Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

MOÇAMBOLA-2008 - Ferroviário de Maputo, 4 – Liga Muçulmana, 1: Ruiu o sonho “muçulmano”

O FERROVIÁRIO de Maputo viu a sua missão facilitada pelo árbitro Filimão Filipe no encontro com a Liga Muçulmana, sábado, no Estádio da Machava, no qual venceu por 4-1, afundando definitivamente as esperanças dos pupilos do brasileiro Paulo Camargo na luta pelo título

Fanuel, autor do único golo da Liga Muçulmana (C. Bila)
A primeira expulsão foi algo forçada, pois Paíto, que já havia visto cartão amarelo, não teria tido intenção inteiramente propositada de cometer a segunda falta quando o jogo percorria o 35 minuto.

Porém, o que levou o árbitro a tomar a dura decisão terão eventualmente sido palavras injuriosas saídas da boca de Paíto, senão a reacção conjunta dos seus companheiros de equipa, quando o juiz da partida tirou o cartão amarelo do bolso. Isto porque seria o segundo e que dava direito à expulsão. Pela pressão que lhe era imposto e com troca de palavras, o árbitro acabou exibindo o vermelho directo ao meio-campista da Liga, facto que criou alvoroço na equipa “muçulmana” e que obrigou a intervenção da Polícia, pois Filimão Filipe viu-se no meio de um cerco.

Miguel dos Santos, técnico-adjunto da Liga Muçulmana, não escapou à dura medida, por ter se dirigido ao árbitro com alguma violência verbal, e assistiu o jogo pela bancada. O encontro ficou interrompido por bons minutos, pois os ânimos prevaleceram na equipa visitante, até que Paulo Camargo, o técnico principal da Liga Muçulmana, conseguiu manter a ordem na equipa.

A segunda expulsão, essa sim mereceu o devido castigo, pois Amide não tinha espaço para ganhar a bola sob controlo de Zabula, tendo entrado propositadamente e de forma violenta a “cortar” os pés do defensor “locomotiva”, aos 38 minutos.

Com nove unidades em campo, o Ferroviário alargou o espaço de domínio, mas teve dificuldades para desfazer o sistema defensivo dos “muçulmanos”, que tem como alicerces Fanuel e Calima. Mas acabou conseguindo os seus intentos, com Jerry a desmarcar-se perfeitamente na zona de rigor e bater Soarito, isto no quinto e último minuto de compensação.

O Ferroviário reentrou bem no jogo e demonstrou que conhece melhor o seu terreno, com excelentes movimentações das suas pedras e troca de bola. Deu aviso cedo com três remates seguidos de Momed Agy, Jerry e Luís. Na primeira ocasião, o “estrondoso” remate saiu pouco ao lado e, na segunda e terceira, Soarito foi chamado à defesas de recurso. Soarito negou aos “locomotivas” tantos golos na primeira parte. Dois cabeceamentos de Zabula e Luís obrigaram o “keeper muçulmano” a palmadas para canto.

Contudo, a Liga Muçulmana não foi simples espectador. Teve uma atitude que merece destaque, com os seus jogadores a imporem-se no terreno e a procurarem aproveitar os espaços possíveis para fazer circular a bola e, consequentemente, chegar ao reduto dos “locomotivas”.

A primeira reacção surgiu num livre indirecto marcado por Alex, uma das pedras mais preponderantes da Liga, tendo Carlitos cabeceado pouco por cima.

Este foi o prenúncio do golo que viria a ser apontado por Fanuel. Um belíssimo tento conseguido na marcação de mais um livre, fora da grande área. Um tiro que Lamá só viu a sacudir as malhas, aos 64 minutos.

A moral levantou na equipa, mas a resistência fraquejou com o andar do tempo, pois o Ferroviário gradualmente foi estudando a melhor forma de aproveitar a vantagem numérica e acabou conseguindo os seus objectivos.

Artur Manhiça, que entrou para o lugar de Butana, lesionado, trouxe mais energia ao ataque e acabou oferecendo o segundo tento a Momed Agy, num atraso para o remate bem colocado, aos 71 minutos. Luís e Artur Manhiça aumentaram a vantagem para 4-1 já na ponta final da partida.

Quanto ao trabalho de arbitragem, salientar que Filimão Filipe pecou pela disciplina de ferro em momentos que precisava ser mais didáctico, sobretudo naquele lance em que mostrou cartão vermelho a Paíto, que para nós foi forçado.

FICHA TÉCNICA

ÁRBITRO: Filimão Filipe, auxiliado por Júlio Mungoi e João Paulo. O quarto árbitro foi Abdul Gani.

FERROVIÁRIO – Lamá; Butana (Artur Manhiça), Jotamo, Tony e Zabula (Tchaka); Wisky, Momed Agy, Danito Parruque e Maurício (Jair), Luís e Jerry.

LIGA MUÇULMANA – Soarito; Fanuel, Calima e Marito; Alex, Paíto, Carlitos (Betinho), Chico (Venâncio) e Suleimane; Edgar (Maninho) e Amide.

DISCIPLINA: cartões vermelhos para Paíto e Amide e amarelos para Calima, Carlitos, todos da Liga Muçulmana; cartões amarelos para Tony Gravata e Momed, ambos do Ferroviário.

SALVADOR NHANTUMBO

MOÇAMBOLA-2008 - Ferroviário de Maputo, 4 – Liga Muçulmana, 1: Ruiu o sonho “muçulmano”

O FERROVIÁRIO de Maputo viu a sua missão facilitada pelo árbitro Filimão Filipe no encontro com a Liga Muçulmana, sábado, no Estádio da Machava, no qual venceu por 4-1, afundando definitivamente as esperanças dos pupilos do brasileiro Paulo Camargo na luta pelo título

Fanuel, autor do único golo da Liga Muçulmana (C. Bila)
A primeira expulsão foi algo forçada, pois Paíto, que já havia visto cartão amarelo, não teria tido intenção inteiramente propositada de cometer a segunda falta quando o jogo percorria o 35 minuto.

Porém, o que levou o árbitro a tomar a dura decisão terão eventualmente sido palavras injuriosas saídas da boca de Paíto, senão a reacção conjunta dos seus companheiros de equipa, quando o juiz da partida tirou o cartão amarelo do bolso. Isto porque seria o segundo e que dava direito à expulsão. Pela pressão que lhe era imposto e com troca de palavras, o árbitro acabou exibindo o vermelho directo ao meio-campista da Liga, facto que criou alvoroço na equipa “muçulmana” e que obrigou a intervenção da Polícia, pois Filimão Filipe viu-se no meio de um cerco.

Miguel dos Santos, técnico-adjunto da Liga Muçulmana, não escapou à dura medida, por ter se dirigido ao árbitro com alguma violência verbal, e assistiu o jogo pela bancada. O encontro ficou interrompido por bons minutos, pois os ânimos prevaleceram na equipa visitante, até que Paulo Camargo, o técnico principal da Liga Muçulmana, conseguiu manter a ordem na equipa.

