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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

A 19 de Novembro : “Mambas” jogam na Tanzania



A SELECÇÃO Nacional de Futebol defronta a sua congénere da Tanzania, a 19 de Novembro corrente, em Dar-es-Saalam, em partida amigável que servirá de preparação para a disputa da qualificação para o CAN e “Mundial”-2010, que se realizarão em Angola e África do Sul, respectivamente.


O convite, que havia sido feito aos “Mambas” há algum tempo para cá, foi confirmado sexta-feira pela Federação Moçambicana de Futebol (FMF), depois de gorada a possibilidade de o combinado nacional defrontar o Malawi, no mesmo dia, que é data FIFA.

O Malawi havia sido convidado pela FMF para um jogo amigável com os “Mambas”, a 19 de Novembro, na cidade de Tete, mas os malawianos responderam negativamente alegando indisponibilidade nessa data. Esta foi a primeira opção da FMF, com o objectivo de parabenizar a província de Tete pelo apuramento da segunda equipa para Moçambola-2009, o Grupo Desportivo HCB de Songo, depois do Chingale.

De salientar que o convite da Tanzania surge para compensar um outro feito em 26 de Março. O jogo entre os “Mambas” e os tanzanianos acabou ficando adiado devido à chuva intensa que caiu naquele dia em Dar-es-Saalam. A Selecção Nacional havia se deslocado à Tanzania para o “amigável” que ficou sem efeito.

Entretanto, o seleccionador nacional, Mart Nooij, vai divulgar a lista dos convocados esta semana. Mart Nooij encontra-se na Holanda, mas regressa ainda esta semana.

A 19 de Novembro : “Mambas” jogam na Tanzania



A SELECÇÃO Nacional de Futebol defronta a sua congénere da Tanzania, a 19 de Novembro corrente, em Dar-es-Saalam, em partida amigável que servirá de preparação para a disputa da qualificação para o CAN e “Mundial”-2010, que se realizarão em Angola e África do Sul, respectivamente.


O convite, que havia sido feito aos “Mambas” há algum tempo para cá, foi confirmado sexta-feira pela Federação Moçambicana de Futebol (FMF), depois de gorada a possibilidade de o combinado nacional defrontar o Malawi, no mesmo dia, que é data FIFA.

O Malawi havia sido convidado pela FMF para um jogo amigável com os “Mambas”, a 19 de Novembro, na cidade de Tete, mas os malawianos responderam negativamente alegando indisponibilidade nessa data. Esta foi a primeira opção da FMF, com o objectivo de parabenizar a província de Tete pelo apuramento da segunda equipa para Moçambola-2009, o Grupo Desportivo HCB de Songo, depois do Chingale.

De salientar que o convite da Tanzania surge para compensar um outro feito em 26 de Março. O jogo entre os “Mambas” e os tanzanianos acabou ficando adiado devido à chuva intensa que caiu naquele dia em Dar-es-Saalam. A Selecção Nacional havia se deslocado à Tanzania para o “amigável” que ficou sem efeito.

Entretanto, o seleccionador nacional, Mart Nooij, vai divulgar a lista dos convocados esta semana. Mart Nooij encontra-se na Holanda, mas regressa ainda esta semana.

Apuramento para o Moçambola-2009 : Tudo em aberto no norte

DESPORTIVO e Ferroviário, ambos da cidade de Nacala e Sporting de Nampula estão em pé de igualdade para se apurarem para o Moçambola do próximo ano, depois de o Chikweti ter infligido uma derrota inesperada ao actual líder da prova e do empate verificado entre os “locomotivas” e os “leões” a zero golo.

Com os resultados registados nesta jornada, o Desportivo de Nacala continua a liderar a prova com dez pontos, o Ferroviário segue-lhe em segundo com sete menos três que o Sporting que tem quatro e o Chikweti de Lichinga que somou os seus primeiros três pontos é o último classificado.

Como antevíamos, a “poule” da região norte está ao rubro e, apenas as próximas duas jornadas é que irão ditar quem vai subir, em substituição do Ferroviário de Pemba que definitivamente volta à Divisão de Honra.

SPORTING, 0 – FERROVIÁRIO DE NACALA, 0


Esperava-se que o Sporting de Nampula entrasse para o jogo com o intuito de resolver logo de início tudo a seu favor e foi isso que se viu com maior pressão sobre o seu opositor que, também vinha com a lição bem estudada para que não saísse derrotada neste confronto com a visão posta no resultado do jogo entre o Chikweti e o Desportivo.

