid, mas o negócio não se concretizou e o craque português permaneceu no Manchester United, onde continua a ser um dos jogadores mais influentes da equipa.

Salário de Cristriano Ronaldo pode subir para 209 mil euros mensais


O CRAQUE português Cristiano Ronaldo, caso as conversações que estarão a decorrer entre o seu empresário, Jorge Mendes, e os responsáveis do Manchester United tenham um final feliz, poderá ver o seu salário semanal subir de 120 mil libras semanais (cerca de 147 mil euros) para 170 mil libras (209 mil euros).

De acordo com o jornal inglês "Daily Mirror", Jorge Mendes esteve em Manchester na segunda-feira. No encontro, sempre segundo a publicação inglesa, o agente português procurou saber se os responsáveis do “red devils” estão dispostos a rever as condições do actual contrato do jogador, algo que passaria, naturalmente, por um aumento no seu salário.

O Manchester United, contudo, estará pouco disposto a melhorar as condições do contrato em vigor, válido por cinco anos e assinado em Abril de 2007. Acima de tudo, os responsáveis do clube inglês, acrescenta o “Daily Mail”, temem o efeito bola de neve, já que jogadores como Wayne Rooney e Rio Ferdinand também iriam pedir a revisão dos seus contratos.

No último defeso Cristiano Ronaldo foi fortemente assediado pelo Real Madrid, mas o negócio não se concretizou e o craque português permaneceu no Manchester United, onde continua a ser um dos jogadores mais influentes da equipa.

Nova vida para o grande herói argentino: Maradona reinventa selecção à sua imagem


"TANTAS vezes me mataram, tantas vezes morri”, poderia cantarolar Diego Maradona a canção que imortalizou a voz de Mercedes Sosa. E o homem que se reinventou a si mesmo mil vezes, deixou claro desde o pontapé de saída como seleccionador nacional que idealiza uma selecção argentina à sua imagem e semelhança.

"A única coisa que importa aqui é a camisola (…) Os jogadores têm de demonstrar vontade de estar na selecção”, afirmou o herói do título Mundial no México-86, sentado ao lado do “pai da criatura” campeã há 22 anos, o novo secretário técnico, Carlos Bilardo.

Se há algo que nunca faltou na vida de Maradona, para o bem e para o mal, foi a paixão (como prova o facto de ter terminado o Mundial de Itália a jogar com grave lesão num tornozelo). A paixão que entregava em campo em doses iguais à sua fantástica técnica e a mesma que o conduziu à beira do abismo autodestrutivo, por via das drogas ou do álcool.

Um interessante jogo de diferenças permite chegar a algumas conclusões sobre a matiz que terá a “era de Diego” à frente da selecção albi-celeste. No seu primeiro contacto oficial com a imprensa no novo cargo, Maradona não teve necessidade de falar - e ninguém lhe colocou a questão – sobre questões tácticas, tão distante está de Marcelo Bielsa e das suas obsessões, como o seu fato negro às riscas em contraste com a roupa desportiva que vestia sempre o agora seleccionador do Chile.

“Não tenho medo de que me caia a coroa. Estamos perante uma mini-crise e seria um cobarde se não estivesse aqui. Eu sou do povo”, respondeu, mais desde as vísceras do que da cabeça, quando lhe perguntaram se não se estava a expor demasiado para derrubar o mito criado à sua volta, por obra e graça de um par de resultados desfavoráveis.

Sentimento, gozo: Maradona pretende para os seus jogadores o mesmo que sentia dentro do campo, tão distinto do que a selecção vinha transmitindo, mais próximo de um trabalho burocrático do que da imaginação ao serviço de ganhar, gostar e talvez golear.

”Quero que desfrutem, que façam do futebol uma diversão dentro do campo. Não lhe pedirei nada mais do que lhes pediram os outros (técnicos) mas com o meu livrito”, argumentou o antigo “Pelusa”, que conseguiu, claro está, o que nenhum dos seus antecessores foi capaz: que a imprensa de todo o mundo colocasse câmaras e microfones a granel num lugar até agora ignorado fora das fronteiras argentinas – o moderno centro de treinos que a selecção tem na localidade de Ezeiza.