A segunda expulsão, essa sim mereceu o devido castigo, pois Amide não tinha espaço para ganhar a bola sob controlo de Zabula, tendo entrado propositadamente e de forma violenta a “cortar” os pés do defensor “locomotiva”, aos 38 minutos.

Com nove unidades em campo, o Ferroviário alargou o espaço de domínio, mas teve dificuldades para desfazer o sistema defensivo dos “muçulmanos”, que tem como alicerces Fanuel e Calima. Mas acabou conseguindo os seus intentos, com Jerry a desmarcar-se perfeitamente na zona de rigor e bater Soarito, isto no quinto e último minuto de compensação.

O Ferroviário reentrou bem no jogo e demonstrou que conhece melhor o seu terreno, com excelentes movimentações das suas pedras e troca de bola. Deu aviso cedo com três remates seguidos de Momed Agy, Jerry e Luís. Na primeira ocasião, o “estrondoso” remate saiu pouco ao lado e, na segunda e terceira, Soarito foi chamado à defesas de recurso. Soarito negou aos “locomotivas” tantos golos na primeira parte. Dois cabeceamentos de Zabula e Luís obrigaram o “keeper muçulmano” a palmadas para canto.

Contudo, a Liga Muçulmana não foi simples espectador. Teve uma atitude que merece destaque, com os seus jogadores a imporem-se no terreno e a procurarem aproveitar os espaços possíveis para fazer circular a bola e, consequentemente, chegar ao reduto dos “locomotivas”.

A primeira reacção surgiu num livre indirecto marcado por Alex, uma das pedras mais preponderantes da Liga, tendo Carlitos cabeceado pouco por cima.

Este foi o prenúncio do golo que viria a ser apontado por Fanuel. Um belíssimo tento conseguido na marcação de mais um livre, fora da grande área. Um tiro que Lamá só viu a sacudir as malhas, aos 64 minutos.

A moral levantou na equipa, mas a resistência fraquejou com o andar do tempo, pois o Ferroviário gradualmente foi estudando a melhor forma de aproveitar a vantagem numérica e acabou conseguindo os seus objectivos.

Artur Manhiça, que entrou para o lugar de Butana, lesionado, trouxe mais energia ao ataque e acabou oferecendo o segundo tento a Momed Agy, num atraso para o remate bem colocado, aos 71 minutos. Luís e Artur Manhiça aumentaram a vantagem para 4-1 já na ponta final da partida.

Quanto ao trabalho de arbitragem, salientar que Filimão Filipe pecou pela disciplina de ferro em momentos que precisava ser mais didáctico, sobretudo naquele lance em que mostrou cartão vermelho a Paíto, que para nós foi forçado.

FICHA TÉCNICA

ÁRBITRO: Filimão Filipe, auxiliado por Júlio Mungoi e João Paulo. O quarto árbitro foi Abdul Gani.

FERROVIÁRIO – Lamá; Butana (Artur Manhiça), Jotamo, Tony e Zabula (Tchaka); Wisky, Momed Agy, Danito Parruque e Maurício (Jair), Luís e Jerry.

LIGA MUÇULMANA – Soarito; Fanuel, Calima e Marito; Alex, Paíto, Carlitos (Betinho), Chico (Venâncio) e Suleimane; Edgar (Maninho) e Amide.

DISCIPLINA: cartões vermelhos para Paíto e Amide e amarelos para Calima, Carlitos, todos da Liga Muçulmana; cartões amarelos para Tony Gravata e Momed, ambos do Ferroviário.

SALVADOR NHANTUMBO

Governo distingue Selecção de Básquete Sub-18

A SELECÇÃO Nacional de Basquetebol Feminino de Sub-18 será esta tarde premiada pelo Governo, através do Ministério da Juventude e Desportos, pela conquista da medalha de bronze (terceiro lugar) no Campeonato Africano da categoria realizado recentemente na Tunísia.

A distinção, a ocorrer numa cerimónia a ser dirigida pelo titular da pasta da Juventude e Desportos, David Simango, surge ao abrigo do Regulamento de Premiação Desportiva, que visa estimular e reconhecer os feitos dos atletas nas competições internacionais. A seguir a este acto, o ministro David Simango vai falar a jornalistas sobre o estágio de preparação da homenagem à atleta Lurdes Mutola, marcada para este mês.

Governo distingue Selecção de Básquete Sub-18

A SELECÇÃO Nacional de Basquetebol Feminino de Sub-18 será esta tarde premiada pelo Governo, através do Ministério da Juventude e Desportos, pela conquista da medalha de bronze (terceiro lugar) no Campeonato Africano da categoria realizado recentemente na Tunísia.

A distinção, a ocorrer numa cerimónia a ser dirigida pelo titular da pasta da Juventude e Desportos, David Simango, surge ao abrigo do Regulamento de Premiação Desportiva, que visa estimular e reconhecer os feitos dos atletas nas competições internacionais. A seguir a este acto, o ministro David Simango vai falar a jornalistas sobre o estágio de preparação da homenagem à atleta Lurdes Mutola, marcada para este mês.

MOÇAMBOLA-2008 - Luta pelo título só a dois

A LIGA Muçulmana e o Costa do Sol atiraram definitivamente a toalha ao chão e a luta pelo título ficou reduzida a apenas duas equipas: Ferroviário de Maputo e Atlético Muçulmano, que por sinal conseguiram os resultados mais volumosos desta vigésima quarta e antepenúltima jornada do Campeonato Nacional de Futebol, Moçambola-2008.

Duelo dos (in)conformados espreita deslize “canarinho”
Os “locomotivas” receberam no Estádio da Machava na tarde de sábado a Liga Muçulmana, a quem humilharam por 4-1. Na mesma tarde, o Atlético Muçulmano passeava a sua classe em casa diante do já despromovido Benfica de Macúti (3-0). À entrada desta ronda, a Liga ainda tinha chances de continuar a sonhar com o título, caso vencesse os “locomotivas”, mas tudo foi por água abaixo quando ainda muito cedo viu-se reduzida a nove unidades por expulsão de dois dos seus jogadores mais preponderantes, nomeadamente Paíto e Amide.

O Costa do Sol matematicamente ainda continuava na luta pelo ceptro, mas dependia não só de si mas sobretudo de terceiros. E também caiu em terra ainda com derrota ontem, no último minuto, diante do FC Lichinga (0-1). Sendo assim, o Ferroviário de Maputo e o Atlético Muçulmano vão ombrear até, provavelmente, ao final da prova, porque a diferença na classificação actual é de apenas dois pontos, a maior para os “locomotivas”, que contabilizam 50, depois do sucesso de sábado.