Abertas as hostilidades entre as duas equipas em campo, o Sporting pecava apenas no capítulo da finalização, pois que oportunidades de fazer o golo não faltaram resultado do domínio que exercia sobre o seu oponente e aos 22 minutos foi o momento que o Sporting teve a grande possibilidade de fazer o golo numa jogada combinada que Joa falha o toque final que poderia ser fatal para o Ferroviário de Nacala.

Aos 29 minutos Alio teve que se aplicar a fundo e mostrar os seus dotes de um bom guarda-redes desta prova ao negar um golo certo de Delfim que num remate à distância viu o seu pontapé a ser defendido para canto e em resposta Hermínio poderia causar alguns dissabores aos adeptos “leoninos” se não tivesse chegado tarde a um lance em que permitiu uma defesa arrojada de Carlitos, chegando-se ao intervalo com o nulo a prevalecer.

No reatamento, o Ferroviário de Nacala, ao contrário do que aconteceu no início da partida, apareceu desenvolto e quase que surpreendia o seu opositor que foi forçado a remeter-se à defesa. Foi quando vimos Pintado, aos 50 minutos, a não ter a calma suficiente para fazer aquilo que seria mais fácil, que era introduzir o esférico no fundo das malhas à guarda de Carlitos.

Os “locomotivas”, treinados por Ozias Fumo, continuaram a pressionar e não chegaram ao golo por mera infelicidade e perdularidade dos seus jogadores que, neste período do jogo, tiveram tudo para fazer o golo.

A equipa de arbitragem dirigida por Orlando Januário que teve como auxiliar Alberto Muiambo e Daniel Calavete realizaram um trabalho razoável e a seu nível.

SPORTING: Carlitos; Zico Amir, Delfim, Ibo (Ussene) e Omar; Assane, Singular, Fernando e Glória; Joa e Adamo(Amed e depois Mingo).

FERROVIÁRIO DE NACALA: Alio; Ussene, Mariote, Magido e Matias; Pacha, Tamathe, Pintado (Mauro) e Henrique; Mambo Hermínio (Wazir).

Acção disciplinar: amarelo para Pintado, Matias e Wazir todos do Ferroviário de Nacala.

  • LUÍS NORBETO

Apuramento para o Moçambola-2009 : Tudo em aberto no norte

DESPORTIVO e Ferroviário, ambos da cidade de Nacala e Sporting de Nampula estão em pé de igualdade para se apurarem para o Moçambola do próximo ano, depois de o Chikweti ter infligido uma derrota inesperada ao actual líder da prova e do empate verificado entre os “locomotivas” e os “leões” a zero golo.

Com os resultados registados nesta jornada, o Desportivo de Nacala continua a liderar a prova com dez pontos, o Ferroviário segue-lhe em segundo com sete menos três que o Sporting que tem quatro e o Chikweti de Lichinga que somou os seus primeiros três pontos é o último classificado.

Como antevíamos, a “poule” da região norte está ao rubro e, apenas as próximas duas jornadas é que irão ditar quem vai subir, em substituição do Ferroviário de Pemba que definitivamente volta à Divisão de Honra.

SPORTING, 0 – FERROVIÁRIO DE NACALA, 0


Esperava-se que o Sporting de Nampula entrasse para o jogo com o intuito de resolver logo de início tudo a seu favor e foi isso que se viu com maior pressão sobre o seu opositor que, também vinha com a lição bem estudada para que não saísse derrotada neste confronto com a visão posta no resultado do jogo entre o Chikweti e o Desportivo.

Abertas as hostilidades entre as duas equipas em campo, o Sporting pecava apenas no capítulo da finalização, pois que oportunidades de fazer o golo não faltaram resultado do domínio que exercia sobre o seu oponente e aos 22 minutos foi o momento que o Sporting teve a grande possibilidade de fazer o golo numa jogada combinada que Joa falha o toque final que poderia ser fatal para o Ferroviário de Nacala.