Maradona clarificou que para a “selecção não existem amigáveis, apenas jogos internacionais” e que os futebolistas que actuam no campeonato argentino terão tantas hipóteses como aqueles que jogam no exterior. “Não sou um seleccionador, apenas um treinador que quer estar acima (dos jogadores)”, completou a terceira diferença em relação ao ideal preconizado pelo seu antecessor, Alfio Basile, que deixou a selecção envolta num mar de dúvidas e numa situação perigosa quanto à qualificação para o Mundial-2010.

Longe também da circunspecção com rasgos de timidez dissimulada de outro dos seus predecessores, José Pekerman, e da tensão que denotava ultimamente o vozeirão de Basile em cada aparição pública, o duo Bilardo-Maradona desfrutou de uma apresentação de acordo com as suas características histriónicas, numa conferência de imprensa matizada com anedotas e gargalhadas, mais caótica do que formal.

E assim como a orgulhosa razão pode disfarçar-se do que designamos por lógica, a paixão – sempre com as pulsações aceleradas – não serve para ocultar as contradições. Talvez por isso, perscrutando as críticas que podem surgir, enquanto Bilardo afirmava esperar “pancada, porque te torna mais forte”, Maradona – para um general pouco contemplativo com os seus detractores – argumentava que o “mundo futebolístico” - numa alusão à imprensa – pode não estar feliz com a sua designação em função “de uma reportagem que autorizas ou não”.

Maradona, inventor do futebol sem licença um século depois dos ingleses terem registado a patente, assegura que o seu desembarque na selecção como treinador chega no “melhor momento” da sua vida, precisamente quando, “como a cigarra”, poderia afirmar “graças dou à desgraça e à mão com um punhal, porque me matou tão mal e segui cantando”.

  • Record

Nova vida para o grande herói argentino: Maradona reinventa selecção à sua imagem


"TANTAS vezes me mataram, tantas vezes morri”, poderia cantarolar Diego Maradona a canção que imortalizou a voz de Mercedes Sosa. E o homem que se reinventou a si mesmo mil vezes, deixou claro desde o pontapé de saída como seleccionador nacional que idealiza uma selecção argentina à sua imagem e semelhança.

"A única coisa que importa aqui é a camisola (…) Os jogadores têm de demonstrar vontade de estar na selecção”, afirmou o herói do título Mundial no México-86, sentado ao lado do “pai da criatura” campeã há 22 anos, o novo secretário técnico, Carlos Bilardo.

Se há algo que nunca faltou na vida de Maradona, para o bem e para o mal, foi a paixão (como prova o facto de ter terminado o Mundial de Itália a jogar com grave lesão num tornozelo). A paixão que entregava em campo em doses iguais à sua fantástica técnica e a mesma que o conduziu à beira do abismo autodestrutivo, por via das drogas ou do álcool.

Um interessante jogo de diferenças permite chegar a algumas conclusões sobre a matiz que terá a “era de Diego” à frente da selecção albi-celeste. No seu primeiro contacto oficial com a imprensa no novo cargo, Maradona não teve necessidade de falar - e ninguém lhe colocou a questão – sobre questões tácticas, tão distante está de Marcelo Bielsa e das suas obsessões, como o seu fato negro às riscas em contraste com a roupa desportiva que vestia sempre o agora seleccionador do Chile.

“Não tenho medo de que me caia a coroa. Estamos perante uma mini-crise e seria um cobarde se não estivesse aqui. Eu sou do povo”, respondeu, mais desde as vísceras do que da cabeça, quando lhe perguntaram se não se estava a expor demasiado para derrubar o mito criado à sua volta, por obra e graça de um par de resultados desfavoráveis.

Sentimento, gozo: Maradona pretende para os seus jogadores o mesmo que sentia dentro do campo, tão distinto do que a selecção vinha transmitindo, mais próximo de um trabalho burocrático do que da imaginação ao serviço de ganhar, gostar e talvez golear.

”Quero que desfrutem, que façam do futebol uma diversão dentro do campo. Não lhe pedirei nada mais do que lhes pediram os outros (técnicos) mas com o meu livrito”, argumentou o antigo “Pelusa”, que conseguiu, claro está, o que nenhum dos seus antecessores foi capaz: que a imprensa de todo o mundo colocasse câmaras e microfones a granel num lugar até agora ignorado fora das fronteiras argentinas – o moderno centro de treinos que a selecção tem na localidade de Ezeiza.