Mas a história desta prova não se resume apenas aos lugares do pódio. Cá na cauda também há duelos, com algumas equipas a encetarem fugas espectaculares como a que protagonizou ontem o Textáfrica ao bater o Ferroviário de Nampula, por 1-0. Outro dos aflitos, que por pouco ganhava, é o Estrela Vermelha, que impôs uma igualdade a um golo ao Maxaquene. O Ferroviário de Pemba, por seu turno, não teve a mesma sorte.

Foi derrotado em casa emprestada (Nampula) pelo Chingale, por 0-1. O Ferroviário da Beira, que incompreensivelmente este ano não tem conseguido bons resultados em casa, ontem delirou os seus fãs com uma soberba vitória (1-0) frente ao Desportivo. Mas as honras da ronda vão, sem dúvidas, para o FC Lichinga que na recepção ao actual detentor do título, o Costa do Sol, marcou um tento que lhe valeu os três pontos em disputa, enterrando cada vez mais os “canarinhos”, que correm o risco de não ficar entre os três primeiros lugares que dão direito ao pódio.

Após a realização desta ronda, o Ferroviário de Maputo, como já o dissemos, vai à frente com 50 pontos, mais dois que o Atlético, por sinal, a quem não consegue libertar-se facilmente. A Liga Muçulmana está em terceiro com 41, enquanto o Costa do Sol continua em quarto com 39, acossado de perto pelo Ferroviário da Beira com 38. A seguir vem uma dupla constituída pelo Chingale e FC Lichinga com 37 pontos. O Ferroviário de Nampula em oitavo com 33.

A dupla de vizinhos já está colada com 29 pontos, enquanto o Textáfrica deu um pulo para a 11ª posição já com 21 pontos e neste momento está fora da despromoção, onde continuam o Ferroviário de Pemba e Estrela Vermelha agora empatados a 18 pontos. O Benfica de Macúti já desceu de divisão e totaliza, como “lanterna vermelha”, apenas nove pontos.

A próxima jornada será, mais uma vez, de grande sacrifício tanto para os que lutam pelo título, como por aqueles que querem permanecer nesta mais importante prova futebolística do país. Assim, o Atlético e Ferroviário de Maputo visitam o Desportivo e Chingale, respectivamente.

O Ferroviário de Pemba viaja até Maputo para defrontar o Costa do Sol, enquanto o Estrela Vermelha recebe o Ferroviário da Beira. O Textáfrica terá a visita da Liga. O Maxaquene vai à Nampula, onde lhe espera o Ferroviário local. E, finalmente, a sensacional equipa do FC Lichinga vai à Beira para medir forças com o já despromovido Benfica de Macúti.

MOÇAMBOLA-2008 - Luta pelo título só a dois

A LIGA Muçulmana e o Costa do Sol atiraram definitivamente a toalha ao chão e a luta pelo título ficou reduzida a apenas duas equipas: Ferroviário de Maputo e Atlético Muçulmano, que por sinal conseguiram os resultados mais volumosos desta vigésima quarta e antepenúltima jornada do Campeonato Nacional de Futebol, Moçambola-2008.

Duelo dos (in)conformados espreita deslize “canarinho”
Os “locomotivas” receberam no Estádio da Machava na tarde de sábado a Liga Muçulmana, a quem humilharam por 4-1. Na mesma tarde, o Atlético Muçulmano passeava a sua classe em casa diante do já despromovido Benfica de Macúti (3-0). À entrada desta ronda, a Liga ainda tinha chances de continuar a sonhar com o título, caso vencesse os “locomotivas”, mas tudo foi por água abaixo quando ainda muito cedo viu-se reduzida a nove unidades por expulsão de dois dos seus jogadores mais preponderantes, nomeadamente Paíto e Amide.

O Costa do Sol matematicamente ainda continuava na luta pelo ceptro, mas dependia não só de si mas sobretudo de terceiros. E também caiu em terra ainda com derrota ontem, no último minuto, diante do FC Lichinga (0-1). Sendo assim, o Ferroviário de Maputo e o Atlético Muçulmano vão ombrear até, provavelmente, ao final da prova, porque a diferença na classificação actual é de apenas dois pontos, a maior para os “locomotivas”, que contabilizam 50, depois do sucesso de sábado.

Mas a história desta prova não se resume apenas aos lugares do pódio. Cá na cauda também há duelos, com algumas equipas a encetarem fugas espectaculares como a que protagonizou ontem o Textáfrica ao bater o Ferroviário de Nampula, por 1-0. Outro dos aflitos, que por pouco ganhava, é o Estrela Vermelha, que impôs uma igualdade a um golo ao Maxaquene. O Ferroviário de Pemba, por seu turno, não teve a mesma sorte.

Foi derrotado em casa emprestada (Nampula) pelo Chingale, por 0-1. O Ferroviário da Beira, que incompreensivelmente este ano não tem conseguido bons resultados em casa, ontem delirou os seus fãs com uma soberba vitória (1-0) frente ao Desportivo. Mas as honras da ronda vão, sem dúvidas, para o FC Lichinga que na recepção ao actual detentor do título, o Costa do Sol, marcou um tento que lhe valeu os três pontos em disputa, enterrando cada vez mais os “canarinhos”, que correm o risco de não ficar entre os três primeiros lugares que dão direito ao pódio.

Após a realização desta ronda, o Ferroviário de Maputo, como já o dissemos, vai à frente com 50 pontos, mais dois que o Atlético, por sinal, a quem não consegue libertar-se facilmente. A Liga Muçulmana está em terceiro com 41, enquanto o Costa do Sol continua em quarto com 39, acossado de perto pelo Ferroviário da Beira com 38. A seguir vem uma dupla constituída pelo Chingale e FC Lichinga com 37 pontos. O Ferroviário de Nampula em oitavo com 33.

A dupla de vizinhos já está colada com 29 pontos, enquanto o Textáfrica deu um pulo para a 11ª posição já com 21 pontos e neste momento está fora da despromoção, onde continuam o Ferroviário de Pemba e Estrela Vermelha agora empatados a 18 pontos. O Benfica de Macúti já desceu de divisão e totaliza, como “lanterna vermelha”, apenas nove pontos.

A próxima jornada será, mais uma vez, de grande sacrifício tanto para os que lutam pelo título, como por aqueles que querem permanecer nesta mais importante prova futebolística do país. Assim, o Atlético e Ferroviário de Maputo visitam o Desportivo e Chingale, respectivamente.

O Ferroviário de Pemba viaja até Maputo para defrontar o Costa do Sol, enquanto o Estrela Vermelha recebe o Ferroviário da Beira. O Textáfrica terá a visita da Liga. O Maxaquene vai à Nampula, onde lhe espera o Ferroviário local. E, finalmente, a sensacional equipa do FC Lichinga vai à Beira para medir forças com o já despromovido Benfica de Macúti.

MOÇAMBOLA-2008 - Atlético não larga pé ao Ferroviário

A LUTA pelo título continua bastante renhida. O Atlético Muçulmano não larga o pé do Ferroviário de Maputo. Na tarde de sábado, na recepção ao Benfica de Macúti, venceu por 3-0, no mesmo dia em que os “locomotivas” receberam e humilharam a Liga Muçulmana, por 4-1.