Aos 29 minutos Alio teve que se aplicar a fundo e mostrar os seus dotes de um bom guarda-redes desta prova ao negar um golo certo de Delfim que num remate à distância viu o seu pontapé a ser defendido para canto e em resposta Hermínio poderia causar alguns dissabores aos adeptos “leoninos” se não tivesse chegado tarde a um lance em que permitiu uma defesa arrojada de Carlitos, chegando-se ao intervalo com o nulo a prevalecer.

No reatamento, o Ferroviário de Nacala, ao contrário do que aconteceu no início da partida, apareceu desenvolto e quase que surpreendia o seu opositor que foi forçado a remeter-se à defesa. Foi quando vimos Pintado, aos 50 minutos, a não ter a calma suficiente para fazer aquilo que seria mais fácil, que era introduzir o esférico no fundo das malhas à guarda de Carlitos.

Os “locomotivas”, treinados por Ozias Fumo, continuaram a pressionar e não chegaram ao golo por mera infelicidade e perdularidade dos seus jogadores que, neste período do jogo, tiveram tudo para fazer o golo.

A equipa de arbitragem dirigida por Orlando Januário que teve como auxiliar Alberto Muiambo e Daniel Calavete realizaram um trabalho razoável e a seu nível.

SPORTING: Carlitos; Zico Amir, Delfim, Ibo (Ussene) e Omar; Assane, Singular, Fernando e Glória; Joa e Adamo(Amed e depois Mingo).

FERROVIÁRIO DE NACALA: Alio; Ussene, Mariote, Magido e Matias; Pacha, Tamathe, Pintado (Mauro) e Henrique; Mambo Hermínio (Wazir).

Acção disciplinar: amarelo para Pintado, Matias e Wazir todos do Ferroviário de Nacala.

  • LUÍS NORBETO

Combate pela Paz : Nelson inconformado quer desforra


Paulo Jorge (esq) comemora a vitória (C. Bila)
Paulo Jorge (esq) comemora a vitória (C। Bila)


O PROPALADO combate do ano, denominado Combate pela Paz, já lá vai. Paulo Jorge acabou por vencer justamente, mas Nelson Benjamim inconformado quer desforra, o que foi prontamente aceite tanto pelo adversário, assim como pelo patrocinador. Mas antes, Paulo Jorge vai ter que provar as suas capacidades diante de Lucas Sinoia, cuja peleja vai ter lugar ainda este ano. Sinoia quer que o combate se realize em Dezembro de modo a preparar-se melhor. Tudo vai depender da organização e da disponibilidade de Paulo Jorge que ainda precisa de se recompor de algumas lesões na cara contraídas no duelo de domingo à noite.

O Pavilhão do Maxaquene “fervia” de emoção. Toda a família do boxe foi dar àquele local numa noite de verdadeiro espectáculo que não assistíamos há bastante tempo. Os primeiros combates conseguiram reter muita gente ávida em ver o sensacional Paulo Jorge-Nelson Benjamim.

As claques estavam bem definidas. Por um lado, os fãs de Paulo Jorge e, por outro, os de Nelson Benjamim, enquanto tantos outros menos atentes apenas iam questionando qual dos dois estava em forma. Sabia-se que Paulo Jorge estava pesado com quilos a mais fruto de uma paragem prolongada. Sabia-se também que Nelson Benjamim há muito tempo que não subia ao ringue.

Todas as contas eram equacionadas no sentido de que naquele noite haveria um combate entre gigantes, aliado ao facto de ter seis assaltos e sem capacetes e camisetes. O primeiro combate semi-profissional no país.

Mal terminaram os combates de entretenimento, uma voz lá do fundo soou: aí vem o combate mais esperado da noite. O combate entre Paulo Jorge e Nelson Benjamim. As luzes foram apagadas momentaneamente no pavilhão para dar lugar à entrada dos pugilistas, numa altura em que se ouviam estrondos de fogo de artificio para festejar aquele momento ímpar. Paulo Jorge foi o primeiro a entrar para o parquet e posicionar-se junto à sua esquina (azul), antes de subir o escadote e vergar-se entre as cordas para o ringue. Muito sereno e concentrado ergueu os punhos para uma saudação especial ao público, que o ovacionou efusivamente.

Depois foi a vez de Nelson Benjamim também fazer o mesmo rodeado do seu pessoal, entre técnicos e amigos. Cá em baixo, estavam os presidentes da Federação Moçambicana de Boxe e da Associação da Cidade de Maputo da modalidade, acompanhados dos promotores e patrocinadores, para além da própria família de boxe. Destacavam-se ainda, entre os convidados, o músico sul-africano Peny Peny e Danger-Men, este último acusado injustamente no famigerado “caso Albano Silva”.