Maradona clarificou que para a “selecção não existem amigáveis, apenas jogos internacionais” e que os futebolistas que actuam no campeonato argentino terão tantas hipóteses como aqueles que jogam no exterior. “Não sou um seleccionador, apenas um treinador que quer estar acima (dos jogadores)”, completou a terceira diferença em relação ao ideal preconizado pelo seu antecessor, Alfio Basile, que deixou a selecção envolta num mar de dúvidas e numa situação perigosa quanto à qualificação para o Mundial-2010.

Longe também da circunspecção com rasgos de timidez dissimulada de outro dos seus predecessores, José Pekerman, e da tensão que denotava ultimamente o vozeirão de Basile em cada aparição pública, o duo Bilardo-Maradona desfrutou de uma apresentação de acordo com as suas características histriónicas, numa conferência de imprensa matizada com anedotas e gargalhadas, mais caótica do que formal.

E assim como a orgulhosa razão pode disfarçar-se do que designamos por lógica, a paixão – sempre com as pulsações aceleradas – não serve para ocultar as contradições. Talvez por isso, perscrutando as críticas que podem surgir, enquanto Bilardo afirmava esperar “pancada, porque te torna mais forte”, Maradona – para um general pouco contemplativo com os seus detractores – argumentava que o “mundo futebolístico” - numa alusão à imprensa – pode não estar feliz com a sua designação em função “de uma reportagem que autorizas ou não”.

Maradona, inventor do futebol sem licença um século depois dos ingleses terem registado a patente, assegura que o seu desembarque na selecção como treinador chega no “melhor momento” da sua vida, precisamente quando, “como a cigarra”, poderia afirmar “graças dou à desgraça e à mão com um punhal, porque me matou tão mal e segui cantando”.

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Bola de Ouro: Zidane escolhe Ronaldo Henry aposta em Messi


ZINEDINE Zidane não tem muitas dúvidas na hora de escolher um favorito para vencer a “Bola de Ouro”, prémio de melhor jogador atribuído anualmente pela France Football: Cristiano Ronaldo.

“Depois de tudo o que ganhou este ano, penso que ele é o favorito”, disse o antigo organizador de jogo da selecção francesa, entretanto reformado, que arrecadou o troféu em 1998.

Campeão de Inglaterra e vencedor da Liga dos Campeões, Bota de Ouro Europeu e melhor marcador da prova milionária, o português somou ainda uma série de prémios individuais ao longo do ano.

Thierry Henry, por seu turno, diz que reforçou a sua opinião a favor de Lionel Messi, na corrida ao prémio, depois de ver o Arsenal-Manchester United de sábado. O avançado francês, actualmente no Barcelona, viu a exibição de Cristiano Ronaldo e concluiu que o seu companheiro de equipa é muito melhor.

“Depois de ver o Arsenal-Manchester United, insisto que Cristiano Ronaldo é uma coisa e Messi outra. Messi é o melhor. O que faz é de outro mundo”, considerou Henry, citado pela imprensa inglesa, para reforçar a sua conclusão: “É excepcional. O Messi merece ganhar a “Bola de Ouro” este ano”.

Bola de Ouro: Zidane escolhe Ronaldo Henry aposta em Messi


ZINEDINE Zidane não tem muitas dúvidas na hora de escolher um favorito para vencer a “Bola de Ouro”, prémio de melhor jogador atribuído anualmente pela France Football: Cristiano Ronaldo.

“Depois de tudo o que ganhou este ano, penso que ele é o favorito”, disse o antigo organizador de jogo da selecção francesa, entretanto reformado, que arrecadou o troféu em 1998.

Campeão de Inglaterra e vencedor da Liga dos Campeões, Bota de Ouro Europeu e melhor marcador da prova milionária, o português somou ainda uma série de prémios individuais ao longo do ano.

Thierry Henry, por seu turno, diz que reforçou a sua opinião a favor de Lionel Messi, na corrida ao prémio, depois de ver o Arsenal-Manchester United de sábado. O avançado francês, actualmente no Barcelona, viu a exibição de Cristiano Ronaldo e concluiu que o seu companheiro de equipa é muito melhor.

“Depois de ver o Arsenal-Manchester United, insisto que Cristiano Ronaldo é uma coisa e Messi outra. Messi é o melhor. O que faz é de outro mundo”, considerou Henry, citado pela imprensa inglesa, para reforçar a sua conclusão: “É excepcional. O Messi merece ganhar a “Bola de Ouro” este ano”.