Atlético não larga pé ao Ferroviário
A diferença de dois pontos, há duas jornadas do final do Moçambola-2008, mantém-se. O Ferroviário já soma 50 pontos contra 48 do seu mais directo opositor, o Atlético. É caso para dizer que a batalha vai ser muito dura nesta ponta final da prova, não só pelo título como também pela manutenção.

Maputo, Segunda-Feira, 3 de Novembro de 2008:: Notícias

Já na tarde de ontem, os aflitos impuseram-se. O FC Lichinga recebeu e bateu o Costa do Sol, ao apagar das luzes, por 1-0, o mesmo resultado conseguido pelo Textáfrica e Ferroviário da Beira, em casa, diante do Ferroviário de Nampula e Desportivo de Maputo, respectivamente.

O Chingale deu um passo importantíssimo rumo à manutenção ao derrotar em Nampula o Ferroviário de Nampula também por 1-0. O Maxaquene tremeu, mas acabou por conseguir um empate a um tento frente ao aflito Estrela Vermelha.

A próxima jornada vai ser de arromba. Os dois candidatos ao título, o Atlético e Ferroviário de Maputo, têm missão espinhosa. Os “locomotivas” vão a Tete, onde lhe espera o Chingale, enquanto os “muçulmanos” cruzam o caminho do Desportivo. Do grupo dos aflitos há a registar as deslocações do Textáfrica e do Ferroviário de Pemba a Maputo para enfrentarem a Liga Muçulmana e o Costa do Sol. O Estrela Vermelha, por seu turno, recebe o Ferroviário da Beira. Já com a manutenção garantida, o Maxaquene vai a Nampula e FC Lichinga recebe o já despromovido Benfica de Macúti.

MOÇAMBOLA-2008 - Atlético não larga pé ao Ferroviário

A LUTA pelo título continua bastante renhida. O Atlético Muçulmano não larga o pé do Ferroviário de Maputo. Na tarde de sábado, na recepção ao Benfica de Macúti, venceu por 3-0, no mesmo dia em que os “locomotivas” receberam e humilharam a Liga Muçulmana, por 4-1.

Atlético não larga pé ao Ferroviário
A diferença de dois pontos, há duas jornadas do final do Moçambola-2008, mantém-se. O Ferroviário já soma 50 pontos contra 48 do seu mais directo opositor, o Atlético. É caso para dizer que a batalha vai ser muito dura nesta ponta final da prova, não só pelo título como também pela manutenção.

Maputo, Segunda-Feira, 3 de Novembro de 2008:: Notícias

Já na tarde de ontem, os aflitos impuseram-se. O FC Lichinga recebeu e bateu o Costa do Sol, ao apagar das luzes, por 1-0, o mesmo resultado conseguido pelo Textáfrica e Ferroviário da Beira, em casa, diante do Ferroviário de Nampula e Desportivo de Maputo, respectivamente.

O Chingale deu um passo importantíssimo rumo à manutenção ao derrotar em Nampula o Ferroviário de Nampula também por 1-0. O Maxaquene tremeu, mas acabou por conseguir um empate a um tento frente ao aflito Estrela Vermelha.

A próxima jornada vai ser de arromba. Os dois candidatos ao título, o Atlético e Ferroviário de Maputo, têm missão espinhosa. Os “locomotivas” vão a Tete, onde lhe espera o Chingale, enquanto os “muçulmanos” cruzam o caminho do Desportivo. Do grupo dos aflitos há a registar as deslocações do Textáfrica e do Ferroviário de Pemba a Maputo para enfrentarem a Liga Muçulmana e o Costa do Sol. O Estrela Vermelha, por seu turno, recebe o Ferroviário da Beira. Já com a manutenção garantida, o Maxaquene vai a Nampula e FC Lichinga recebe o já despromovido Benfica de Macúti.

MOÇAMBOLA-2008 - Fer.da Beira, 1 - Desportivo, 0: Empate seria justo

UM empate a uma bola ou mais seria o resultado que quanto a nós seria o mais justo nesta partida entre o Ferroviário da Beira e o Desporto de Maputo, realizada ontem no “caldeirão” dos beirenses, tendo no final dos 90 minutos os locais logrado vencer por 1-0.

Sonho pode tornar-se realidade - esperança do esquerdino Muandro nas AFROTAÇAS
Foi um jogo de duas partes distintas, sendo a primeira em que os dois conjuntos equivaleram-se em todos os aspectos e na última em que os visitantes, porque já estavam em desvantagem a partir do minuto 27, puxaram todos os cordões mas nada conseguiram alterar no “placard”, embora tenham tido muitas jogadas de golo que não foram concretizadas.

Foi um jogo bastante emotivo, sobretudo na etapa inicial, tendo os dois contendores apresentado um futebol digno desse nome e a merecerem louvores por parte do público presente, pois tanto técnica como tacticamente Akil Marcelino e Chiquinho Conde montaram um dispositivo para o efeito.

O Ferroviário entrou a jogar com 4-4-2 enquanto os “álvi-negros” aplicaram o 3-5-2, o que permitia as duas equipas balancearem-se ao ataque, pois enquanto os “locomotivas” faziam-no resguardado na defensiva, o Desportivo tinha o poderio ofensivo mais dilatado mas a não conseguir transpor a cortina montada onde Ninito era o “patrão”.

Aos 27 minutos aconteceu o único golo da partida. Numa jogada de contra-ataque, os beirenses beneficiaram de um livre em forma de canto do lado direito do seu ataque e Abílio fê-lo com precisão para a cabeça do “capitão” Ninito que não teve contemplações e fixou o 1-0, resultado com que terminou o período inicial.

As duas equipas voltaram para a segunda parte com alterações, tendo Casimiro entrado para o lugar de Mupoga, enquanto pela banda dos visitantes Mayunda ocupou o lugar de Isac.

Era, como dissemos, o resguardar da defensiva por parte de Akil e tentativa de avolumar o ataque por parte de Conde, o que efectivamente acabou acontecendo mas sem no entanto os maputenses lograrem os seus intentos embora aos 76 minutos Santos tivesse marcado mas o juiz considerou irregularidade deste, depois de um belo cruzamento de Mexer a castigar um lance livre.

O juiz não teve problemas de grande monta apesar de um e outro erro perceptível.

FICHA TÉCNICA

Árbitro: Zinangas Xavier, auxiliado por Eduardo Gatoma e Bento Chengeranau. Hélder Napido foi o quarto.

Ferroviário: Chico, Ninito, Burra, Nené, Mupoga (Casimiro), Abílio, (Óscar), Carlos, Nando (Degato), Tony, Mendes e Cândido.

Desportivo: Jaime, Emídio, Zainadine Jr, Micas (Imo), Sonito, Tchitcho (Santos), Binó, Muandro, Josué, Mexer e Isac (Mayunda).