GOLPES DE RAJADA


Os dois pugilistas, logo que soou o gong, ergueram os punhos e trocaram alguns murros de saudação perante o aplauso do público. A previsão é que Nelson Benjamim tomasse a iniciativa do ataque. Mas foi Paulo Jorge que se lançou ao ataque. Nelson replicava com alguns golpes pouco certeiros.

Contudo, foi a partir do segundo assalto que a vitória de Paulo Jorge começou a desenhar-se. A verdade é que Paulo Jorge foi atirando certeiro e nalguns casos com golpes fortíssimos e estonteantes que só não levaram o seu adversário ao tapete porque estava também muito resistente.

Já no terceiro assalto, Nelson Benjamim reagiu muito bem e numa combinação de esquerda-direita apertou o cerco e Paulo Jorge teve que usar da sua manha (simulações de esquiva) para não perder o controlo.

Porém, daí para a frente e ainda com alguma frescura física, Paulo Jorge foi ao ataque com golpes demolidores. Nelson Benjamim perdeu o norte e com nervos à flor da pele foi tentando inverter o cenário, mas nunca mais o conseguiu, acabando por perder por decisão unânime e acertada dos juízes. Aliás, antes do anúncio do resultado o público já gritava por Paulo Jorge, numa clara alusão que tinha ganho o jogo.

O combate terminou e desportivamente Nelson foi abraçar o seu adversário. Uma atitude bonita, própria de pessoas que encaram esta modalidade como uma outra qualquer. Só que, incompreensivelmente, no meio dos festejos no ringue, Nelson Benjamim desatou aos murros e foi para cima do público à procura de Paulo Jorge que tinha sido levado ao colo pelos fãs.

Ninguém percebeu aquela atitude de Nelson Benjamim, num combate que tinha sido bem disputado durante os seis assaltos. Foi preciso que o Danger-Men subisse ao ringue para acalmar Nelson Benjamim, por sinal seu amigo. Conseguiu-o e tudo ficou resolvido pacificamente.

Os dois pugilistas no final receberam os respectivos prémios. A Paulo Jorge coube 50 mil meticais e a Nelson 20 mil.

Nelson Benjamim ouve o Danger-Men (C. Bila)
Nelson Benjamim ouve o Danger-Men (C. Bila)

SINOIA NA BERLINDA


Lucas Sinoia vai ser o próximo adversário de Paulo Jorge. O combate foi anunciado ainda no domingo depois de todas as partes envolvidas terem chegado a um acordo. O patrocinador, Sidat Sport, já anunciou que colocará à disposição do vencedor 75 mil meticais, mas Sinoia já disse que quer 100 mil meticais.

A avaliar por aquilo que vimos, tudo indica que o combate vai se realizar, a não ser que Paulo Jorge, à última hora, desista, porque mais do ninguém, ele sabe que contra Sinoia outro galo vai cantar.

A organização trabalha para que o combate tenha lugar ainda este mês, lá para os finais, mas Sinoia pediu para que seja em Dezembro, porque precisa de tempo para se preparar. Oxalá tudo corra bem.

Combate pela Paz : Nelson inconformado quer desforra


Paulo Jorge (esq) comemora a vitória (C. Bila)
Paulo Jorge (esq) comemora a vitória (C। Bila)


O PROPALADO combate do ano, denominado Combate pela Paz, já lá vai. Paulo Jorge acabou por vencer justamente, mas Nelson Benjamim inconformado quer desforra, o que foi prontamente aceite tanto pelo adversário, assim como pelo patrocinador. Mas antes, Paulo Jorge vai ter que provar as suas capacidades diante de Lucas Sinoia, cuja peleja vai ter lugar ainda este ano. Sinoia quer que o combate se realize em Dezembro de modo a preparar-se melhor. Tudo vai depender da organização e da disponibilidade de Paulo Jorge que ainda precisa de se recompor de algumas lesões na cara contraídas no duelo de domingo à noite.

O Pavilhão do Maxaquene “fervia” de emoção. Toda a família do boxe foi dar àquele local numa noite de verdadeiro espectáculo que não assistíamos há bastante tempo. Os primeiros combates conseguiram reter muita gente ávida em ver o sensacional Paulo Jorge-Nelson Benjamim.

