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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Torneio de Futebol “O Treinador”: Maxaquene e Maqui na final


SERÁ uma final internacional, a acontecer no próximo dia 3 de Fevereiro, Feriado Nacional.

Torneio de Futebol “O Treinador”: Maxaquene e Maqui na final
Maxaquene, de Moçambique, e Bravos do Maquis, de Angola, serão os protagonistas desse embate que encerrará o Torneio de Futebol “O Treinador”, que se realiza por ocasião do primeiro aniversário da Associação dos Treinadores de Futebol do nosso país. Ontem à tarde, no relvado dos “canarinhos”, no epílogo da primeira fase da competição, o Maxaquene derrotou o Costa do Sol por duas sem resposta, mesmo ao apagar das luzes, com tentos apontados por Liberty e Kito I, enquanto o Bravos do Maquis levou de vencida o Ferroviário por 1-0, golo da autoria de Castro.

Num começo de época praticamente revolucionário, com os clubes a preocuparem-se sobremaneira com a preparação das suas formações, tendo, inclusive, efectuado estágios no estrangeiro, o torneio promovido pelos treinadores, apesar de ter sido disputado ao ritmo verdadeiramente de início da estação, foi uma prova que veio proporcionar a competitividade necessária às equipas, quando estamos, por exemplo, em relação ao Ferroviário e ao Atlético Muçulmano, a uma semana das Afrotaças.

A presença dos angolanos do Bravos do Maquis trouxe também uma experiência estrangeira sempre importante para aferição das potencialidades dos jogadores.

CRENÇA “TRICOLOR”

Não esteve muito público no campo dos “canarinhos”, mas gente suficiente para se emocionar com o desenrolar dos acontecimentos nas quatro linhas, numa partida que revelou um Maxaquene crente e sempre crente até ao derradeiro apito do árbitro, e um Costa do Sol de certo modo a jogar longe do alvo e por essa razão com diminutas possibilidades de chegar ao golo. Aliás, pela banda “tricolor”, o seu acreditar até ao fim viria a proporcionar-lhe os dois golos do triunfo, o primeiro fortuito, na ressaca de um lance aparentemente inofensivo, e o segundo na embalagem rumo a uma vitória merecida.

Sem a espectacularidade que sempre espera quando se encontram estas duas grandes formações do nosso futebol, o desafio foi valendo por uma e outra jogada de perigo, a quebrar alguma monotonia e o receio mútuo que ia adiando o golo. Mas quem desfrutou de mais oportunidades foi o Maxaquene, com melhor circulação de bola e tentativas de desmarcação que colocavam os seus atacantes próximos da baliza à guarda de Antoninho.

O Costa do Sol quis se mostrar como equipa já no segundo período da contenda, no entanto, o facto de jogadores como Dito, Tó, Samito – promete ser uma grande revelação – e Elfídio terem sido substituídos retraiu a sua intenção de passar ao controlo dos cordelinhos do jogo. Os golos da vitória “tricolor” surgiram numa altura em que “todo o mundo” estava convencido de que o nulo iria prevalecer.

Mateus Infante levou a cabo uma arbitragem também de início da época, com alguns equívocos que não se coadunam com um juiz da sua estirpe.

FICHA DO JOGO

Árbitro: Mateus Infante, coadjuvado por Célio Mugabe e Baptista Macamo.

Quarto árbitro: Felisberto José

MAXAQUENE – Soarito; Nito, Kiki, Farias e Campira; Vovote (Liberty), Mustafá, Jumisse (Eusébio) e Macamito (Kito I); Eurico (Hélder Cuinica) e Steven (Hélder Pelembe)

COSTA DO SOL – Antoninho; Vasil, Cufa, Nhabanga e Payó; Samito (Hilário), Artur, Dito (Jonas) e Silvério (Júnior); Elfídio (Marrufo) e Tó (Félix)

Acção disciplinar: cartão amarelo para Jumisse e Farias
Golos: 1-0, Liberty (91 min.); 2-0, Kito I (93 min.)
Quadro de resultados

1ª jornada (sexta-feira)

Desportivo, 0-Bravos de Maqui, 0

Atlético Muçulmano, 0-Maxaquene, 0

2ª jornada (sábado)

Ferroviário, 3-Desportivo, 2

Atlético Muçulmano, 0-Costa do Sol, 0

3ª jornada (domingo)

Ferroviário, 0-Bravos de Maqui, 1

Maxaquene, 2-Costa do Sol, 0

Vencedores dos grupos: Bravos de Maqui (“A”) e Maxaquene (“B”)