ANTÓNIO JANEIRO

MOÇAMBOLA-2008 - Fer.da Beira, 1 - Desportivo, 0: Empate seria justo

UM empate a uma bola ou mais seria o resultado que quanto a nós seria o mais justo nesta partida entre o Ferroviário da Beira e o Desporto de Maputo, realizada ontem no “caldeirão” dos beirenses, tendo no final dos 90 minutos os locais logrado vencer por 1-0.

Sonho pode tornar-se realidade - esperança do esquerdino Muandro nas AFROTAÇAS
Foi um jogo de duas partes distintas, sendo a primeira em que os dois conjuntos equivaleram-se em todos os aspectos e na última em que os visitantes, porque já estavam em desvantagem a partir do minuto 27, puxaram todos os cordões mas nada conseguiram alterar no “placard”, embora tenham tido muitas jogadas de golo que não foram concretizadas.

Foi um jogo bastante emotivo, sobretudo na etapa inicial, tendo os dois contendores apresentado um futebol digno desse nome e a merecerem louvores por parte do público presente, pois tanto técnica como tacticamente Akil Marcelino e Chiquinho Conde montaram um dispositivo para o efeito.

O Ferroviário entrou a jogar com 4-4-2 enquanto os “álvi-negros” aplicaram o 3-5-2, o que permitia as duas equipas balancearem-se ao ataque, pois enquanto os “locomotivas” faziam-no resguardado na defensiva, o Desportivo tinha o poderio ofensivo mais dilatado mas a não conseguir transpor a cortina montada onde Ninito era o “patrão”.

Aos 27 minutos aconteceu o único golo da partida. Numa jogada de contra-ataque, os beirenses beneficiaram de um livre em forma de canto do lado direito do seu ataque e Abílio fê-lo com precisão para a cabeça do “capitão” Ninito que não teve contemplações e fixou o 1-0, resultado com que terminou o período inicial.

As duas equipas voltaram para a segunda parte com alterações, tendo Casimiro entrado para o lugar de Mupoga, enquanto pela banda dos visitantes Mayunda ocupou o lugar de Isac.

Era, como dissemos, o resguardar da defensiva por parte de Akil e tentativa de avolumar o ataque por parte de Conde, o que efectivamente acabou acontecendo mas sem no entanto os maputenses lograrem os seus intentos embora aos 76 minutos Santos tivesse marcado mas o juiz considerou irregularidade deste, depois de um belo cruzamento de Mexer a castigar um lance livre.

O juiz não teve problemas de grande monta apesar de um e outro erro perceptível.

FICHA TÉCNICA

Árbitro: Zinangas Xavier, auxiliado por Eduardo Gatoma e Bento Chengeranau. Hélder Napido foi o quarto.

Ferroviário: Chico, Ninito, Burra, Nené, Mupoga (Casimiro), Abílio, (Óscar), Carlos, Nando (Degato), Tony, Mendes e Cândido.

Desportivo: Jaime, Emídio, Zainadine Jr, Micas (Imo), Sonito, Tchitcho (Santos), Binó, Muandro, Josué, Mexer e Isac (Mayunda).

ANTÓNIO JANEIRO

MOÇAMBOLA-2008 - Maxaquene, 1- Estrela Vermelha, 1: Domínio repartido

O EMPATE a uma bola registado ontem no campo do Atlético Muçulmano, entre o Maxaquene e o Estrela Vermelha, encaixa-se perfeitamente, se se atender que houve um domínio repartido no encontro, com os “alaranjados” a apresentarem-se melhor na primeira parte e os“tricolores” a assumirem o controlo das operações na segunda.

O EMPATE  a uma bola registado ontem no campo do Atlético Muçulmano, entre o Maxaquene e  o Estrela Vermelha,
Não se assistiu a um grande jogo de futebol, aliás como era de esperar, a julgar pela posição de ambas as equipas na tabela classificativa. O tórrido calor que se fez sentir ontem na capital do país talvez tenha influenciado no baixo rendimento dos jogadores, contudo não se justifica que por estas alturas estas equipas não tenham ainda um padrão de jogo. As jogadas eram feitas de forma atabalhoada, notava-se uma grande falta de clarividência na elaboração dos lances ofensivos.

No entanto, o Estrela demonstrava ser o menos mau, o que de certa forma enchia de confiança os jogadores que, pouco a pouco, ia crescendo no jogo. Aos cinco minutos, Tony havia criado a primeira situação de verdadeiro apuro à baliza defendida por Nelinho.

Do lado “tricolor” não se registava uma jogada de realce pelo menos construída em conjunto, visto que os jogadores não se entendiam. Perante este cenário, as esperanças de o Maxaquene criar um lance de perigo estavam depositadas nos jogadores mais habilidosos, casos de Kito, Liberty e Jumisse. E como se previa foi num lance bem conduzido por Kito que a turma “tricolor” criou a primeira situação de perigo, este depois de uma excelente arrancada fez um passe para Macamito que rematou por cima.

Mas enganaram-se, os adeptos que pensaram que o Maxaquene fosse subir de rendimento, pois foi o Estrela que continuou a mandar no jogo. O maior domínio “alaranjado” acabou sendo coroado com um golo à passagem dos 25 minutos, quando Nelinho, já dentro da grande área tirou um adversário do caminho, e rematou forte sem chances de defesa ao “keeper” Nelinho. Galvanizados como golo, os “alaranjados” aumentaram a pressão e poderiam, volvidos dois minutos, ter elevado o “score” quando Gitinho rematou forte cá do meio da rua, ao que Nelinho respondeu com uma grande estirada.

Esse período acabou por ser o mais alegre do encontro, num despique em que os “tricolores” denotaram uma gritante falta de argumentos para desconjuntar a defesa bem organizada da equipa “alaranjada”. Tudo estava então dependente da inspiração individual dos jogadores.

Fazendo jús a isto, foi notório o que aconteceu à passagem dos 15 minutos da segunda parte. O guarda-redes, Nelinho, viu Eurico em boa posição e fez um passe longo, o esférico caiu à frente do atacante, que surgiu em boa posição, visto que os defensores tinham sido apanhados em contra pé. O “keeper” Neco vendo que os seus colegas tinham ficado nas “covas” sai para fazer o bloqueio, mas Eurico com um toque subtil fez a bola passar por cima do “keeper”, estava feita a igualdade.

Grande parte deste golo é atribuído o guarda-redes Nelinho que conseguiu descobrir o caminho para o golo, algo que os companheiros não conseguiram fazer.

O Maxaquene passou a acreditar que era possível chegar à vitória, mas fé-lo sempre de forma atarantada embora Jumisse e Liberty tivessem tido nos pés oportunidade de marcar.

O empate acaba sendo um resultado justo por aquilo que foi a produção das duas equipas, numa má propaganda do desporto rei.