As claques estavam bem definidas. Por um lado, os fãs de Paulo Jorge e, por outro, os de Nelson Benjamim, enquanto tantos outros menos atentes apenas iam questionando qual dos dois estava em forma. Sabia-se que Paulo Jorge estava pesado com quilos a mais fruto de uma paragem prolongada. Sabia-se também que Nelson Benjamim há muito tempo que não subia ao ringue.

Todas as contas eram equacionadas no sentido de que naquele noite haveria um combate entre gigantes, aliado ao facto de ter seis assaltos e sem capacetes e camisetes. O primeiro combate semi-profissional no país.

Mal terminaram os combates de entretenimento, uma voz lá do fundo soou: aí vem o combate mais esperado da noite. O combate entre Paulo Jorge e Nelson Benjamim. As luzes foram apagadas momentaneamente no pavilhão para dar lugar à entrada dos pugilistas, numa altura em que se ouviam estrondos de fogo de artificio para festejar aquele momento ímpar. Paulo Jorge foi o primeiro a entrar para o parquet e posicionar-se junto à sua esquina (azul), antes de subir o escadote e vergar-se entre as cordas para o ringue. Muito sereno e concentrado ergueu os punhos para uma saudação especial ao público, que o ovacionou efusivamente.

Depois foi a vez de Nelson Benjamim também fazer o mesmo rodeado do seu pessoal, entre técnicos e amigos. Cá em baixo, estavam os presidentes da Federação Moçambicana de Boxe e da Associação da Cidade de Maputo da modalidade, acompanhados dos promotores e patrocinadores, para além da própria família de boxe. Destacavam-se ainda, entre os convidados, o músico sul-africano Peny Peny e Danger-Men, este último acusado injustamente no famigerado “caso Albano Silva”.

GOLPES DE RAJADA


Os dois pugilistas, logo que soou o gong, ergueram os punhos e trocaram alguns murros de saudação perante o aplauso do público. A previsão é que Nelson Benjamim tomasse a iniciativa do ataque. Mas foi Paulo Jorge que se lançou ao ataque. Nelson replicava com alguns golpes pouco certeiros.

Contudo, foi a partir do segundo assalto que a vitória de Paulo Jorge começou a desenhar-se. A verdade é que Paulo Jorge foi atirando certeiro e nalguns casos com golpes fortíssimos e estonteantes que só não levaram o seu adversário ao tapete porque estava também muito resistente.

Já no terceiro assalto, Nelson Benjamim reagiu muito bem e numa combinação de esquerda-direita apertou o cerco e Paulo Jorge teve que usar da sua manha (simulações de esquiva) para não perder o controlo.

Porém, daí para a frente e ainda com alguma frescura física, Paulo Jorge foi ao ataque com golpes demolidores. Nelson Benjamim perdeu o norte e com nervos à flor da pele foi tentando inverter o cenário, mas nunca mais o conseguiu, acabando por perder por decisão unânime e acertada dos juízes. Aliás, antes do anúncio do resultado o público já gritava por Paulo Jorge, numa clara alusão que tinha ganho o jogo.

O combate terminou e desportivamente Nelson foi abraçar o seu adversário. Uma atitude bonita, própria de pessoas que encaram esta modalidade como uma outra qualquer. Só que, incompreensivelmente, no meio dos festejos no ringue, Nelson Benjamim desatou aos murros e foi para cima do público à procura de Paulo Jorge que tinha sido levado ao colo pelos fãs.

Ninguém percebeu aquela atitude de Nelson Benjamim, num combate que tinha sido bem disputado durante os seis assaltos. Foi preciso que o Danger-Men subisse ao ringue para acalmar Nelson Benjamim, por sinal seu amigo. Conseguiu-o e tudo ficou resolvido pacificamente.

Os dois pugilistas no final receberam os respectivos prémios. A Paulo Jorge coube 50 mil meticais e a Nelson 20 mil.

Nelson Benjamim ouve o Danger-Men (C. Bila)
Nelson Benjamim ouve o Danger-Men (C. Bila)

SINOIA NA BERLINDA


Lucas Sinoia vai ser o próximo adversário de Paulo Jorge. O combate foi anunciado ainda no domingo depois de todas as partes envolvidas terem chegado a um acordo. O patrocinador, Sidat Sport, já anunciou que colocará à disposição do vencedor 75 mil meticais, mas Sinoia já disse que quer 100 mil meticais.

