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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Pontos fortes

Carlos Niquice

Quarta classificada nos Jogos Africanos, após uma memorável carreira que somente foi ofuscada já nas meias-finais, urge questionar: afinal, até onde irá esta selecção? Carlos Alberto Niquice prefere não correr com o sal atrás da galinha, como sói dizer-se na gíria popular, mas sim fazer o campeonato jogo a jogo, até porque, depois de três encontros que nos correram de feição, está aí o colosso Mali, detentor do título e com a particularidade de actuar no seu ambiente e perante um fervoroso público que quando a equipa joga enche por completo o pavilhão do Estádio 26 de Março.

 

 

A despeito do enorme potencial das malianas, o seleccionador nacional diz que temos uma boa formação, tem lutado muito, está a dar sinais de muita vontade de ganhar e, por isso, perfeitamente capaz de ombrear com o seu adversário desta noite, pois o seu objectivo é, para já, terminar a primeira fase como vencedor do grupo.

 

 

Aliás, segundo o treinador, entre a selecção maliana que esteve na Olimpíada continental e a presente no Afrobásquete existe uma total diferença. “Esta é muito mais forte, melhor estruturada e que com o apoio dos espectadores certamente se galvanizará ainda mais. O nosso maior receio é precisamente com a reacção do público do que com o potencial das suas jogadoras. Mesmo assim, estamos preparados, confiamos naquilo que são os nossos pontos fortes, nomeadamente muita agressividade defensiva e rápida transição defesa/ataque.

 

 

É irrefutável que Moçambique já está nos quartos-de-final, restando saber se na qualidade de primeiro ou de segundo, o que somente será decidido esta noite, no confronto com o Mali. Ora, perspectivando já os quartos-de-final, Bitcho afirma que é sua finalidade, por enquanto, tentar evitar os colossos do outro grupo, designadamente Senegal, o que é improvável, já que terminará em primeiro, Angola e Nigéria.

 

 

Estamos a equacionar todas as hipóteses, mas não se pode evitar o inevitável: caso não vençamos o Mali, encontraremos Angola ou Nigéria. Portanto, estamos conscientes desta realidade, mas também determinados na prossecução dos nossos objectivos, pois o limite é verdadeiramente o céu” acrescentou.

Programa de jogos

 

Estádio 26 de Março

 

 

16.00 – Guiné-Camarões

18.00 – Angola-Nigéria

20.00 – Mali-Moçambique

22.00 – Tunísia-RD Congo

 

 

Pavilhão Modibo Keita

 

 

16.00 – Costa do Marfim-Gana

18.00 – Senegal-Ruanda

 

 

  • Alexandre Zandamela, em Bamako
Fonte:Jornal Noticias