O árbitro da partida, Amosse Lázaro, realizou um bom trabalho, tendo estado muito bem no capítulo disciplinar.

FICHA TÉCNICA

ÁRBITRO: Amosse Lázaro, auxiliado por Fernando Massave e Francisco Machel.

MAXAQUENE: Nelinho, Malo, Fredy, Kito II (Tony) e Mucuapene; Jumisse, Macamito, Kito I (King) e Liberty; Eurico e Eusébio (Nelsinho).

ESTRELA VERMELHA: Neco; Chapanga, Pedrito, Sadique e Paúnde (Alberto); Animal, Pondja, Esquerdinha (Aleluia) e Jordão; Gitinho (Alberto) e Tony.

DISCIPLINA: Cartão amarelo para Jumisse e Maló, ambos do Maxaquene, e Animal, do Estrela.

IVO TAVARES

MOÇAMBOLA-2008 - Maxaquene, 1- Estrela Vermelha, 1: Domínio repartido

O EMPATE a uma bola registado ontem no campo do Atlético Muçulmano, entre o Maxaquene e o Estrela Vermelha, encaixa-se perfeitamente, se se atender que houve um domínio repartido no encontro, com os “alaranjados” a apresentarem-se melhor na primeira parte e os“tricolores” a assumirem o controlo das operações na segunda.

O EMPATE  a uma bola registado ontem no campo do Atlético Muçulmano, entre o Maxaquene e  o Estrela Vermelha,
Não se assistiu a um grande jogo de futebol, aliás como era de esperar, a julgar pela posição de ambas as equipas na tabela classificativa. O tórrido calor que se fez sentir ontem na capital do país talvez tenha influenciado no baixo rendimento dos jogadores, contudo não se justifica que por estas alturas estas equipas não tenham ainda um padrão de jogo. As jogadas eram feitas de forma atabalhoada, notava-se uma grande falta de clarividência na elaboração dos lances ofensivos.

No entanto, o Estrela demonstrava ser o menos mau, o que de certa forma enchia de confiança os jogadores que, pouco a pouco, ia crescendo no jogo. Aos cinco minutos, Tony havia criado a primeira situação de verdadeiro apuro à baliza defendida por Nelinho.

Do lado “tricolor” não se registava uma jogada de realce pelo menos construída em conjunto, visto que os jogadores não se entendiam. Perante este cenário, as esperanças de o Maxaquene criar um lance de perigo estavam depositadas nos jogadores mais habilidosos, casos de Kito, Liberty e Jumisse. E como se previa foi num lance bem conduzido por Kito que a turma “tricolor” criou a primeira situação de perigo, este depois de uma excelente arrancada fez um passe para Macamito que rematou por cima.

Mas enganaram-se, os adeptos que pensaram que o Maxaquene fosse subir de rendimento, pois foi o Estrela que continuou a mandar no jogo. O maior domínio “alaranjado” acabou sendo coroado com um golo à passagem dos 25 minutos, quando Nelinho, já dentro da grande área tirou um adversário do caminho, e rematou forte sem chances de defesa ao “keeper” Nelinho. Galvanizados como golo, os “alaranjados” aumentaram a pressão e poderiam, volvidos dois minutos, ter elevado o “score” quando Gitinho rematou forte cá do meio da rua, ao que Nelinho respondeu com uma grande estirada.

Esse período acabou por ser o mais alegre do encontro, num despique em que os “tricolores” denotaram uma gritante falta de argumentos para desconjuntar a defesa bem organizada da equipa “alaranjada”. Tudo estava então dependente da inspiração individual dos jogadores.

Fazendo jús a isto, foi notório o que aconteceu à passagem dos 15 minutos da segunda parte. O guarda-redes, Nelinho, viu Eurico em boa posição e fez um passe longo, o esférico caiu à frente do atacante, que surgiu em boa posição, visto que os defensores tinham sido apanhados em contra pé. O “keeper” Neco vendo que os seus colegas tinham ficado nas “covas” sai para fazer o bloqueio, mas Eurico com um toque subtil fez a bola passar por cima do “keeper”, estava feita a igualdade.

Grande parte deste golo é atribuído o guarda-redes Nelinho que conseguiu descobrir o caminho para o golo, algo que os companheiros não conseguiram fazer.

O Maxaquene passou a acreditar que era possível chegar à vitória, mas fé-lo sempre de forma atarantada embora Jumisse e Liberty tivessem tido nos pés oportunidade de marcar.

O empate acaba sendo um resultado justo por aquilo que foi a produção das duas equipas, numa má propaganda do desporto rei.

O árbitro da partida, Amosse Lázaro, realizou um bom trabalho, tendo estado muito bem no capítulo disciplinar.

FICHA TÉCNICA

ÁRBITRO: Amosse Lázaro, auxiliado por Fernando Massave e Francisco Machel.

MAXAQUENE: Nelinho, Malo, Fredy, Kito II (Tony) e Mucuapene; Jumisse, Macamito, Kito I (King) e Liberty; Eurico e Eusébio (Nelsinho).

ESTRELA VERMELHA: Neco; Chapanga, Pedrito, Sadique e Paúnde (Alberto); Animal, Pondja, Esquerdinha (Aleluia) e Jordão; Gitinho (Alberto) e Tony.

DISCIPLINA: Cartão amarelo para Jumisse e Maló, ambos do Maxaquene, e Animal, do Estrela.

IVO TAVARES

MOÇAMBOLA-2008 - Fer. de Pemba, 0 - Chingale, 1: Faltou inspiração pela manutenção

É ISSO mesmo. Esta derrota traduz a falta de inspiração dos jogadores do Ferroviário de Pemba na luta pela manutenção no Moçambola, tendo em consideração os falhanços incríveis, e inaceitáveis, até infantis, sobretudo dos seus avançados na hora da concretização de golos.

Iniciada a partida, cedo se verificou a predominância e controlo total do jogo por parte dos visitados criando várias situações de golo, falhando porém na finalização.

Festa do Chingale (A. Marrengula
Aliás, em zona de despromoção, exigia-se do Ferroviário de Pemba maior empenho, arriscando-se mais do que o seu oponente que já garantiu a manutenção para a conquista dos três pontos em disputa, tanto é que aparentemente a tarefa afigurava-se difícil para o conjunto treinado por António Muchanga.

E é isso o que se assistiu no Estádio 25 de Junho, onde pela primeira vez muitos adeptos dos “locomotivas” idos da cidade de Pemba, gritaram tanto em apoio à sua equipa, mas debalde. Aos cinco minutos teve a primeira grande oportunidade de marcar o golo, quando Albachir isolado falha dentro da área contrária mesmo com o guarda-redes Chin batido.

Daqui em diante assistiu-se a um verdadeiro festival de falhanços dos avançados do Ferroviário de Pemba, com destaque para aqueles em que aos 36 e 40 minutos, Albachir e Tozinho, desperdiçaram golos certos, evitando que a primeira parte terminasse com a sua equipa a ganhar, que o seu domínio nunca esteve em causa.

