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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Hoje o futebolse veste de gala

RECENTEMENTE, assistiu-se a um momento de celebrações. Todavia, os trajes de festa devem ser guardados porque serão precisos para o último evento para onde estão convidadas as estrelas mais cintilantes do futebol: a cidade de Zurique, o último palco para acolher, hoje, a Gala do Jogador Mundial da FIFA onde serão coroados os reis do ano de 2008.

Kaká vencedor em 2007
É certo que haverá algumas diferenças em relação à última gala, em que Kaká e Marta foram os laureados como melhores jogadores, em masculinos e femininos, respectivamente. Pela primeira vez, este ano estarão presentes cinco finalistas para um único prémio em cada categoria, pelo que se espera uma festa emocionante.

Os actuais reis brasileiros repetem a candidatura. A mágica Marta sempre sonha com mais, porém, joga na defensiva: “Faltam muitas coisas por conseguir, o troféu, mas estar nesta gala é coisa do outro mundo”. Também Kaká gostaria de repetir a sensação que viveu no ano passado: “É um dia muito especial para mim. A Bíblia diz que a vida dá mais do que nós pedimos e a mim já me ocorreu isso”.

Mas o craque brasileiro sabe que não será fácil, porque as credenciais dos seus concorrentes são impressionantes. Cristiano Ronaldo ganhou a Primeira Liga como máximo goleador do Manchester United, e venceu a Liga de Campeões e a Copa Mundial de Clubes.

Lionel Messi ganhou a segunda medalha de ouro nos Jogos Olímpicos e em cada partida que joga oferece um novo motivo de admiração. É preciso ainda contar com os campeões da Europa, o barcelonista Xavi, centro-campista, e Fernando Torres, mortífero goleador.

A mesma dificuldade se aplica a Marta, porque as alemães Birgit Prinz e Nadine Angerer, medalha de bronze em Beijing, a classe da dianteira inglesa Kelly Smith, e o instinto matador do sua companheira Cristina.

HISTÓRIA E MODERNIDADE

Esta será a 18ª edição gala e terá uma cobertura exaustiva. Esta festa do futebol começou em 1991, coroando o alemão Lothar Matthaeus, que não perderá a cerimónia este ano e será um dos distintos convidados na bancada de honra da “Ópera de Zurique”.

O Brasil é o país mais premiado, com oito troféus, repartidos entre Romário, Rivaldo, Ronaldo (3), Ronaldinho (2) e Kaká. Segue-se a França com três galardões para a mesma figura, Zinedine Zidane, e Itália com dois reconhecidos, Roberto Baggio (1993) e Fábio Cannavaro (2006), o único defesa na lista de vencedores.

George Weah destaca-se na lista ao ser o único futebolista africano que logrou ser laureado.

Esta edição poderá ser histórica, caso Xavi, Torres ou Messi vençam, já que nunca um jogador espanhol ou argentino levantou o troféu. Se o prémio for atribuído a Cristiano Ronaldo seria o segundo êxito português, depois de em 2001 o seu compatriota Luís Figo ter sido o grande vencedor. Um holandês, Marco Van Basten, completa esta prestigiante lista.

O prémio feminino começou a ser entregue em 2001 e recaiu sobre a norte-americana Mia Hamm, que repetiria no ano seguinte. Mas Birgit Prinz foi a mais laureada com três distinções. A brasileira Marta, que ganhou nas duas últimas fases, completa o palmarés.

Falta agora saber quem serão os próximos. Algo que será definido em função dos votos dos treinadores e capitães das selecções nacionais, que são os que decidem o Jogador e Jogadora Mundiais. São eles também que definem a entrega do Prémio FIFA Fair-Play e a Distinção Presidencial.

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