A avaliar por aquilo que vimos, tudo indica que o combate vai se realizar, a não ser que Paulo Jorge, à última hora, desista, porque mais do ninguém, ele sabe que contra Sinoia outro galo vai cantar.

A organização trabalha para que o combate tenha lugar ainda este mês, lá para os finais, mas Sinoia pediu para que seja em Dezembro, porque precisa de tempo para se preparar. Oxalá tudo corra bem.

Paradise domina futebol feminino NOS últimos três anos, a formação do Paradise tem dominado o futebol feminino a nível da capital do país. No pretérit

As meninas campeãs



Mas não é só no futebol que o Paradise pode ser considerado uma equipa de sucesso, visto que no futsal somou, recentemente, o terceiro título consecutivo, igualmente a nível da cidade de Maputo. Um palmarés invejável para um grupo recém-nascido (2005) e que em pouco tempo se afirmou no futebol feminino.

Paulo Camões, mais conhecido por Valódia nos meandros desportivos, é um dos grandes responsáveis pela caminhada bem sucedida da então desconhecida equipa do Paradise. Desempenhando as funções de treinador e presidente, este tem procurado, de certa forma, promover o futebol feminino, algo que para muitos passa despercebido.

Valódia, que diz ser um homem persistente, pretende levar avante o projecto, que adianta ter arrancado em 2003 com a equipa masculina, mas que dois anos mais tarde, com a criação de uma formação feminina, ganhou mais ímpeto.

“Vou continuar a dar todo o incentivo, ainda com mais força às equipas, porque tenho como meta conquistar os campeonatos nacionais. Quero levar a minha equipa ao mais alto nível nacional. Só quando atingir esse feito é que me darei por satisfeito”, disse.

No entanto, este diz que não será tarefa fácil até porque os meios financeiros são escassos. “Nesta altura tenho como patrocinador oficial a Lusovinhos, que é, aliás, a única empresa que me apoia. Mas não é fácil. Por exemplo, esta época o dinheiro gasto rondou os cinco mil dólares (cerca de 130 mil meticais) e não é fácil arranjar esta verba porque as despesas são muitas”, anotou.

Para ver o seu projecto ganhar mais credibilidade, assegurou que no próximo ano irá formar um clube com sede própria. “Já estou a preparar a legalização dos estatutos para a formação de um clube. Vamos ter uma sede, um local onde possamos tratar dos nossos assuntos”, disse.

Falando sobre o decurso do campeonato, o dirigente lançou uma crítica à Associação de Futebol da Cidade de Maputo pelos préstimos serviços que tem prestado a nível da arbitragem. “No jogo da final do Campeonato da Cidade, a equipa de arbitragem não apareceu no campo, o delegado do jogo teve que apelar ao apoio de um árbitro que por acaso estava na bancada. Isso é incompreensível e até desprestigiante para a própria prova e desmotivadora para nós dirigentes, atletas e técnicos, que dão tudo para manter o futebol feminino com “vida”, e por outro lado existem pessoas que não querem ver o nosso futebol florescer”, defendeu.

Ainda em jeito de crítica, disse que não se compreende que até a esta altura ainda não se saiba onde vai-se realizar o Campeonato Nacional. Sobre este aspecto atira as responsabilidades para a Federação Moçambicana de Futebol (FMF), órgão responsável pela organização de provas a nível nacional.

Entretanto, Valódia assegura que a sua equipa estará sempre preparada para atacar o título, embora seja de opinião que esta desorganização pode afectar psicologicamente as atletas.

Paradise domina futebol feminino NOS últimos três anos, a formação do Paradise tem dominado o futebol feminino a nível da capital do país. No pretérit

As meninas campeãs



Mas não é só no futebol que o Paradise pode ser considerado uma equipa de sucesso, visto que no futsal somou, recentemente, o terceiro título consecutivo, igualmente a nível da cidade de Maputo. Um palmarés invejável para um grupo recém-nascido (2005) e que em pouco tempo se afirmou no futebol feminino.

