Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Ferroviário De Nampula, 0 – Têxtil Do Pungué, 1: Mau reencontro

O FERROVIÁRIO de Nampula teve ontem um mau reencontro com o seu público depois de jogar pela primeira vez, neste Moçambola, em casa com as portas abertas.

 

Os “locomotivas” dominaram mas foram muito perdulários e quando já com sete minutos (dos oito que o arbitro deu) para além dos 90 veio o balde de água fria. Alio oferece positivamente a bola a um contrário que serviu, dentro da pequena aérea, Vicente. Este foi lesto e atirou para a alegria dos forasteiros.

 

 

Casa cheia. Castigo terminado. O Ferroviário de Nampula entrou a atacar e sempre muito bem apoiado pelo seu público. Ainda eram jogados cerca de 10 minutos e já contabilizava três grandes perdidas. O domínio territorial era total e o Têxtil apenas se preocupava em sacudir tal pressão.

 

Aliás, além do domínio territorial, os donos de casa detinham maior posse de bola e jogavam a toda largura do terreno. Jerry, pela esquerda, e Nando, pela direita, eram frequentemente solicitados pelo meio campo e estes cruzavam para o interior da área obrigando, nalgumas vezes, o guarda-redes David a defesas extraordinárias e, noutras, os defesas Nando, Kofur e Jude (fisicamente bem compostos) a bombear para fora das quatro linhas.

 

 

Foi assim até ao intervalo, com destaque para as perdidas de Kalanga (aos 11 e 16 minutos), Hipo (aos 38 minutos) e Nando ( aos 45 minutos).

 

 

 No reatamento da partida, os “locomotivas” ainda estiveram durante os primeiros dois quartos na mó de cima e o Têxtil, que vigiava bem o adversário à procura do empate, apercebeu-se da aparente quebra física. Aí, os “fabris” da manga foram se aventurando ao ataque e foi assim que, já em período de compensação, quando o Ferroviário pressionava à procura do golo, a bola sobrou para o Guardião Alio que, precipitado para repor a bola em jogo, ofereceu de bandeja a Mercy. Calmo deu dois passos e solicitou Vicente bem desmarcado.

 

Foi o balde de água fria no santuário 25 de Junho em Nampula. Nada mais havia a fazer pois faltava um minuto para concluir os oito dados pelo árbitro em compensação as paragens do jogo.Com uma arbitragem regular de Celso Alvação, este resultado castiga, por um lado, aos nampulenses por terem sido muito perdulários e, por outro, pela sua precipitação.

 

 

FICHA TÉCNICA



ÁRBITRO: Celso Alvação, auxiliado por Júlio Muianga e Daniel Viegas. Quarto árbitro é Sérgio Chata.

 

FER. DE NAMPULA - Alio; Ernest Vovote, Kalanga e Jojó; Tchitcho, Hipo, Jerry (Massaua), e Vivaldo (Vicente), Belito (Assane) e Nando.

 

TÊXTIL – David (Baia 63); Mano, Kofur, Jude e Obel; Xirico, Bernard, Gabito (Best), Mercy; Avelino e Stiven (Michel).

 

GOLOS: Avelino, aos 97 minutos.

 

DISCIPLINA: cartões amarelos a Gabito (34), Jude (56) e Obel (83) todos do Têxtil.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Comentar:

Mais

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.