O empate a zero bola que se registava até ao intervalo, não justificava, pois, a haver vencedor, esse teria que ser o Ferroviário de Pemba, já que durante este período o Chingale não conseguiu chegar uma única vez, com perigo, à baliza defendida por Mussagy. Ou por outra, os visitantes deram sempre o comando do jogo aos donos da casa que não souberam aproveitar.

Na segunda parte, embora o Ferroviário de Pemba entrasse com a mesma disposição e intensificasse a pressão, mas foram os visitantes que obtiveram o golo, aos 46 minutos, por intermédio de Fredi. Em posição de vantagem, os treinados por Rui Évora, passaram a gerir o resultado, tentando manté-lo até ao fim do jogo.

Todavia, o Ferroviário de Pemba, embora com este golo, reduziu as suas incursões à baliza contrária, aos 70 minutos, por intermédio de Mudi e aos 86 minutos, por intermédio de Mustafa, desfrutou de mais duas oportunidades de igualar o marcador, para depois aos 89 minutos, de novo Albachir, que foi, sem dúvidas, a espinha dorsal do Ferroviário voltar a falhar um golo. É certo que em parte a defesa de Chin teve “culpas” nesta derrota, mas o factor principal foi a falta de inspiração pela manutenção do Ferroviário de Pemba no Moçambola.

FICHA TÉCNICA

ÁRBITRO: Mateus Infante auxiliado por António da Costa e Ali Omar.

FER. DE PEMBA- Mussagy; Gueda, Albachir, Ramadane, Abadala e Stélio(Franco); Tozinho(Dula), Mustafa, Nelson(Dário); Mudi e Sérgio.

CHINGALE: Chin; Fredi, Manuelito, Abatur e Hagy; Miguel, Mavó(Xirico), Mitó e Valy(João); Marito II e Magaba(Patrício).

ACÇÃO DISCIPLINAR: Amarelo para Marito II

MOUZINHO DE ALBUQUERQUE

MOÇAMBOLA-2008 - Fer. de Pemba, 0 - Chingale, 1: Faltou inspiração pela manutenção

É ISSO mesmo. Esta derrota traduz a falta de inspiração dos jogadores do Ferroviário de Pemba na luta pela manutenção no Moçambola, tendo em consideração os falhanços incríveis, e inaceitáveis, até infantis, sobretudo dos seus avançados na hora da concretização de golos.

Iniciada a partida, cedo se verificou a predominância e controlo total do jogo por parte dos visitados criando várias situações de golo, falhando porém na finalização.

Festa do Chingale (A. Marrengula
Aliás, em zona de despromoção, exigia-se do Ferroviário de Pemba maior empenho, arriscando-se mais do que o seu oponente que já garantiu a manutenção para a conquista dos três pontos em disputa, tanto é que aparentemente a tarefa afigurava-se difícil para o conjunto treinado por António Muchanga.

E é isso o que se assistiu no Estádio 25 de Junho, onde pela primeira vez muitos adeptos dos “locomotivas” idos da cidade de Pemba, gritaram tanto em apoio à sua equipa, mas debalde. Aos cinco minutos teve a primeira grande oportunidade de marcar o golo, quando Albachir isolado falha dentro da área contrária mesmo com o guarda-redes Chin batido.

Daqui em diante assistiu-se a um verdadeiro festival de falhanços dos avançados do Ferroviário de Pemba, com destaque para aqueles em que aos 36 e 40 minutos, Albachir e Tozinho, desperdiçaram golos certos, evitando que a primeira parte terminasse com a sua equipa a ganhar, que o seu domínio nunca esteve em causa.

O empate a zero bola que se registava até ao intervalo, não justificava, pois, a haver vencedor, esse teria que ser o Ferroviário de Pemba, já que durante este período o Chingale não conseguiu chegar uma única vez, com perigo, à baliza defendida por Mussagy. Ou por outra, os visitantes deram sempre o comando do jogo aos donos da casa que não souberam aproveitar.

Na segunda parte, embora o Ferroviário de Pemba entrasse com a mesma disposição e intensificasse a pressão, mas foram os visitantes que obtiveram o golo, aos 46 minutos, por intermédio de Fredi. Em posição de vantagem, os treinados por Rui Évora, passaram a gerir o resultado, tentando manté-lo até ao fim do jogo.

Todavia, o Ferroviário de Pemba, embora com este golo, reduziu as suas incursões à baliza contrária, aos 70 minutos, por intermédio de Mudi e aos 86 minutos, por intermédio de Mustafa, desfrutou de mais duas oportunidades de igualar o marcador, para depois aos 89 minutos, de novo Albachir, que foi, sem dúvidas, a espinha dorsal do Ferroviário voltar a falhar um golo. É certo que em parte a defesa de Chin teve “culpas” nesta derrota, mas o factor principal foi a falta de inspiração pela manutenção do Ferroviário de Pemba no Moçambola.

FICHA TÉCNICA

ÁRBITRO: Mateus Infante auxiliado por António da Costa e Ali Omar.

FER. DE PEMBA- Mussagy; Gueda, Albachir, Ramadane, Abadala e Stélio(Franco); Tozinho(Dula), Mustafa, Nelson(Dário); Mudi e Sérgio.

CHINGALE: Chin; Fredi, Manuelito, Abatur e Hagy; Miguel, Mavó(Xirico), Mitó e Valy(João); Marito II e Magaba(Patrício).

ACÇÃO DISCIPLINAR: Amarelo para Marito II

MOUZINHO DE ALBUQUERQUE

MOÇAMBOLA-2008 - Atlético Muçulmano, 3 – Benfica de Macúti, 0: Incontestável!

INCONTESTÁVEL, esta palavra encaixa-se perfeitamente na análise da vitória do Atlético Muçulmano sobre o Benfica de Macúti, por 3-0.

O Atlético investiu para atingir os objectivos que traçou”, sublinhou, sem com isso tirar mérito à sua equipa que, no seu ponto de vista, fez uma época brilhante
Por vezes até dava a sensação que a o campo estava inclinado, visto que o esférico só circulava no meio campo do Benfica de Macúti, que nunca teve argumentos para suster a pressão dos muçulmanos que como já se previa entraram a todo o gás por forma a garantirem a vitória ainda na etapa inicial.

Diga-se que esta estratégia começou a produzir os seus resultados quando à passagem dos 13 minutos, Aníbal de cabeça, atirou para o fundo da baliza à guarda de Milton, que ficou a ver a bola passar.

Estava visto que os pupilos de Arnaldo Salvado, que suspenso por três meses assistiu o jogo da bancada, iam mesmo conquistar os três pontos, embora a partida estivesse só no início.