Paulo Camões, mais conhecido por Valódia nos meandros desportivos, é um dos grandes responsáveis pela caminhada bem sucedida da então desconhecida equipa do Paradise. Desempenhando as funções de treinador e presidente, este tem procurado, de certa forma, promover o futebol feminino, algo que para muitos passa despercebido.

Valódia, que diz ser um homem persistente, pretende levar avante o projecto, que adianta ter arrancado em 2003 com a equipa masculina, mas que dois anos mais tarde, com a criação de uma formação feminina, ganhou mais ímpeto.

“Vou continuar a dar todo o incentivo, ainda com mais força às equipas, porque tenho como meta conquistar os campeonatos nacionais. Quero levar a minha equipa ao mais alto nível nacional. Só quando atingir esse feito é que me darei por satisfeito”, disse.

No entanto, este diz que não será tarefa fácil até porque os meios financeiros são escassos. “Nesta altura tenho como patrocinador oficial a Lusovinhos, que é, aliás, a única empresa que me apoia. Mas não é fácil. Por exemplo, esta época o dinheiro gasto rondou os cinco mil dólares (cerca de 130 mil meticais) e não é fácil arranjar esta verba porque as despesas são muitas”, anotou.

Para ver o seu projecto ganhar mais credibilidade, assegurou que no próximo ano irá formar um clube com sede própria. “Já estou a preparar a legalização dos estatutos para a formação de um clube. Vamos ter uma sede, um local onde possamos tratar dos nossos assuntos”, disse.

Falando sobre o decurso do campeonato, o dirigente lançou uma crítica à Associação de Futebol da Cidade de Maputo pelos préstimos serviços que tem prestado a nível da arbitragem. “No jogo da final do Campeonato da Cidade, a equipa de arbitragem não apareceu no campo, o delegado do jogo teve que apelar ao apoio de um árbitro que por acaso estava na bancada. Isso é incompreensível e até desprestigiante para a própria prova e desmotivadora para nós dirigentes, atletas e técnicos, que dão tudo para manter o futebol feminino com “vida”, e por outro lado existem pessoas que não querem ver o nosso futebol florescer”, defendeu.

Ainda em jeito de crítica, disse que não se compreende que até a esta altura ainda não se saiba onde vai-se realizar o Campeonato Nacional. Sobre este aspecto atira as responsabilidades para a Federação Moçambicana de Futebol (FMF), órgão responsável pela organização de provas a nível nacional.

Entretanto, Valódia assegura que a sua equipa estará sempre preparada para atacar o título, embora seja de opinião que esta desorganização pode afectar psicologicamente as atletas.

Eto'o entre os maiores da história do Barça



OS quatro golos marcados ao Valladolid, sábado, no Campeonato Espanhol, colocaram o atacante Eto'o na história do Barcelona

Segundo o levantamento do jornal “Marca”, o camaronês já é o quinto maior artilheiro do clube catalão de todos os tempos, com 89 golos em 118 partidas.

Somente esta temporada, o jogador já balançou as redes 13 vezes em dez jogos, com uma incrível média de 1,3 golo a cada 90 minutos.

Na história, à frente de Eto'o, aparecem apenas quatro nomes: César Rodríguez (95 golos), Ladislao Kubala (131), Mariano Martín (97) e Patrick Kluivert (90).

A última vez que um jogador do clube catalão havia marcado quatro golos numa só partida foi na temporada 2000/2001. Na ocasião, o artilheiro da noite foi o holandês Kluivert, e a vítima foi o Tenerife.

Eto'o entre os maiores da história do Barça



OS quatro golos marcados ao Valladolid, sábado, no Campeonato Espanhol, colocaram o atacante Eto'o na história do Barcelona

Segundo o levantamento do jornal “Marca”, o camaronês já é o quinto maior artilheiro do clube catalão de todos os tempos, com 89 golos em 118 partidas.

Somente esta temporada, o jogador já balançou as redes 13 vezes em dez jogos, com uma incrível média de 1,3 golo a cada 90 minutos.

Na história, à frente de Eto'o, aparecem apenas quatro nomes: César Rodríguez (95 golos), Ladislao Kubala (131), Mariano Martín (97) e Patrick Kluivert (90).

A última vez que um jogador do clube catalão havia marcado quatro golos numa só partida foi na temporada 2000/2001. Na ocasião, o artilheiro da noite foi o holandês Kluivert, e a vítima foi o Tenerife.