TAÇA DO REI : Real Madrid eliminado por equipa da II Divisão B


DESILUSÃO enorme para o Real Madrid, na noite de terça-feira, no Santiago Bernabéu. Os “merengues” venceram o Real Unión por 4-3, mas foram eliminados da Taça do Rei pela equipa da II Divisão B. Um grande escândalo, que nem o hat-trick de Raúl e a boa entrada do jovem Bueno conseguiram evitar. Pepe está lesionado e não jogou.

A eliminatória da Taça do Rei tinha começado com um 3-2 a favor dos bascos em Irun há duas semanas e a equipa de Schuster estava obrigada a vencer para seguir para a quinta ronda. Começou mal. Aos 14 minutos, o Real Unión festejava o seu primeiro golo: cruzamento ao segundo poste, Michel Salgado hesita e Abasolo atira forte, sem hipóteses para Dudek.

Os bicampeões espanhóis demoravam a reagir, mas o 1-1 chegava aos 36 minutos por Raúl, com o primeiro de três remates certeiros. Um chapéu de cabeça ao guarda-redes adversário, que ficou a meio caminho depois de jogada de Marcelo. Intervalo. Havia 45 minutos mais para jogar melhor.

Não foi o que aconteceu. Aos 49, o inacreditável 1-2. Buraco enorme no miolo, que Salcedo não desperdiçou para bater Dudek pela segunda vez. O Real, ferido, reagia logo a seguir: Sneijder para Saviola, Saviola para Raúl e era só empurrar. 2-2.

Agora só dava Madrid. O jovem Bueno, entrado aos 60 para o lugar de Drenthe, acertou oito minutos depois, um forte remate em zona frontal, fazendo a bola entrar pela terceira vez na baliza rival. A eliminatória estava igualada, só faltava mais um e chegaria, por intermédio de Raúl, após simulação de Bueno. Faltavam 14 minutos para os 90 e os “merengues” só tinham de aguentar. Pela primeira vez estavam na frente da eliminatória.

Aconteceu o inesperado. Minuto 90. Eneko Romo cabeceou para o golo da sua vida. 4-3, caía o gigante.

TAÇA DO REI : Real Madrid eliminado por equipa da II Divisão B


DESILUSÃO enorme para o Real Madrid, na noite de terça-feira, no Santiago Bernabéu. Os “merengues” venceram o Real Unión por 4-3, mas foram eliminados da Taça do Rei pela equipa da II Divisão B. Um grande escândalo, que nem o hat-trick de Raúl e a boa entrada do jovem Bueno conseguiram evitar. Pepe está lesionado e não jogou.

A eliminatória da Taça do Rei tinha começado com um 3-2 a favor dos bascos em Irun há duas semanas e a equipa de Schuster estava obrigada a vencer para seguir para a quinta ronda. Começou mal. Aos 14 minutos, o Real Unión festejava o seu primeiro golo: cruzamento ao segundo poste, Michel Salgado hesita e Abasolo atira forte, sem hipóteses para Dudek.

Os bicampeões espanhóis demoravam a reagir, mas o 1-1 chegava aos 36 minutos por Raúl, com o primeiro de três remates certeiros. Um chapéu de cabeça ao guarda-redes adversário, que ficou a meio caminho depois de jogada de Marcelo. Intervalo. Havia 45 minutos mais para jogar melhor.

Não foi o que aconteceu. Aos 49, o inacreditável 1-2. Buraco enorme no miolo, que Salcedo não desperdiçou para bater Dudek pela segunda vez. O Real, ferido, reagia logo a seguir: Sneijder para Saviola, Saviola para Raúl e era só empurrar. 2-2.

Agora só dava Madrid. O jovem Bueno, entrado aos 60 para o lugar de Drenthe, acertou oito minutos depois, um forte remate em zona frontal, fazendo a bola entrar pela terceira vez na baliza rival. A eliminatória estava igualada, só faltava mais um e chegaria, por intermédio de Raúl, após simulação de Bueno. Faltavam 14 minutos para os 90 e os “merengues” só tinham de aguentar. Pela primeira vez estavam na frente da eliminatória.

Aconteceu o inesperado. Minuto 90. Eneko Romo cabeceou para o golo da sua vida. 4-3, caía o gigante.