A verdade é que desde cedo ficou patente que o Benfica não teria argumentos para travar a bem organizada e destemida equipa do Atlético, que com Eboh à esquerda e Danito Nhamposse à direita iam respondendo pelas alas lançando o pânico para a defensiva adversária. E foi desta forma que o Atlético, que era senhor e dono do jogo, chegou ao segundo golo. O nigeriano Eboh, avança disparado pela esquerda, os defesas não têm pernas para o acompanhar, este entra na grande área e oferece a bola a Jojó que só teve que encostar.

Um belo golo que fez explodir de alegria as dezenas dos adeptos que acorreram ao campo do Atlético Muçulmano, na tarde de sábado.

Os mais exigentes pediam uma goleada e Jojó até quiz fazer a vontade destes, quando solto de marcação, na grande área, viu o seu cabeceamento devolvido pela trave. Era um Atlético à procura de conseguir um resultado histórico, ante um opositor que na primeira parte só fez um remate à baliza, mas sem qualquer perigo para o “keeper” Pinto, que até então era um mero espectador, visto que na etapa complementar os visitantes cresceram no jogo, reflexo disso é que num espaço de dois minutos criaram situações de golo.

Primeiro foi Manhiça e depois Bobó que cara-a-cara com o guarda-redes não tiveram arte nem engenho para bater o desamparado Pinto.

Estes lances eram de alguma forma resultado do facto de o Atlético ter entrado com a intenção de gerir o 2-0, atitude que podia ter sido fatal, uma vez que se o Benfica marcasse a história do jogo poderia tomar outro rumo. Apercebendo-se disso e do perigo que daí poderia advir, os muçulmanos voltaram a ter o controlo do jogo e sem terem feito uma exibição igual à da primeira parte chegaram ao terceiro golo, desta vez por intermédio de Eboh, quiçá o melhor jogador em campo.

O árbitro do encontro, Geraldo Gueze, realizou uma boa exibição.

FICHA TÉCNICA

ÁRBITRO: Geraldo Gueze, auxiliado por Edmundo Macamo e Agostinho Pelembe.

A. MUÇULMANO: Pinto; Amade (Clarêncio), Baúte, Gabito e James; Délcio, Dino (Manuelito), Danito e Jojó (Ngoni); Eboh e Aníbal.

BENFICA DE MACÚTI: Milton; Carlitos, Piduca e Tuto (Best); Aulito, Barrigana, Lucas (Jaimito), Maninho e Cladêncio; Manhiça e Bobó.

IVO TAVARES

MOÇAMBOLA-2008 - Atlético Muçulmano, 3 – Benfica de Macúti, 0: Incontestável!

INCONTESTÁVEL, esta palavra encaixa-se perfeitamente na análise da vitória do Atlético Muçulmano sobre o Benfica de Macúti, por 3-0.

O Atlético investiu para atingir os objectivos que traçou”, sublinhou, sem com isso tirar mérito à sua equipa que, no seu ponto de vista, fez uma época brilhante
Por vezes até dava a sensação que a o campo estava inclinado, visto que o esférico só circulava no meio campo do Benfica de Macúti, que nunca teve argumentos para suster a pressão dos muçulmanos que como já se previa entraram a todo o gás por forma a garantirem a vitória ainda na etapa inicial.

Diga-se que esta estratégia começou a produzir os seus resultados quando à passagem dos 13 minutos, Aníbal de cabeça, atirou para o fundo da baliza à guarda de Milton, que ficou a ver a bola passar.

Estava visto que os pupilos de Arnaldo Salvado, que suspenso por três meses assistiu o jogo da bancada, iam mesmo conquistar os três pontos, embora a partida estivesse só no início.

A verdade é que desde cedo ficou patente que o Benfica não teria argumentos para travar a bem organizada e destemida equipa do Atlético, que com Eboh à esquerda e Danito Nhamposse à direita iam respondendo pelas alas lançando o pânico para a defensiva adversária. E foi desta forma que o Atlético, que era senhor e dono do jogo, chegou ao segundo golo. O nigeriano Eboh, avança disparado pela esquerda, os defesas não têm pernas para o acompanhar, este entra na grande área e oferece a bola a Jojó que só teve que encostar.

Um belo golo que fez explodir de alegria as dezenas dos adeptos que acorreram ao campo do Atlético Muçulmano, na tarde de sábado.

Os mais exigentes pediam uma goleada e Jojó até quiz fazer a vontade destes, quando solto de marcação, na grande área, viu o seu cabeceamento devolvido pela trave. Era um Atlético à procura de conseguir um resultado histórico, ante um opositor que na primeira parte só fez um remate à baliza, mas sem qualquer perigo para o “keeper” Pinto, que até então era um mero espectador, visto que na etapa complementar os visitantes cresceram no jogo, reflexo disso é que num espaço de dois minutos criaram situações de golo.

Primeiro foi Manhiça e depois Bobó que cara-a-cara com o guarda-redes não tiveram arte nem engenho para bater o desamparado Pinto.

Estes lances eram de alguma forma resultado do facto de o Atlético ter entrado com a intenção de gerir o 2-0, atitude que podia ter sido fatal, uma vez que se o Benfica marcasse a história do jogo poderia tomar outro rumo. Apercebendo-se disso e do perigo que daí poderia advir, os muçulmanos voltaram a ter o controlo do jogo e sem terem feito uma exibição igual à da primeira parte chegaram ao terceiro golo, desta vez por intermédio de Eboh, quiçá o melhor jogador em campo.

O árbitro do encontro, Geraldo Gueze, realizou uma boa exibição.

FICHA TÉCNICA

ÁRBITRO: Geraldo Gueze, auxiliado por Edmundo Macamo e Agostinho Pelembe.

A. MUÇULMANO: Pinto; Amade (Clarêncio), Baúte, Gabito e James; Délcio, Dino (Manuelito), Danito e Jojó (Ngoni); Eboh e Aníbal.

BENFICA DE MACÚTI: Milton; Carlitos, Piduca e Tuto (Best); Aulito, Barrigana, Lucas (Jaimito), Maninho e Cladêncio; Manhiça e Bobó.

IVO TAVARES

MOÇAMBOLA-2008 - Quadro de resultados


imagem corporativa do moçambola
Atlético Muçulmano – Benfica de Macúti 3-0

Fer. de Maputo – Liga Muçulmana 4-1

Maxaquene – Estrela Vermelha 1-1

FC Lichinga – Costa do Sol 1-0

Textáfrica – Fer. de Nampula 1-0

Fer. da Beira – Desportivo 1-0

Fer. de Pemba – Chingale 0-1

MOÇAMBOLA-2008 - Quadro de resultados


imagem corporativa do moçambola
Atlético Muçulmano – Benfica de Macúti 3-0

Fer. de Maputo – Liga Muçulmana 4-1

Maxaquene – Estrela Vermelha 1-1

FC Lichinga – Costa do Sol 1-0

Textáfrica – Fer. de Nampula 1-0

Fer. da Beira – Desportivo 1-0

Fer. de Pemba – Chingale 0-1