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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Mart vai ou fica?

Renovação refém de parceiros segundo Filipe Lucas Johane.O Governo, por seu turno, diz que aguarda pelo regresso do técnico, no final deste mês, para finalizar o processo.

 

FAIZAL Sidat, director geral do Diário de Moçambique, ofereceu esta semana 25 mil meticais ao Têxtil do Púnguè, representante moçambicano na Taça CAF.

Já vai longo o processo negocial entre a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) e o técnico holandês, Mart Nooij, visando a renovação do contrato deste no comando dos Mambas. Como já é do domínio público, antes mesmo do término do primeiro vínculo contratual, decorria ainda o ano passado, a FMF apresentara uma proposta de renovação ao técnico que, pelo que apurámos, rondava os vinte mil dólares.

 

A esta proposta, o holandês só respondeu depois do Campeonato Africano das Nações, CAN Orange de Angola 2010, com uma contraproposta de aproximadamente vinte e cinco mil dólares, a qual a FMF tratou de apresentar ao governo, através do Ministério da Juventude e Desportos, para a tornar exequível.

 

Esta terça-feira, 23 de Fevereiro, passam precisamente cinquenta e quatro dias depois que o anterior contrato terminou e, ao contrário do que se esperava, ainda nada foi decidido para a preocupação dos amantes do futebol e em particular da selecção nacional.

 

O secretário-geral da Federação Moçambicana de Futebol diz que o processo regista um impasse porque o governo ainda não encontrou parceiros dispostos a pagar o salário exigido pelo holandês.

 

MART PEDIU 25 MIL USD

 

Mart Nooij (I. Pascoal)

Um salário líquido mensal de vinte e cinco mil dólares americanos, o equivalente a cerca de seiscentos e setenta e cinco mil meticais, é quanto Mart Nooij pediu à Federação Moçambicana de Futebol como contraproposta à proposta de perto de vinte mil dólares, ou seja, quinhentos e quarenta mil meticais, do organismo de tutela do futebol moçambicano para renovar pela selecção nacional.

 

Trata-se de um incremento na ordem de setenta e cinco por cento em relação ao valor que Mart Nooij auferia até 31 de Janeiro de 2010.

A FMF, que não nada em dinheiro, lembra Johane, “apresentou referida contraproposta ao governo. Todos sabem que não é a federação que paga os onorários do seleccionador. O governo, com o apoio de parceiros do FUT-21, é quem suportou a estada de Mart Nooij em Moçambique.

 

Nós, federação, não temos condições para tal”, justificou.

 

Filipe Lucas Johane disse, também, no contacto que manteve com o nosso jornal, ter conhecimento de que o governo tem se desdobrado em contactos com vários parceiros, a começar pelos que ao longo dos últimos dois anos garantiram a sustentabilidade da permanência de Mart Nooij, no país, até aos que, não sendo ainda, espera congregá-los nesse grupo, tudo a pensar numa solução.

 

Ao que parece, as negociações não vão a bom porto. Segundo a nossa fonte, os parceiros ainda não responderam positivamente à proposta apresentada pela Federação Moçambicana de Futebol.